Jacornélio M. Gonzaga (*)
Em 12 de abril de 1946, nascia em Santa Maria / RS, Nelson AZEveDO JOBIM, aquele que viria ser o nosso Luís XIV de Bourbon, o Rei Sol.
Holofote cegante para os mais velhos, espelho refletor para os pares e farol guia para os mais jovens, nosso herói, desde a mais tenra idade, demonstrava seus predicados de chefia e liderança, ao colocar seus soldadinhos de chumbo em forma e ministrar-lhes as noções básicas de Ordem Unida. Era uma beleza, do alto de seus inúmeros centímetros, aquela voz de trovão ecoava e fazia a todos tremer, mas, inexplicavelmente, os soldadinhos não saíam do lugar. Exasperado, AZEDO derretia a soldadesca e pedia ao papai para comprar outros, que o obedecessem.
Corre o ano de 1964, AZEDO apresenta-se na Comissão de Seleção do 7º RI, onde ao receber a “terceira” B1 521.0/8 – cárie (?), vê frustrada sua entrada na carreira das armas, Não lhe resta outra coisa, é terminar a faculdade de Direito e, se possível, ser político um dia! E foi o que aconteceu: deputado federal por duas vezes.
De suas histórias políticas que andam na Internet transcreve-se:
“Jobim foi eleito deputado pela primeira vez em 1986. Reeleito em 1990, em 1994 não se candidatou. Em vez disso, foi nomeado ministro da Justiça por Fernando Henrique”.
“Durante anos, Jobim, como lembrou o jornalista Sebastião Nery, ao mesmo tempo em que era deputado federal, mantinha um famoso escritório de advocacia em Brasília”..
“A fama do estabelecimento não era devida ao saber jurídico de seus integrantes, mas ao seu pioneirismo no lobby em favor de multinacionais, bancos estrangeiros e outras instituições filantrópicas, inclusive o maior banco dos EUA e maior credor da dívida pública brasileira, o Citibank. Em suma, Jobim advogava a favor de seus clientes no Congresso”.
“Como deputado, Jobim virou líder do PMDB. Mas, liderou pouco ou nada o partido. Sua principal atividade na Constituinte, confessada 15 anos depois, foi fraudar a Constituição de 1988. Segundo suas próprias palavras, incluiu dois artigos que não tinham sido aprovados”.
“Quando sua confissão provocou um escândalo, Jobim, que antes relatou o fato como quem conta uma vantagem, atribuiu a falsificação ao presidente da Constituinte, Ulysses Guimarães, que, falecido 11 anos antes, não podia se defender”.
“No posto de relator da Revisão Constitucional foi um fracasso. Dos 74 projetos de alteração da Constituição que Jobim apresentou, somente seis foram aprovados”.
“Nessa época, em discurso na Câmara, o deputado Paulo Ramos denunciou que o relator Nelson Jobim se reunia três vezes por semana com um instituto, formado por multinacionais, o Instituto Atlântico, cujo objetivo era ”influir" nas mudanças da Constituição. Jobim prometeu processar o deputado, mas até hoje, 14 anos depois, não o fez. E Paulo Ramos continua mantendo a totalidade da denúncia”.
“Em 11 de junho de 2002, Jobim assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, para organizar as eleições de outubro de 2002, quando José Serra, seu padrinho de casamento e ex-colega de moradia, disputou a eleição com o presidente Lula. O primeiro golpe foi a mudança da legislação eleitoral pouco antes do pleito, instituindo a chamada verticalização, que só favorecia Serra”.
“E também cassou o mandato do então governador Mão Santa, na época alinhado com a candidatura de Lula, a dois meses de completar seu mandato no Piauí, empossando o aliado de Serra, Hugo Napoleão, em um processo que era, em si, uma chicana – e das mais cretinas’.
Posteriormente, ainda como Presidente do STF, teve mais uma recaída militar e, inspirado em Usāmah Bin Mühammad bin Awæd bin Lādin, que tornou-se amigo e confidente de seu líder, o Mulá OMAR, AZEDO JOBIM também procurou o seu(a) Mulá, tendo-a encontrado na figura do apedeuta o MULA Lá. Foi nesta ocasião que, investido da mais alta toga, em nome da “governabilidade”, articulou o amaciamento do mensalão.
