domingo, 30 de março de 2008

44 anos do contra-golpe que livrou o país da ditadura comunista!

Matéria extraída do site www.averdadesufocada.com


Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de abril de 1964

800.000 pessoas comemoraram a contra-revolução. Use a lógica. O que motivaria quase 1 milhão de pessoas a deixar suas casas e trabalho para manifestar alegria nas ruas ?


“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade...Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.”

O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem se fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi literalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada por Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas nesta cidade.”

O Globo - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964

“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos.”
“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais.”

O Dia - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964

“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas
ruas, ao seu contentamento.”

Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo da legítima vontade popular o Sr. João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o Sr. João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”

Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de abril de 1964

“A Paz Alcançada. A vitória da causa democrática abre ao País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos em fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil.”


O Globo - Rio de Janeiro - 4 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia!

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem.
Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”. “Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada...”
Correio Braziliense - Brasília - 16 de abril de 1964

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve.”

A Razão - Santa Maria-RS - 17 de abril de 1964
“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas.” “Cinqüenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento.”


Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de março de 1973
“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades.”


O Cruzeiro Extra - 10 de abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução - “Saber ganhar” - David Nasser

“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade.”
FIM

Essa mesma imprensa, hoje, faz coro aos perdedores, classificando o movimento de 31 de março de 1964 de golpe. Ou a memória do povo brasileiro é curta, ou só o que conta é o ressentimento esquerdista e a farsa de suas versões.

Aos derrotados não interessa que outra história seja do conhecimento da sociedade brasileira, a que chamam de sociedade civil, excluindo as Forças Armadas desse contexto, como se não fizessem parte da Nação.

Para eles, as manifestações populares de júbilo pela vitória da Contra-Revolução ou o milhão de pessoas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade constituem ficção da direita.

Na verdade, as Forças Armadas foram e continuam sendo o pesadelo que, até hoje, povoa os sonhos dos comunistas...

quinta-feira, 27 de março de 2008

SERÁ QUE CRIVELA OUVIU O CAPITÃO?

Sábado , 26 de Janeiro de 2008

Exmº Sr Senador Crivella,
Não consegui ouvir passivo as declarações de V Exª durante a propaganda eleitoral de seu partido, veiculadas na Rede Globo, às 20:30 h do dia 24 de janeiro de 2008, no intervalo do programa Jornal Nacional, na oportunidade em que versava sobre o Programa Cimento para Todos do Governo Federal.

V Exª afirmou que "o Exército Brasileiro está resgatando uma dívida histórica", decorrente das conseqüências da Guerra do Paraguai para com os escravos que participaram daquele conflito armado.

Dessas afirmações categóricas por parte de V Exª, envolvendo a Instituição Exército Brasileiro, venho humildemente perguntar-lhe:

1. O Sr já estudou História ?
2. O Sr conhece a história de nosso país ?
3. Caso a resposta às duas perguntas anteriores sejam negativas (e tenho quase certeza que são), pergunto se seus ilustres assessores historiadores freqüentavam as aulas da faculdade ou "vazavam" para tomar um chopinho inocente, por acharem o período do Império um tanto quanto fastidioso?

As perguntas possuem uma única motivação: nenhum cidadão com um mínimo de consciência ou de conhecimento histórico, e que tenha compromisso com a verdade histórica dos fatos, sentiu-se confortável com a descabida, infeliz e intempestiva declaração de V Exª. Afinal de contas, a que dívida histórica o Sr se referia? Qual a responsabilidade do Exército Brasileiro sobre as condições deprimentes e desumanas às quais foram relegados aqueles ex-combatentes? Por algum acaso V Exª tem noção de quem define a política de desmobilização de uma tropa ao término de um determinado conflito? Se V Exª (mais uma vez) não tem a resposta, vou procurar ajudá-lo: os governantes e políticos. Aqueles que, verdadeiramente, detém, em mãos, os desígnios de uma Nação. Aqueles que, verdadeiramente, decidem como as coisas acontecem ou devem acontecer. E posso lhe assegurar que se tal poder de decisão estivesse nas mãos dos comandantes militares, que heroicamente lideraram aquelas operações, na segunda metade do século XIX, a desmobilização da tropa, e o tratamento dado aos ex-combatentes, seriam, incontestavelmente, diferentes.

Como sua declaração não tem o menor respaldo histórico, nem sequer um viés de verdade, resta apenas uma única explicação: a intenção do ilustre legislador foi apenas tentar, como tantos outros, denegrir a imagem da tradicional Instituição de maior credibilidade (e isso incomoda muita gente) de nosso país: o Exército Brasileiro.

Mesmo como potencial ignorante quanto aos aspectos e fatos da história de nosso país, o mínimo que se espera de um político "experiente" como V Exª é a noção e a consciência básicas de que quem legitima e decide pela guerra são os governantes e políticos, e não os militares. Quem cuida da parcela orçamentária destinada às Forças Armadas são os governantes e políticos, e não os militares. E, não fugindo à regra, posso lhe assegurar que a política de desmobilização, àquela época, por ocasião do término daquela guerra, que redundou na situação humilhante à qual V Exª se referiu, relacionada aos ex-combatentes (e aí não estão inseridos apenas os ex-escravos), não foi definida pelos militares. E acho que até mesmo o Sr (a uma altura dessas) já deve ter adivinhado quem foram os verdadeiros responsáveis por aquele descaso.

Do exposto, como restou comprovado, pelo menos para mim, que o problema não é desconhecimento da História, nem de política (no caso de V Exª), mas sim a necessidade veemente de pequena, porém nefasta, parcela de nossa sociedade pseudo-intelectual, que insiste em tentar desonrar e denegrir a Instituição Exército Brasileiro, venho por meio deste e-mail fazer um singelo pedido: desista! Não será V Exª, nem qualquer outra pessoa, por mais influente e manipulador de massas ou opiniões que seja, que conseguirá apagar, desmerecer ou manchar quase 360 anos de honra, glória, patriotismo, servidão, amor a essa Nação ou a memória dos incontáveis e verdadeiros heróis de nossa Pátria, muitos dos quais sacrificaram as próprias vidas naquele conflito! Lembrai-vos do Marechal Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), do Marechal Osório, do Brigadeiro Sampaio, do Almirante Tamandaré e de tantos outros!

Atenciosamente,

Alexandre Sobral Lobo Rodrigues - Capitão do Exército Brasileiro.
Instrutor da Escola de Aperfeiçomento de Oficiais - EsAO

E A ACUSAÇÃO DO GOVERNADOR CONTRA O INPE, NADA ATÉ AGORA?!


Domingo, 27 de Janeiro de 2008
ESTADAO

Lourival Santaana



''Queremos saber a serviço de quem o Inpe está mentindo''

Em entrevista exclusiva, governador contesta dados do órgão federal e diz que desmatamento caiu 20% em Mato Grosso


Os últimos dados de desmatamento na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colocaram Mato Grosso contra a parede. Dos 3.233 km² de derrubada detectados pelo Sistema de Desmatamento em Tempo Real (Deter) entre agosto e dezembro, 1.786 km² seriam no Estado. Apesar de aliado do governo federal, Blairo Maggi (PR), governador de Mato Grosso e um dos maiores produtores de soja do mundo, foi responsabilizado pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.


Nesta entrevista exclusiva ao Estado, por telefone, Maggi, de 50 anos, no segundo mandato, reage, contestando energicamente os números e lançando uma suspeita sobre o órgão federal: "O Inpe está mentindo a serviço de alguém." Ele ainda chama de "besteira" a suspensão de créditos, uma das medidas adotadas pelo governo federal: "Ninguém pega crédito para desmatar."


A ministra Marina Silva o acusou de não cooperar com o combate ao desmatamento. Como reage?


Recebemos esses dados com muita surpresa. Todos nós sabemos que esses números não são verdadeiros com base no trabalho dos nossos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente, que vem promovendo um arrocho nos últimos anos. O Inpe está mentindo a serviço de alguém. Queremos saber a serviço de quem. Falei com a ministra hoje (sexta-feira) pela manhã longamente pelo telefone e mostrei que os números que apresentaram a ela não têm consistência. Sobre os números de outubro a dezembro, ainda não posso dizer quanto é verdadeiro. Mas, dos números de abril a setembro do Deter, verificamos mais ou menos 300 pontos. Já temos os laudos de 113. Desses, em 91 (80,53%), o desmatamento não existiu ou é antigo e deve ter entrado em algum outro momento estatístico. Dentro de 20 a 30 dias terei o restante. Acho muita irresponsabilidade da parte do Inpe lançar para o mundo os números sem checar na realidade do campo o que está acontecendo.


Qual a receptividade da ministra?


