Empresa anuncia recall de 21,8 milhões de brinquedos que inclui o Brasil
Mattel identifica fabricante chinês de brinquedo que tinha tinta tóxica
Empresa americana fará recall de 1 milhão de brinquedos
Empresa faz recall das bonecas Polly no Brasil
Diretor de fábrica chinesa suspeita de produzir brinquedos tóxicos se suicida
Teste de qualidade reprova 20% dos brinquedos chineses
A conexão entre os produtos contaminados e a mentalidade comunista
Empresa anuncia recall de 21,8 milhões de brinquedos que inclui o Brasil
da Folha Online
14/08/2007
14/08/2007
A Mattel anunciou mais um recall, agora de 21,8 milhões de brinquedos que contenham ímãs, no mundo todo, incluindo cerca de 850 mil unidades comercializadas no Brasil. Os itens vendidos no país e afetados pelo recall são todos os produtos da linha Polly com acessórios imantados, a pá do conjunto Barbie e Tanner e figuras magnéticas do Batman.
O site da empresa (em inglês) disponibiliza as imagens de todos os brinquedos. Os pontos de vendas no Brasil estão sendo notificados para que suspendam a comercialização e que retornem os produtos à Mattel.
O recall anunciado hoje será promovido devido à possibilidade de descolamento dos pequenos ímãs contidos nas peças desses produtos que podem ser ingeridos ou inalados por crianças, causando lesões graves.
No início do mês, a empresa já havia feito um recall de quase um milhão de brinquedos com tinta tóxica, da americana Fisher-Price, produzidos pela fábrica chinesa Lee Der Industrial.
Para atender os consumidores, a Mattel colocou à disposição o telefone 0800-77-01207 e o e-mail recall.brasil@mattel.com, além do site da boneca. A ligação é gratuita e o serviço está disponível de segunda a sexta-feira das 9h às 21h, e aos sábados das 9h às 15h. Ao entrar em contato com a empresa, o consumidor será informado quais produtos, exatamente, estão no recall.
A companhia diz que já comunicou o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), Procons em cada Estado e Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) para garantir a efetividade da ação. Também publicará anúncios em revistas e jornais e veiculará informes em rede nacional de TV.
"Neste momento, nosso maior compromisso é com a segurança dos pequenos consumidores e, por isso, não vamos medir esforços para garantir a eficácia desta ação no menor tempo possível", afirma Alejandro Rivas, gerente geral da Mattel do Brasil.
O Procon-SP informa que os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado - por enquanto, nenhum caso foi reportado aqui no Brasil - poderão solicitar na Justiça reparação por danos morais e patrimoniais eventualmente sofridos.
Em nota, o Procon informa que entende que enquanto existirem brinquedos com o problema apontado, o fornecedor é responsável e obrigado a efetuar os reparos de forma gratuita. E mesmo que o consumidor não tenha acesso à convocação, ele terá seu direito à segurança garantido.
Desde novembro de 2006, quando a Mattel realizou o recall de alguns produtos da marca Polly Pocket com ímãs, a empresa informa ter avançado na investigação de novos procedimentos para atingir padrões de segurança quanto à inserção de pequenos ímãs em brinquedos.
Para criar produtos mais seguros, a empresa analisou a força de atração dos ímãs, seu método de retenção e o padrão de brincadeira para o qual os ímãs estavam sendo utilizados. Assim, tentou avaliar em quais situações reais os ímãs poderiam eventualmente se soltar.
"Como resultado do processo de pesquisa e análise, a Mattel decidiu, de maneira preventiva, estender o processo de recall anterior. Vale ressaltar que nenhum outro caso de dano à saúde foi reportado (exceto os três casos divulgados em novembro de 2006)", afirmou a Mattel em comunicado.
Mattel identifica fabricante chinês de brinquedo que tinha tinta tóxica
da France Presse
Nova York
08/08/2007
A gigante americana dos brinquedos Mattel identificou a fábrica chinesa, localizada em Guangdong, que confeccionou os brinquedos retirados do mercado por conter tinta tóxica, a base de chumbo, informou nesta quarta-feira o "Wall Street Journal".
Na semana passada, a Fisher-Price, do grupo Mattel, retirou do mercado 967 mil brinquedos que se suspeita conter tintas extremamente tóxicas se forem ingeridas.
O recall chamou a atenção sobretudo porque envolve brinquedos muito populares, como os personagens da série "Vila Sésamo".
