No começo desta semana, eu republiquei uma nota do Alerta Total que falava sobre o discurso do ditador venezuelano hugo Chávez a respeito de sua solidariedade ao irmão boliviano do Foro de São Paulo, Evo Morales - mini-ditador da Bolívia. Agora, de acordo com nota publicada na Folha On-line, que reproduzirei em seguida, tropas venezuelanas já estão efetivamente ajudando militares bolivianos das tropas de Morales a reprimir manifestações populares nas cercanias do maior aeroporto da Bolívia, em Santa Cruz (cidade que tem aproximadamente 1,5 milhões de habitantes). Leiam, a seguir, a nota jornalística - meus comentários estão em negrito azul.
Ocupação militar de aeroporto agrava conflito na Bolívia
19/10/2007
da Efe - La paz
A briga entre o presidente boliviano, Evo Morales, e a próspera cidade de Santa Cruz, controlada pela oposição, se agravou nesta quinta-feira com a ocupação militar de seu aeroporto, que levou a choques com a polícia, e à convocação de manifestação para esta sexta-feira.
Centenas de manifestantes, liderados por dirigentes do Comitê Cívico de Santa Cruz e legisladores de oposição, cortaram à tarde o acesso ao terminal aéreo. Eles enfrentaram a Polícia e acenderam fogueiras para minimizar o efeito do gás lacrimogêneo lançado pelos agentes para dispersar o grupo. O governador do departamento de Santa Cruz, Rubén Costas, convocou a presença de "20 a 50 mil pessoas" para se manifestarem nesta sexta-feira contra a ocupação militar do aeroporto. Ele disse que é o único comandante do povo de Santa Cruz.
O aeroporto Viru Viru foi tomado na madrugada de quinta-feira pela Força Aérea boliviana. O objetivo era impedir a cobrança de taxas das companhias aéreas, que o governo de Evo Morales considerou ilegal.
SIM, COMO SERÁ ENTENDIDO LOGO ABAIXO, EVO MORALES ACHA ILEGAL QUE AS COMPANHIAS PAGUEM TAXAS QUE SE DESTINEM À ADMINISTRAÇÃO PRIVADA DO AEROPORTO; ENTRETANTO, EXIGE QUE AS MESMAS PAGUEM TAXAS AO ESTADO BOLIVIANO.
Segundo a imprensa, nos prédios do terminal, o de maior tráfego internacional da Bolívia, várias pessoas foram feridas pela polícia. "Houve uma repressão violenta contra o povo de Santa Cruz, no estilo das piores ditaduras", denunciou o vice-presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, Luis Núñez. Ele explicou que os opositores marcharam rumo ao aeroporto para pedir uma gestão descentralizada.
Os problemas em Viru Viru começaram no início da semana. A administração do aeroporto começou a cobrar uma taxa em dinheiro (PARA QUE ASSIM PUDESSEM FICAR COM O DINHEIRO), o que as empresas também consideraram ilegal. A TAM e a Gol, além da American Airlines, suspenderam vôos para a cidade na terça-feira.
Em La Paz, Morales criticou as cobranças, que chamou de corrupção. As empresas aéreas, insistiu, devem depositar o pagamento nas contas estatais.
O governante disse que o ministro de Relações Exteriores, David Choquehuanca, foi prejudicado porque a American Airlines suspendeu seus vôos devido aos incidentes. "Ele telefonou e me disse que não sabe o que fazer. Está tentando outros vôos por culpa de alguns corruptos no aeroporto de Santa Cruz", disse o governante, ao justificar a ocupação militar do aeroporto.
Depois da ação, o Governo disse que os vôos se normalizaram. Mas que, depois, com os distúrbios, foi cortada a estrada entre o aeroporto e Santa Cruz. Centenas de manifestantes prometem passar a noite no local, em frente aos piquetes de militares e da polícia.