A princípio, parece-me que ficou surpresa. Junto com os técnicos da nossa secretaria, também havia pessoal do Ibama. Em todos os pontos em que notamos erros, foi feito um laudo e assinaram o pessoal do Ibama, nossos técnicos e os policiais militares que fazem parte das equipes. Tenho tudo documentado. A mim cabe perguntar se os números de setembro a dezembro também não são errados, mal interpretados, até por má-fé. O que o senhor acha que houve? Nossos técnicos dizem que as informações dos satélites podem ser usadas de várias maneiras. Por exemplo: temos áreas de várzea na região do Araguaia onde não existe floresta. Se tem um incêndio e o satélite detecta, interpretam como se fosse queimada de derrubada (de floresta). Em áreas de formação rochosa, também o satélite passa e dá uma característica de queimada. Quando você pega os polígonos que estão no site do Deter, vê que muitos pontos são irregulares. Quando se faz desmate para pecuária ou agricultura, todo mundo procura fazer algo retangular para poder trabalhar dentro dessas áreas. Grandes áreas de incêndio dentro da floresta eles julgam como se fosse desmatamento. A ministra Marina saiu do Brasil e defendeu posições de que estamos reduzindo desmatamento. Aí, chega e lança um número desses, sem nenhum critério, sem nada, vira no que virou. No mundo inteiro estão botando a boca, dizendo que o Brasil é irresponsável. Irresponsável é quem bota os dados sem checar no campo. Sou parceiro da ministra, do governo. Tenho feito grande trabalho para reduzir o desmatamento em Mato Grosso. Os setores produtivos do Estado têm criado fundos para devolver as áreas de preservação permanente, assumindo o compromisso de fazer tudo correto.


Que dados vocês têm?


Estimamos que nossa área desmatada deste ano será inferior em 20% a 25% à do ano passado, que já foi baixa, em torno de 2.400 km².


Os municípios problemáticos são esses mesmos que aparecem na lista do governo?


São. Mas desses (19 mato-grossenses, do total de 36), apenas três trabalham fortemente com soja: Querência, Gaúcha do Norte e Nova Maringá. No noroeste do Estado e na região de Colniza, temos problemas muito sérios com grandes assentamentos do Incra. Eles também não respeitam, não fazem licenciamento. O pessoal derruba a floresta para manter a posse. Nem consegue produzir. Há ainda uma área de grilagem muito grande. São invasões. Muita gente vem de Rondônia. São pequenos sitiantes que tiram a tora e vendem para os madeireiros. Já pedi até apoio do Exército para as duas áreas e não consegui até hoje. Quando aperta, todo mundo grita. Quando a gente pede ajuda, que tem que pôr a mão no bolso e trabalhar, todo mundo corre. Devia aproveitar essa confusão e mandar o Exército ficar seis meses acampado na região. Vão ver como reduziria o desmatamento. Só com blablablá a gente não faz nada. Quero que a Amazônia pare de ser desmatada, mas quero também que paremos de fazer carnaval em cima dessas coisas.


No restante, qual é a pressão?


É pecuária.


Derrubar pode ser rentável para o pecuarista e o sojicultor, ou é necessariamente o madeireiro quem chega primeiro?


Se você tiver que derrubar uma floresta para fazer agricultura, não vai pagar a conta. Agricultura não se faz na floresta, mas no cerrado, onde é permitido o uso de 65% (da área). Nesses números divulgados, tem uma parcela legal, autorizada pelo governo.


O que acha das medidas adotadas pelo governo, de suspensão de créditos e envio de força-tarefa?


Suspensão de crédito não muda nada porque ninguém pega crédito para isso. Nunca teve crédito para desmatar. Isso é besteira. Enviar agente policial para cá pode ajudar. Mas antes da Polícia Federal, podia ser o Exército, para uma presença preventiva. Tira esse povo lá do Rio de Janeiro, da fronteira da Amazônia, onde está todo mundo coçando o saco, e traz para cá. Falei para a ministra hoje que uma medida boa é identificar na cadeia produtiva de onde está vindo o boi, a soja ou a madeira. Se vem de área desmatada irregularmente, trava na comercialização. Isso funciona bem. Já existe em Mato Grosso moratória feita pelas empresas, que não têm comprado soja de áreas desmatadas (na floresta, após 2006).


Em Bali (reunião de dezembro sobre o clima), o senhor demonstrou otimismo com os mecanismos de remuneração do serviço ambiental. Acha que a divulgação desses dados prejudica esse processo?


Esse é um assunto que temos que continuar perseguindo. Sei que não é fácil. Cada vez que você solicita que alguém coloque a mão no bolso para uma atividade ambiental, não acha parceiros. Todo mundo fala, mas ninguém põe. Naquela reunião, fiz o alerta de que o desmatamento era um leão adormecido, que poderia acordar de uma hora para outra, e que esse seria o momento de termos novos mecanismos, um deles o desmatamento evitado. Se o cidadão que está em Colniza desmatando só para segurar sua posse, sem produzir nada, for pago para manter a floresta em pé, vamos ter um agente ambiental lá. O problema é que não conseguimos transformar isso em realidade. Quando é a hora de pôr a mão no bolso, o Banco Mundial vem com um fundo de US$ 150 milhões para combater o desmatamento no mundo. Isso não dá para nada.


O aumento do preço da soja não acordou o leão?


Não, até porque os agricultores estão muito endividados, com a queda do dólar de R$ 3,80 para R$ 1,70. O dinheiro evaporou. O pouco ou muito que se vai ganhar neste ano é para cobrir um buraco muito grande. Mas, dentro de 60 dias, quando finalizarmos o levantamento in loco do período de outubro a dezembro, teremos condições de dizer exatamente a área destinada à soja, à pecuária, assentamento do Incra e manutenção de posse.


Dos 900 mil km² de território de Mato Grosso, quanto já foi aberto?


Estimamos 35%.


Disso, quanto representa gado e soja?


Soja, 8%; gado, 25%. Aqui não vai nenhuma crítica, mas, de reservas indígenas, temos 13% do território. Os caras nos matam por nada. Os índios têm o direito de ter as terras deles, sem problema nenhum. Ninguém está contestando. Ajudamos a manter as divisas deles.


O senhor acha a reserva legal de 80% (nas propriedades na floresta) sustentável economicamente?


Não. É por isso que há essa pressão em cima. Com 20% da propriedade para produzir, não tem retorno econômico. A não-votação da medida provisória que instituiu 80% tem trazido problemas para o Estado, porque muitos acham que, por ser medida provisória, um dia ela pode mudar.

SUGESTÃO DE NOME DE HERÓI PARA A PROPAGANDA DO TSE

Fonte: Revista Isto É

O TRABALHO DE CLARA BRANDÃO
QUE FOI POR ÁGUA ABAIXO!


PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto alimentar que revolucionou a nutrição infantil.
A cena foi comovente
O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira 6.
A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata eacessível, batizada de 'multimistura'. Alencar marejou os olhos. Pobre a infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão.
Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas,revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio.
E o que a pediatra foi pedir ao vicepresidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. 'O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura', lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. 'Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo', ironiza a pediatra.
Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País. Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: 'Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca', compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos.
Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas.
Hoje, a multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública no Tocantins.
Clara acredita que enfrenta adversários poderosos. Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e para a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble. 'É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada', ataca a pediatra.
A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. 'A multimistura ajudou muito', diz. 'Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno'.
ISTO É procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. 'O multimistura é um programa que não existe mais', limitou-se a informar a assessoria de imprensa.

LULA DEFENDE SERVERINO NO NORDESTE E IDELI INSINUA QUE DILMA É A SUCESSORA DE LULA

26 DE MARÇO DE 2008
NADA MUDOU... LULA CONTINUA INDO AO NORDESTE PARA MENTIR, COMO SE NÃO HOUVESSE MEIOS DE COMUNICAÇÃO. VAI VER QUE ELE ACHA QUE O PESSOAL DO NORDESTE NÃO VÊ TELEVISÃO, NÃO OUVE RÁDIO E NÃO LÊ ABSOLUTAMENTE NADA. SE ELE É O PRESIDENTE, DEVE SABER BEM SE ISSO É OU NÃO A REALIDADE. E, PELO JEITO, NÃO FARÁ NENHUMA QUESTÃO DE MUDAR ESSE QUADRO. MNTO: VAI COLOCAR O PESSOAL PARA TRABALHAR EM EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA BARATA LÁ NA USINA QUE CONSTRÓI COM HUGO CHÁVEZ. ALIÁS, A GLOBO PODERIA COLOCAR AQUELES ESPECIALISTAS EM LEITURA LABIAL PARA DECIFRAR O QUE LULA CONVERSAVA COM HGO CHAVEZ, AO PÉ DO OUVIDO E LONGE DE TODOS.
NO MESMO VÍDEO, A CONFUSÃO, LÁ NA CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS, ONDE FICOU DECIDIDO QUE DILMA ROUSSEFF NÃO PRESTARÁ ESCLARECIMENTO NENHUM SOBRE O CASO, ALÉM DE TER APENAS EMITIDO NOTA À IMPRENSA EXPLICANDO QUE OS DADOS SIGILOSOS DE CONTAS BANCÁRIAS DE FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAVAM COM FHC QUANDO ELE OCUPAVA A PRESIDÊNCIA QUE "VAZARAM" DA CASA CIVIL ESTÃO SENDO INVESTIGADOS.
IDELI SALVATI, A SENADORA QUE DEFENDE O PT CEGAMENTE, DISSE QUE DILMA ROUSSEFF NÃO PODERIA SER CONVOCADA PELA CPI PELO QUE REPRESENTARIA HOJE E PELO QUE TALVEZ POSSA REPRESENTAR EM 2010. É, ELA É A SUCESSORA DE LULA, ATÉ QUE EL VOLTE EM 2010. VAI PEGAR PARA O PT SE NÃO EMBARCAR NA CANDIDATURA DE AÉCIO NEVES... A NÃO SER QUE OS PLANOS DA CITY LONDRINA TENHAM MUDADO E QUE DILMA TENHA CONVENCIDO COMO CNTINUADORA DOS IDEAIS LONDRINOS. SERÁ? DESCONFIA-SE QUE NÃO; DILMA ESTARIA MAIS PARA O FORO DE SÃO PAULO, QUE TEM PRETENÇÕES QUE TALVEZ VÃO ALÉM DAS DA CITY DE LONDRES. E OS INICIADOS SABEM PERFEITAMENTE DO QUE EU ESTOU FALANDO.


