quarta-feira, 31 de outubro de 2007

COMUNOSSAUROS

Folha online manipula texto da France Presse

Por Janer Cristaldo Geral



João Paulo II foi o papa que mais santos fez em dois mil anos de história da Igreja. Pelos dados que disponho, até o final do século passado, canonizou nada menos que 447 beatos. Todos os outros 263 papas anteriores, somados, fizeram 302 canonizações. De uma leva só, no começo de outubro de 2000, João Paulo II canonizou 120 cristãos martirizados na China entre 1648 e 1930. Além disso, promoveu outras 1052 pessoas à condição de beatas, o penúltimo estágio antes da santidade. Bento XVI está se revelando sério candidato a desbancar seu predecessor como fabricante de santos em série. De uma tacada só, acaba de beatificar 498 espanhóis mortos durante a guerra civil. A lista dos novos candidatos à canonização compreende dois bispos, 24 padres, 462 religiosos, três seminaristas e sete leigos.


Vejamos como a France Presse noticia o fato, pelo menos segundo a transcrição da Folha Online.


PAPA BEATIFICA 498 MÁRTIRES DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA


Cerca de 30.000 pessoas assistiram neste domingo (28) na Praça São Pedro à cerimônia de beatificação de 498 "mártires" das "perseguições religiosas" da Guerra Civil espanhola (1936-1939). Ao término da cerimônia, o papa Bento 16 exortou os espanhóis a trabalharem pela "reconciliação e pela convivência pacífica".

"Com suas palavras e gestos de perdão para com seus perseguidores,(os novos beatos) nos estimulam a trabalhar incansavelmente pela misericórdia, pela reconciliação e pela convivência pacífica", disse o papa ao término do Angelus, pronunciado da janela do Palácio Apostólico no Vaticano.


Bento 16 não presidiu a cerimônia de beatificação celebrada na Praça São Pedro, embora tenha assistido ao rito do Palácio Apostólico de onde dirigiu a mensagem para os cerca de 30.000 peregrinos presentes. A cerimônia, realizada em espanhol, ficou a cargo do cardeal português José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, representante oficial do papa. Nas primeiras filas estavam importantes representantes do governo, entre eles o ministro das Relações Exteriores, Miguel Angel Moratinos. As presenças de Moratinos e de um dos autores da Lei de Memória Histórica na cerimônia no Vaticano foram consideradas "um gesto amistoso após fortes atritos" com a Igreja, segundo o jornal espanhol El País, e deverá servir para pôr fim a qualquer polêmica com o governo socialista.


O governo de José Luis Rodríguez Zapatero apresentou uma lei para reabilitar as vítimas do regime do general Francisco Franco.


Que deduzir da notícia assim reproduzida? A frase final deixa claro que os 498 espanhóis foram vítimas das forças de Francisco Franco. O que está longe de ser verdade. Entre 1931, quando a República Espanhola foi proclamada, e 1939, quando a Guerra Civil terminou, cerca de sete mil religiosos católicos foram assassinados… pelos republicanos. Isto é, pelos comunistas. Segundo o historiador Ricardo de la Cierva, em Historia Total de España, "nos quatro meses que precederam a guerra civil houve 160 igrejas incendiadas. Entre os milhares de civis mortos pelos comunistas, anarquistas e socialistas, estão pelo menos 6 mil padres, freiras e monges, além de 12 bispos. Muitos foram queimados vivos e outros foram enterrados ainda com vida".

Bento XVI não está beatificando as vítimas de Francisco Franco. Está beatificando as vítimas dos comunistas espanhóis. Houve manipulação na notícia publicada na Folha Online. Manipulação da France Presse ou da Folha Online? Conhecendo os bois com que lavro, eu diria que da France Presse não foi. Isto eu dizia no domingo passado. Segunda feira, Charles Pilger me envia o texto original da France Presse:

498 "MARTYRS" DE LA GUERRE CIVILE ESPAGNOLE BÉATIFIÉS

lundi 29 octobre 2007

Une messe de béatification de 498 "martyrs" des "persécutions religieuses" de la guerre civile espagnole a eu lieu dimanche place Saint-Pierre, à Rome. Un évènement qui suscite la polémique.

Par AFP

Quelque 30.000 fidèles assistaient dimanche matin au Vatican, place Saint-Pierre, à la messe de béatification de 498 "martyrs" des "persécutions religieuses" de la guerre civile espagnole célébrée en espagnol par le représentant du pape, le cardinal José Saraiva Martins. La célébration a commencé par la lecture de la longue liste des noms des "martyrs", qui comprend deux évêques, 24 prêtres, 462 religieux, trois diacres ou séminaristes et sept laïcs.

Ces catholiques ont été tués dans diverses circonstances en 1934, 1936 ou 1937, pour la plupart au début des affrontements qui déchirèrent l'Espagne après le soulèvement des "nationalistes' du général Francisco Franco contre le gouvernement de Front populaire.

La quasi-totalité des évêques espagnols ont fait le voyage de Rome pour participer à la messe de béatification, mais l'assistance était beaucoup moins importante que celle qui avait été initialement annoncée: l'Eglise d'Espagne avait avancé début octobre le chiffre d'un million de personnes.

Cette béatification de masse, la plus importante de l'histoire de l'Eglise catholique, a provoqué une polémique dans les médias de gauche alors que le gouvernement de Madrid s'apprète à faire adopter par le parlement une loi réhabilitant la mémoire des victimes du franquisme.

Le rapporteur du projet de loi, le socialiste Jose Torres Mora, assistait à la messe de béatification et le gouvernement était représenté par le ministre des Affaires étrangères Miguel Angel Moratinos. Plusieurs milliers de religieux et religieuses espagnols, selon les historiens, ont été tués par des sympathisants républicains, où le courant anticlérical était puissant, avant et pendant la guerre civile (1936-1939) qui fit plus de 500.000 morts dans les deux camps.

