quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mentiras e calos


Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado.
Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília
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Paulo de Tarso Vannuchi, desde 21 de dezembro de 2005, é o Secretário Especial dos Direitos Humanos, com status de ministro.

Vannuchi, figurinha carimbada da esquerda revolucionária, militou na Ação Libertadora Nacional, onde se familiarizou com uma série de atos insanos, como seqüestros políticos, assassinatos, assaltos à mão armada, atentados a pessoas e instalações públicas e outras atrocidades previstas no “Mini-manual do Guerrilheiro Urbano” de autoria do nefando Carlos Marighella, seu líder e senhor. A quem quiser conhecer o que preconizava esse manual do crime, basta procurá-lo na Internet. Paulo Vannuchi, cuja biografia também está fartamente exposta na rede internacional, sempre se pautou pelo marxismo - leninismo. Preso por suas atividades ilícitas, hoje se jacta por ter sido um “herói da liberdade”, cinicamente se esquivando do seu propósito antidemocrático, até hoje inconfesso, de querer a implantação da ditadura do proletariado no Brasil.

Resta claro à sociedade brasileira - só não enxerga quem não quer ver - que a secretaria de Direitos Humanos foi criada para promover e orquestrar o revanchismo político. Aponte, quem puder, uma só iniciativa desse órgão na defesa dos direitos humanos que não tenha sido velar pelo resguardo das esquerdas e pela afronta às Instituições Militares.

Onde estava o Secretário Especial dos Direitos Humanos - somente para citar fatos da atualidade - na recente falência da saúde pública do Nordeste, em que brasileiros desassistidos morreram em catres nos corredores de hospitais. Estes não têm direitos?

Onde estava Paulo Vannuchi no episódio da deportação de dois pugilistas cubanos, que fugiram da sua delegação desportiva em busca de liberdade. É claro! Povo escravizado, como o cubano, não tem direitos humanos...

Vannuchi não esteve em defesa dessa gente, pois estava assoberbado para terminar o seu livro “Direito à Memória e à Verdade” a ser lançado no próximo dia 29 de agosto em pomposa solenidade promovida por Lulla no Palácio do Planalto. É interessante lembrar que, nesse dia, trinta anos foram decorridos desde a promulgação da Lei da Anistia. O livro prega, abertamente, a insubordinação ao espírito da anistia, impondo aos vencedores de uma guerra fratricida a vontade dos criminosos vencidos. Sobra tentar saber quem paga essa conta e os dividendos autorais da “obra”...

Não me parece necessário discorrer sobre as bazófias de Vannuchi nesse lixo literário. No entanto, revolta-me ver o Presidente da República, novamente, a promover o farisaísmo e o proxenetismo político. Aliás, Lulla, o grande ausente nessa crise da saúde do Nordeste, acaba de liberar dois bilhões de reais como “solução de emergência”. Interessante é que essa quantia é a metade do que o governo pretende gastar com pensões e indenizações aos terroristas, corruptos e maus brasileiros punidos pela Contra-Revolução de 1964. Estão aí os grandes agraciados pelos direitos humanos...

Assim, Maria Antonieta da Silva distribui brioches ao povo que quer pão, saúde, segurança, probidade e homens públicos sérios.

Lulla, ao reportar-se à recentíssima “Marcha das Margaridas”, que só serviu para tumultuar o trânsito de Brasília, disse que as mulheres do campo merecem toda a consideração, por terem as mãos calejadas pelo trabalho. Realmente merecem. Pena que o presidente não conheça calos, pois trabalhar nunca foi o seu forte.

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