IRMÃOS CONTRA IRMÃOS - A GLÓRIA DOS COMUNISTAS!

FONTE: TV GLOBO - JORNAL DA GLOBO

TODAS AS VEZES QUE CIDADÃOS DE CLASSE MÉDIA SAEM ÀS RUAS DOS PAÍSES ONDE QUEM ESTÁ NO PODER SEJA DO FORO DE SÃO PAULO, A REAÇÃO DOS GRUPOS FAVORÁVEIS AOS NOVOS GOVERNOS COMUNISTAS TEM SIDO SEMPRE A MESMA: O ENFRENTAMENTO SANGRENTO E COVARDE CONTRA PESSOAS QUE PROTESTAM DESARMADAS, FÍSICA E POLITICAMENTE (UMA VEZ QUE AINDA NÃO ENTENDERAM MUITO BEM QUE JÁ ESTÃO VIVENDO SOBRE A REPRESSÃO COMUNISTA DO GOVERNO E DE SUAS MILÍCIAS ARMADAS). ISSO JÁ ACONTECEU EM VÁRIAS PARTES DE NOSSO PAÍS, QUANDO MANIFESTANTES QUE SE OPÕEM A ESSE GOVERNO FORAM ATACADOS POR MILÍCIAS PETISTAS (ISSO PARA NÃO FALAR DA GUERRILHA NO CAMPO, ONDE O MST FAZ AS VEZES DO BRAÇO ARMADO E REPRESSOR DO GOVERNO COMUNISTA). TANTO TODA ESSA MILITÂNCIA COMO A PRÓPRIA CLASSE COMUNISTA QUE CHEGOU AO PODER SÓ SAIRÃO DE LÁ... A HISTÓRIA JÁ CANSOU DE MOSTRAR COMO... DEIXOU-SE QUE LÁ CHEGASSE E, AGORA, DE LÁ ELA NÃO SAIRÁ POR BEM...



SINDICALISTAS MAFIOSOS

A Bandeirantes conseguiu informações exclusivas sobre investigação do Ministério Público a respeito da Bancoop, cooperativa habitacional do sindicato dos bancários, na época em que o petista e amigo aloprado do presidente Lula, Ricardo Berzoini, presidia a entidade.



Aliás, foi esta cooperativa que financiou apartamento de cobertura para o senhor dom Luis Inácio da Silva, no Guarujá - e nessa mesma época em que Berzoini presidia a entidade. E o presidente não esteve sozinho: num dos empreendimentos, por exemplo – o Torres da Mooca – compraram unidades Rogério Aurélio Pimentel, José Carlos Espinoza e Osvaldo Bargas. Os do caso VEDOIN-DOSSIÊ-DE ONDE VEIO O DINHEIRO? Os próprios. Estão sentindo falta de alguém? Pois é, olha ele aqui – é o Freud Godoy. O ex-chefe da segurança de Lula, que trabalhava no Gabinete da Presidência da República, antes do escândalo do Dossiê, recebendo salário de R$ 6,3 mil por mês. A Bancoop também financiou a mais nova mansão de Lula, de acordo com revelação da coluna do jornalista Cláudio Humberto, em setembro do ano passado. A casa fica num dos mais luxuosos condomínios do Guarujá, o Iporanga, onde os imóveis não custam menos do que R$ 2 milhões cada. Hoje, a Bancoop é acusada de fraude, de superfaturamento, de apropriação indébita e de formação de quadrilha (enquanto saem os apartamentos para o pessoal do partidão, pobres trabalhadores atrás de justiça é o que não falta).


Confira mais detalhes sobre a Bancoop AQUI

A TV Globo também conseguiu sua exclusiva. Divulgou a prisão de sindicalistas que chantageavam empresário do setor de transportes coletivos. Vejam a matéria no video abaixo. Estamos bem servidos...






sábado, 22 de março de 2008

BRASILEIRO FAZ PIADA DE TUDO MESMO - TALVEZ SEJA UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA....

FALTA DE VERGONHA

Vai transar?
- O governo dá camisinha.

Já transou?
- O governo dá a pílula do dia seguinte.

Engravidou?
- O governo dá o a salário- Maternidade e ainda 180 dias sem fazer nada

O filho cresceu?
- O governo dá o Bolsa Família.

Tá desempregado?
- O governo dá Bolsa Desemprego.

Vai prestar vestibular?
- O governo dá o Bolsa Cota.

Não tem terra?
- O governo dá o Bolsa Invasão

- O Governo Petista dá, o contribuinte paga, o Povão agradece e continua votando LULA LÁ....

Agora, experimente trabalhar pra ver o que é que te acontece....

ORA, MAS QUE FOMIDÁVEL! VÃO GANHAR QUANTO DE HORA EXTRA? NADA?! E MEDALHAS POR SERVIÇOS PRESTADOS, ISSO VÃO GANHAR, NÃO VÃO? TAMBÉM NÃO?!

ENTÃO VÃO SER CONTEMPLADOS FINALMENTE COM ISONOMIA SALARIAL? NÃO?! E VÃO FAZER O SERVIÇO ASSIM, NUMA BOA, DE ACORDO COM OS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS? E EU QUE PENSEI QUE PRECEITO CONSTITUCIONAL FOSSE UMA COISA QUE VALESSE PARA DEVERES E PARA DIREITOS. PENSEI ERRADO...


22/03/2008 - 19h31
Forças Armadas discutem apoio a combate à dengue no Rio

da Folha Online
(comentários deste site em vermelho)


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve reunir na semana que vem os comandantes da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, para discutir (o aumento salarial dando a merecida isonomia salarial dos militares, como reza na Constituição? Não) a implantação de hospitais de campanha no Rio. O objetivo é auxiliar no combate (à fome e às condições humilhantes em que estão vivendo os homens de nossas Forças Armadas? Não) à dengue. Ontem (21), em Washington (EUA), o ministro prometeu auxílio. "Não há dúvida de que vamos ajudar. Estamos com tudo preparado, porque realmente é um problema sério lá no Rio." (Certamente a dengue é um problema muito sério mesmo. mas há outros problemas de segurança nacional tão ou muito mais sérios que esta doença, inclusive no Rio de Janeiro, e que precisam ser resolvidos, com a máxima urgência e que, simplesmente, são relegados ao plano de "faremos o que for conveniente ou o que for possível").


Não é a primeira vez que as Forças Armadas montam hospitais de campanha no Rio - em 1998, inclusive, auxiliaram no combate à dengue. (E continuam a ser sistematicamente ofendidas pela mídia e massacradas pelo Poder Executivo!)

O secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, já admitiu que o Estado do Rio
vive uma epidemia. O prefeito Cesar Maia admite haver epidemia só no bairro de Jacarepaguá.

Desde o começo de 2008, a cidade do Rio de Janeiro teve 23.555 casos confirmados de dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. O número corresponde a uma média de 294,4 novos casos por dia. Só entre quarta-feira (19) e quinta (20), os exames confirmaram 2.053 casos da doença entre moradores da capital --alguns tinham sido notificados nos meses de janeiro e fevereiro.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Por que não choras, Lula?

04/03/2008
Carlos Reis

(assinante de Zero Hora)


Luto em Brasília. E o pior: o presidente Lula está proibido de chorar em público pela morte do companheiro Raúl Reyes, segundo em comando, líder militar das FARC, a guerrilha comunista maior e mais importante da América Latina. O braço político da revolução chama-se Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro e que reúne governos latino-americanos, partidos políticos de esquerda, e grupos guerrilheiros comunistas que vivem da exploração da cocaína, do seqüestro de personalidades ( empresários, políticos, americanos), e do contrabando de armas. A perda para ambos foi grande. Marco Aurélio top top Garcia (MAG) estava arrasado. Entrevistado pelo programa Atualidade da Rádio Gaúcha dia 03/03/2008, mal disfarçava a dor. Felizmente foi poupado de maiores constrangimentos pela apresentadora Ana Amélia Lemos, chefe da sucursal do jornal e da RBS em Brasília, que em momento algum mencionou a organização em que MAG é um dos principais líderes. A Ana Amélia, eu presumo, nada sabe do Foro de São Paulo.