Après leur défaite, 50.000 Républicains ont été exécutés par les forces nationalistes et des dizaines de milliers d'autres ont été incarcérés. L'Eglise catholique a été un des piliers du régime franquiste jusqu'à sa disparition en 1975.

Le rapporteur du projet de loi, le socialiste Jose Torres Mora, assistait à la messe de béatification et le gouvernement était représenté par le ministre des Affaires étrangères Miguel Angel Moratinos. Plusieurs milliers de religieux et religieuses espagnols, selon les historiens, ont été tués par des sympathisants républicains, où le courant anticlérical était puissant, avant et pendant la guerre civile (1936-1939) qui fit plus de 500.000 morts dans les deux camps.
Après leur défaite, 50.000 Républicains ont été exécutés par les forces nationalistes et des dizaines de milliers d'autres ont été incarcérés. L'Eglise catholique a été un des piliers du régime franquiste jusqu'à sa disparition en 1975.
Le pontificat de Jean Paul II, décédé en avril 2005, a déjà connu onze séries de béatifications de "martyrs" de la guerre civile espagnole, pour un total de 471 victimes.

A manipulação da Folha online se evidencia na omissão deste trecho fundamental do despacho da France Presse: "Vários milhares de religiosos e religiosas espanhóis, segundo os historiadores, foram mortos por simpatizantes republicanos, onde a corrente anticlerical era poderosa, antes e durante a guerra civil (1936-1939) que fez mais de 500 mil mortos nos dois campos".

Já transcorreram 18 anos da queda do Muro de Berlim, 16 anos do desmoronamento da União Soviética e ainda há comunossauros infiltrados nas redações de jornal do Brasil.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Quilombos urbanos

O GLOBO, 29 Out 2007
DENIS LERRER ROSENFIELD
Professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Parece ser brincadeira, mas não é. A proliferação de "quilombolas" pelo país afora não conhece mais limites. Quando da Constituição de 1988, eram reconhecidos menos de 100 quilombos no Brasil. Hoje, a estimativa já é de 4.000. Será que estamos diante de um novo período de descobrimentos? Como pode se "produzir" tantos quilombos, inclusive em zona urbana, ao arrepio de qualquer consideração histórica e do uso da palavra quilombo em nossos dicionários?

O artifício foi meramente jurídico. A lei está criando "quilombolas", que se proliferam por todo o país. Não se trata de regularização fundiária de pessoas que já viviam num determinado território, mas de um decreto presidencial, 4.887, de 2003. Segundo este decreto, basta um grupo de pessoas se autoclassificar como negro e se auto-atribuir uma terra ou propriedades urbanas, para que se dê início o seu processo de desapropriação, primeiro, na Fundação Palmares, e, posteriormente, no Incra. Laudos ditos antropológicos são solicitados a ONGs ou a professores comprometidos com a causa dos "movimentos sociais", sem que os proprietários tenham conhecimento do que está acontecendo. A sua triste realidade só se apresenta quando recebem uma notificação do Incra, sem que tenham tido nem o direito ao contraditório.

Exemplo. Num belo (ou num sombrio) dia, o superior da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no Rio de Janeiro, recebe uma notificação do Incra de que deve apresentar documentos de suas propriedades para sua defesa, pois a área em que exerce trabalho social, na Praça Mauá, tinha sido reconhecida como quilombola. A intimação do Incra é uma verdadeira intimidação! Kafka, se tivesse conhecido o Brasil, não teria escrito uma obra de ficção: bastaria descrever a realidade!

A Ordem atende, nesta zona portuária, a 1.070 alunos, que freqüentam uma escola, que vai da educação infantil ao ensino médio. É um primor, com crianças rindo, estudando, jogando e comendo. O seu refeitório, com alimentação abundante, serve várias refeições ao dia. Os banheiros, um exemplo de limpeza. Aqueles jovens, negros, brancos, pardos, mestiços e mulatos, são alegres, exibindo a qualidade do trabalho que lá é feito. Algumas dessas crianças são órfãs de pai e mãe. A Ordem está pensando em construir uma casa especial para eles, onde possam ter uma vida digna.

O serviço comunitário engloba todo um trabalho de humanização do bairro, com centro de saúde, creche, aconselhamento psicológico e cursos profissionalizantes. Adultos têm assim chances de refazerem a sua vida, reciclando-se e conhecendo novas oportunidades. Funcionam no local uma biblioteca, uma escola de música popular, uma casa de cultura, uma gráfica, uma marcenaria e uma padaria.

Ora, todo esse trabalho está sendo agora ameaçado. Na origem do processo, 5 pessoas que invadiram uma casa e reivindicam para si 70 propriedades, num valor médio de 250 mil reais. Essas cinco pessoas nem nasceram no bairro. Já obtiverem "laudos" (pergunto-me o que isto pode bem significar), que lhes dão "direitos" a essas propriedades. Os ideólogos da "justiça social" devem estar satisfeitos com esse atentado à justiça, essa sim real, de crianças e adultos das mais diferentes cores. Aliás, o narcotráfico deixa a comunidade em paz. Os "justiceiros" da causa social, não.

A Ordem possui títulos de propriedade que remontam a 1704, além de um documento do príncipe regente, de 1821, que lhe dá "o senhorio directo de terrenos no bairro da Prainha". Paradoxalmente, a Igreja, que tanto fez para a formação deste país, está sendo vítima de suas próprias ações de invasões de terras, sob a bandeira da Comissão Pastoral da Terra.

O ex-PFL, hoje Democratas, ingressou com uma Adin, em 2004, contestando o decreto. Um dos seus argumentos é o de que um decreto não pode regulamentar um artigo constitucional. Do contrário, teríamos atos arbitrários do Poder Executivo, tornados legítimos e legais. Passados quatro anos, esse julgamento até agora não ocorreu. Trata-se de um relevante problema constitucional que não pode ser mais postergado, sob pena de o país enfrentar-se com situações irreversíveis. O STF tem se colocado à altura das maiores aspirações do Brasil. Não esqueçamos que o arbítrio é a face visível do autoritarismo.

HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES IV

Brasília, DF, 29 de outubro de 2007


Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira


O Ministério da Defesa possui na sua Estrutura Organizacional, diversas repartições. Militares e civis dividem, naquela organização, os mais diversos cargos e funções.


Algumas, certamente, de total viés militar são chefiadas por militares de alta patente, como era o caso da Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos internacionais, chefiada pelo General Santa Rosa e do Órgão de Assessoramento (substituído pela Secretaria de Aviação Civil) chefiado pelo General Bini.

Outras, por sua finalidade, podem ou mesmo devem ser chefiadas por civis, os quais se espera estejam capacitados ao exercício de suas atribuições, fato óbvio, mas o que nem sempre ocorre, pois muitas vezes, os postos são preenchidos, mais por interesses esdrúxulos, inclusive particulares, de compadrio e /ou troca de favores, ou, ainda, políticos, do que pela capacitação de seus ocupantes.


Literalmente, alguns nomeados portam – se como verdadeiros inimigos.

É o mesmo que colocar uma cobra na sua (nossa) cama.


Algumas, de embasamento administrativo ou não, por sua especificidade (Legislação, Orçamento e Finanças), somente poderiam ser ocupadas por militares, e as Forças Singulares, caso estivessem atentas e preocupadas com o seu futuro, batalhando por recursos compatíveis e empenhadas em evitar o aviltamento salarial de seus integrantes, deveriam empenhar o máximo dos esforços para que, aquelas funções fossem chefiadas por militares.


Este é o caso do Departamento de Organização e Legislação, que assessora com o Departamento de Planejamento Orçamentário e Financeiro, o Secretario de Organização Institucional (recentemente substituído por um nome da equipe do espaçoso canastrão) nos assuntos relativos ao recursos orçamentários, incluindo – se a questão salarial.


É evidente, que tal Departamento deveria ser um dos mais importantes nichos a ser ocupado por um legítimo representante das Forças Armadas, não interessando sua origem profissional, Marinha, Exército ou Aeronáutica, da ativa ou da reserva.


Entretanto, sublinhando a falta de visão que nos tem caracterizado, na semana passada, sem qualquer alarde, secamente, sem choro nem vela, perdeu - se um último baluarte, naquele Ministério.


Meus sofridos e incrédulos amigos, comprovando - se que, haverá choro e ranger de dentes, ad infinitum, e este já é o IV artigo que escrevo, foi sumariamente defenestrado da Chefia daquele importante Departamento para as Forças, o General Synésio Scofaro Fernandes, substituído por um civil, figura que por certo não envidará esforços para elaborar os estudos e as propostas pertinentes, direcionadas para resolver os graves problemas orçamentários que sucateiam, vergonhosamente, as Forças Armadas.


O General Synésio, de reconhecida competência na área em questão, era um batalhador por verbas compatíveis, e sem grande apoio, mas com dedicação e reconhecida competência, e mesmo coragem, procurava sensibilizar aos seus chefes, acerca da penúria vivenciada pelas Forças Singulares e pelos seus integrantes.


O General Synésio tornou – se um estranho no ninho, e foi trefegamente afastado pelo seu chefe imediato, evidentemente com o beneplácito do vaidoso ministro, considerando - se a importância da função e o papel por ele exercido.


Ah! As nossas mulheres.


Que elas rufem panelas em frente do Palácio do Planalto, que acampem em frente do Congresso.


Que, “en petit comité”, elas dialoguem com o espaçoso ministro (que continua estudando), pois elas são a minha, a nossa última esperança.


Mas como disse o loquaz ministro Mantega “que as mulheres dos militares têm que trabalhar...”, algo me sussurra que aumento este ano será para todo mundo... exceto para os militares (vai estar por baixo lá longe).


O Gen Synésio Scofano Fernandes não concordou com a idéia do Min Jobim de conceder aumento diferenciado para os militares da ativa e da reserva e foi exonerado do cargo que exercia no Ministério da Defesa.

OPINIÕES E POSIÇÕES

(Heitor de Paola - psiquiatra e psicanalista)

O texto abaixo é uma carta que mandei para um jovem debatedor de outro grupo de discussão que me parece um democrata autêntico e sincero, mas submetido ao encantamento gramscista da moda. Tudo começou quando ele escreveu: "Eu ainda prefiro a democracia petista do que os anos de chumbo da ditadura de 64".


Apenas perguntei: "Você vivenciou os chamados "anos de chumbo" para poder afirmar isto"? E ele me respondeu que não precisava, pois também nunca viveu em Cuba e pode dizer que aquilo não lhe serve.


Como eu já estava querendo escrever sobre isto, estou aproveitando para postar neste grupo, também, onde alguém de fora há uns tempos se referiu aos "comunistas arrependidos" com desdém, se referindo a mim.


Caro R

Sabe por que você nunca viveu em Cuba? Porque os militares, a pedido da população, abortaram a tentativa de fazer do Brasil uma Cuba, pelos mesmos que hoje, na "democracia petista", estão no poder e vão tentar de novo, pode ter certeza. A frase do Olavo de que "a democracia leva à ditadura" é o que talvez venhamos a experimentar em breve e são as verdadeiras intenções dos "democratas" Zé Dirceu, Genoíno e caterva. Pois eu vivi intensamente aqueles anos: em 64 eu já estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de esquerda, da AP (a mesma do Serra).

Estive foragido alguns dias, e fiquei dois meses preso. Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a original. Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura totalitária! Eu estudei os textos, meu chapa, não ouvi falar nem li em livrecos idiotas escritos por ex-seqüestradores.