Aposentado desde 2006, em vez de ficar em casa tomando seu chimarrão e contando potoca, AZEDO JOBIM, aceitou o convite de seu(a) Mula e tornou-se mais um trapalhão à frente do Ministério da Defesa que, além do uso do uniforme camuflado, com insígneas de general-de-exército, passou a usar um novo nome de guerra: JOBIM LADEN.
Quando do lançamento no Planalto, de um livreto-pasquim financiado pelo apedeuta e sua súcia, o machão dos pampas, parodiando Luís XIV de Bourbon ("L'État c'est moi"), perguntado se os comandantes militares não iriam ao lançamento do livro, respondeu, do alto de seu 1m 90cm: "O comandante sou eu".
Posteriormente, sem ser convidado, mas babando, acintosamente, o ovo do apedeuta e dos “combatentes da liberdade” que ali estavam, jobim laden bravateou mais uma vez: “Não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta.”
A reação, além da nota do ALTO-COMANDO do Exército, pipocou pelo País inteiro (vide www.averdadesufocada.com.br).
Segundo ELIANE CANTANHÊDE, colunista da folha, em matéria publicada logo após o ocorrido: “o Comando do Exército avaliou que o efeito da nota foi "excelente", pois foram obtidos resultados esperados: responder ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, atender à pressão das tropas por uma posição de autoridade da Força e não gerar na mídia e na opinião pública a sensação de atitude golpista”.
Passam-se os dias e lá vem a Tânia Monteiro, do Estado de São Paulo, com uma história de que:
- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ameaçou demitir o comandante do Exército, Enzo Peri, e todos os generais do Alto Comando, que se juntassem em um ato de contestação de sua autoridade.
- A conversa (com o Ch EM Gen Carvalho) foi se alongando e ficando tensa, porque o general adotou um tom de advertência para a possibilidade de os militares da ativa criticarem o livro. Jobim então lhe disse que não toleraria reações e, se elas ocorressem, responderia à altura.(propaganda do super-herói dos pampas)
- Jobim pediu autorização a Lula para discursar na solenidade. Informou o que queria dizer e como seria dito. O discurso chamaria para si a atenção dos militares, mas serviria para, ao mesmo tempo, evitar que o problema se alastrasse para o Planalto e outras áreas do governo. (salvador da Pátria ou será uma propaganda de Jobim Laden e seus asseclas para tentar fortalecer a figura do machão dos pampas?)
- O encontro dos 15 generais do Alto Comando, convocado por Enzo Peri, que regressara da Argentina, foi pautado por Jobim. Momentos antes do início da reunião, ele mandou um assessor ligar para o Quartel-General do Exército e avisar que não admitiria ofensas e contestação da autoridade. E, se isso ocorresse, demitiria o comandante, e quem ficasse do lado dele na contestação. (é bom lembrar que Jobim Laden não demite ninguém, ele não é o Comandante das Forças Armadas)
Aí eu pergunto: em quem acreditar?
- Na versão dos militares, pautada na história, na seriedade, na discrição e no respeito à democracia?
- Ou na versão plantada na imprensa por um indivíduo com todos os antecedentes que incluem, inclusive, a falsificação da Carta Magna?
(*) Jacornélio é um militar que acredita no Alto-Comando do Exército Brasileiro (ACE); que sabe que as decisões ali tomadas são de um colegiado, que expressa o pensamento da Força Terrestre; e, tem absoluta certeza que, se por acaso o apedeuta tomasse a decisão de “queimar” o Comandante do Exército, ficaria sem Generais no ACE. Já ia esquecendo, continuo Diretor-Geral do Fundo Nacional de Pensão dos Anistiados Políticos (FUNPAPOL).