Mas as pessoas informadas da realidade latino-americana sabem da equivalência entre Raúl Reyes com MAG. Ela não é despropositada. Ambos são chefes diplomáticos das FARC e do Foro de São Paulo, respectivamente. Raúl Reyes é velho conhecido e camarada de MAG e Lula. Raúl escreveu uma carta a Lula cumprimentando-o pelo apoio e pela "vitória eleitoral" por duas vezes e seu nome aparece nas atas do Foro de São Paulo. Então ele era velho amigo, companheiro e colega de Lula, de MAG, e de toda a diplomacia brasileira comprometida com a revolução comunista latino-americana. Devemos respeitar a dor desta gente, mesmo que eles não respeitem a nossa.

É de se convir que o Foro de São Paulo tem sofrido revezes importantes, e não apenas por culpa de Álvaro Uribe, o presidente colombiano carrasco dos terroristas das FARC. Uribe é amado pelo povo colombiano, cujo clamor recentemente chegou ao mundo todo. A imprensa grande do Brasil omitiu o fato: milhares de pessoas saindo às ruas no mundo todo exigindo o fim da guerrilha assassina comunista colombiana. Por sua vez, Chàvez acumula derrotas pessoais há meses. Fidel Castro, a múmia assassina, renunciou à ditadura formal de Cuba. Só falta o Brasil saber das coisas. Se depender da RBS não saberá nunca, e o povo brasileiro continuará a ignorar o que é o Foro de São Paulo.

É do conhecimento público, entretanto, que os novos líderes comunistas da América Latina estão todos envolvidos em maracutaias e crimes diversos contra os direitos humanos. Mas assim como aqui, também é lá. Onde está a Justiça para os companheiros? Cristina Kirchner se elegeu com dinheiro venezuelano. Um novo tiranete cresce no Paraguay, e é imitador confesso de Evo Morales, o lamentável índio cocalero boliviano a quem o Brasil cedeu a Petrobrás e sua dignidade. Rafael Correa, o líder equatoriano do Foro de São Paulo, agora posa de vítima, embora tenha grande dificuldade de explicar porque as FARC estavam sob sua proteção no Equador.

Então, não existe "contencioso diplomático" algum, como quis significar o jornalismo desinformado e "neutro" da RBS. A palavra usada no Atualidade não se aplica a guerrilhas comunistas que seqüestram pessoas por anos, comercializam cocaína nos morros do Rio de Janeiro, e fomentam a guerra revolucionária na América Latina. O sonho da "Pátria Grande" é o sonho marxista-leninista em curso amplamente divulgado pela propaganda comunista e sequer foi mencionado por Ana Amélia Lemos. A ladainha audaciosa de Chàvez é a mesma dessa gente toda. Apenas ele, como desmiolado que é, tem coragem de vocalizar, e agora se sabe, auxiliar as FARC com 300 milhões de dólares.

Ouvir Hugo Chàvez bravatear e ameaçar a Colômbia e seu povo livre é a prova mais clara de como o golpe foi duro para os comunas do Foro de São Paulo. Foi duro também para essa imprensa infantil. Então não surpreende nada ver os comunistas todos se juntarem em desagravo à morte do guerrilheiro Raúl Reyes. E o que a imprensa nanica moral faz? Torna Lula mediador do conflito! É de dar risada a mediação de Lula! Alguém na Colômbia pensa que Lula é neutro nesta história? Desde quando Lula é juiz de alguma coisa? O próprio Lula em defesa das FARC acusou Álvaro Uribe de ser "terrorista de Estado"! E quem mais se esforçou para libertar Olivério Medina, chefe do tráfico da cocaína no Brasil? Graças aos esforços do PSol, do PT, do PSDB e da diplomacia brasileira, Olivério Medina (amigão de Olivio Dutra, lembram?) foi devolvido à guerrilha da cocaína por conta de um artifício jurídico muito conhecido nosso e que dá mole para bandidos e propagandistas da revolução. Ou alguém conhece algum traficante das FARC preso no Brasil, além do Fernandinho Beira-Mar? E os 5 milhões de dólares da cocaína na campanha de Lula em 2002? Já esqueceram também que Antonio Palocci queria fundar uma representação diplomática das FARC em Ribeirão Preto? Ah, homens e mulheres de pouca memória! Saibam que é por conta desta promiscuidade toda que Lula não pode chorar em público a morte do aliado.

EXCLUÍDA SOU EU


Por Juçara Mazza Zaramella

Advogada OAB/SP n.º 39.110 - RG 4.708.362A


Prezado Senador Arthur Virgílio,Agradeço a atuação de V. Excelência, objetivando recorrer ao STF para postular a quebra de sigilo inerente às despesas efetuadas pelo Sr.Presidente da Repúblca, através do cartão coorporativo.

Posso assegurar que seu pleito goza de amparo jurídico, qual seja, as disposições contidas no art. 37, 'caput', da Constituição de 1988.Por oportuno, solicito que encaminhe a proposta que segue abaixo, à apreciação do Judiciário e do Legislativo.

PROPOSTA:

O Presidente da República determinou o sigilo dos cartões corporativos, generosamente distribuídos aos servidores da Presidência da República em benefício da SEGURANÇA NACIONAL. POR ANALOGIA, recorremos ao PRINCÍPIO DA ISONOMIA (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza) para justificar que, na hipótese de deixarmos de entregar a 'DECLARAÇÃO DE BENS RENDIMENTOS' , exercício 2007, estaremos, apenas, salvaguardando a nossa SEGURANÇA PESSOAL. É inegável que nestes dias de violência e impunidade, a nossa SEGURANÇA PESSOAL está mais ameaçada que a SEGURANÇA NACIONAL. Portanto, nada mais justo que não divulguemos os nosso BENS e RENDIMENTOS, com o escopo de, em defesa da nossa SEGURANÇA PESSOAL, evitarmos exposição que poderá derivar em seqüestros, homicídios, furtos, roubos e todo tipo de violência patrocinado pela criminalidade incontida posto que, neste país, qualquer valor é suficiente para justificar a perda de vidas humanas.Fundamento jurídico: A proposta acima consignada está juridicamente amparada no artigo 37 da Constituição Federal que determina: 'Artigo 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... ' Por ANALOGIA, se o Sr. Presidente da República considera 'legal, impessoal, moral e eficiente' coibir a PUBLICIDADE de gastos com dinheiro público, furtando-se à observância do texto constitucional, nada mais coerente que adotemos todas as medida necessárias a evitar as exposições que comprometem a SEGURANÇA PESSOAL, mormente, considerando que o Sr. Presidente está sujeito àobservância do artigo 37 supra transcrito, o que NÃO É O CASO DOS MORTAIS CIDADÃOS BRASILEIROS.No aguardo das providências que o assunto requer, subscrevo-me.


Atenciosamente,Juçara Mazza Zaramella OAB/SP 39.110, A Excluída


Apesar de ser uma cidadã brasileira tenho consciência de que a Constituição deste país não me abrange, posto que só tenho obrigações, tais como: pagar impostos, tributos, e ser qualificada 'classe média alta'. Quanto aos direitos, esses são privilégios dos excluídos.Este país não me deu educação, saúde, segurança - princípios fundamentais consagrados na 'Carta Magna'. Educação? Se estudei, foi às custas do trabalho de meus pais que,embora de origem humilde, tiveram o bom senso de limitar o número de filhos ao poder aquisitivo correspondente ao orçamento familiar.Saúde pública é coisa que conheço apenas de televisão e jornal - sempre que necessitei, socorri-me dos planos particulares, também custeados pelo trabalho de meus pais e, posteriormente, pelo meu próprio.

SEGURANÇA? Isso é utopia. Direitos humanos só para aqueles que, anteriormente à era 'politicamente correta' eram qualificados como marginais. Nós, os pobres mortais, não temos direitos humanos e sim, o dever de permanecer TRANCAFIADOS em edifícios, pagando módicas taxas de condomínio que incluem portões, câmaras internas e demais sistemas de proteção que nos são impingidos a título de ilusória sensação de segurança. Tudo o que as autoridades legitimamente constituídas, às quais é constitucionalmente outorgado o chamado 'poder de polícia' fazem por nós é divulgar o procedimento adequado a ser adotado em situações adversas: NÃO REAGIR quando os 'EXCLUÍDOS' nos agridem para apropriar-se de nossas vidas e pertences. Já não tenho mais parâmetro para posicionar-me.