Sabe o que nos era indicado para ler? Mao Tse Tung, Ho Chi Min, Nguyen Vo Giap, Lenin, Che, Fidel e, como não podia faltar um francês, Régis Debray, o tal da "Revolução na Revolução". Como descobri que eu era, autenticamente, um democrata - mas sem negar os riscos da democracia -, pulei fora e, acredite, meus "cumpanheiros democratas" me ameaçaram, a mim e à minha então namorada. Como eu sou um ávido leitor de livros policiais e de espionagem, inventei uma carta colocada no cofre de três advogados com todos os nomes e esquemas, para ser entregue no quartel mais próximo, caso algo ocorresse comigo ou com ela... e me livrei das ameaças!

Eu frisei que isto ocorreu no início de 68, porque hoje é dito que a luta armada foi desencadeada contra o endurecimento da ditadura com o AI 5, quando foi justo o oposto: o AI 5 foi conseqüência do desencadeamento da luta armada! Você me diz, com toda a sapiência de historiador: "Heitor, história é história". E eu te respondo: história é um troço escrito por gente e, como tal, cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Os reais vencedores de 64 foram os que escreveram estas mentiras que você, como tantos outros democratas sinceros, engole com facilidade!


Pois no Governo Castelo Branco - que hoje reputo como o maior estadista brasileiro do Século XX (tenho engulhos quando ouço dizerem que este idiota pomposo do FHC é estadista!) - e também nos primeiros anos do Costa e Silva, o Brasil era uma efervescência cultural. No teatro surgiram grupos como o Opinião que atacava publicamente o regime. A peça "Liberdade, Liberdade" era um libelo contra a "ditadura". Surgiu "O Pasquim" que ironizava os "milicos" e o Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) com seu FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País - como faz falta hoje em dia!) que não poupava ninguém. Juca Chaves, ácido crítico dos militares (sua modinha "Brasil já vai à guerra" devia irritá-los profundamente), cantava à vontade.

Aliás, ainda em 70 (Governo Médici), ele dizia o que bem entendia no Circo Irmãos Sdruws, no Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio. Isto não é história escrita, eu fui a três shows.

Ocorreram os Festivais da Canção, com as músicas anti militaristas de Geraldo Vandré - hoje um puxa-saco dos "milicos" da FAB - e as do Chico Buarque, entre muitas outras...

O Caio Prado Jr, comunista de carteirinha, publicava em sua Editora o que bem queria, bem como a Ed. Civilização Brasileira. A velha editora do PCB, a Editorial Vitória Ltda, editava e distribuía livros de Marx, Engels e Lenin. Sua sede ficava na antiga Rua das Marrecas (hoje voltou a se chamar assim), à época Rua Juan Pablo Duarte, no Centro do Rio, num sobrado que tinha sido a sede do Partidão no Estado da Guanabara. Isto, meu caro, não é história, fui à minha estante agora mesmo buscar um livro editado em 64 e que eu comprei livremente, em livraria aberta, em 1970 (Médici): "A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", do Engels, de quem Marx era gigolô. Em 1971, comprei da Editora Saga, também de orientação comunista, "A História da Revolução Russa" de Leon Trotski, em 3 volumes de lombada vermelha, como sói!

Se você não me chamar de mentiroso, ou como fez com a A. e o P., levar no sarcasmo hostil, vê se abre a tua cachola para algo que não seja a "história oficial".


Houve sim uma guerra revolucionária em que ambos os lados mataram. Por que raios só os de um lado hoje recebem comendas, indenizações e aposentadorias milionárias, status de pobres vítimas; e os do outro são desmoralizados, suas corporações são sucateadas - como se mantê-las fosse só do interesse deles e não da Defesa Nacional, cáspite! - têm seus soldos achatados e suas aposentadorias ameaçadas de serem tungadas para sobrar dinheiro para o BNDES mandar para a Venezuela?


Adiantando-me a algumas idiotices que já ouvi: não, meu caro, não sou puxa-saco de milicos nem o Olavo de Carvalho é meu guru. Estou numa situação curiosa na qual a "tchurma" da esquerda me chama disto aí, e os nacionalistas de direita me chamam de entreguista porque não concordo com anti-americanismo obsessivo reinante. Incrível, não?


Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já não é lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez uma diferenciação entre regimes autoritários e totalitários, diferenciação esta que as esquerdas execram, pois põe a nu suas mentiras: "Os primeiros são regimes [como o de 64] em que alguns são perseguidos, mas não se impõem o pensamento único [tanto que a esquerda venceu no terreno "intelectual"]. Os outros são aqueles em que se impõe o pensamento único do qual não pode haver a mínima discordância [... senão, paredón!]. Nos primeiros, a imprensa é censurada [o que ocorreu aqui]; nos segundos, a imprensa é totalmente destruída só sobrando o órgão do Partido condutor das massas [seja o Pravda, o Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia]."

Leia algo mais dos que as cartilhas oficiais, que você só tem a se beneficiar.


Atenciosamente.


Heitor de Paola

O PROBLEMA É O MERCOSUL

O texto que se segue, escrito por uma brilhante professora do ensino superior, vem ao encontro do pensamento dominante entre os brasileiros que ainda conseguem enxergar o que nos aguarda no futuro. Seu nome? Simplesmente Vânia.

Este (abaixo) é o resultado de um processo ancestral e sistemático (processo ilustrado aos baldes na história brasileira) da troca do exercício de soberania pela idéia do “bem da humanidade”, da “paz” e de badulaques retóricos afins nunca comprovados no real.


Não há “paz” ou “bem da humanidade” que se possam fazer à custa de nosso desaparecimento ou nosso definhamento como unidade política soberana.


O problema, portanto, não é Chávez. Dane-se Chávez. O problema é o Mercosul. O problema são os Tratados insanos. É o acatamento irresponsável às recomendações mal intencionadas da OEA, da ONU, do raio que nos parta. O problema são as regras de comércio substituindo e soterrando as regras políticas. O problema é a Constituição brasileira (e somente a brasileira) abrindo as portas do Estado e prometendo a integração total de seu território aos demais no subcontinente. É o internacionalismo (ou o supranacionalismo) como fonte e fundamento do pensamento e da ação e tudo o que estes promovem. É a abdicação da Política.


