terça-feira, 30 de outubro de 2007

Falhei, confesso! Não dá para não falar de Lulla!

Mara Montezuma Assaf

29/10/2007

Viajei para o Chile para descansar corpo e mente, oxigenar as idéias e recarregar as baterias pois a verdade é que o malcaratismo de Lula e os ares poluídos de seu governo me atacaram o fígado e a alma , me causando o maior stress. Elle é como uma droga que me envenena o cotidiano desde que subiu ao poder , por isso a obcecação pela idéia de desmascará-lo quase me pôs doente. Afinal, passar dia após dia - entra ano e sai ano - só pensando nelle e no daninho que é para o país, só escrevendo sobre o tema e alimentando raiva e sentimento negativo dentro de mim mesma não poderia dar outro resultado


Portanto a ordem era dar uma parada, e por alguns dias não pensar nelle e muito menos falar delle.


Mas falhei , confesso.


E já que falhei, vou dividir com vocês meus momentos de escorregão.


Local: Plaza de las Armas


Nosso guia, Sr. Carlos, estava explicando ao grupo que a Sra.Bacheler, apesar de ter ganho por ampla maioria, estava sofrendo uma queda de popularidade acentuada em função de programas de seu governo que redundavam em fracasso, como o da Segurança, por exemplo.


Contou-nos que o índice de criminalidade que antes era baixíssimo em Santiago, estava aumentando em progressão geométrica e que a marginalidade juvenil era a maior causa deste insucesso. Roubos seguidos de morte deixaram de ser fatos eventuais para se transformarem em pesadelo diário da população. E a frouxidão das leis incentivava a criminalidade.


Afora isso, os casos de corrupção de governistas estavam manchando a imagem de sua gestão , fazendo com que os seus índices de aprovação despencassem.


Eu não aguentei segurar a lingua e comentei que aqui no Brasil era diferente...quanto mais maracutaias apareceram, mais subiu o Ibope de Lulla ! Que elle até ironizou dizendo ser como massa de bolo, quanto mais lhe batiam , mais crescia. Alguns brasileiros do grupo concordaram, inclusive uma senhora do nordeste que dizia estar revoltada ...mas foi só ela se manifestar para seu marido dar-lhe um tipo de "cala-boca, mulé", explodindo num sonoro: Não concordo! Não concordo!


Ela murchou, tadinha ...se o marido não concordava quem ela pensava que era para discordar dele? Ai ai ai...


Pois é, eu não consegui deixar de falar mal delle e ainda provoquei um pititi doméstico.


Mas quem sabe não serviu para acordar aquela senhora para o déspota que ela tinha em casa que a impedia de se manifestar?


Local: Cena-show Restaurante Adobes de Argomedo


Minhas irmãs e eu nos sentamos à uma mesa junto com uma senhora colombiana .


Conversa vai , conversa vem e ela me pergunta o que eu pensava do governo de Lulla...


Ah...eu não tive culpa, tive?


Desandei a falar tudo, desde os prolegômenos...desde o tempo em que o PT era o rei da cocada branca, da pureza e da ética.Desopilei. E como recompensa, ouvi o que narro a seguir.


Segundo Flor (o nome dela) na Colombia existe uma forte resistência aos comunistas ( ela não dourou a pílula falando de esquerdistas) e uma relação difícil entre o governo colombiano e Chavez da Venezuela.


Contou que Chavez e as FARCs trocam coleções inteiras de figurinhas e que todas as pessoas há anos sequestradas pelos guerrilheiros na Colombia encontram-se em cativeiros dentro do território da Venezuela com consentimentto "bolivariano". Daí a dificuldade de serem achadas e libertadas.


Disse mais: que as FARCs , além de grupo guerrilheiro que abriga e dá lições práticas a todo e qualquer interessado(haja vista Fernandinho Beira-Mar), são os maiores narco-traficantes do planeta e financiam as campanhas de candidatos da esquerda no mundo inteiro.


Daí me lembrei de um caso de um dinheirinho não explicado que chegou das FARCs para a primeira campanha de Lula... parece que foi entregue durante um churrasco...e quem tiver melhor memória ou melhor arquivo que eu que me ajude a lembrar o nome do doador. Acho até que era um ex-padre colombiano, pode ser isso?


Pois então, até tratando sobre as Farc o nome de Lulla é lembrado...

Local: dentro do onibus para Valparaíso


O guia, sr.Juan, falando em ótimo português quase sem sotaque, explicava-me que isso se dava pelo fato de haver trabalhado durante 23 anos no Brasil, tendo conhecido o país de norte a sul. E juro...foi ele quem me perguntou de Lula...Blablablei tudo de novo, e ele me disse que


não se surpreendia nem um pouco, pois conheceu Lulla desde o tempo em que , da carroceria de um caminhão, elle conseguia parar toda a produção das fábricas do ABCD.


Disse lembrar-se muito da época em que Lulla foi deputado federal pois, assim como elle, também frequentava Brasilia à trabalho. E em não raras vezes, se hospedou no mesmo hotel onde Lulla promovia "reuniões" com militantes petistas , regadas a muito uísque e frequentadas por senhoras muito "democráticas".


De trabalho nada....


Aliás, alguém já se deu ao trabalho de averiguar a assiduidade de Lulla nas sessões da Câmara? Eu não, e nem sei como fazer isso, mas posso dar a idéia para quem saiba, não é?


Seria interessante!


No mais, só resta dizer que os chilenos são muito educados e tem muito mais civilidade que nós, brasileiros...Santiago é uma cidade de ruas tão limpas que dá gosto ver.


Em contrapartida, o Brasil tem potencial de crescimento, o que não acontece por lá, já que não existem indústrias e nem fontes energéticas que possibilitem suas instalações.Tudo é importado, desde uma lâmpada até um pneu. Suas únicas riquezas são o vinho, as frutas, o pescado e o turismo.

Por isso, viva o Brasil, mas sem Lulla....ok?

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