Depois da retirada, a gigante dos brinquedos foi acusada de não revelar a identidade do fabricante. Na ocasião, a Mattel se contentou em informar que os artigos vinham de um fabricante terceirizado chinês, sem dar seu nome ou sua localização.
"A Mattel está trabalhando com os distribuidores de todo o mundo para identificar os produtos afetados, para retirá-los do mercado, para interceptar as entregas em curso e para impedir as vendas", disse o grupo.
Segundo o "Wall Street Journal", a Mattel continua sua investigação sobre os brinquedos, mas não aceita mais as entregas da fábrica chinesa.
Em junho, antes que se surgisse este assunto, um milhão e meio de trens de madeira fabricados na China tinham sido retirado do mercado nos Estados Unidos por seu importador, o grupo RC2 Corp. Também se suspeita que os brinquedos tinham sido cobertos com tintas composta por chumbo.
Diretor de fábrica chinesa suspeita de produzir brinquedos tóxicos se suicida
da France Presse
Pequim
13/08/2007
O diretor da fábrica chinesa Lee Der Industrial, suspeita de produzir quase um milhão de brinquedos com tinta tóxica para a americana Fisher-Price, se suicidou no sábado, informou nesta segunda-feira um jornal local.
Zhang Shuhong foi encontrado sem vida em um depósito da fábrica, informou o "Southern Metropolis", citando um porta-voz da empresa.
A fábrica Lee Der Industrial, na província de Guangdong, fabricou recentemente os brinquedos retirados pela Fisher-Price (pertencente ao grupo Mattel) porque eram suspeitos de terem sido tingidos com uma pintura à base de chumbo, muito perigosa se ingerida.
O recall, que abrangeu 967.000 brinquedos, ganhou as primeiras páginas do mundo porque envolvia figuras muito populares como 'Dora, a exploradora' e as personagens da série educativa infantil "Vila Sésamo".
Na semana passada, as autoridades chinesas suspenderam as exportações da Lee Der, assim como de uma fábrica no sul, cujos brinquedos são suspeitos de ter o mesmo problema.
Segundo o jornal do Cantão, que cita funcionários, Zhang foi particularmente afetado pelo escândalo porque o provedor da pintura era amigo seu.
O homem, originário de Hong Kong, foi encontrado com marcas no pescoço, afirmou o jornal, sem dar mais detalhes sobre a morte.
Empresa americana fará recall de 1 milhão de brinquedos
da Folha de S.Paulo
Em um novo problema com produtos chineses, a fabricante de brinquedos americana Fisher-Price fará um recall mundial de 967 mil brinquedos produzidos por um fornecedor do país asiático. De acordo com a empresa, a tinta usada nos brinquedos continha quantidade excessiva de chumbo.
A empresa disse que irá recolher 83 modelos de brinquedos para crianças em idade pré-escolar e que a medida atinge produtos vendidos nos EUA entre maio e agosto deste ano.
O executivo da Fisher-Price David Allmark afirmou que o problema foi detectado após uma investigação interna e que ele foi relatado pela empresa para a Comissão de Segurança de Produtos ao Consumidor dos EUA.
Ele também disse que a fabricante conseguiu negociar com o governo para adiar a divulgação do recall, o que, segundo o funcionário, permitiu que a companhia recolhesse dois terços dos brinquedos antes que eles chegassem às prateleiras das lojas.
A Fisher-Price e a comissão de segurança divulgaram comunicados em que afirmam que os pais devem manter as crianças afastadas de brinquedos com possíveis problemas.
No final de maio, a agência fiscalizadora chinesa disse que um em cada cinco brinquedos e roupas de bebê fabricados no país não atende aos padrões de qualidade e alguns deles são "potencialmente perigosos". Em alguns brinquedos, foi usado lixo industrial, como carpete sujo, para estofá-los.
PROBLEMAS COM OS BRINQUEDOS FABRICADOS
da Folha Online
22/11/2006
A China é o maior exportador mundial de brinquedos, respondendo por 70% das exportações mundiais do setor. Cerca de 20% dos brinquedos chineses não atendem aos padrões de segurança e de qualidade, segundo levantamento da Administração Geral da Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena do Estado (agência de inspeção de qualidade chinesa). Os defeitos dos brinquedos incluem matérias-primas tóxicas ou nocivas para saúde, arestas afiadas, saliências perigosas e instruções inapropriadas, demonstra o estudo - que também concluiu que 80,8% dos brinquedos chineses eram considerados aceitáveis.
