Coronel-Aviador Luís Mauro
Em 30 de agosto de 2007
Cada vez, torna-se mais difícil encontrarmos uma ação praticada por agente da cena política que não esteja contaminada por algum tipo de erro grave. E esses vícios não se limitam aos já conhecidos casos de corrupção epidêmica de agentes governamentais.
Igualmente, vão muito além dos casos de compra de votos, seja de eleitores, como os propiciados pelos programas assistencialistas, seja de congressistas, garantidos com o desvio de dinheiro público e com a distribuição de cargos.
Ultrapassam, também, as ações de um presidente da República que não governa, mas vive em campanha eleitoral fora dos períodos permitidos, fazendo, sistematicamente, discursos demagógicos em que prega, irresponsavelmente, a desunião entre os brasileiros.
Tampouco se restringem aos agentes do ministério público e do Poder Judiciário que, muitas vezes omissos ou coniventes, permitem que tudo isso aconteça.
Em verdade, os erros se manifestam em praticamente todas as ações, por mais simples que sejam, Parece que, repentinamente, todos desaprenderam tudo. Há um amadorismo incompetente tão generalizado que se tornou rotina no Brasil destas duas últimas décadas.
Vejamos alguns desses erros recentes relacionados com as Forças Armadas brasileiras.
Errou o presidente da República, quando resolveu patrocinar um livro estúpido, engendrado pelos terroristas que abriga em seu governo, para fustigar os militares que, até aqui, têm sido muito tolerantes com essas provocações, em nome de uma reconciliação impossível. Não há como conciliar-nos com quem tudo faz para nos destruir.
Errou, ainda, o presidente, quando nomeou, mais uma vez, uma pessoa absolutamente despreparada para o cargo de ministro da defesa. O novo ministro está completamente perdido, como indicam os seus pronunciamentos, em que não se mostra capaz de desenvolver qualquer idéia própria, socorrendo-se de uma sucessão de frases de efeito bastante conhecidas (sem lhes mencionar a autoria), provavelmente retiradas, por um “aspone” solícito, de algum livro barato de citações. O ministro está pouco preocupado com as Forças Armadas, preferindo fazer “lobby” para a indicação de ministro do Supremo Tribunal Federal, Deus saberá com que intenções, a trabalhar por elas. Se assim não fosse, teria procurado impedir a edição do livro mentiroso e ofensivo referido acima, no lugar de aderir àqueles que o escreveram, participando do espetáculo grotesco do lançamento no Palácio do Planalto. Sobre o caos no Transporte Aéreo, prefere concentrar-se no supérfluo, como aumentar o espaço para as suas pernas, nas aeronaves, ou ampliar os pátios de estacionamento dos aeroportos. Possivelmente, pense que, assim, estará resolvendo crise na Aviação brasileira.
Errou quem, desesperado com a falta de autoridade que grassa no País, conseguiu ver no ministro uma esperança, pois simplesmente confundiu prepotência, arrogância, arbitrariedade, falta de educação e grosseria com autoridade.
Errou a procuradora-geral da Justiça Militar Maria Ester Henriques Tavares, quando determinou o arquivamento de representação contra o ministro Nelson Jobim, por violação do artigo 172 do Código Penal Militar, que trata do uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por civis, sob o argumento de que "não é lógico e crível que tenha tentado iludir ou induzir alguém ao equívoco de que se tratava de general de Exército, com a intenção de usurpar a autoridade militar", além de não ter visto má-fé na ação do ministro. Prova do erro encontramos parágrafo seguinte.
Errou o ministro Nelson Jobim, talvez encorajado pela complacência com uso indevido da farda, quando, durante o lançamento do livro herético, maldito e falso, disse que é o comandante da Forças Armadas. A bem da verdade, ele não é comandante de nada. Não passa de ministro de Estado, um agente do primeiro escalão da administração federal. Cada Força Armada tem apenas um comandante, sendo, por imposição constitucional, o presidente da República o comandante-supremo, ainda que o atual não se comporte como tal. Por óbvio, o ministro não é nenhuma dessas autoridades, embora o seu ego desmedido não o permita ver isso.
Errou, novamente, o ministro da defesa, quando disse que os militares encaram com naturalidade esse livro mentiroso escrito por aqueles que foram derrotados pelas armas e agora procuram vingar-se dos vencedores, servindo-se do governo que conquistaram, enganando o povo brasileiro, mediante fraudes diversas. Os militares sabem muito bem das motivações espúrias por trás desse lançamento, que são desviar o foco das atenções de cima da crise do mensalão, que ressurgiu com a aceitação da denúncia pelo Superior Tribunal Militar, e abrir caminho para a revisão unilateral da Lei de Anistia, para garantir a revanche sórdida e a vitória final dos comunistas terroristas no Brasil. Por isso, repudiam esse livro nojento, como o fazem com todos os que dele participaram ou para ele contribuíram.
Errou, outra vez mais, o ministro quando resolveu ameaçar os militares dizendo que “não haverá indivíduo (militar) que possa reagir (ao lixo do livro revanchista) e, se reagir, terá resposta”. Essa bobagem somente pode ser atribuída à insegurança de quem sabe estar “cutucando a onça com vara curta”, como diz a sabedoria popular, bem a seu gosto de usar frases feitas em vez de criar as suas próprias. Vista por outro ângulo, a afirmação do ministro contém um desafio aos militares. Este, sim, não poderá ficar sem resposta.
Em 30 de agosto de 2007
Cada vez, torna-se mais difícil encontrarmos uma ação praticada por agente da cena política que não esteja contaminada por algum tipo de erro grave. E esses vícios não se limitam aos já conhecidos casos de corrupção epidêmica de agentes governamentais.
