tag:blogger.com,1999:blog-12349789755769155052024-03-05T10:58:00.030-08:00LUTANDO PELOS IDEAIS DE LIBERDADEChristina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.comBlogger433125tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-40062462210529365622008-08-15T17:01:00.000-07:002008-08-15T17:04:23.757-07:00<a href="http://imortaisguerreirosnossavoz.blogspot.com/"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234899078725518530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWIJDBaUcXnCIoMWIMZ5r7RQoOD6tCLvjONmPVDyx92OZM-OWv4lWJ8DJ6iYSmxc5CnGtyUaHI95rx4ziqkpouSk9wTI2RLoVz0qv4vIwFMBQ4y5U-J6VeFRAXrLwketk8Q4XMHAkAsDLs/s400/VOZGUERR.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-89189148356852998602008-04-03T04:42:00.000-07:002008-04-03T05:00:39.738-07:00O PAÍS TRAÍDO<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br />Por Cel Manoel Soriano Neto</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Historiador Militar</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas vem causando muita apreensão aos bons brasileiros. Tal Declaração foi aprovada pela ONU, com o voto favorável do Brasil, em 13 Set 2007, porém é nefasta aos interesses nacionais, como evidenciaremos de forma muito sucinta, com a transcrição comentada, de algumas de suas cláusulas. Tudo começou no ano de 1993, declarado pela ONU, como "Ano Internacional dos Povos Indígenas", quando foi elaborada uma minuta sobre os Direitos desses Povos, gênese da atual Resolução de 2007. Diga-se que o Brasil sempre foi contrário à elaboração da mencionada Declaração. Porém, de uma hora para outra, de forma estupefaciente, votou a favor da mesma, que foi aprovada por 143 países, com 11 abstenções e quatro votos contrários: os do Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. Mas atentemos para alguns dos ditames insculpidos na dita Declaração, composta de seis Partes, com 15 parágrafos "preambulares" e 30 "operativos", cujos termos integrais poderão ser compulsados no site da ONU: </span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.onu-brasil.org.br/" target="_blank"><span style="font-family:verdana;">www.onu-brasil.org.br</span></a><span style="font-family:verdana;">. " As nações devem respeitar as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo indígena". Observação: assim, ficam criados Estados dentro de Estados...</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />"Os indígenas terão livres estruturas políticas, econômicas e sociais, especialmente seus direitos a terras, territórios e recursos". Observação: ficam estabelecidos, no País considerado, enclaves que poderão reivindicar a sua independência, já tacitamente reconhecida, "ex vi" deste mandamento. Acrescente-se, que pelo Art 231, da CF/88, os índios só teriam direito às terras que ocupassem em 5 Out 1988; mas, por força de "magnânima" legislação infraconstitucional, passaram a ter direito às terras que dispunham no passado ("imemoriais"), de dificílima precisão, evidentemente... Por isso, hoje, eles são donos de 13% do território nacional, discriminando-se, assim, o restante da população brasileira (aduza-se, por ilustração, que já teve início um processo semelhante, "mutatis mutandis", de concessão de terras às comunidades quilombolas, processo esse que vem também sofrendo acerbas críticas de acendrados patriotas que não desejam ver o amado Brasil secessionado em sua integridade territorial - herança de nossos avoengos lusitanos). </div><div align="justify"></div><div align="justify">"O Estado deve reconhecer a necessidade de desmilitarização das terras e territórios dos povos indígenas". Observação: teremos, destarte, de retirar os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) sediados em Terras Indígenas (TI), como os que se encontram nas descomunais Reservas Indígenas das "orelhas" do estado de Roraima - em uma das quais (Raposa Serra do Sol) já se prepara uma operação de guerra para a expulsão de não-índios, plantadores de arroz, lá estabelecidos de há muito; e na qual foi recentemente proibido o livre trânsito do General responsável pela segurança da área... Caso seja cumprido tal mandamento, enormes tratos de terra, envolvendo a faixa de fronteira, estarão desprotegidos, entregues "ao deus-dará", presas fáceis da cobiça internacional. </div><div align="justify"></div><div align="justify">A propósito, a Imprensa vem dando conta de afoitas e despropositadas declarações de autoridades da Polícia Federal, em Roraima, de que, a qualquer momento, expulsarão os arrozeiros da Reserva Raposa Serra do Sol. Esses cavalheiros, além de estarem alardeando a execução de uma operação que deveria ser sigilosa, conduzida com discrição, não se aperceberam de que ainda há Justiça nesse País e de que eles mesmos poderão ser processados, caso cumpram ordens que conflitem com o ordenamento jurídico nacional, antes que tramitem, nas esferas judiciais, os devidos recursos que podem se impetrados pelos plantadores de arroz. Tal fato nos faz lembrar de Frederico II, rei da Prússia, que, aborrecido por causa da existência de um moinho nas proximidades de seu palácio de Sans Souci, decidiu comprá-lo; porém, o moleiro não quis dele se desfazer. Frederico II - um "déspota esclarecido" - ameaçou tomar o moinho à força, mas recebeu do desassombrado moleiro, a seguinte resposta que a pátina do tempo não esmaeceu: "É impossível, Majestade, ainda há Juízes em Berlim!". A Justiça, segundo São Paulo Apóstolo, "é a primeira das virtudes"...</div><div align="justify"><br />"Os indígenas têm direito à autodeterminação, de acordo com a lei internacional". Observação: por esta norma, os silvícolas é que arbitrarão, autônoma e livremente, as suas relações com os Estados nos quais habitam. "Os indígenas possuem o direito de ter caráter específico devidamente refletido no sistema legal e nas instituições políticas, sócio-econômicas e culturais, incluindo, em particular, uma adequada consideração e reconhecimento das leis e costumes indígenas". Observação: trata-se de um dispositivo-corolário dos demais e que submete o Estado considerado às "leis" aborígines... Muito mais poderia ser dito acerca das esquipáticas regras da Declaração, a qual dará ensejo, com certeza, a reivindicações territoriais que poderão amputar parte da Amazônia, como bem alertou o eminente Professor, Dr Marcos Coimbra, advertindo que pode ocorrer no Brasil, "um processo de balcanização", com a eclosão de movimentos separatistas indígenas e, diríamos nós, também quilombolas, mercê da falta de visão (proposital??) estratégica das autoridades governamentais e da política externa brasileira. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Não nos esqueçamos de que mais de 40% do território de Roraima encontram-se, de fato, sob controle de inúmeras Entidades, nacionais e estrangeiras, dentre as quais avultam de importância o Conselho Indigenista de Roraima (CIR), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), várias ONGs, nacionais e forâneas - predadoras e espiãs -, e que perpetram, há muito tempo, uma "invasão branca" em áreas adrede escolhidas, em cujo subsolo (coincidente com terras indígenas, como os das colossais Reservas de Roraima!) são abundantes, minerais raros e de alto valor estratégico. Tudo isso faz parte do que hoje se denomina de "guerra ou estratégia de quarta geração", ou seja, quando um Estado Soberano é "invadido" por organizações, entidades, etc, como as já referidas ONGs, normalmente a serviço de nações hegemônicas. Elas são como "tropas de ocupação", sucedâneas de adestradas e bem equipadas tropas de um Exécito invasor. E na tarefa de internacionalizar a Amazônia brasileira, são, iterativamente, brandidos argumentos simpáticos à causa ambientalista-indigenista - tão em moda, nos dias de hoje... </div><div align="justify"></div><div align="justify">Pode-se concluir, por derradeiro, que vários "Kosovos" poderão surgir em NOSSA Amazônia, nas reservas, linhas atrás assinaladas, e em outras áreas, como por exemplo, na "Cabeça do Cachorro", na região dos "Seis Lagos", onde se encontra a maior jazida de nióbio do mundo - mineral estratégico da maior importância para a tecnologia aeroespacial. É preciso, pois, que desenvolvamos um verdadeiro apostolado cívico, tornando-nos incansáveis ativistas da cruzada pela defesa da Soberania Nacional, usando os meios que estão a nosso dispor, em especial, a internet. Não podemos permitir que se consuma essa traição ao Brasil, que foi a aprovação, por meio de nossos representantes diplomáticos (!), da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, deletéria aos mais elevados interesses nacionais. Devemos agora pugnar, com denodo constante, para que ela seja obstada pelo Congresso Nacional, a fim de que se mantenha preservado o bendito solo da Pátria Brasileira, herdado de nossos avós e que devemos legar, como o recebemos, a nossos filhos e aos filhos de nossos filhos. </span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-73716176210507538412008-04-03T04:24:00.000-07:002008-04-03T04:26:37.507-07:00Omissão infame<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Camilo Viana – em 1 de abril de 2.008<br /><br />Nem ontem 31 de março, nem hoje 1 de abril, ninguém conseguiu ler nos jornais, ouvir nas estações de rádio ou ver nas televisões alguma airosa referência digna da passagem do aniversário do movimento militar de 1964, originado por intensa movimentação popular, massificada nas ruas para interromper a comunização do Brasil, posta em caminho pelo Presidente João Goulart e os afoitos seguidores do bolchevismo.<br /><br />Acrescente-se a esta renúncia informativa mais uma página da história de um país sem memória, que despreza seus homens ilustres e, sem razão se envergonha do seu passado. Foi um movimento cívico de rara contundência, pacífico, persuasivo no qual participaram segmentos de todas as camadas sociais, felizmente ouvido e entendido pelas autoridades à época, lideradas pelo governador Magalhães Pinto e Gal. Guedes.</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Não formulo regras de apoio ou desagravo posteriores ao acontecimento; lamento muito estar distante e distorcido nos livros de história hoje ensinada aos jovens. Desagrada-me ver o desinteresse, até como exemplo de força popular, no registro e sucesso absoluto nos acontecimentos importantes. </div><div align="justify"><br />Ao Movimento de 64 junta-se os de Anita Garibaldi, guerra do Paraguai onde o Barão de Mauá foi figura expressiva, o nosso protesto contra os quinto do ouro confiscado contra o qual se rebelou Tiradentes, lembrado em feriado nacional sem nenhuma expressão cívica. De que servem feriados nacionais sem exaltações?</div><div align="justify"><br />São tantos os movimentos patrióticos esquecidos, propositalmente por um deliberado desejo de evitar-se o aparecimento de lideranças nobres e fortes, por força dos bons exemplos dos nossos antepassados. Haverá um dia em que ergueremos um monumento em louvor ao herói, civil ou militar, em intencional esquecimento.</div><div align="justify"><br />Volta e meia vê-se desfraldado um ridículo e despropositado estandarte com a estampa de um assassino, herói sem honra, a pedir clemência e oferecer relógio Cartier em troca da sua vida, admirado por jovens que não conhecem a história, chamado de Che Guevara, sem nenhuma importância para a vida do brasileiro.<br /><br />Este co-autor da introdução e manutenção da mais longa, cruel e assassina ditadura imposta a um povo: o cubano, é louvado. aqui, não na Infeliz ilha, depois de 30 anos de Fulgêncio Baptista, obrigados pelas armas a suportar cinqüenta anos de assassinatos liderados por Fidel Castro, o impiedoso carrasco admirado por José Dirceu, Genuíno e d. Dilma, conhecida como companheira Estela a ladra de dólares em Santa Tereza, tendo mais o que fazer a prestar informações sobre atos espúrios. </div><div align="justify"><br />Reverenciam a Prestes, outro traidor da pátria, da família, assassino de jovem, sem citar o safanão que levou na cara desferido pelo antigo membro da Polícia Especial do Rio de Janeiro, Mario Vianna, em repúdio a intolerável arrogância.</div><div align="justify"><br />E tantos outros se espalham por aí com expressivos serviços prestados aos mensalões e similares, e, em adendo, aos cartões coorporativos, gastos misteriosos em segredo de estado sob a proteção da corja.</div><div align="justify"><br />Hoje, passeatas protegidas sem povo produtivo são feitas pelos arruaceiros do MST, instrumento de discórdia, violência e saques acolhido pelo PT e que tanto interessa ao presidente Lula, haja vista seus pronunciamentos instigando conflitos de classes sociais, passivamente ouvidos pelos comandantes militares, forjados após o movimento de 64, incongruência para sociólogos decifrarem.</div><div align="justify"><br />Como voluntário civil apresentei-me no Pandiá Calógeras, recebi com muito orgulho a braçadeira LIBERTAS QUAE SERÁ TAMEM e um parabelum para defender a honra brasileira enxovalhada, como agora o fazem os atuantes de esquerda.</div><div align="justify"><br />Felizmente os covardes baderneiros entregaram as armas e se fez a paz e o progresso durante vários anos. </div><div align="justify"><br />Hoje por obra e graça de uma súcia incompreensivelmente dirigente, os combatidos traidores vivem regiamente às custas dos cofres públicos a título de vítimas da revolução. </div><div align="justify"><br />Nunca houve uma revolução, jovens enganados. Aconteceram durante o período militar rebeldias esparsas provocadas por elementos treinados em Cuba, sob as barbas do Fidel.</div><div align="justify"><br />O movimento de 64 foi uma manifestação do povo saído às ruas exigindo o cessar dos desmandos e da desordem, posição que a mocidade de hoje, embalada por ritmos importados, costumes deformados, hábitos degenerados, é incapaz por covardia, desamor ou desinteresse, de exigir que se acabem pelo menos com as escancaradas roubalheiras petistas.</div><div align="justify"><br />Louvo a todos que participaram daquele movimento popular, com denodo e bravura, voluntariamente oferecendo suas vidas ao Brasil.<br /></div></span>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-15750697298717584952008-04-03T03:34:00.000-07:002008-12-11T11:36:29.874-08:00MÁRTIR POR ENCOMENDA<div align="justify"><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Por César Souza</span> </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOvcbBBup5fgRbEO6vAnIgOwtpG2wQAZdZJpogGzXNi0ayuh3o_h8phIa_EZu-iiekAW6yhGLVa_HvjO7TU8OnmYjo7Pads8ahqpUg9DsTfOMkMYsAmzOkAy0kXrCKRqQcKzDpzXYj26RX/s1600-h/normal_edson.