Revisão: sem revisão
Brasília, 8 de setembro de 2007.
e-mail: jacornelio@bol.com.br e jacorneliomg@hotmail.com
Em 12 de abril de 1946, nascia em Santa Maria / RS, Nelson AZEveDO JOBIM, aquele que viria ser o nosso Luís XIV de Bourbon, o Rei Sol.
Holofote cegante para os mais velhos, espelho refletor para os pares e farol guia para os mais jovens, nosso herói, desde a mais tenra idade, demonstrava seus predicados de chefia e liderança, ao colocar seus soldadinhos de chumbo em forma e ministrar-lhes as noções básicas de Ordem Unida. Era uma beleza, do alto de seus inúmeros centímetros, aquela voz de trovão ecoava e fazia a todos tremer, mas, inexplicavelmente, os soldadinhos não saíam do lugar. Exasperado, AZEDO derretia a soldadesca e pedia ao papai para comprar outros, que o obedecessem.
Corre o ano de 1964, AZEDO apresenta-se na Comissão de Seleção do 7º RI, onde ao receber a “terceira” B1 521.0/8 – cárie (?), vê frustrada sua entrada na carreira das armas, Não lhe resta outra coisa, é terminar a faculdade de Direito e, se possível, ser político um dia! E foi o que aconteceu: deputado federal por duas vezes.
De suas histórias políticas que andam na Internet transcreve-se:
“Jobim foi eleito deputado pela primeira vez em 1986. Reeleito em 1990, em 1994 não se candidatou. Em vez disso, foi nomeado ministro da Justiça por Fernando Henrique”.
“Durante anos, Jobim, como lembrou o jornalista Sebastião Nery, ao mesmo tempo em que era deputado federal, mantinha um famoso escritório de advocacia em Brasília”..
“A fama do estabelecimento não era devida ao saber jurídico de seus integrantes, mas ao seu pioneirismo no lobby em favor de multinacionais, bancos estrangeiros e outras instituições filantrópicas, inclusive o maior banco dos EUA e maior credor da dívida pública brasileira, o Citibank. Em suma, Jobim advogava a favor de seus clientes no Congresso”.
“Como deputado, Jobim virou líder do PMDB. Mas, liderou pouco ou nada o partido. Sua principal atividade na Constituinte, confessada 15 anos depois, foi fraudar a Constituição de 1988. Segundo suas próprias palavras, incluiu dois artigos que não tinham sido aprovados”.
“Quando sua confissão provocou um escândalo, Jobim, que antes relatou o fato como quem conta uma vantagem, atribuiu a falsificação ao presidente da Constituinte, Ulysses Guimarães, que, falecido 11 anos antes, não podia se defender”.
“No posto de relator da Revisão Constitucional foi um fracasso. Dos 74 projetos de alteração da Constituição que Jobim apresentou, somente seis foram aprovados”.
“Nessa época, em discurso na Câmara, o deputado Paulo Ramos denunciou que o relator Nelson Jobim se reunia três vezes por semana com um instituto, formado por multinacionais, o Instituto Atlântico, cujo objetivo era ”influir" nas mudanças da Constituição. Jobim prometeu processar o deputado, mas até hoje, 14 anos depois, não o fez. E Paulo Ramos continua mantendo a totalidade da denúncia”.
“Em 11 de junho de 2002, Jobim assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, para organizar as eleições de outubro de 2002, quando José Serra, seu padrinho de casamento e ex-colega de moradia, disputou a eleição com o presidente Lula. O primeiro golpe foi a mudança da legislação eleitoral pouco antes do pleito, instituindo a chamada verticalização, que só favorecia Serra”.
“E também cassou o mandato do então governador Mão Santa, na época alinhado com a candidatura de Lula, a dois meses de completar seu mandato no Piauí, empossando o aliado de Serra, Hugo Napoleão, em um processo que era, em si, uma chicana – e das mais cretinas’.
Posteriormente, ainda como Presidente do STF, teve mais uma recaída militar e, inspirado em Usāmah Bin Mühammad bin Awæd bin Lādin, que tornou-se amigo e confidente de seu líder, o Mulá OMAR, AZEDO JOBIM também procurou o seu(a) Mulá, tendo-a encontrado na figura do apedeuta o MULA Lá. Foi nesta ocasião que, investido da mais alta toga, em nome da “governabilidade”, articulou o amaciamento do mensalão.