Problema social?Como explicar o óbvio diariamente constatado: mulheres universitárias, presumivelmente 'informadas' , gerando vários filhos de pais desconhecidos; mulheres 'carentes' que moram em uns cubículos e a cada nove meses, dão à luz a mais um filho para passar fome e ser custeado pelos impostos dos que, de alguma forma, produzem e geram algum tipo de renda.Renda...Como se salário fosse renda. Paga-se imposto e até hoje não se sabe exatamente o que é esse 'ser alienígena' intitulado 'GASTO PÚBLICO'.

Índio é inimputável, por disposição legal - 'silvícola' - mas tem helicóptero, telefone (via satélite), caminhonete importada... Tudo isso à custa de 'ARRENDAMENTO' (para exploração de pedras preciosas e madeiras nobres) em reserva indígena. E mais!... Arrendamento devidamenteformalizado, objeto de instrumento contratual firmado por pajé - pajé é o representante legal da tribo? Índio não é relativamente incapaz.

'SEM TERRA', é profissão de profissionais agenciados por sindicatos organizados. .. Tem direito a descumprir a legislação em vigor sob a argumentação de estarem amparados por 'motivo socialmente justificável' que, inclusive, os autoriza a alienar o imóvel objeto doassentamento e, por incrível que pareça promover queimadas, destruição de vegetação etc. etc. Para eles, não há CRIME AMBIENTAL.Quanto a mim, se deixar de pagar IPTU, Taxa do Lixo, o imposto de transmissão e afins, o apartamento onde moro com meu filho vai a leilão. Se cortar uma árvore, serei condenada como criminosa -...risos... .PODE?

Fico então me indagando: Afinal, quais são os MEUS direitos? Porque, enquanto cidadã brasileira só tenho obrigações - trabalho mais de 14 horas por dia, vou do trabalho para casa e vice-versa, contando com DEUS para chegar com vida de onde saí (pior que nisso estão os ateus que nem com DEUS podem contar). Meu direito é pagar, custear quem põe filho no mundo sem qualquer responsabilidade por sua criação e educação, é TENTAR sobreviver em uma sociedade onde o mais básico de meus direitos - o direito à vida, é totalmente ignorado...Isso é justo?Meu direito é custear estupradores, assassinos, estelionatários, seqüestradores, traficantes que destroem famílias, aterrorizam a nossa sociedade e aniquilam quaisquer valores até então preservados( quando as palavras como honestidade e ética estavam embuídas de significado e valor a ser respeitado e preservado). Os que custeio lotam os presídios e ainda rebelam-se por condições de vida melhor... só pode mesmo ser uma piada.

Seria hilário se não fosse a realidade! Meu direito é aplaudir o PT em sua grande obra de jardinagem: a estrela vermelha em prédio público. É assistir o PT, POR AMOR AO PODER, unir-se ao PMDB do Srs. Quércia e afins; ao PFL, do Sr. ACM e do Sr. Sarney (aquele, cuja filha guarda em uma gaveta um milhão e meio de reais para as despesas do fim de semana).Meu lazer? Ora, há a REDE GLOBO DE TELEVISÃO, a 'Vênus Platinada' orgulho nacional que vinha prestigiando a Srta. Solange, participante do BB Brasil 4, - exemplo de cultura que estimula o povo brasileiro a permanecer analfabeto - caminho para o sucesso e o reconhecimento. ...É...... a louca sou EU!!!!!!Por essas e outras, tenho que informar: A EXCLUÍDA SOU EU.


POR QUE LULA DESISTIU DO 3º MANDATO?

Por Waldo Luís Viana


Luiz Inácio disputou três eleições presidenciais como empregado do PT. Morou de favor, por dez anos, graças aos préstimos de um compadre e teve empréstimos pagos graças a outro amigo, hoje albergado em cargo de confiança no próprio governo.
Hoje, Da Silva, após seis anos de mandato, evoluiu muito financeiramente e não é nem será mais empregado de ninguém. O próprio filho percorreu caminho semelhante, de biólogo de zoológico chegou a fazendeiro de primeira linha. É deveras um "fenômeno", bem maior que o Ronaldinho. E tem "saúde de vaca premiada" - como diria Nélson Rodrigues...
De correia de transmissão de seus interesses e objetivos, o Partido dos Trabalhadores passou a depender do presidente do Brasil como de uma droga pesada. Não subsiste sem ele.
A fortuna de Lula, segundo relatórios informais dos serviços secretos norte-americanos que não podem ser comprovados, remonta a dois bilhões de dólares. Ela encontra-se no exterior, assim como os recursos valiosos que o PT detém em paraísos fiscais e que exigiram que o publicitário Duda Mendonça criasse conta e empresa em paraíso fiscal para receber pagamento por serviços prestados nas eleições de 2002. O PT é uma caixa-preta, uma espécie de "arquivo X", porque toda a sua verdade está lá fora...

A máquina era para ser gerenciada em silêncio por José Dirceu, o maior socialista de mercado da face da Terra. Interlocutor de enormes fortunas e grandes lobistas com interesses no país. Ele garantiria a estabilidade da gestão dos recursos, completamente extrínsecos a qualquer perseguição do fisco, mas que aparecem com fidelidade nos períodos eleitorais. Seu erro, todavia, foi deixar o sucesso majestático subir-lhe à cabeça, tal como um caipira deslumbrado, mistura de "gestalt" com Lombroso. Hoje é réu em crime menor, execrando a funesta sorte de ser advinhado pelo menos e não temido pelo mais...
A grana estocada serve como reserva de valor para embates majoritários. Parece, então, que, estruturado nesse ambiente de grandes tacadas externas, esquenta-se o dinheiro no interlúdio entre as eleições em empreendimentos turísticos e fusões de empresas, o que, de resto, permitiria ao presidente vergar a coluna de adversários e comensais da burguesia nacional e demais agentes aos seus projetos de poder.
No entanto, ciente de que a imagem presidencial, de tão íntima dos brasileiros por tantos dias, acabaria por erodir-se em desgaste natural, o presidente raciocinou com pragmatismo que o período de 2010 a 2014 poderia ser ocupado por um regente, uma espécie de cooptado de seu partido ou candidato de coligação em grande acordo, eleito para esquentar o lugar que ele considera seu, por direito.
Dizem que tal tese fora sugerida pela City britânica, o conjunto de instituições financeiras sob o comando da Coroa inglesa e que sucede a antiga Trilateral, não prescindindo do auxílio luxuoso das instituições multilaterais do vetusto sistema de Bretton Woods e frutos do chamado Consenso de Washington - que percebeu a urgente necessidade de renovação, com uma troca de guarda eficiente para a continuidade da política nacional. Vale dizer, como os franceses, mudar para manter a mesma coisa...

Tal transformação ficaria a cargo de Aécio Neves, que se imcumbiria da missão golberyana de trazer o PT para o centro e “cristianizar” o PSDB e a boa parcela “comestível” do PMDB. Os financistas consideram que o país deveria convergir para o centro, porque “é bom para os negócios” e manteria calmo o nosso eterno gigante adormecido.
Nada melhor do que o neto de Tancredo Neves, um artífice da política de conchavos, da conversa mole entre as elites e que pugnou a vida inteira pela reconciliação vinda de cima, como concessão das minorias abastadas em direção às maiorias esperançosas, com seu herdeiro repetindo freudianamente o padrão de reunir num centrão democrático as forças políticas da nova geração, que se derrama entre nichos ideológicos de esquerda e centro-esquerda.
Essa exigência é peculiar à política brasileira, vez que não existe mais direita configurada no país. Pelo menos uma capaz de ser levada a sério. Ela foi sepultada pelos erros dos militares e recebeu a pá-de-cal durante o governo Sarney, com moratória e tudo. A vitória de Lula tornou-se o jazigo perpétuo para essa parcela diminuta do eleitorado com seus sucedâneos, permitindo-se até o governo, sem qualquer desgaste, utilizar-se de medidas ortodoxas no controle da economia. Quem diria: Lula trabalha tranquilamente com os métodos da Escola de Chicago.
E o presidente não briga com os de fora porque no exterior estão protegidos os seus interesses. Até sua amada esposa já detém cidadania italiana, no caso de algum perigo interveniente. Aqui dentro, todavia, ele poderá se divertir com uma candidatura ao Senado, para puxar a legenda petista em São Paulo e percorrer o mandato, como agora é moda, tomando várias licenças para descansar e construir outros horizontes. Nesse caso, seria cumprida rigorosamente a lei, respeitada a Constituição e não haveria qualquer percepção de ilicitude na rotação do poder.