Quando um Estado não encontra razões para exercer a soberania — exercício que só a ele lhe cabe, a ninguém mais — resta-lhe apenas transformar seu poder em instrumento de interesses particulares e, assim, debilitar-se, fragmentar-se, dissolver-se, dar-se em sacrifício aos ídolos e às pseudocausas internacionais do momento, sejam esses quais forem, em busca de “merecimentos” e de “dádivas” prometidas e jamais cumpridas, porque impossíveis de serem cumpridas. Resta-lhe apenas contribuir à formação de um novo Estado que se sobreporá a si mesmo.


Se o Brasil é um Estado e, assim, é necessariamente um Estado nacional, esta é a discussão central que deveria estar sendo levantada por todas as instituições que se reputam sérias neste País.

Ele é? Porque se ele é, existem um interesse nacional e uma vontade nacional, que não se confundem com quaisquer interesse e vontade particulares ou estrangeiras ou supranacionais.


As demais questões são acessórias, ou seja, são diretamente desta resultantes. Seja a Amazônia, as demais fronteiras, a Escola e a Saúde pública, a destinação e o aparelhamento das FFAA, a seriedade dos Governos, a pertinência dos objetivos enunciados etc.

Se o Brasil não é mais um Estado nacional — porque assim ele foi criado, mas muitas vezes sabotado — e se nós ainda somos a Nação (e somos?), cuidemos, pois, para que novamente ele se transforme em um sólido Estado nacional. Ou nada ele será. E bem logo nada mais seremos.


O resto se resolve por decorrência. Como um todo, nunca aos pedaços.

Ou jamais se resolverá, apenas se agravará e se desmanchará no ar... Não porque deixará de ser problema, mas porque deixará de ser problema nosso...


E de quem então será?

O mundo às avessas


Por Olavo de Carvalho


http://www.dcomercio.com.br/noticias_online/926495.htm


Recentemente, o deputado democrata Harry Reid, na ânsia de atribuir crimes hediondos às tropas americanas sediadas no Iraque, levou à Câmara, com grande estardalhaço de mídia, o depoimento horripilante de um ex-soldado que, segundo se descobriu depois, jamais estivera no Iraque nem era, portanto, testemunha do que quer que fosse. Como o radialista Rush Limbaugh denunciasse o fato no seu talk show de 38 milhões de ouvintes, acusando Reid de jogar a opinião pública contra as Forças Armadas mediante depoimentos de phony soldiers (falsos soldados), o deputado apresentou à mesa da Câmara um enfezadíssimo requerimento exigindo que Limbaugh pedisse desculpas por “ofender as tropas americanas”.

Reid é um malandrão, metido em negócios imobiliários cabeludos, mas não, o episódio não se explica pela simples mendacidade. O uso normal da mentira na política ou no comércio é sempre limitado pelo senso da verossimilhança. Quando um sujeito sai ostensivamente acusando os outros daquilo que todo mundo sabe que ele próprio fez, ele não está propriamente querendo enganar as pessoas, nem enganar a si próprio: está querendo que a mentira seja aceita como verdade precisamente por ser mentira e por ser conhecida como tal; está querendo inverter o quadro mesmo de referências e fazer com que a inteligência humana se prosterne conscientemente ante a mentira, investida enfim do prestígio paradoxal e mágico de uma forma superior de veracidade.

Reid está fazendo, no fundo, precisamente o mesmo que aquele palhaço maoísta fez ao me acusar de calúnia por lhe imputar a autoria de um crime que ele próprio se gabava de ter-lhe rendido uma condenação na Justiça. Está fazendo o mesmo que o dr. Emir Sader faz ao produzir com dinheiro público um Dicionário Crítico do Pensamento da Direita que omite sistematicamente toda menção aos mais célebres pensadores de direita, cuja leitura poderia corromper as mentes virginais dos jovens esquerdistas. Está fazendo o mesmo que a intelectualidade esquerdista em peso faz ao fomentar o banditismo e depois imputar suas culpas à sociedade de classes . Está praticando, em suma, a inversão revolucionária da realidade.

Revolução significa precisamente um giro, uma inversão de posições. O tema do “mundo às avessas”, que invadiu o teatro e as artes plásticas na entrada da modernidade, impregnou-se tão profundamente na mentalidade revolucionária que acabou por se tornar um reflexo inconsciente, consagrando-se por fim como o método de pensamento essencial – e na verdade único – da intelectualidade ativista e dos políticos de esquerda.

Não é de espantar, pois, que aqueles que se deixam seduzir em mais ou em menos pela idéia revolucionária, nem sempre sendo capazes de virar o mundo de pernas para o ar como desejariam, façam ao menos a revolução nas suas próprias cabeças, invertendo as relações lógicas de sujeito e objeto, de afirmação e negação, e assim por diante, enxergando portanto tudo às avessas e só admitindo como verdade o contrário do que os fatos dizem e os documentos atestam. A justificativa moral que têm para isso é sublime. Bertolt Brecht resumiu-a assim: Mentir em prol da verdade.

O pressuposto filosófico da fórmula, incompreensível a quem desconheça as sutilezas do marxismo, é que o socialismo é a essência oculta do processo histórico, a finalidade secreta a que tendem inconscientemente todos os atos humanos. Se, mentindo, você apressa o advento do socialismo, está ajudando a revelar a verdade. Se, ao contrário, você se apega à realidade dos fatos para argumentar contra o socialismo, está atrapalhando a revelação e servindo ao reino da mentira.

Notem como isso inverte, de um só golpe, a relação lógica não só entre o falso e o verdadeiro, mas entre o conhecido e o desconhecido. Para a mentalidade humana normal, o passado pode ser conhecido mediante documentos e testemunhos, mas o futuro só pode ser conjeturado.

Para o revolucionário, o futuro é a única certeza: o passado pode ser modificado à vontade conforme os interesses superiores da revolução a cada momento.