A agência, que realizou inspeções em 120 artigos produzidos por 108 empresas nas províncias orientais costeiras de Fujian, Zhejiang, Jiangsu, na cidade de Xangai e na província de Guangdong, no sul do país, já tinha descoberto, em maio de 2006, que 25% dos brinquedos não cumpriam as normas de qualidade. Numa investigação em 2006, a Administração Geral da Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena do Estado descobriu que algumas bonecas estavam recheadas com resíduos industriais e hospitalares, como algodão e gaze, que provocavam alergias nas crianças. Algodão sujo, lixo industrial e até restos de pacotes de macarrão instantâneo também foram encontrados no forro de alguns bonecos, segundo o jornal estatal "China Daily".
Mais de um quinto dos brinquedos produzidos na China podem fazer mal à saúde das crianças, de acordo com a agência do governo chinês. Uma série de irregularidades foi constatada como, por exemplo, brinquedos fabricados com peças pequenas demais, que podem facilmente ser engolidas por crianças e causar sufocamento. As autoridades disseram que brincar com estes produtos pode causar doenças como alergias, diarréia e até pneumonia.
Em uma reportagem investigativa transmitida no fim de semana, a emissora de televisão estatal CCTV denunciou o uso de materiais não esterilizados na produção de brinquedos. Algodão sujo que sobra da confecção de tapetes baratos é revendido à indústria de brinquedos por 2,6 iuanes o quilo (R$ 0,66), segundo a emissora.
"Nós não nos importamos com a segurança. Não precisamos de manual de instruções. Estamos apenas tentado pescar peixes em águas turvas", teria dito um dos empresários, dono da fábrica de brinquedos, à CCTV.
Não há indícios de que os brinquedos de má qualidade tenham sido exportados para o Brasil. Para que possam ser comercializados de maneira legal no mercado brasileiro, os brinquedos chineses precisam ter o selo de qualidade do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). No entanto, nas ruas de cidades brasileiras, muitos vendedores ambulantes oferecem produtos sem controle, que podem ser mercadorias contrabandeadas do Paraguai.
A conexão entre os produtos contamindados e o Comunismo
Por Levi Browde
Centro de Información de Falun
26.07.2007
Centro de Información de Falun
26.07.2007
“Alguém em China envenenou meu filho pequeno”. Isto foi o que passou pela cabeça de uma chinesa que perdeu seu filho por intoxicação provocada por manuseio de um brinquedo condenado, ao ler as notícias sobre os milhões de brinquedos que foram confiscados nos EUA. O brinquedo que intoxicou o menino era da linha Thomas, da Mattel, cujo motor do tanque foi pintado com tinta tóxica. Hoje, o menino já saiu de perigo e em breve voltará para casa.
Nos últimos meses, 50 pessoas morreram no Panamá por consumirem medicamentos fabricados e importados da China. Cães e gatos foram as vítimas fatais nos Estados Unidos, depois de ingerirem alimento para animais também fabricados na China. Cremes dentais tamb´me foram condenados por causa do tipo de anticongelante utilizado na fórmula e centenas de milhares de pneus foram devolvidos depois que duas pessoas morreram em acidentes de automóvel que, segundo as investigações, foram causados por que os pneus não haviam sido fabricados adequadamente. A Administração de Alimentos e Drogas (FDA) proibiu a venda e o consumo de peixes originários de China, por conterem substâncias causadoras de câncer.
De fato, estes escândalos não são exceções - são parte de uma maneira fazer negócios. A opinião é dos chineses que não suportam mais o comunismo e o Partido Comunista Chinês. É, controle de qualidade, supervisão, utilização de matérias primas seguras e elaboradas custa caro. A cultura que passou anos e anos rejeitando o “capitalismo” não está acostumada com esse negócio de direito do consumidor. O os fazendeiros chineses, por exemplo, cultivam freqüentemente o alimento de suas famílias em separado daquele que vendem ao mercado. Imagine o por quê?
Segundo o periódico La Gran Época, os chineses justificam essa desconsideração pela vida humana como reflexo de anos e anos de ateísmo e de cultura da moral relativista do partido comunista. Se não há nada além desta vida que vivemos, e num país onde o aborto e o assassinato de meninas recém nascidas é praticamente imposto, o que impediria que os fabricantes de brinquedo fizessem brinquedos com tintas tóxicas? Nada. Nada mesmo. Isso para não falar da indústria de transplante de órgãos de princípios duvidosos que é constantemente denunciada.
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