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5184976169354185202" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOvcbBBup5fgRbEO6vAnIgOwtpG2wQAZdZJpogGzXNi0ayuh3o_h8phIa_EZu-iiekAW6yhGLVa_HvjO7TU8OnmYjo7Pads8ahqpUg9DsTfOMkMYsAmzOkAy0kXrCKRqQcKzDpzXYj26RX/s400/normal_edson.jpg" border="0" /></a>A propósito da ampla rememoração pela mídia, no 27 de março último, da morte do estudante Edson Luiz, inclusive com a exploração da presença da mãe do rapaz, retransmito para as novas gerações um depoimento que desmistifica o que Elio Gaspari, o ”especialista em governos militares”, narrou em seu livro, com detalhes, a morte do estudante Edson Luiz, ocorrida no restaurante do Calabouço, em 27 de março de 1968. Detalhes tão precisos como se ele estivesse lá, assistindo a tudo. Não estava. Tanto não estava que escreveu que o fato ocorreu a “três quarteirões do hospital da Santa Casa”. Outra inverdade. Do restaurante ao hospital bastava atravessar a rua Santa Luzia. Eu estava lá e vi.<br /></div></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">No entanto, sobre outro episódio, acontecido na Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, de onde era aluno, Gaspari narra a morte, por um tiro de revólver disparado por um seu colega, de um estudante da mesma Faculdade. E só. Por que Gaspari, um historiador, evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido, que disparou a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da morte tenha sido processado por esse crime. Seu nome? Apenas as iniciais, pois não desejo prejudicá-lo, onde quer que esteja. Assim, aquilo que ele julga que ninguém sabe, ele vai saber que eu sei: ACFPP.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Na verdade, sobre a morte do Edson, após o inquérito, ficaram evidentes duas verdades desagradáveis, que os agitadores de então não comentam, por razões óbvias: </span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />- o tiro foi de revólver 32 ( que a polícia não usava);</div><div align="justify"><br />- um caixão fora encomendado pela manhã, ANTES QUE OCORRESSE O INCIDENTE GERADOR DO ÓBITO, indicando QUE O MESMO JÁ FORA PROGRAMADO, para criar o clima de consternação; só faltava a vítima. </div><div align="justify"><br />Mas, a História daqueles dias está totalmente deturpada, contada livremente, hoje, nos principais meios de comunicação, justamente pelos malfeitores. Os estudantes que foram enquadrados “em massa” nem sabiam do que se passava. Podem, perfeitamente, acreditar nas versões que são contadas hoje.</div><br /><div align="justify">Lembro-me de um jovem universitário, filho de família “burguesa” amiga nossa, que quando lhe perguntei por que ele, cursando Engenharia, com tanta coisa para estudar, se metia naquelas passeatas (até perigosas!), da turma de Direito, Psicologia e outras “Humanas”, ele me disse: - “César, tem cada guria de tirar o fôlego e bem assanhadas! Sempre acaba bem <em>pro</em> meu lado!”... </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Pois era isso mesmo. Como diriam mais recentemente, participar de passeatas <em>ERA UM BARATO!</em> Só não percebiam que estavam servindo de MASSA DE MANOBRA. E isto no mundo inteiro, pois era a ordem de Moscou, em 1968.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fraternal abraço, de quem não esquece da História, porque a viveu um pouco.<br /></div><div align="justify"></span></div><br /><p align="center"><br /><object height="392" width="480"><param name="movie" value="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf"><param name="quality" value="high"><param name="FlashVars" value="midiaId=809083&autoStart=false&width=480&height=392"><br /><embed width="480" height="392" flashvars="midiaId=809083&autoStart=false&width=480&height=392" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" src="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf"></embed></object></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-41264430577124491752008-03-30T23:56:00.000-07:002008-12-11T11:36:29.977-08:0044 anos do contra-golpe que livrou o país da ditadura comunista!<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Matéria extraída do site </span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.averdadesufocada.com/" target="_blank"><span style="font-family:verdana;">www.averdadesufocada.com</span></a> </div><div align="justify"><br /> </div><p><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5183796840054180322" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJcXeNcuBI9vZmAXfOcggGOzMzW3SGj72Z_gvKtV1d9XCQNeqIyXhl0SiO49otGKtzuSUDBdtxW_7Jeh_y7-16mZtJHwdisIv0Ikvd5GWou9Mt-HYzG7W7pycsRVqHh9Eabd6kdDirhyyg/s400/marchadavitoria.jpg" border="0" /><br /></span><span style="font-family:verdana;color:#ff0000;"><strong>Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de abril de 1964</strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:verdana;">800.000 pessoas comemoraram a contra-revolução. Use a lógica. O que motivaria quase 1 milhão de pessoas a deixar suas casas e trabalho para manifestar alegria nas ruas ?</span><span style="font-family:verdana;"><br /></p><div align="justify"><br />“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade...Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.”<br /><br /></div><strong><span style="color:#ff0000;">O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964<br /></span></strong><div align="justify"><br />“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem se fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi literalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada por Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas nesta cidade.”<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">O Globo - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"><br />“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos.”<br />“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais.”<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">O Dia - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"><br />“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas<br />ruas, ao seu contentamento.”<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"><br />“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo da legítima vontade popular o Sr. João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas. Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o Sr. João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"><br />“A Paz Alcançada. A vitória da causa democrática abre ao País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos em fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil.”<br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">O Globo - Rio de Janeiro - 4 de abril de 1964</span></strong> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">“Ressurge a Democracia! </div><div align="justify"><br />Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem.<br />Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”. “Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada...” </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><strong><span style="color:#ff0000;">Correio Braziliense - Brasília - 16 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"><br />“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve.”<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">A Razão - Santa Maria-RS - 17 de abril de 1964</span></strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas.” “Cinqüenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento.”<br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de março de 1973</span></strong> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se. Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades.”<br /><br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">O Cruzeiro Extra - 10 de abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução</span></strong> - “Saber ganhar” - David Nasser </div><div align="justify"><br />“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade.”<br /></div><div align="center"><strong><span style="color:#ff0000;">FIM<br /></span></strong><br /></div><div align="justify"><span style="color:#006600;">Essa mesma imprensa, hoje, faz coro aos perdedores, classificando o movimento de 31 de março de 1964 de golpe. Ou a memória do povo brasileiro é curta, ou só o que conta é o ressentimento esquerdista e a farsa de suas versões. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#006600;">Aos derrotados não interessa que outra história seja do conhecimento da sociedade brasileira, a que chamam de sociedade civil, excluindo as Forças Armadas desse contexto, como se não fizessem parte da Nação. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#006600;">Para eles, as manifestações populares de júbilo pela vitória da Contra-Revolução ou o milhão de pessoas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade constituem ficção da direita. </span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#006600;">Na verdade, as Forças Armadas foram e continuam sendo o pesadelo que, até hoje, povoa os sonhos dos comunistas... </span></div><div align="justify"><br /></span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://www.livrariabrasil.net/product_info.php?products_id=28" target="_blank"><span style="font-family:verdana;">Extraído do livro "A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - Carlos Alberto Brilhante Ustra</span></a><span style="font-family:verdana;"><br /></div></span>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-6879533842148591642008-03-27T12:54:00.000-07:002008-12-11T11:36:30.158-08:00SERÁ QUE CRIVELA OUVIU O CAPITÃO?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Ol-jwkXoFBnyYP_M7nDexrwKcEVvXWObgfk7D9jSsR2YQFTGwgMwPj-soCYehQLBfd5p6778wEBGfacJAK8oejKli_r8Hf3qU9HwS9oHONQvS86JNZPKn2_yzxB1i8p9YNOmjnPeecEj/s1600-h/CRIVELA.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5182516918325135778" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9Ol-jwkXoFBnyYP_M7nDexrwKcEVvXWObgfk7D9jSsR2YQFTGwgMwPj-soCYehQLBfd5p6778wEBGfacJAK8oejKli_r8Hf3qU9HwS9oHONQvS86JNZPKn2_yzxB1i8p9YNOmjnPeecEj/s320/CRIVELA.bmp" border="0" /></a> <span style="font-family:Verdana;">Sábado , 26 de Janeiro de 2008 </span><br /><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Exmº Sr Senador Crivella,<br /></div><div align="justify">Não consegui ouvir passivo as declarações de V Exª durante a propaganda eleitoral de seu partido, veiculadas na Rede Globo, às 20:30 h do dia 24 de janeiro de 2008, no intervalo do programa Jornal Nacional, na oportunidade em que versava sobre o Programa Cimento para Todos do Governo Federal.<br /><br />V Exª afirmou que "o Exército Brasileiro está resgatando uma dívida histórica", decorrente das conseqüências da Guerra do Paraguai para com os escravos que participaram daquele conflito armado.<br /><br />Dessas afirmações categóricas por parte de V Exª, envolvendo a Instituição Exército Brasileiro, venho humildemente perguntar-lhe:<br /><br />1. O Sr já estudou História ?<br />2. O Sr conhece a história de nosso país ?<br />3. Caso a resposta às duas perguntas anteriores sejam negativas (e tenho quase certeza que são), pergunto se seus ilustres assessores historiadores freqüentavam as aulas da faculdade ou "vazavam" para tomar um chopinho inocente, por acharem o período do Império um tanto quanto fastidioso?<br /><br />As perguntas possuem uma única motivação: nenhum cidadão com um mínimo de consciência ou de conhecimento histórico, e que tenha compromisso com a verdade histórica dos fatos, sentiu-se confortável com a descabida, infeliz e intempestiva declaração de V Exª. Afinal de contas, a que dívida histórica o Sr se referia? Qual a responsabilidade do Exército Brasileiro sobre as condições deprimentes e desumanas às quais foram relegados aqueles ex-combatentes? Por algum acaso V Exª tem noção de quem define a política de desmobilização de uma tropa ao término de um determinado conflito? Se V Exª (mais uma vez) não tem a resposta, vou procurar ajudá-lo: os governantes e políticos. Aqueles que, verdadeiramente, detém, em mãos, os desígnios de uma Nação. Aqueles que, verdadeiramente, decidem como as coisas acontecem ou devem acontecer. E posso lhe assegurar que se tal poder de decisão estivesse nas mãos dos comandantes militares, que heroicamente lideraram aquelas operações, na segunda metade do século XIX, a desmobilização da tropa, e o tratamento dado aos ex-combatentes, seriam, incontestavelmente, diferentes.<br /><br />Como sua declaração não tem o menor respaldo histórico, nem sequer um viés de verdade, resta apenas uma única explicação: a intenção do ilustre legislador foi apenas tentar, como tantos outros, denegrir a imagem da tradicional Instituição de maior credibilidade (e isso incomoda muita gente) de nosso país: o Exército Brasileiro.<br /><br />Mesmo como potencial ignorante quanto aos aspectos e fatos da história de nosso país, o mínimo que se espera de um político "experiente" como V Exª é a noção e a consciência básicas de que quem legitima e decide pela guerra são os governantes e políticos, e não os militares. Quem cuida da parcela orçamentária destinada às Forças Armadas são os governantes e políticos, e não os militares. E, não fugindo à regra, posso lhe assegurar que a política de desmobilização, àquela época, por ocasião do término daquela guerra, que redundou na situação humilhante à qual V Exª se referiu, relacionada aos ex-combatentes (e aí não estão inseridos apenas os ex-escravos), não foi definida pelos militares. E acho que até mesmo o Sr (a uma altura dessas) já deve ter adivinhado quem foram os verdadeiros responsáveis por aquele descaso.<br /><br />Do exposto, como restou comprovado, pelo menos para mim, que o problema não é desconhecimento da História, nem de política (no caso de V Exª), mas sim a necessidade veemente de pequena, porém nefasta, parcela de nossa sociedade pseudo-intelectual, que insiste em tentar desonrar e denegrir a Instituição Exército Brasileiro, venho por meio deste e-mail fazer um singelo pedido: desista! Não será V Exª, nem qualquer outra pessoa, por mais influente e manipulador de massas ou opiniões que seja, que conseguirá apagar, desmerecer ou manchar quase 360 anos de honra, glória, patriotismo, servidão, amor a essa Nação ou a memória dos incontáveis e verdadeiros heróis de nossa Pátria, muitos dos quais sacrificaram as próprias vidas naquele conflito! Lembrai-vos do Marechal Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), do Marechal Osório, do Brigadeiro Sampaio, do Almirante Tamandaré e de tantos outros!<br /><br />Atenciosamente,<br /><br />Alexandre Sobral Lobo Rodrigues - Capitão do Exército Brasileiro.<br />Instrutor da Escola de Aperfeiçomento de Oficiais - EsAO</span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-80904929560384788432008-03-27T12:17:00.000-07:002008-12-11T11:36:30.362-08:00E A ACUSAÇÃO DO GOVERNADOR CONTRA O INPE, NADA ATÉ AGORA?!