Lula entendeu o jogo da alta finança e sabe que ela é hegemônica em tempos de globalização. Foi admitido num clube muito pequeno, jamais ocioso, e que tem recursos suficientes para trabalhar estrategicamente por espaços de dez anos. Esse é o clima de consenso oferecido pelo G8 e pelos plutocratas de Davos.
O Brasil ficará muito bem, sim senhor, se continuar funcionando conforme os ditames da comunidade financeira internacional. E ela não deseja um terceiro mandato para o atual presidente, que foi aconselhado a dissuadir também seus companheiros, aboletados na burocracia federal, de lutarem por isso.
Em troca, todas as portas permaneceriam abertas para manter-se como o operário que deu certo e eminência parda do governo seguinte, porque, por incrível que pareça, Lula é garantia de estabilidade ideológica na América Latina e isso a esquerda radical, propedêutica, já percebeu, torcendo-lhe francamente o nariz e chamando-o, à boca pequena, de traidor. O socialismo de Lula é de fancaria, apenas uma simbologia vaga para a manutenção do poder. Os movimentos sociais sabem disso, os sindicalistas e estudantes, também, mas recebem um cala-boca monetário e irresistível, como recomendava Golbery, quando financiava artistas no regime militar por baixo dos panos...
Lula não traiu ninguém, apenas amadureceu. Sabe como o mundo funciona, quais são as elites e é completamente dócil a quem realmente manda. "Lula, os iluminados do mundo te saúdam!", desde que protegidos nas barganhas de juros, recebendo os resultados da coleta infinda dos superávits primários e acolhidos nos propósitos de seus fiéis representantes, os rentistas especuladores - todos os que, juntos, irão pavimentar a estrada de permanência da liderança útil do ex-operário. Ele ganha de cá, eles recebem de lá. E isso é política...

E tais movimentos não dependem mais da sustentação e do controle do mandato. Aliás, nesse sentido, os presidenciáveis petistas são apenas buchas de canhão ou somente bois-de-piranha, como repasto de antevéspera para o posterior jogo pesado. E o certame pressupõe um grande “acordão”, sob a chancela sedutora do marketing político, da aquiescência das redes nacionais de televisão mais importantes e da burguesia nacional, docemente constrangida, que virão sufragar o candidato do regime, que aparentemente hoje não existe.
Mas, como diz atualmente a juventude, “ele já é” ! É uma realidade que está nas sombras, um saque de revólver a ser feito de repente e que precisa de que Lula saia provisoriamente de cena. É por isso que os candidatos do PT são todos provisórios, alguns até demissíveis “ad nutum” pelo presidente, personagens de um tudo ou nada que irá convergir para outro nome de consenso.
E esse plano nem mórbido é. O povo irá até gostar, porque engole tudo, desde que sejam mantidos o carnaval, o futebol, a novela, o bolsa-família e o big brother. Tudo isso, porém, tem que ser supervisionado pela via confiável das elites mundiais que acionam os cordéis e fazem o possível para que não percebamos que somos palhaços e patetas no grande jogo. É esse jogo centro-periferia que movimentará, enfim, o xadrez de 2010. Um misto de explosão dialética entre o que dizia o marxismo e o que fez a globalização com o capitalismo.
Por conseguinte, o futuro não pertence tanto a Deus. E Lula já percebeu isso...

DE TODOS OS PAIS, ESTE QUE SE APRESENTA, É O ÚNICO QUE, ATÉ ONDE SE SABE, RESOLVEU TOMAR ALGUMA ATITUDE

Divulgado por: Por Juan Ygnacio Koffler Anazco


Professor-Orientador de Mestrado e Doutorado, Pesquisador Social, Consultor Internacional, Escritor, empresário.
Fonte: http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch




EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROMOTOR DE JUSTIÇA





, vem perante Vossa Excelência REPRESENTAR para que sejam tomadas as medidas cabíveis em razão dos seguintes fatos:


Que como munícipe da Cidade de Santos/SP, tem seus filhos matriculados na rede municipal de ensino público, mais especificamente nos anos 3º (terceiro), o mais novo de sete anos e, 6º (sexto), o mais velho de onze anos. Ambos na Escola Municipal Florestan Fernandes, situada na Rua Oswaldo Cochrane.

Que no início do ano letivo de 2008 (dois mil e oito) seus filhos, assim como todas as crianças matriculadas na rede municipal de ensino público, receberam o material didático enviado pelo Ministério da Educação (livros, cadernos, lápis, etc.) as expensas dos recursos públicos.

Que os livros recebidos por seus filhos bem como, acredita-se, todos os alunos da rede municipal de ensino público, contém inúmeras citações ideológicas e inclusive propaganda eleitoral, buscando claramente massificar a ideologia esquerdista, usando de um proselitismo que classifica sórdido, vil e criminoso.

Criminoso, assim o classifica, pois tal proselitismo político e ideológico está doutrinando nossas crianças e lhes roubando a capacidade de sonhar e acreditar que podem ser mais que meros apadrinhados de um estado assistencialista. Note-se que o dito material didático não destaca imagens de profissionais com ensino superior ou liberais de qualquer formação.

Pode apontar os seguintes indícios de veracidade e/ou indicar os meios de prova a seguir descritos:

Do livro de história intitulado “HISTÓRIA E VIDA INTEGRADA”, de autoria conjunta de Nelson Piletti e Claudino Piletti, publicado pela editora Ática (pgs. 11; 12 e 13) pôde destacar:

a) Já na página 9 (nove), em seu capítulo primeiro “Em busca do passado”, o que se vê é uma saudação ao primeiro de maio, data tão festejada por sindicalistas e seguidores de certos partidos políticos de ideologia esquerdista. Inclusive com a clara identificação da organização sindical “Força Sindical” no canto esquerdo da página (pg. 14). O livro deveria abordar a história antiga e não as conquistas trabalhistas.
b) Ao abordar profissões em suas páginas 15 (quinze) e 17 (dezessete), bem como em todo o conteúdo, não há referência a profissionais com ensino superior (pgs. 15 e 16). Como se isto fosse impossível e a única coisa válida fosse a luta pelos direitos dos trabalhadores assalariados sem formação superior.
c) Em sua página 45 (quarenta e cinco) o livro trás o seguinte texto ao abordar as pinturas rupestres: “Em muros e prédios de muitas cidades, especialmente das grandes, é comum vermos numerosos grafites, muitas vezes em locais de difícil acesso, como no alto de edifícios. Ao contrário do que poderíamos pensar, esse tipo de expressão não é nenhuma novidade, pois há milhares de anos os seres humanos costumavam deixar marcas nas paredes das cavernas e nas rochas a céu aberto, como nos informa o texto a seguir.” (pg. 17). Como se pode ver claramente, o autor, não se entende como, traçou um paralelo entre a pintura rupestre de nossos ancestrais e as pichações, que chamou de grafismos, feitas por marginais que se penduram em edificações públicas e privadas para lá deixar suas mensagens indecifráveis. Há claramente um enaltecimento do ato da pichação e, como pichação é crime, o leitor, no caso o aluno do ensino público municipal, é levado a encarar com naturalidade o crime cometido. Desinformação, para não dizer apologia.
d) Em sua página 107 (cento e sete) o livro trás a propaganda político partidária do presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e seu partido PT de maneira aberta e sem qualquer constrangimento. Ao abordar os Gregos o que se vê é a imagem do atual presidente da república segurando a bandeira de nosso país. Onde dever-se-ia ver o ato do sufrágio, identificamos apenas o Sr. Luis Ignácio sorrindo e ostentando na lapela de seu paletó a estrela do PT, partido do qual faz parte (pg. 18). Aqui vale lembrar, estamos em ano eleitoral.

Os demais livros trazem de maneira mais sutil, mas evidente, esta doutrinação ideológica. Inclusive erros grosseiros na ortografia e análise de dados (pg. 19). Cita como exemplo o erro na analise do gráfico no livro Matemática na Medida Certa, onde o autor analisa incorretamente o gráfico dado e não contente incentiva o uso da calculadora, o que julga não ser possível para o exercício proposto, pois os números são muito grandes e não cabem em calculadoras, sugerindo ao aluno fazer a conta de um modo qualquer e depois “AJEITAR” o resultado. Ora o autor parece desconhecer os avanços da tecnologia. Bem como parece desconhecer que a matemática é uma matéria exata que não permite “jeitinhos”.

Várias são as publicações a respeito do assunto e acredita ser pertinente citar algumas aqui:

Educação ou lavagem cerebral? (por Juan Ygnacio Koffler Anazco)



Iniciemos conceituando o termo “educar”: é o ato de preparação do indivíduo para o pleno ingresso ao ambiente social, em termos de preparação para a vida, para o trabalho, para o convívio respeitoso com o seu semelhante, para uma profissão e para o aprimoramento da espécie. Assim, longe da mera transmissão de posturas sociais e de conhecimentos acadêmicos, a educação se reveste de uma missão que transcende a exposição de simples disciplinas, para alcançar o ser humano como um todo, em sua função de célula vital da sociedade.

Como se educa? A priori, a educação se inicia no seio do lar e parte dos pais ou responsáveis pelo ser infante [1] se amplia mediante a inter-relação deste com o seu meio primário, cresce com a aquisição de experiências de vida e se complementa com a absorção de conhecimentos ao largo de toda sua existência, na formação profissional e humana.



