11/08/2007
Estejam eles presentes ou ausentes, bem como seus filhos. Pai é um estado de espírito...

Mas, foi somente a partir de 1910, que aconteceu a instituição de uma data especial para comemorar esse dia, todos os anos.

Dessa forma, o primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa vermelha foi a flor escolhida como símbolo oficial do evento que deveria ser oferecida aos pais que fossem vivos. Aqueles que já fossem falecidos deveriam ser homenageados com rosas brancas. Pouco a pouco, a comemoração espalhou-se por outras cidades americanas, até que, em 1972, o presidente amaericano Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais.


Na ocasião, as gravadoras lançaram quatro discos (LP's de vinil) em homenagem aos pais. A música de maior sucesso foi "É Sempre Papai", um baião composto por Miguel Gustavo e interpretado por Jorge Veiga. Assim como aconteceu nos EUA, o Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais, que, nas várias culturas espalhadas por nosso planeta, desempenham seus papéis com diferentes peculiaridades. Aqui mesmo no Brasil, em algumas tribos indígenas, é costume, por exemplo, o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. É isso mesmo: são cerca de dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo, porque, como nessas culturas acredita-se que o bebê só cresça e se fortaleça no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher, ele precisa, então, de muito repouso para recuperar as energias. É também para o novo papai que são destinados os presentes dados pelos membros da família.



E, finalmente, aos pais de todos os brasileiros:
M Ã O S
Por Anchieta Mendes
Mãos que abençoam, que apedrejam e aplaudem
Mãos que dão adeus, que rezam e dão “palmadas”
Mãos que empurram, que seguram, que asfixiam,
Que estrangulam, que beliscam e apunhalam,
Mãos que colhem flores e plantam mortes,
Mãos que servem de alfabeto ao triste mudo,
Que unidas, elevadas ao céu, chegam a Deus.
Mãos-dadas em gesto de solidariedade.
Mãos que carregam pesos e crianças,
Mãos que apontam os pontos cardeais
Que empunham o punhal e o crucifixo,
Mãos que fazem o sinal da fé com a hóstia
Que elevam o cálice com o vinho santo.
Mãos que conduzem as mãos dos filhos
E transmitem calor, energia e segurança.
Mãos que seguram o rosário das promessas,
Que colocam a comida na boca das crianças,
Mãos benditas que balançam ao ninar,
Mãos que neste linguajar, estendo,
E com elas abraço o irmão e o injustiçado.
Mãos trêmulas pela idade ou a emoção,
Que levam a bengala do ancião ou do doente,
Mãos benditas no amor ou amaldiçoadas no pecado.
Que sangram, que se lavam, uma a outra,
Na trivial manifestação da vida.
M Ã O S
Por Anchieta Mendes
Mãos que abençoam, que apedrejam e aplaudem
Mãos que dão adeus, que rezam e dão “palmadas”
Mãos que empurram, que seguram, que asfixiam,
Que estrangulam, que beliscam e apunhalam,
Mãos que colhem flores e plantam mortes,
Mãos que servem de alfabeto ao triste mudo,
Que unidas, elevadas ao céu, chegam a Deus.
Mãos-dadas em gesto de solidariedade.
Mãos que carregam pesos e crianças,
Mãos que apontam os pontos cardeais
Que empunham o punhal e o crucifixo,
Mãos que fazem o sinal da fé com a hóstia
Que elevam o cálice com o vinho santo.
Mãos que conduzem as mãos dos filhos
E transmitem calor, energia e segurança.
Mãos que seguram o rosário das promessas,
Que colocam a comida na boca das crianças,
Mãos benditas que balançam ao ninar,
Mãos que neste linguajar, estendo,
E com elas abraço o irmão e o injustiçado.
Mãos trêmulas pela idade ou a emoção,
Que levam a bengala do ancião ou do doente,
Mãos benditas no amor ou amaldiçoadas no pecado.
Que sangram, que se lavam, uma a outra,
Na trivial manifestação da vida.
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