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC7dOpUtZqe5LlVQqvyLgq0HZmQK6ClzOri5YY6SL6vBAnnCaoKh0IHyIOP0XovGVJDu1z4li7mPjVmFSAFRSz1IxF-cbNFLquawjqoPPpzAFBnIqiviRt4B67B7xvyAqsuGf9o34KRVM-/s1600-h/Blairo_Maggi_June_2003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5182509578226026882" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC7dOpUtZqe5LlVQqvyLgq0HZmQK6ClzOri5YY6SL6vBAnnCaoKh0IHyIOP0XovGVJDu1z4li7mPjVmFSAFRSz1IxF-cbNFLquawjqoPPpzAFBnIqiviRt4B67B7xvyAqsuGf9o34KRVM-/s320/Blairo_Maggi_June_2003.jpg" border="0" /></a><br /><div align="left"><span style="font-family:verdana;">Domingo, 27 de Janeiro de 2008<br />ESTADAO </span></div><br /><div align="left"><span style="font-family:verdana;">Lourival Santaana</span></div><span style="font-family:verdana;"><br /><div align="center"><br /><br /></span></div><span style="font-family:verdana;color:#ff0000;"><em><strong>''Queremos saber a serviço de quem o Inpe está mentindo''</strong></em></span><span style="font-family:verdana;"><br /><div align="justify"><br />Em entrevista exclusiva, governador contesta dados do órgão federal e diz que desmatamento caiu 20% em Mato Grosso</div><br /><div align="justify"><br />Os últimos dados de desmatamento na Amazônia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colocaram Mato Grosso contra a parede. Dos 3.233 km² de derrubada detectados pelo Sistema de Desmatamento em Tempo Real (Deter) entre agosto e dezembro, 1.786 km² seriam no Estado. Apesar de aliado do governo federal, Blairo Maggi (PR), governador de Mato Grosso e um dos maiores produtores de soja do mundo, foi responsabilizado pela ministra Marina Silva, do Meio Ambiente.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Nesta entrevista exclusiva ao Estado, por telefone, Maggi, de 50 anos, no segundo mandato, reage, contestando energicamente os números e lançando uma suspeita sobre o órgão federal: "<em>O Inpe está mentindo a serviço de alguém</em>." Ele ainda chama de "<em>besteira</em>" a suspensão de créditos, uma das medidas adotadas pelo governo federal: "<em>Ninguém pega crédito para desmatar</em>." </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>A ministra Marina Silva o acusou de não cooperar com o combate ao desmatamento. Como reage?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Recebemos esses dados com muita surpresa. Todos nós sabemos que esses números não são verdadeiros com base no trabalho dos nossos técnicos da Secretaria do Meio Ambiente, que vem promovendo um arrocho nos últimos anos. O Inpe está mentindo a serviço de alguém. Queremos saber a serviço de quem. Falei com a ministra hoje (sexta-feira) pela manhã longamente pelo telefone e mostrei que os números que apresentaram a ela não têm consistência. Sobre os números de outubro a dezembro, ainda não posso dizer quanto é verdadeiro. Mas, dos números de abril a setembro do Deter, verificamos mais ou menos 300 pontos. Já temos os laudos de 113. Desses, em 91 (80,53%), o desmatamento não existiu ou é antigo e deve ter entrado em algum outro momento estatístico. Dentro de 20 a 30 dias terei o restante. Acho muita irresponsabilidade da parte do Inpe lançar para o mundo os números sem checar na realidade do campo o que está acontecendo.</div><br /><div align="justify"><br /><strong><span style="font-family:georgia;">Qual a receptividade da ministra?</span></strong></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A princípio, parece-me que ficou surpresa. Junto com os técnicos da nossa secretaria, também havia pessoal do Ibama. Em todos os pontos em que notamos erros, foi feito um laudo e assinaram o pessoal do Ibama, nossos técnicos e os policiais militares que fazem parte das equipes. Tenho tudo documentado. A mim cabe perguntar se os números de setembro a dezembro também não são errados, mal interpretados, até por má-fé. O que o senhor acha que houve? Nossos técnicos dizem que as informações dos satélites podem ser usadas de várias maneiras. Por exemplo: temos áreas de várzea na região do Araguaia onde não existe floresta. Se tem um incêndio e o satélite detecta, interpretam como se fosse queimada de derrubada (de floresta). Em áreas de formação rochosa, também o satélite passa e dá uma característica de queimada. Quando você pega os polígonos que estão no site do Deter, vê que muitos pontos são irregulares. Quando se faz desmate para pecuária ou agricultura, todo mundo procura fazer algo retangular para poder trabalhar dentro dessas áreas. Grandes áreas de incêndio dentro da floresta eles julgam como se fosse desmatamento. A ministra Marina saiu do Brasil e defendeu posições de que estamos reduzindo desmatamento. Aí, chega e lança um número desses, sem nenhum critério, sem nada, vira no que virou. No mundo inteiro estão botando a boca, dizendo que o Brasil é irresponsável. Irresponsável é quem bota os dados sem checar no campo. Sou parceiro da ministra, do governo. Tenho feito grande trabalho para reduzir o desmatamento em Mato Grosso. Os setores produtivos do Estado têm criado fundos para devolver as áreas de preservação permanente, assumindo o compromisso de fazer tudo correto.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Que dados vocês têm?</strong></span> </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Estimamos que nossa área desmatada deste ano será inferior em 20% a 25% à do ano passado, que já foi baixa, em torno de 2.400 km².</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Os municípios problemáticos são esses mesmos que aparecem na lista do governo?</strong></span></div><strong><span style="font-family:Georgia;"></span></strong><br /><div align="justify"><br />São. Mas desses (19 mato-grossenses, do total de 36), apenas três trabalham fortemente com soja: Querência, Gaúcha do Norte e Nova Maringá. No noroeste do Estado e na região de Colniza, <span style="color:#cc0000;">temos problemas muito sérios com grandes assentamentos do Incra. Eles também não respeitam, não fazem licenciamento. O pessoal derruba a floresta para manter a posse. Nem consegue produzir. Há ainda uma área de grilagem muito grande. São invasões. Muita gente vem de Rondônia. São pequenos sitiantes que tiram a tora e vendem para os madeireiros.</span> Já pedi até apoio do Exército para as duas áreas e não consegui até hoje. Quando aperta, todo mundo grita. Quando a gente pede ajuda, que tem que pôr a mão no bolso e trabalhar, todo mundo corre. Devia aproveitar essa confusão e mandar o Exército ficar seis meses acampado na região. Vão ver como reduziria o desmatamento. Só com blablablá a gente não faz nada. Quero que a Amazônia pare de ser desmatada, mas quero também que paremos de fazer carnaval em cima dessas coisas.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>No restante, qual é a pressão?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">É pecuária.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Derrubar pode ser rentável para o pecuarista e o sojicultor, ou é necessariamente o madeireiro quem chega primeiro?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Se você tiver que derrubar uma floresta para fazer agricultura, não vai pagar a conta. Agricultura não se faz na floresta, mas no cerrado, onde é permitido o uso de 65% (da área). Nesses números divulgados, tem uma parcela legal, autorizada pelo governo.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>O que acha das medidas adotadas pelo governo, de suspensão de créditos e envio de força-tarefa?