O que é necessário para que alguém seja um educador, no sentido estrito ao âmbito da escola? Certamente que uma formação especializada (pedagogia) e continuada, uma sólida formação ética e profissional, humana, uma escala de valores que privilegie princípios genéricos de compartilhamento, humildade, respeito, amor pelo outro, empatia, condescendência, capacidade de transigir, equilíbrio. E, com ênfase especial, uma postura profissional (em sala de aula) neutra, isenta de tendências estranhas àquelas específicas que compõem o processo ensino x aprendizado. Se não for assim, estar-se-á falando não de educação, mas sim de doutrinação.



Neste momento, o leitor pode estar se perguntando: aonde é que este indivíduo quer chegar? Bom, a resposta poderia ser outra pergunta: onde é que se encaixa o Sr. Paulo Coelho, na comitiva do presidente Lula, no ato de oficialização do Brasil como sede da próxima copa mundial de futebol, em 2014? Ambas as questões possuem resposta fundamentada, embora a primeira derive de uma situação de mera curiosidade e expectativa, enquanto a segunda tem mais a ver com o caráter insólito e torpe de uma atitude: o abuso despudorado de poder de um mandatário que cria e mantém uma camarilha de apaniguados, observando um apelo populista deprimente. E isto também é educação, embora mais deseduque que eduque.



Ora, a educação está, inclusive, nesses atos públicos de ostentação desse poder, através do qual o MEC criou verdadeira estratégia de massificação da ideologia esquerdista, adquirindo e distribuindo milhões de livros ostensivamente doutrinários desta e distribuindo-o a alunos da rede pública. Só por este episódio isolado, em meio a tantos outros que podem estar se mantendo solapados da grande imprensa, já se pode ter uma idéia bastante elucidativa de a quantas anda as estratégias de “lavagem cerebral” aplicadas pelos administradores da educação pública em nosso País.



Permitam-me afirmar que a educação, historicamente, sempre se aproximou demais da doutrinação ideológico-partidária, comprometendo e enlameando a sagrada missão de ensinar. Os bancos escolares sempre serviram mais como auditórios manipulados por um palco professoral tendencioso e autoritário, ao invés de assumirem sua verdadeira e precípua função: acomodarem indivíduos sedentos do saber-sem-ideologias, de aprender uma arte ou uma ciência, de se formarem verdadeiros cidadãos do amanhã.



Num curso de doutoramento em Educação Superior que atualmente acontece numa das mais famosas universidades da Argentina, a bibliografia preponderante é de autores como Freire, Bauman, Bunge, Marx e outros que seguem uma cartilha doutrinadora claramente voltada à esquerda, defendendo teorias de uma “sociedade ideal” onde tudo é perfeito, tudo está em seu lugar, todos os seres humanos são estritamente iguais entre si. Supõe-se, para um curso de doutorado, que o nível de debate deva ser eclético, não direcionado a uma determinada ideologia – sob pena de empobrecê-lo.



Tal fenômeno, todavia, não parece ser exclusividade dessa universidade argentina, mas sim de se constituir num certo paradigma do ensino superior sul-americano, ambiente onde, com inegável teimosia, tenta-se ressuscitar o movimento alienador dos anos 60, onde os ícones idolatrados pela juventude eram Fidel Castro, Ernesto “Che” Guevara e compadrio. Atualmente, diante da incapacidade gestora e da falta de uma proposta condizente com os anseios populares, por parte dos governos ditos de direita (ademais dos conluios que tipificam a relação político-partidária em nosso País), as esquerdas ganharam crescente espaço mediante um discurso de mera retórica comunista, bem ao estilo do que se ouvia entre os anos 50 e 60 do século passado. Lá como cá, as massas – facilmente manipuláveis, historicamente – acabaram chancelando o ingresso ao poder do grupo petista e sua infame busca pela perpetuação nele. “O lema-convocação cunhado por Marx, ‘Proletários do Mundo, Uni-vos’, não se trata de mera peça de retórica ou de proselitismo, é um ideal político-globalizante!”, afirmava já em 2003 o economista e conferencista Armando Abreu [2], preocupado com o rumo que se mostrava claro nas estratégias do governo Lula – e que hoje define o caminho da educação brasileira, bem como de todo o entorno social lato sensu.



A constatação é mais do que fácil de comprovar. Desde uma professora da primeira série, até um douto mestre de pós-graduação universitária (salvaguardadas as raras exceções), o discurso segue a mesma retórica: a defesa das minorias e a inclusão social. Apenas deixam de apontar – capciosamente – soluções exeqüíveis, para preferir o discurso utópico do inatingível, pois, afinal, somos e devemos ser diferentes, como seres humanos. Uma igualdade paradigmática da espécie seria similar a um conjunto de robôs despersonalizados, sem pensamento próprio, sem as características da individualidade e do livre arbítrio que identificam o homem desde seus primórdios. Daí a célebre frase: “toda unanimidade é burra”, do não menos célebre dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues. “A educação é a arma mais letal de alienação e subversão social, quando em mãos de quem não a possui, efetivamente” (J. Koffler, 2000).



A escola, destarte, é âmbito dissociado de qualquer cor partidária, de qualquer ideologia predominante, pois, se assim não o for, terá deixado de cumprir com sua precípua missão: a formação do indivíduo em sua mais pura e equilibrada essência. O destino que desejamos, somos nós que escolhemos. Mas o nosso, pelo visto, é o da ignorância massificada que se nos está a impingir – pelo visto, de forma vitalícia.



O QUE ENSINAM ÀS NOSSAS CRIANÇAS?





Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.



Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."



Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."



Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."



Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."



Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."



Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."



Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"



Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"



Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?



Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.

LIVRO DIDÁTICO E PROPAGANDA POLÍTICA


(por Ali Kamel)


Ali Kamel é jornalista e sociólogo brasileiro, atual diretor-executivo de jornalismo da Rede Globo e colunista do jornal O Globo.
Fonte:
http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch



Ainda os livros didáticos, um problema mais grave do que eu imaginava. Para 2008, o MEC me informa que já comprou mais de um milhão de exemplares do livro de história “Projeto Araribá, História, Ensino Fundamental, 8”, a ser distribuído na rede pública a partir de janeiro. Para ser exato, 1.185.670 exemplares a um custo de R$ 5.631.932,50. É agora o campeão de vendas.



Sem dúvida, o livro tem mais compostura que o “Nova História Crítica”, que analisei aqui há 15 dias, mas, em essência, apresenta os mesmos defeitos e um novo, gravíssimo: faz propaganda político- eleitoral do PT. Na unidade 3, “A primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa”, o livro diz o seguinte, logo na abertura, sob o título “Um sonho que mudou a história”: “Em 1º de janeiro de 2003, o governo federal apresentou o programa Fome Zero. Segundo dados do IBGE, 54 milhões de brasileiros vivem em estado de pobreza. Em nenhum país do planeta existem tantos pobres vivendo entre pessoas tão ricas. No mundo, segundo o relatório do Banco Mundial, 1,2 bilhão de pessoas vivem com uma renda inferior a 1 dólar por dia, cifra que deve chegar a 1,9 bilhão em 2015. Por que, apesar de tantos avanços tecnológicos, pessoas continuam morrendo de fome? É possível mudar essa situação? Os revolucionários russos de 1917 acreditavam que sim. Seguros de que o capitalismo era o responsável pela pobreza, eles fizeram a primeira revolução socialista da história. Depois disso, o mundo nunca mais seria o mesmo. Hoje, passado quase um século, o capitalismo retornou à Rússia, e a União Soviética, que nasceu da Revolução Russa de 1917, não existe mais. Valeu a pena? É difícil responder. Mas como dizia um membro daquela geração de revolucionários, é preciso acreditar nos sonhos.”



Entenderam a sutileza? Os alunos são levados a acreditar que não há país no mundo com mais pobres do que o nosso (os autores esqueceram-se da Índia, para citar apenas um?). E que o Fome Zero seria o sonho de 1917 revivido.



O livro prossegue com pequenos tópicos sobre os principais acontecimentos mundiais, a revolução russa e seus antecedentes: grande pobreza no campo, extrema exploração dos operários. Vitoriosos os revolucionários, seus primeiros feitos são assim descritos: “Estradas de ferro e bancos foram nacionalizados, as terras foram divididas e distribuídas entre os camponeses e a produção nas indústrias passou a ser controlada pelos operários. As medidas revolucionárias do novo governo feriram os interesses da burguesia e das grandes empresas que atuavam no país.” Segue-se um breve resumo da guerra civil — a burguesia e a aristocracia, apoiados pelos EUA e Grã-Bretanha, contra os revolucionários liderados por Lênin e Trotsky — e um pequeno verbete intitulado “A ditadura de Stálin”. Nele, lê-se que a URSS foi governada de 1924 a 1953 por Stálin, como um ditador. “As liberdades individuais foram suprimidas e os adversários do regime , inclusive os líderes da revolução, acabaram presos ou assassinados pelo regime.” Parece honesto, mas não é: omitir os detalhes da monstruosa ditadura de Stálin, que levou milhões à morte, é esconder dos alunos o mal que o socialismo real provocou. Especialmente porque os autores não se esqueceram de destacar o “bem” que Stálin proporcionou: “O Estado promoveu o desenvolvimento da indústria de base, como energia elétrica e metalurgia, investiu em educação e na qualificação de mão de obra e formou cooperativas agrícolas (...) para ampliar a produção no campo.”