Quando a Enciclopédia Soviética apagava das fotos históricas os personagens que iam se tornando politicamente inconvenientes, ou quando os nossos bravos esquerdistas alegam cinicamente como prova do envolvimento americano na preparação do golpe de 31 de março de 1964 justamente os documentos que mostram que os americanos só se meteram no assunto depois do golpe eclodido (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/061123jb.html ), estão fazendo exatamente o mesmo que Harry Reid: invertendo o passado para amoldá-lo ao futuro desejado.

Embutida no cerne mesmo da doutrinação socialista, essa regra confere aos militantes – e, por tabela, aos companheiros de viagem – não só o direito, mas o dever estrito de mentir. Não de mentir aqui ou ali, em detalhes que possam se encaixar mais ou menos no quadro geral da verdade, mas de mentir sempre, mentir em profundidade, mentir de alto a baixo, com obstinação e audácia, até que aqueles que conhecem a verdade percam de vez todo desejo de contrapô-la à tremenda, à avassaladora autoridade moral da mentira.

Quem não compreenda esse traço da mentalidade revolucionária está totalmente desaparelhado para enfrentá-la seja no terreno intelectual, seja na política prática. Não é preciso dizer que a mentira material, a inversão dos fatos, é só a aplicação mais grossa e visível da regra. Com base no mesmo princípio essencial, a arte da influência revolucionária produziu uma tal pletora de estratagemas, que seu repertório de trapaças já não pode ser abarcado pelos estudos usuais sobre argumentação sofística.

Só para dar um exemplo: o mais elementar e notório dos sofismas é a Petição de princípio ( Petitio principii ). Consiste em tomar como premissa probante, dada como verdadeira a priori, a afirmação mesma que se pretende demonstrar. É um truque tão besta que até crianças o reconhecerão à primeira vista, se você lhes ensinar as regras da demonstração válida.

Mas a retórica revolucionária descobriu que a inviabilidade lógica de um argumento não o torna necessariamente ineficaz do ponto de vista psicológico.

Toda e qualquer demonstração vai do certo para o duvidoso, subentendendo que o primeiro é admitido pelo ouvinte tanto quanto pelo falante e está, por isso mesmo, fora de discussão. Quando você coloca o duvidoso no lugar do certo, seu interlocutor terá de admiti-lo como certo, mesmo persuadido de que é falso, para poder completar o raciocínio.

Ou seja: você induz o sujeito a pensar contra suas próprias convicções. Para o interlocutor adestrado no exame dialético das contradições, essa concessão é banal, mas no ouvinte desavisado ela pode ter um efeito psicológico profundo.

Forçado a repeti-la determinado número de vezes, ele entra em estado de dissonância cognitiva, não distinguindo mais entre o crer e o mero pensar, e então está pronto para admitir como substantivamente certa, ao menos de maneira implícita, a afirmação que tinha sido tomada como tal apenas para fins provisórios de raciocínio.

Pesquisas psicológicas já velhas de três décadas (mas ainda totalmente desconhecidas do público brasileiro em geral) demonstram que em oitenta por cento dos casos é fácil obter uma mudança de convicções mediante esse truque simples e barbaramente desonesto, conhecido entre os técnicos sob o nome de door-in-the-fac e, “bater a porta na cara” (v. R. B. Cialdini et al., “Reciprocal concessions procedure for inducing compliance: the door-in-the face technique”, em Journal of Personality and Social Psychology, vol. 31, no. 2, pp. 206-215, 1975

).

Falhei, confesso! Não dá para não falar de Lulla!

Mara Montezuma Assaf

29/10/2007

Viajei para o Chile para descansar corpo e mente, oxigenar as idéias e recarregar as baterias pois a verdade é que o malcaratismo de Lula e os ares poluídos de seu governo me atacaram o fígado e a alma , me causando o maior stress. Elle é como uma droga que me envenena o cotidiano desde que subiu ao poder , por isso a obcecação pela idéia de desmascará-lo quase me pôs doente. Afinal, passar dia após dia - entra ano e sai ano - só pensando nelle e no daninho que é para o país, só escrevendo sobre o tema e alimentando raiva e sentimento negativo dentro de mim mesma não poderia dar outro resultado


Portanto a ordem era dar uma parada, e por alguns dias não pensar nelle e muito menos falar delle.


Mas falhei , confesso.


E já que falhei, vou dividir com vocês meus momentos de escorregão.


Local: Plaza de las Armas


Nosso guia, Sr. Carlos, estava explicando ao grupo que a Sra.Bacheler, apesar de ter ganho por ampla maioria, estava sofrendo uma queda de popularidade acentuada em função de programas de seu governo que redundavam em fracasso, como o da Segurança, por exemplo.


Contou-nos que o índice de criminalidade que antes era baixíssimo em Santiago, estava aumentando em progressão geométrica e que a marginalidade juvenil era a maior causa deste insucesso. Roubos seguidos de morte deixaram de ser fatos eventuais para se transformarem em pesadelo diário da população. E a frouxidão das leis incentivava a criminalidade.


Afora isso, os casos de corrupção de governistas estavam manchando a imagem de sua gestão , fazendo com que os seus índices de aprovação despencassem.


Eu não aguentei segurar a lingua e comentei que aqui no Brasil era diferente...quanto mais maracutaias apareceram, mais subiu o Ibope de Lulla ! Que elle até ironizou dizendo ser como massa de bolo, quanto mais lhe batiam , mais crescia. Alguns brasileiros do grupo concordaram, inclusive uma senhora do nordeste que dizia estar revoltada ...mas foi só ela se manifestar para seu marido dar-lhe um tipo de "cala-boca, mulé", explodindo num sonoro: Não concordo! Não concordo!


Ela murchou, tadinha ...se o marido não concordava quem ela pensava que era para discordar dele? Ai ai ai...


