Enviado por Paulo Lacaz
Qual seria o sentido de um motor sem partes móveis? Ou de um ventilador que não tem pás ou hélices mas que continua provocando vento? São coisas contra-intuitivas, mas nem por isso menos reais. Estamos acostumados com nosso mundo e com a "física" dos objetos em escala humana - agora chamada de macroescala (hum... certamente um tema interessante para se escrever algo). Mas as coisas são realmente estranhas na escala dos nanômetros, dos átomos e das moléculas ou, se preferirem, na escala quântica.
Em nanoescala, objetos grudam entre si sem serem magnéticos, podem ser levitados e até campos magnéticos podem ser movimentados por meio de ondas sonoras. E ventiladores fazem "vento iônico" sem precisarem de hélices. Parece difícil de entender? Nem tanto, mesmo porque todos estes assuntos estão em nossas notícias desta semana.
E, para acompanhar o jeitão esquisito do mundo quântico, quero chamar a atenção para uma notícia que ainda não demos: parece que a levitação quântica foi proposta mais de um ano antes por dois professores brasileiros. Estamos em contato com eles e teremos o maior prazer em dar-lhes o devido crédito.
Boa leitura.
Agostinho Rosa
Editor
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Eletrônica
Motores de vento iônico farão resfriamento de chips
Entram os motores de vento iônico, uma nova tecnologia com o potencial para resfriar dramaticamente os chips de computador e permitir uma nova onda de miniaturização e elevação dos seus clocks de funcionamento.
Mesmo presentes em 70% de todos os artigos científicos publicados, o título de uma tabela não possui um peso maior do que os comentários em um blog quando os crawlers dos mecanismos de busca varrem os sites.
Alguns sites divulgaram a pesquisa acompanhada de uma foto de levitação magnética em macroescala, um efeito encontrável em diversos brinquedos. Mas o mecanismo proposto só funciona na escala de átomos e moléculas.
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