Igualmente, vão muito além dos casos de compra de votos, seja de eleitores, como os propiciados pelos programas assistencialistas, seja de congressistas, garantidos com o desvio de dinheiro público e com a distribuição de cargos.
Ultrapassam, também, as ações de um presidente da República que não governa, mas vive em campanha eleitoral fora dos períodos permitidos, fazendo, sistematicamente, discursos demagógicos em que prega, irresponsavelmente, a desunião entre os brasileiros.
Tampouco se restringem aos agentes do ministério público e do Poder Judiciário que, muitas vezes omissos ou coniventes, permitem que tudo isso aconteça.
Em verdade, os erros se manifestam em praticamente todas as ações, por mais simples que sejam, Parece que, repentinamente, todos desaprenderam tudo. Há um amadorismo incompetente tão generalizado que se tornou rotina no Brasil destas duas últimas décadas.
Vejamos alguns desses erros recentes relacionados com as Forças Armadas brasileiras.
Errou o presidente da República, quando resolveu patrocinar um livro estúpido, engendrado pelos terroristas que abriga em seu governo, para fustigar os militares que, até aqui, têm sido muito tolerantes com essas provocações, em nome de uma reconciliação impossível. Não há como conciliar-nos com quem tudo faz para nos destruir.
Errou, ainda, o presidente, quando nomeou, mais uma vez, uma pessoa absolutamente despreparada para o cargo de ministro da defesa. O novo ministro está completamente perdido, como indicam os seus pronunciamentos, em que não se mostra capaz de desenvolver qualquer idéia própria, socorrendo-se de uma sucessão de frases de efeito bastante conhecidas (sem lhes mencionar a autoria), provavelmente retiradas, por um “aspone” solícito, de algum livro barato de citações. O ministro está pouco preocupado com as Forças Armadas, preferindo fazer “lobby” para a indicação de ministro do Supremo Tribunal Federal, Deus saberá com que intenções, a trabalhar por elas. Se assim não fosse, teria procurado impedir a edição do livro mentiroso e ofensivo referido acima, no lugar de aderir àqueles que o escreveram, participando do espetáculo grotesco do lançamento no Palácio do Planalto. Sobre o caos no Transporte Aéreo, prefere concentrar-se no supérfluo, como aumentar o espaço para as suas pernas, nas aeronaves, ou ampliar os pátios de estacionamento dos aeroportos. Possivelmente, pense que, assim, estará resolvendo crise na Aviação brasileira.
Errou quem, desesperado com a falta de autoridade que grassa no País, conseguiu ver no ministro uma esperança, pois simplesmente confundiu prepotência, arrogância, arbitrariedade, falta de educação e grosseria com autoridade.
Errou a procuradora-geral da Justiça Militar Maria Ester Henriques Tavares, quando determinou o arquivamento de representação contra o ministro Nelson Jobim, por violação do artigo 172 do Código Penal Militar, que trata do uso indevido de uniforme, distintivo ou insígnia militar por civis, sob o argumento de que "não é lógico e crível que tenha tentado iludir ou induzir alguém ao equívoco de que se tratava de general de Exército, com a intenção de usurpar a autoridade militar", além de não ter visto má-fé na ação do ministro. Prova do erro encontramos parágrafo seguinte.
Errou o ministro Nelson Jobim, talvez encorajado pela complacência com uso indevido da farda, quando, durante o lançamento do livro herético, maldito e falso, disse que é o comandante da Forças Armadas. A bem da verdade, ele não é comandante de nada. Não passa de ministro de Estado, um agente do primeiro escalão da administração federal. Cada Força Armada tem apenas um comandante, sendo, por imposição constitucional, o presidente da República o comandante-supremo, ainda que o atual não se comporte como tal. Por óbvio, o ministro não é nenhuma dessas autoridades, embora o seu ego desmedido não o permita ver isso.
Errou, novamente, o ministro da defesa, quando disse que os militares encaram com naturalidade esse livro mentiroso escrito por aqueles que foram derrotados pelas armas e agora procuram vingar-se dos vencedores, servindo-se do governo que conquistaram, enganando o povo brasileiro, mediante fraudes diversas. Os militares sabem muito bem das motivações espúrias por trás desse lançamento, que são desviar o foco das atenções de cima da crise do mensalão, que ressurgiu com a aceitação da denúncia pelo Superior Tribunal Militar, e abrir caminho para a revisão unilateral da Lei de Anistia, para garantir a revanche sórdida e a vitória final dos comunistas terroristas no Brasil. Por isso, repudiam esse livro nojento, como o fazem com todos os que dele participaram ou para ele contribuíram.
Errou, outra vez mais, o ministro quando resolveu ameaçar os militares dizendo que “não haverá indivíduo (militar) que possa reagir (ao lixo do livro revanchista) e, se reagir, terá resposta”. Essa bobagem somente pode ser atribuída à insegurança de quem sabe estar “cutucando a onça com vara curta”, como diz a sabedoria popular, bem a seu gosto de usar frases feitas em vez de criar as suas próprias. Vista por outro ângulo, a afirmação do ministro contém um desafio aos militares. Este, sim, não poderá ficar sem resposta.
Erraremos, portanto, nós também, se não reagirmos com enérgica indignação contra, quem nos ameaça, desafia e ofende os brios. Se nos calarmos agora, estaremos estimulando as agressões covardes de quem somente se agiganta diante da nossa omissão. E esse não seria um comportamento digno de um militar brasileiro, para quem é preferível a morte à desonra.
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