Pois é, eu não consegui deixar de falar mal delle e ainda provoquei um pititi doméstico.


Mas quem sabe não serviu para acordar aquela senhora para o déspota que ela tinha em casa que a impedia de se manifestar?


Local: Cena-show Restaurante Adobes de Argomedo


Minhas irmãs e eu nos sentamos à uma mesa junto com uma senhora colombiana .


Conversa vai , conversa vem e ela me pergunta o que eu pensava do governo de Lulla...


Ah...eu não tive culpa, tive?


Desandei a falar tudo, desde os prolegômenos...desde o tempo em que o PT era o rei da cocada branca, da pureza e da ética.Desopilei. E como recompensa, ouvi o que narro a seguir.


Segundo Flor (o nome dela) na Colombia existe uma forte resistência aos comunistas ( ela não dourou a pílula falando de esquerdistas) e uma relação difícil entre o governo colombiano e Chavez da Venezuela.


Contou que Chavez e as FARCs trocam coleções inteiras de figurinhas e que todas as pessoas há anos sequestradas pelos guerrilheiros na Colombia encontram-se em cativeiros dentro do território da Venezuela com consentimentto "bolivariano". Daí a dificuldade de serem achadas e libertadas.


Disse mais: que as FARCs , além de grupo guerrilheiro que abriga e dá lições práticas a todo e qualquer interessado(haja vista Fernandinho Beira-Mar), são os maiores narco-traficantes do planeta e financiam as campanhas de candidatos da esquerda no mundo inteiro.


Daí me lembrei de um caso de um dinheirinho não explicado que chegou das FARCs para a primeira campanha de Lula... parece que foi entregue durante um churrasco...e quem tiver melhor memória ou melhor arquivo que eu que me ajude a lembrar o nome do doador. Acho até que era um ex-padre colombiano, pode ser isso?


Pois então, até tratando sobre as Farc o nome de Lulla é lembrado...

Local: dentro do onibus para Valparaíso


O guia, sr.Juan, falando em ótimo português quase sem sotaque, explicava-me que isso se dava pelo fato de haver trabalhado durante 23 anos no Brasil, tendo conhecido o país de norte a sul. E juro...foi ele quem me perguntou de Lula...Blablablei tudo de novo, e ele me disse que


não se surpreendia nem um pouco, pois conheceu Lulla desde o tempo em que , da carroceria de um caminhão, elle conseguia parar toda a produção das fábricas do ABCD.


Disse lembrar-se muito da época em que Lulla foi deputado federal pois, assim como elle, também frequentava Brasilia à trabalho. E em não raras vezes, se hospedou no mesmo hotel onde Lulla promovia "reuniões" com militantes petistas , regadas a muito uísque e frequentadas por senhoras muito "democráticas".


De trabalho nada....


Aliás, alguém já se deu ao trabalho de averiguar a assiduidade de Lulla nas sessões da Câmara? Eu não, e nem sei como fazer isso, mas posso dar a idéia para quem saiba, não é?


Seria interessante!


No mais, só resta dizer que os chilenos são muito educados e tem muito mais civilidade que nós, brasileiros...Santiago é uma cidade de ruas tão limpas que dá gosto ver.


Em contrapartida, o Brasil tem potencial de crescimento, o que não acontece por lá, já que não existem indústrias e nem fontes energéticas que possibilitem suas instalações.Tudo é importado, desde uma lâmpada até um pneu. Suas únicas riquezas são o vinho, as frutas, o pescado e o turismo.

Por isso, viva o Brasil, mas sem Lulla....ok?

A RUPTURA NECESSÁRIA II

Geraldo Almendra

30/outubro/2007


Que caminho escolherá a sociedade para o nosso país, quando elegermos o próximo presidente? Votaremos em um fraudador confesso da constituição, em uma terrorista ladra de cofres, em um ignorante, mentiroso, farsante e agente do Foro de SP ou numa alternativa cúmplice da falência moral e ética do poder público?Até que ponto nossa covardia e nossa falta de vergonha nos conduzirão à destruição de nossa pátria?Aceitaremos sermos classificados como uma sociedade sem-vergonha?


O medo de lutar pela verdadeira democracia e a ambição de pessoas esclarecidas de também mamarem nas tetas do Estado petista estão nos colocando no caminho da corruptocracia como um padrão de valores predominante no país.

Enquanto as vítimas da falência educacional e cultural do país estão sendo cooptadas através de um sórdido populismo assistencialista, mentes com potencial transformador estão sendo aliciadas com milhares de cargos de confiança, assim como proliferam os concursos públicos para que o sonho da estabilidade do emprego sem trabalho seja um fator de consolidação do Estado corporativista, corrupto e prevaricador.

Os inteligentes, os ignorantes e os meliantes estão se unindo sob a liderança do maior traidor que nosso país já conheceu e fundador de uma organização terrorista – o Foro de SP –, que se existisse no tempo do regime militar, seria simplesmente dizimado, pelo bem do país.

Empresas estatais – especialmente a Petrobrás – já estão no caminho do seu controle por centenas de militantes do neocomunismo petista que pretende fazer do Brasil um elemento de implantação de um bloco socialista populista que se insurge contra o avanço capitalista no mundo, aumentando cada vez mais a defasagem dos benefícios do desenvolvimento econômico fundamentado na iniciativa privada.

Não podemos ignorar, também, as injustiças do mundo pela ambição capitalista neoliberal utilizada pelos ricos, banqueiros e outros exploradores da desgraça social, para que a mais-valia seja um fator de desigualdade e não de justiça social. Contudo o comunismo e suas ramificações terroristas já provaram não ser a solução, pelo contrário, é um caminho genocida de lutar pelo poder político corrupto e corporativista, fortalecidos pela manipulação espúria dos ignorantes e excluídos, com a cumplicidade dos canalhas esclarecidos sem pátria.

Não é com o petismo corrupto, leviano, mentiroso e prevaricador que iremos solucionar os problemas do país.