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Suspensão de crédito não muda nada porque ninguém pega crédito para isso. Nunca teve crédito para desmatar. Isso é besteira. Enviar agente policial para cá pode ajudar. Mas antes da Polícia Federal, podia ser o Exército, para uma presença preventiva. Tira esse povo lá do Rio de Janeiro, da fronteira da Amazônia, onde está todo mundo coçando o saco, e traz para cá. Falei para a ministra hoje que uma medida boa é identificar na cadeia produtiva de onde está vindo o boi, a soja ou a madeira. Se vem de área desmatada irregularmente, trava na comercialização. Isso funciona bem. Já existe em Mato Grosso moratória feita pelas empresas, que não têm comprado soja de áreas desmatadas (na floresta, após 2006).</div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:georgia;"><strong>Em Bali (reunião de dezembro sobre o clima), o senhor demonstrou otimismo com os mecanismos de remuneração do serviço ambiental. Acha que a divulgação desses dados prejudica esse processo?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Esse é um assunto que temos que continuar perseguindo. Sei que não é fácil. Cada vez que você solicita que alguém coloque a mão no bolso para uma atividade ambiental, não acha parceiros. Todo mundo fala, mas ninguém põe. Naquela reunião, fiz o alerta de que o desmatamento era um leão adormecido, que poderia acordar de uma hora para outra, e que esse seria o momento de termos novos mecanismos, um deles o desmatamento evitado. Se o cidadão que está em Colniza desmatando só para segurar sua posse, sem produzir nada, for pago para manter a floresta em pé, vamos ter um agente ambiental lá. O problema é que não conseguimos transformar isso em realidade. Quando é a hora de pôr a mão no bolso, o Banco Mundial vem com um fundo de US$ 150 milhões para combater o desmatamento no mundo. Isso não dá para nada. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>O aumento do preço da soja não acordou o leão?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Não, até porque os agricultores estão muito endividados, com a queda do dólar de R$ 3,80 para R$ 1,70. O dinheiro evaporou. O pouco ou muito que se vai ganhar neste ano é para cobrir um buraco muito grande. Mas, dentro de 60 dias, quando finalizarmos o levantamento in loco do período de outubro a dezembro, teremos condições de dizer exatamente a área destinada à soja, à pecuária, assentamento do Incra e manutenção de posse.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Dos 900 mil km² de território de Mato Grosso, quanto já foi aberto?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Estimamos 35%.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>Disso, quanto representa gado e soja?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Soja, 8%; gado, 25%. <span style="color:#ff0000;">Aqui não vai nenhuma crítica, mas, de reservas indígenas, temos 13% do território. Os caras nos matam por nada.</span> Os índios têm o direito de ter as terras deles, sem problema nenhum. Ninguém está contestando. Ajudamos a manter as divisas deles.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:georgia;"><strong>O senhor acha a reserva legal de 80% (nas propriedades na floresta) sustentável economicamente?</strong></span></div><br /><div align="justify"><br />Não. É por isso que há essa pressão em cima. Com 20% da propriedade para produzir, não tem retorno econômico. A não-votação da medida provisória que instituiu 80% tem trazido problemas para o Estado, porque muitos acham que, por ser medida provisória, um dia ela pode mudar. </span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-7514697135853058612008-03-27T11:48:00.000-07:002008-12-11T11:36:30.716-08:00SUGESTÃO DE NOME DE HERÓI PARA A PROPAGANDA DO TSEFonte: Revista Isto É<br /><br /><div align="center"><span style="font-family:verdana;">O TRABALHO DE CLARA BRANDÃO<br />QUE FOI POR ÁGUA ABAIXO!</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto alimentar que revolucionou a nutrição infantil.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><strong><em>A cena foi comovente</em></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjbO3X1egfNOUktxow_gb0vxI353QXyCWBfnzsbBD11eiQYNcCTiwfP1LoExb-jvI3RAUVvx1TxbxCp7UxCZkNwozt4bN9kXkhpJY2n-lhX6PJDxU7TkFwgNyA9x0MPoDjx6wluMaqYyaK/s1600-h/FOME1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5182495593812511074" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjbO3X1egfNOUktxow_gb0vxI353QXyCWBfnzsbBD11eiQYNcCTiwfP1LoExb-jvI3RAUVvx1TxbxCp7UxCZkNwozt4bN9kXkhpJY2n-lhX6PJDxU7TkFwgNyA9x0MPoDjx6wluMaqYyaK/s320/FOME1.jpg" border="0" /></a>O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira 6.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata eacessível, batizada de 'multimistura'. Alencar marejou os olhos. Pobre a infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas,revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">E o que a pediatra foi pedir ao vicepresidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. <em>'O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura'</em>, lamenta Clara. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. <em>'Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo'</em>, ironiza a pediatra. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País. Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: <em>'Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca'</em>, compara Clara.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIVDhFYnmBAMwSGlJVgQYkxEB59yE0TWi0SQmxTbgQZvPbA7ftXBdRB_GRG6oAvKrT_AZZKzARqDXsNeYi-IERuy65iPbzLHpXNp7zKKYSqC9ozYnxYD7Jz5AWehVv_vuoqJ-qBv-_GVRJ/s1600-h/FOME2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5182495602402445682" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 223px; CURSOR: hand; HEIGHT: 133px" height="169" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIVDhFYnmBAMwSGlJVgQYkxEB59yE0TWi0SQmxTbgQZvPbA7ftXBdRB_GRG6oAvKrT_AZZKzARqDXsNeYi-IERuy65iPbzLHpXNp7zKKYSqC9ozYnxYD7Jz5AWehVv_vuoqJ-qBv-_GVRJ/s320/FOME2.jpg" width="258" border="0" /></a>Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Hoje, a multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública no Tocantins. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Clara acredita que enfrenta adversários poderosos. Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e para a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble. <em>'É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada'</em>, ataca a pediatra.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. <em>'A multimistura ajudou muito'</em>, diz. <em>'Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento</em> <em>materno'.</em> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">ISTO É procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. <em>'O multimistura é um programa que não existe mais'</em>, limitou-se a informar a assessoria de imprensa.</span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-21194419887567702162008-03-27T01:20:00.000-07:002008-03-27T01:36:23.404-07:00LULA DEFENDE SERVERINO NO NORDESTE E IDELI INSINUA QUE DILMA É A SUCESSORA DE LULA<div align="justify">26 DE MARÇO DE 2008</div><div align="justify"> </div><div align="justify">NADA MUDOU... LULA CONTINUA INDO AO NORDESTE PARA MENTIR, COMO SE NÃO HOUVESSE MEIOS DE COMUNICAÇÃO. VAI VER QUE ELE ACHA QUE O PESSOAL DO NORDESTE NÃO VÊ TELEVISÃO, NÃO OUVE RÁDIO E NÃO LÊ ABSOLUTAMENTE NADA. SE ELE É O PRESIDENTE, DEVE SABER BEM SE ISSO É OU NÃO A REALIDADE. E, PELO JEITO, NÃO FARÁ NENHUMA QUESTÃO DE MUDAR ESSE QUADRO. MNTO: VAI COLOCAR O PESSOAL PARA TRABALHAR EM EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA BARATA LÁ NA USINA QUE CONSTRÓI COM HUGO CHÁVEZ. ALIÁS, A GLOBO PODERIA COLOCAR AQUELES ESPECIALISTAS EM LEITURA LABIAL PARA DECIFRAR O QUE LULA CONVERSAVA COM HGO CHAVEZ, AO PÉ DO OUVIDO E LONGE DE TODOS. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">NO MESMO VÍDEO, A CONFUSÃO, LÁ NA CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS, ONDE FICOU DECIDIDO QUE DILMA ROUSSEFF NÃO PRESTARÁ ESCLARECIMENTO NENHUM SOBRE O CASO, ALÉM DE TER APENAS EMITIDO NOTA À IMPRENSA EXPLICANDO QUE OS DADOS SIGILOSOS DE CONTAS BANCÁRIAS DE FUNCIONÁRIOS QUE TRABALHAVAM COM FHC QUANDO ELE OCUPAVA A PRESIDÊNCIA QUE "VAZARAM" DA CASA CIVIL ESTÃO SENDO INVESTIGADOS.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">IDELI SALVATI, A SENADORA QUE DEFENDE O PT CEGAMENTE, DISSE QUE DILMA ROUSSEFF NÃO PODERIA SER CONVOCADA PELA CPI PELO QUE REPRESENTARIA HOJE E PELO QUE TALVEZ POSSA REPRESENTAR EM 2010. É, ELA É A SUCESSORA DE LULA, ATÉ QUE EL VOLTE EM 2010. VAI PEGAR PARA O PT SE NÃO EMBARCAR NA CANDIDATURA DE AÉCIO NEVES... A NÃO SER QUE OS PLANOS DA CITY LONDRINA TENHAM MUDADO E QUE DILMA TENHA CONVENCIDO COMO CNTINUADORA DOS IDEAIS LONDRINOS. SERÁ? DESCONFIA-SE QUE NÃO; DILMA ESTARIA MAIS PARA O FORO DE SÃO PAULO, QUE TEM PRETENÇÕES QUE TALVEZ VÃO ALÉM DAS DA CITY DE LONDRES. E OS INICIADOS SABEM PERFEITAMENTE DO QUE EU ESTOU FALANDO.</div><div align="justify"> </div><p align="center"><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/MM7QYBRaw7o"><br /> <embed src="http://www.youtube.com/v/MM7QYBRaw7o" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="350"></embed> </object></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-83696619898773934642008-03-27T01:01:00.000-07:002008-03-27T01:20:34.923-07:00IRMÃOS CONTRA IRMÃOS - A GLÓRIA DOS COMUNISTAS!FONTE: TV GLOBO - JORNAL DA GLOBO<br /><br /><div align="justify">TODAS AS VEZES QUE CIDADÃOS DE CLASSE MÉDIA SAEM ÀS RUAS DOS PAÍSES ONDE QUEM ESTÁ NO PODER SEJA DO FORO DE SÃO PAULO, A REAÇÃO DOS GRUPOS FAVORÁVEIS AOS NOVOS GOVERNOS COMUNISTAS TEM SIDO SEMPRE A MESMA: O ENFRENTAMENTO SANGRENTO E COVARDE CONTRA PESSOAS QUE PROTESTAM DESARMADAS, FÍSICA E POLITICAMENTE (UMA VEZ QUE AINDA NÃO ENTENDERAM MUITO BEM QUE JÁ ESTÃO VIVENDO SOBRE A REPRESSÃO COMUNISTA DO GOVERNO E DE SUAS MILÍCIAS ARMADAS). ISSO JÁ ACONTECEU EM VÁRIAS PARTES DE NOSSO PAÍS, QUANDO MANIFESTANTES QUE SE OPÕEM A ESSE GOVERNO FORAM ATACADOS POR MILÍCIAS PETISTAS (ISSO PARA NÃO FALAR DA GUERRILHA NO CAMPO, ONDE O MST FAZ AS VEZES DO BRAÇO ARMADO E REPRESSOR DO GOVERNO COMUNISTA). TANTO TODA ESSA MILITÂNCIA COMO A PRÓPRIA CLASSE COMUNISTA QUE CHEGOU AO PODER SÓ SAIRÃO DE LÁ... A HISTÓRIA JÁ CANSOU DE MOSTRAR COMO... DEIXOU-SE QUE LÁ CHEGASSE E, AGORA, DE LÁ ELA NÃO SAIRÁ POR BEM...</div><div align="justify"><br /><br /></div><p align="center"><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Or_jQEBJu20"><br /> <embed src="http://www.youtube.com/v/Or_jQEBJu20" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="350"></embed> </object></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-63579672939617253012008-03-27T00:58:00.000-07:002008-03-27T01:00:03.253-07:00SINDICALISTAS MAFIOSOS<p align="justify"><span style="font-family:verdana;">A Bandeirantes conseguiu informações exclusivas sobre investigação do Ministério Público a respeito da Bancoop, cooperativa habitacional do sindicato dos bancários, na época em que o petista e amigo aloprado do presidente Lula, Ricardo Berzoini, presidia a entidade.</span></p><span style="font-family:verdana;"><p align="center"><br /><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eZbC7g754a0"><br /> <embed src="http://www.youtube.com/v/eZbC7g754a0" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="350"></embed> </object></span></p><span style="font-family:verdana;"><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto">Aliás, foi esta cooperativa que financiou apartamento de cobertura para o senhor dom Luis Inácio da Silva, no Guarujá - e nessa mesma época <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname productid="em que Berzoini" st="on">em que Berzoini</st1:personname> presidia a entidade. E o presidente não esteve sozinho: num dos empreendimentos, por exemplo – o Torres da Mooca – compraram unidades Rogério Aurélio Pimentel, José Carlos Espinoza e Osvaldo Bargas. Os do caso VEDOIN-DOSSIÊ-DE ONDE VEIO O DINHEIRO? Os próprios. Estão sentindo falta de alguém? Pois é, olha ele aqui – é o Freud Godoy. O ex-chefe da segurança de Lula, que trabalhava no Gabinete da Presidência da República, antes do escândalo do Dossiê, recebendo salário de R$ 6,3 mil por mês.<em> </em>A Bancoop também financiou a mais nova mansão de Lula, de acordo com revelação da coluna do jornalista Cláudio Humberto, em setembro do ano passado. A casa fica num dos mais luxuosos condomínios do Guarujá, o Iporanga, onde os imóveis não custam menos do que R$ 2 milhões cada. Hoje, a Bancoop é acusada de fraude, de superfaturamento, de apropriação indébita e de formação de quadrilha (enquanto saem os apartamentos para o pessoal do partidão, <span style="font-family:'Times New Roman';"><a href="http://intra.pps.org.br/forum/topic.asp?TOPIC_ID=67"><span style="font-family:Verdana;">pobres trabalhadores atrás de justiça é o que não falta</span></a></span>). </p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto" align="center"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p>Confira mais detalhes sobre a Bancoop <u><strong><span style="color:crimson;"><span style="font-family:verdana;color:crimson;"><u><strong><a href="http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/artigosmemriainfomix.htm#127526869">AQUI</a></strong></u></span></span></strong></u></o:p></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><o:p><span style="color:black;"></span></o:p> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><o:p><span style="color:black;">A TV Globo também conseguiu sua exclusiva. Divulgou a prisão de sindicalistas que chantageavam empresário do setor de transportes coletivos. Vejam a matéria no video abaixo. Estamos bem servidos...</span></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><o:p></o:p> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/eRd7LGNQ6FM"><br /> <embed src="http://www.youtube.com/v/eRd7LGNQ6FM" type="application/x-shockwave-flash" width="425" height="350"></embed> <br /></object></p><br /><o:p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"><br /></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify" align="center"></o:p> </p></span>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-72173584300715356192008-03-26T23:12:00.001-07:002008-03-26T23:12:16.883-07:00PATRULHAMENTO E APARELHAMENTO PELO PT<div xmlns='http://www.w3.org/1999/xhtml'><p><object height='350' width='425'><param value='http://youtube.com/v/KBcdjNhLAC8' name='movie'/><embed height='350' width='425' type='application/x-shockwave-flash' src='http://youtube.com/v/KBcdjNhLAC8'/></object></p></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-84720212168420679912008-03-22T22:05:00.000-07:002008-03-22T22:18:18.002-07:00BRASILEIRO FAZ PIADA DE TUDO MESMO - TALVEZ SEJA UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA....FALTA DE VERGONHA<br /><br />Vai transar?