O presidente do Comitê Cívico, Blanco Marinkovic, líder dos setores que reivindicam mais autonomia, afirmou que a tomada militar e as agressões a empregados civis não são próprios de uma democracia, e sim de uma ditadura. Ele afirmou ainda que o Governo Morales não quer uma administração independente no aeroporto porque nele pousam aviões da Venezuela e de Cuba.
Núñez e o ex-gerente em Santa Cruz da Administração Autônoma de Serviços Auxiliares à Navegação Aérea (Aasana) Ronald Toro, destituído pelo Governo, afirmaram que militares venezuelanos participaram da ocupação. "As palavras do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estão se cumprindo, com balas contra o povo boliviano", acrescentou o dirigente cívico.
Chávez recentemente advertiu que a Venezuela não ficará com os braços cruzados se houvesse conspirações para derrubar ou assassinar Morales, e que a Bolívia podia viver, nesse caso, um "Vietnã das metralhadoras, da guerra". Veja, abaixo, o trecho desta advertência, comentado por mim, ao reproduzir a nota do Alerta Total:
CONTRA QUEM HUGO CHÁVEZ SE ARMA MESMO HEIN?
E ALGUÉM, ALGUMA VEZ, TEVE DÚVIDAS DE QUE A INTENÇÃO DE CHÁVEZ AO SE ARMAR EXAGERADAMENTE E AO ESPALHAR SUAS "BASES" DE "AJUDA" MILITAR PELOS PAÍSES "AMIGOS" DA AMÉRICA LATINA, TINHA OUTRA RAZÃO SE NÃO A DE SER O APOIO LOGÍSTICO ARMADO DO FORO DE SÃO PAULO, PARA NÃO PERMITIR QUE OS POVOS, JÁ CONSCIENTIZADOS DA COMUNIZAÇÃO DE SEUS PAÍSES, POSSAM REAGIR, SEJA "NAS URNAS" OU POR VIA DE FORÇA ARMADA? ALGUÉM ACREDITOU NA ESTORINHA DE "LUTAR CONTRA O IMPÉRIO NORTE-AMERICANO"? AQUI NO BRASIL SERÁ A MESMA COISA: SE NOSSAS FORÇAS ARMADAS TENTAREM REAGIR À COMUNIZAÇÃO DEFINITIVA DO PAÍS, TERÃO DE ENFRENTAR O PCC, O CV, AS FARC (DA COLÔMBIA), OUTROS TANTOS GRUPOS TERRORISTAS, O MST (E SEUS DERIVADOS) E O EXÉRCITO DE HUGO CHÁVEZ...
Do Alerta Total
Jorge Serrão
Vietnã das Metralhadoras
O venezuelano Hugo Chávez prometeu ontem, no programa "Alô, Presidente", um "Vietnã das metralhadoras" na Bolívia, caso a oposição derrube Evo Morales.
"Se a oligarquia boliviana conseguir derrubar Evo ou assassiná-lo, saibam vocês, oligarcas da Bolívia, que o governo venezuelano, que os venezuelanos, não vamos ficar de braços cruzados".
Foi o recado direto de Chávez ao pé de uma imensa estátua em homenagem ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara em Santa Clara (Cuba), 270 km a leste de Havana.
O programa de ontem teve direito a participação ao vivo, por telefone, de Fidel Castro, direto de Havana.
Jorge Serrão
Vietnã das Metralhadoras
O venezuelano Hugo Chávez prometeu ontem, no programa "Alô, Presidente", um "Vietnã das metralhadoras" na Bolívia, caso a oposição derrube Evo Morales.
"Se a oligarquia boliviana conseguir derrubar Evo ou assassiná-lo, saibam vocês, oligarcas da Bolívia, que o governo venezuelano, que os venezuelanos, não vamos ficar de braços cruzados".
Foi o recado direto de Chávez ao pé de uma imensa estátua em homenagem ao guerrilheiro Ernesto Che Guevara em Santa Clara (Cuba), 270 km a leste de Havana.
O programa de ontem teve direito a participação ao vivo, por telefone, de Fidel Castro, direto de Havana.
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