Aposentado desde 2006, em vez de ficar em casa tomando seu chimarrão e contando potoca, AZEDO JOBIM, aceitou o convite de seu(a) Mula e tornou-se mais um trapalhão à frente do Ministério da Defesa que, além do uso do uniforme camuflado, com insígneas de general-de-exército, passou a usar um novo nome de guerra: JOBIM LADEN.
Quando do lançamento no Planalto, de um livreto-pasquim financiado pelo apedeuta e sua súcia, o machão dos pampas, parodiando Luís XIV de Bourbon ("L'État c'est moi"), perguntado se os comandantes militares não iriam ao lançamento do livro, respondeu, do alto de seu 1m 90cm: "O comandante sou eu".
Posteriormente, sem ser convidado, mas babando, acintosamente, o ovo do apedeuta e dos “combatentes da liberdade” que ali estavam, jobim laden bravateou mais uma vez: “Não haverá indivíduo que possa reagir e, se houver, terá resposta.”
A reação, além da nota do ALTO-COMANDO do Exército, pipocou pelo País inteiro (vide www.averdadesufocada.com.br).
Segundo ELIANE CANTANHÊDE, colunista da folha, em matéria publicada logo após o ocorrido: “o Comando do Exército avaliou que o efeito da nota foi "excelente", pois foram obtidos resultados esperados: responder ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, atender à pressão das tropas por uma posição de autoridade da Força e não gerar na mídia e na opinião pública a sensação de atitude golpista”.
Passam-se os dias e lá vem a Tânia Monteiro, do Estado de São Paulo, com uma história de que:
- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ameaçou demitir o comandante do Exército, Enzo Peri, e todos os generais do Alto Comando, que se juntassem em um ato de contestação de sua autoridade.
- A conversa (com o Ch EM Gen Carvalho) foi se alongando e ficando tensa, porque o general adotou um tom de advertência para a possibilidade de os militares da ativa criticarem o livro. Jobim então lhe disse que não toleraria reações e, se elas ocorressem, responderia à altura.(propaganda do super-herói dos pampas)
- Jobim pediu autorização a Lula para discursar na solenidade. Informou o que queria dizer e como seria dito. O discurso chamaria para si a atenção dos militares, mas serviria para, ao mesmo tempo, evitar que o problema se alastrasse para o Planalto e outras áreas do governo. (salvador da Pátria ou será uma propaganda de Jobim Laden e seus asseclas para tentar fortalecer a figura do machão dos pampas?)
- O encontro dos 15 generais do Alto Comando, convocado por Enzo Peri, que regressara da Argentina, foi pautado por Jobim. Momentos antes do início da reunião, ele mandou um assessor ligar para o Quartel-General do Exército e avisar que não admitiria ofensas e contestação da autoridade. E, se isso ocorresse, demitiria o comandante, e quem ficasse do lado dele na contestação. (é bom lembrar que Jobim Laden não demite ninguém, ele não é o Comandante das Forças Armadas)
Aí eu pergunto: em quem acreditar?
- Na versão dos militares, pautada na história, na seriedade, na discrição e no respeito à democracia?
- Ou na versão plantada na imprensa por um indivíduo com todos os antecedentes que incluem, inclusive, a falsificação da Carta Magna?
(*) Jacornélio é um militar que acredita no Alto-Comando do Exército Brasileiro (ACE); que sabe que as decisões ali tomadas são de um colegiado, que expressa o pensamento da Força Terrestre; e, tem absoluta certeza que, se por acaso o apedeuta tomasse a decisão de “queimar” o Comandante do Exército, ficaria sem Generais no ACE. Já ia esquecendo, continuo Diretor-Geral do Fundo Nacional de Pensão dos Anistiados Políticos (FUNPAPOL).
Revisão: sem revisão
Brasília, 8 de setembro de 2007.
e-mail: jacornelio@bol.com.br e jacorneliomg@hotmail.com
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