Somente a ruptura da sociedade com as oligarquias prostitutas que há décadas escravizam a sociedade em benefício próprio e com a Justiça relativista que propaga, ostensivamente, através de sua omissão ou cumplicidade, o sentimento de que as leis somente funcionam para os deserdados do poder e para os excluídos, é que iremos conseguir voltar ao caminho da democracia e da justiça social.


As pessoas de bem precisam acreditar que podem ser as sementes da transformação do nosso país, contribuindo com suas lutas individuais – depois coletivas – para que possamos sair do mar de lama da falência moral e ética do poder público e do espúrio relativismo da Justiça, vermes que estão apodrecendo o tecido social.

O mundo tem experiência e já sabe que o progresso econômico e a Justiça social não têm referência válida em sociedades dominadas por Estados comunistas, corruptos e corporativistas.

Não pode existir um Estado Democrático de Direito em um país que está sendo controlado por corruptos e prevaricadores que se aproveitam da falência da educação e da cultura, e do apodrecimento moral e ético dos Poderes da República, para estruturar o domínio da sociedade pelo relativismo das leis no sórdido submundo da política prostituída, favorecendo a manutenção do poder público nas mãos das “gangs dos quarentas”, um poder público dominado por uma canalha da política que contará com a infiltração de mais de cem mil militantes do corporativismo corrupto até 2010.

Diante desse quadro, a passividade dos comandantes das Forças Armadas - testemunhas da falência da justiça e do caos moral e ético que tomou conta do Estado - nos leva a viver na angústia de que aqueles que nos livraram em 1964 do domínio de um sistema genocida falido que já colocou nas covas mais de 100 milhões de seres humanos na sua longa história de mortandades programadas, possam estar em conluio com esta organização denominada Foro de SP, “entidade que articula o combate político legal com a prática de crimes -- narcotráfico, seqüestros, homicídios, terrorismo --, para que da convergência e suporte mútuo dessas duas linhas de ação resulte a sujeição integral da América Latina ao movimento comunista, aquele mesmo que matou cem milhões de pessoas e impôs o terror e a miséria a continentes inteiros.”

A cada manchete de mais um descalabro deste governo, nos perguntamos o que deve estar passando pela cabeça dos comandantes militares pelo reconhecimento público de que o Poder Judiciário está permitindo que “as gangs dos quarentas” continuem proliferando a ideologia da prostituição da política a qualquer preço, provocando a falência das instituições.

O artigo 142 da Constituição Federal nos esclarece que: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

O que fazer quando os ditos Poderes da República, liderados pelo Poder Executivo, atentam contra a cidadania e a soberania nacional – premissas do Foro de SP – protegidos por uma grotesca política de manipulação de uma opinião pública majoritariamente marcada pela falência da educação e da cultura de um lado, e uma vergonhosa associação de espúrios interesses entre elites dirigentes - especialmente banqueiros - e os poderes constituídos, de outro?

No momento em que se anuncia um movimento – dentro de um prostíbulo da política chamado Congresso Nacional – para permitir um terceiro mandato para o presidente e, também para os governadores, fica absolutamente claro o caráter comunista-bandoleiro-golpista daqueles que estão no poder.

A trama não poderia ser pior. Uma negociata comandada por um legislativo imoral e aético com a finalidade de manter o petismo no poder em troca da permanência dos governadores. Estamos presenciando o planejamento e o balão de ensaio de um golpe final contra a democracia.

Na omissão dos comandantes das forças armadas teremos que chegar a conclusão que a caserna já trocou de bandeira.

Parafraseando um oficial das forças armadas, não adianta vestir o uniforme de soldado. O que importa não é a farda, mas o espírito que está dentro dela. Parece que o espírito, de muitos oficiais, está mais perto do palácio do que da caserna.

A única saída é a sociedade esclarecida, em nome da preservação da vida e da liberdade de seus próprios filhos, sair às ruas promovendo a ruptura necessária para reconduzir o país no caminho da democracia mesmo que seja através de um regime de exceção liderado por uma junta governativa civil-militar que possa punir e colocar na cadeia os canalhas da corrupção e da prevaricação, e acabar com o grotesco regime de impunidade que protege as “gangs dos quarentas”.

Promover ruptura não é promover, por intenção, um banho de sangue como muitos idiotas pensam. É simplesmente gritar, nas ruas do país, para os canalhas que infestam os podres Poderes da República, uma única frase: “FORA SEUS CORRUPTOS E PREVARICADORES”, um grito de revolta da sociedade civil junto com os militares que ainda honram a farda que vestem e a bandeira do nosso país. O sangramento da sociedade ficará por conta da reação das forças paramilitares ou militares que traem o país em nome de um projeto de poder comunista absolutamente corrupto e com seu centro de comando no Foro de SP.

O Retirante Pinóquio, na sua sanha política leviana, certamente negará que queira continuar na presidência, como sempre fez com o óbvio das intenções de seu projeto de poder, e, desta vez, insinuando que não é insubstituível. Devia se olhar no espelho, tendo um pouco mais de respeito à inteligência alheia, já que a sua se assemelha a de uma ameba. Ou seja, nenhuma, ficando claro que estamos falando de inteligência para fazer o “bem” para o país, sem recorrer ao populismo sórdido. Quanto à inteligência para a manipulação do submundo da prostituição da política suja, e para destruir a democracia e o país, é merecedor do título de PHD, mesmo sendo um ignorante.


“A corrupção é o vírus, o poder público é o disseminador, os políticos prostitutos e os prevaricadores são os agentes corruptores, e os contribuintes são os palhaços e imbecis que pagam a maior carga tributária do planeta para sustentar as mordomias e sinecuras desses patifes que tomaram conta do Estado. Estamos assistindo, do palco do Circo do Retirante Pinóquio, os caminhos da democracia sendo destruídos pela canalha “comunista” e controladora do PT, que adotou a corruptocracia como seu “sistema político” para garantir sua sustentação no poder.”