Bonito, não? No fim do capítulo, nas atividades propostas aos alunos, fica estabelecida a distinção entre capitalismo e socialismo: “Os anos 1920, nos EUA, caracterizaram-se por consolidar a sociedade de consumo. Numa cultura de consumo, grande parte do tempo e das energias humanas está voltado (sic) para a aquisição de bens materiais. Sob a orientação do seu professor, debatam os seguintes aspectos: a) dados que comprovam o caráter consumista da sociedade atual; b) os efeitos negativos da cultura do consumo para o indivíduo e a sociedade."



A orientação socialista do livro fica patente em muitas passagens. Veja por exemplo como os autores definem o Welfare State europeu: “Apesar de ter sido elaborado, no contexto da Guerra Fria, para afastar a ameaça representada pelo prestígio que o socialismo despertava no Ocidente, o Welfare State serviu, também, para concretizar antigas reivindicações do movimento sindical (...).” O livro se apressa a dizer que o Welfare State durou pouco, graças à crise do petróleo de 1973 (sic): “Nos anos 1980, os governos de Margareth Thatcher, na Inglaterra (sic), e de Ronald Reagan, nos EUA, adotaram o modelo econômico de livre mercado, tornando nula (sic) a intervenção do Estado na economia (...)." Os alunos devem achar que viver naqueles dois países é um horror.



E Mao? Este parece ser um fetiche dos autores de livros didáticos. O livro conta que Mao derrotou o capitalismo na China e relata dois episódios, sem referência aos milhões de mortos que os dois eventos provocaram. “Em 1958, a fim de aumentar a produção, foram criadas cooperativas rurais e novas indústrias também. Essas iniciativas econômicas foram conhecidas como o ‘Grande salto para a frente’. Preocupado com a influência de valores ocidentais na China, Mao iniciou a Revolução Cultural, uma campanha oficial marcada por intensa doutrinação e repressão.” E mais não se diz.



Deixando de lado a História Universal, o que mais espanta no livro é a sua novidade: a propaganda político-eleitoral. Depois de relatar o sucesso do Plano Real no Governo Itamar, o livro explica assim a vitória de FH sobre Lula nas eleições de 1994: “Uma habilidosa propaganda política transformou o candidato do governo, Fernando Henrique, no pai do Plano Real.” Sobre os resultados do primeiro governo FH, o livro contraria tudo o que os especialistas dizem sobre os efeitos imediatos do Plano Real: “A inflação foi controlada, mas a um preço muito elevado. O desemprego cresceu, principalmente na indústria, elevando a miséria, a concentração de renda e a violência no país.” Herança maldita é pouco.



Depois de contar como o governo foi obrigado a desvalorizar o real, o livro diz que o segundo mandato de FH trouxe duas conquistas no campo social, como ampliar as matrículas no ensino fundamental e reduzir a mortalidade infantil. Mas o capítulo termina assim: “O PT chegou ao poder com a responsabilidade de vencer um enorme desafio: manter a inflação sob controle e combater a desigualdade social no Brasil, onde 54 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza.” Como os autores disseram no início, o sonho não acabou.



O livro termina com oito páginas sobre a fome no mundo e no Brasil. Há afirmações assim: “Há mais pessoas desnutridas na Nigéria, um país de 120 milhões de habitantes, do que na China, onde vive mais de 1,2 bilhão de pessoas.” A China é socialista, certo? As causas da fome, apontadas pelo livro, são as dificuldades de acesso à terra, o aumento do desemprego e a divisão desigual da renda. Depois de repetir que “o nosso país tem fome” o livro “esclarece”: “O combate à fome é o principal objetivo do governo Lula, que tomou posse em janeiro de 2003. Para isso, o governo lançou o Programa Fome Zero. A implantação do programa tem como referência o Projeto Fome Zero _ uma proposta de política de segurança alimentar para o Brasil, um documento que reúne propostas elaboradas pelo Partido dos Trabalhadores em 2001. Leia agora parte desse documento.”



E as crianças são expostas a 52 linhas do documento de propaganda partidária elaborado em 2001 pelo Instituto da Cidadania, do PT. E a nenhum outro. O Fome Zero, que não conseguiu sair do papel, vira História. Tudo isso distribuído gratuitamente pelo governo federal a mais de um milhão de alunos. Isso é possível? Isso é republicano?



Não acredito que o presidente Lula aceite que propaganda política de um único partido seja distribuída com o uso de dinheiro público como se fosse aula de história. Não acho também que o MEC concorde com isso. Fica aqui o alerta.



Três detalhes.



O livro, deliberadamente, confunde pobreza com fome. A OMS admite até 5% de pessoas magras em qualquer população (os geneticamente magros e não os emagrecidos pela falta de alimento). O Brasil tem 4% de magros e, em pouquíssimas áreas, esse percentual chega a 7%; a Índia tem 50%. A fome no nosso país é, portanto, um fenômeno localizado, na casa das centenas de milhares de pessoas, nunca na casa dos milhões.



O livro, que se bate contra a globalização e o neo-liberalismo, foi impresso na China. Usando uma linguagem que poderia ser a dos autores, “roubando empregos brasileiros.”



E, por último, para que o leitor tenha certeza da péssima qualidade do projeto, sugiro uma visita à página 83 do livro de geografia para oitava série, da mesma coleção (1.087.059 exemplares ao custo de R$ 4.859.153,73). Lá, num texto sobre o Islã, está escrito que a corrente sunita é a mais moderada e que “a xiita ou fundamentalismo islâmico é a mais radical”. Sim, eles acham que o xiismo e o fundamentalismo são sinônimos. Sim, eles ignoram que a Al-Qaeda, a manisfestação mais brutal do fundamentalismo, é sunita. No mesmo texto, está escrito também que a Arábia Saudita, o berço do sunismo radical, é ... xiita.
Pobres de nossas crianças.


Esta denúncia fora feita verbalmente na própria escola, Florestan Fernandes, onde a Orientadora Pedagógica, Professora Maria Cristina classificou como normal o conteúdo do dito livro de história e a direção da escola, após visita da supervisora de ensino, limitou-se a lavrar uma mera ocorrência, da qual tomei ciência.

A Ouvidoria do Município igualmente classificou como normal o conteúdo do livro de história. Segundo as palavras do ouvidor, o livro fora escrito por “pessoas gabaritadas” para isto e que o livro não fora “encomendado pelo governo” sendo um livro “vendido em livrarias”, como se isto por si só justificasse os abusos cometidos pelos “gabaritados” autores de tamanho descalabro.

De todos os pais, este que se apresenta, é o único que, até onde se sabe, resolveu tomar alguma atitude.

É realmente constrangedor ter seu filho estudando em uma escola pública e ser tratado como um idiota pelos ditos educadores que por conivência ou descaso preferem permitir que esta situação absurda continue.

Igualmente constrangedor é ser tratado, pai e filhos, como se a escola pública fosse um favor, quando os impostos pagos em cada pacote de bolacha que seus filhos comem, em cada copo do achocolatado que eles tomam, em cada mínima coisa que toda sociedade, como cidadãos brasileiros, compram deveria servir para financiar esta escola.

Isto posto vem a este Ministério Público praticamente, implorar para que as crianças da Cidade de Santos e do país possam decidir por elas mesmas se são de esquerda ou não.

Vem a este Ministério público praticamente implorar para que este doutrinamento ideológico das crianças da Cidade de santos e de nosso país tenha fim.

Vem a este Ministério Público praticamente implorar para que as Leis Eleitoral e Civil e a Constituição sejam respeitadas até mesmo como exemplo para nossas crianças.

Vem a este ministério público praticamente implorar para que nossas crianças em especial seu filho possa ter um futuro.

Por ser verdade, firma a presente e pede deferimento.

Santos, 14 de março de 2008

Paulo Vieira da Silva Filho




Capa do livro História e Vida Integrada

Página um do livro História e Vida Integrada trazendo a qualificação dos autores.

Página 3 do Livro História e Vida Integrada (Editorial)

Página 9 do Livro História e Vida Integrada, Capítulo Primeiro “Em busca do passado”.

Página 45do livro História e Vida Integrada, onde se compara os pichações a pinturas rupestres.

Página 15 do livro História e Vida Integrada mostrando coincidentemente METALÚRGICOS.

Página 17 do livro História e Vida Integrada mostrando profissões primárias em detrimento de outras mais especializadas.

Página 107 do Livro História e Vida Integrada. Capítulo décimo segundo.
Fatos históricos ou propaganda político partidária?


Página 27 do livro Matemática na Medida Certa. Erro grosseiro na análise do gráfico, e a palavra “ajeitar” o resultado.