<br />- O governo dá camisinha.<br /><br />Já transou?<br />- O governo dá a pílula do dia seguinte.<br /><br />Engravidou?<br />- O governo dá o a salário- Maternidade e ainda 180 dias sem fazer nada<br /><br />O filho cresceu?<br />- O governo dá o Bolsa Família.<br /><br />Tá desempregado?<br />- O governo dá Bolsa Desemprego.<br /><br />Vai prestar vestibular?<br />- O governo dá o Bolsa Cota.<br /><br />Não tem terra?<br />- O governo dá o Bolsa Invasão<br /><br />- O Governo Petista dá, o contribuinte paga, o Povão agradece e continua votando LULA LÁ....<br /><br />Agora, experimente trabalhar pra ver o que é que te acontece....Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-58707673052361189272008-03-22T16:23:00.000-07:002008-12-11T11:36:31.304-08:00ORA, MAS QUE FOMIDÁVEL! VÃO GANHAR QUANTO DE HORA EXTRA? NADA?! E MEDALHAS POR SERVIÇOS PRESTADOS, ISSO VÃO GANHAR, NÃO VÃO? TAMBÉM NÃO?!<div align="justify"><span style="font-family:verdana;color:#990000;"><strong>ENTÃO VÃO SER CONTEMPLADOS FINALMENTE COM ISONOMIA SALARIAL? NÃO?! E VÃO FAZER O SERVIÇO ASSIM, NUMA BOA, DE ACORDO COM OS PRECEITOS CONSTITUCIONAIS? E EU QUE PENSEI QUE PRECEITO CONSTITUCIONAL FOSSE UMA COISA QUE VALESSE PARA DEVERES E PARA DIREITOS. PENSEI ERRADO...</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">22/03/2008 - 19h31<br />Forças Armadas discutem apoio a combate à dengue no Rio<br /><br />da Folha Online<br /><span style="color:#ff0000;"><strong>(comentários deste site em vermelho)</strong></span></span></div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6AiGMFvvsMDtooc-lvctp7CaQtGsRJNOWFAxKJ0y7Z_ItY3MDGLrHnUKCMNbj3Wuv0Qyo4oqReHxy5bytGAv789paf68YcV-rbG1XjjgNzWhfoGMqykVzHvY-nMNZP3KPsCE2rnWTM7fG/s1600-h/DENGUE+1.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180736774640027954" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6AiGMFvvsMDtooc-lvctp7CaQtGsRJNOWFAxKJ0y7Z_ItY3MDGLrHnUKCMNbj3Wuv0Qyo4oqReHxy5bytGAv789paf68YcV-rbG1XjjgNzWhfoGMqykVzHvY-nMNZP3KPsCE2rnWTM7fG/s320/DENGUE+1.bmp" border="0" /></a>O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deve reunir na semana que vem os comandantes da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, para discutir <strong><span style="color:#ff0000;">(o aumento salarial dando a merecida isonomia salarial dos militares, como reza na Constituição? Não)</span></strong> a </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u384655.shtml"><span style="font-family:verdana;">implantação de hospitais de campanha</span></a><span style="font-family:verdana;"> no Rio. O objetivo é auxiliar no combate (<strong><span style="color:#ff0000;">à fome e às condições humilhantes em que estão vivendo os homens de nossas Forças Armadas? Não)</span></strong> à </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u384703.shtml"><span style="font-family:verdana;">dengue</span></a><span style="font-family:verdana;">. Ontem (21), em Washington (EUA), o ministro prometeu auxílio. "<em>Não há dúvida de que vamos ajudar. Estamos com tudo preparado, porque realmente é um problema sério lá no Rio</em>." <strong><span style="color:#ff0000;">(Certamente a dengue é um problema muito sério mesmo. mas há outros problemas de segurança nacional tão ou muito mais sérios que esta doença, inclusive no Rio de Janeiro, e que precisam ser resolvidos, com a máxima urgência e que, simplesmente, são relegados ao plano de "faremos o que for conveniente ou o que for possível").</span></strong></span></div><span style="font-family:verdana;"><strong><span style="color:#ff0000;"></span></strong><br /><div align="justify"><br /></span></div><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u384806.shtml"><span style="font-family:verdana;">Não é a primeira vez</span></a><span style="font-family:verdana;"> que as Forças Armadas montam hospitais de campanha no Rio - em 1998, inclusive, auxiliaram no combate à dengue. <strong><span style="color:#ff0000;">(E continuam a ser sistematicamente ofendidas pela mídia e massacradas pelo Poder Executivo!)</span></strong></span><span style="font-family:verdana;"><strong><span style="color:#ff0000;"><br /><div align="justify"><br /></span></strong>O secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, já admitiu que o Estado do Rio </span></div><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u384237.shtml"><span style="font-family:verdana;">vive uma epidemia</span></a><span style="font-family:verdana;">. O prefeito Cesar Maia admite haver epidemia </span><a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u384573.shtml"><span style="font-family:verdana;">só no bairro de Jacarepaguá</span></a><span style="font-family:verdana;">. </span><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br />Desde o começo de 2008, a cidade do Rio de Janeiro teve 23.555 casos confirmados de dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. O número corresponde a uma média de 294,4 novos casos por dia. Só entre quarta-feira (19) e quinta (20), os exames confirmaram 2.053 casos da doença entre moradores da capital --alguns tinham sido notificados nos meses de janeiro e fevereiro. </span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-63783132074961073822008-03-21T12:35:00.000-07:002008-12-11T11:36:31.500-08:00Por que não choras, Lula?<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">04/03/2008<br />Carlos Reis</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">(assinante de Zero Hora)</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA0YsOzRSE5JwOi3J6M_9EfMWQVbw14R9qSyMMz-HDUO57DdICKe3Yw5oW_PG_eRWZGH6eplnBzq9bU9TSKhnWiRVxEasn1dUu-7KgTFDLv8Lstw3IQQst5di52cRsPH6LklFgsU8_nnIo/s1600-h/presidente_brasileno_Luiz_Inazio_Lula_da_Silva_0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180283531036248354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA0YsOzRSE5JwOi3J6M_9EfMWQVbw14R9qSyMMz-HDUO57DdICKe3Yw5oW_PG_eRWZGH6eplnBzq9bU9TSKhnWiRVxEasn1dUu-7KgTFDLv8Lstw3IQQst5di52cRsPH6LklFgsU8_nnIo/s320/presidente_brasileno_Luiz_Inazio_Lula_da_Silva_0001.jpg" border="0" /></a>Luto em Brasília. E o pior: o presidente Lula está proibido de chorar em público pela morte do companheiro Raúl Reyes, segundo em comando, líder militar das FARC, a guerrilha comunista maior e mais importante da América Latina. O braço político da revolução chama-se Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro e que reúne governos latino-americanos, partidos políticos de esquerda, e grupos guerrilheiros comunistas que vivem da exploração da cocaína, do seqüestro de personalidades ( empresários, políticos, americanos), e do contrabando de armas. A perda para ambos foi grande. Marco Aurélio top top Garcia (MAG) estava arrasado. Entrevistado pelo programa Atualidade da Rádio Gaúcha dia 03/03/2008, mal disfarçava a dor. Felizmente foi poupado de maiores constrangimentos pela apresentadora Ana Amélia Lemos, chefe da sucursal do jornal e da RBS em Brasília, que em momento algum mencionou a organização em que MAG é um dos principais líderes. A Ana Amélia, eu presumo, nada sabe do Foro de São Paulo.</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Mas as pessoas informadas da realidade latino-americana sabem da equivalência entre Raúl Reyes com MAG. Ela não é despropositada. Ambos são chefes diplomáticos das FARC e do Foro de São Paulo, respectivamente. Raúl Reyes é velho conhecido e camarada de MAG e Lula. Raúl escreveu uma carta a Lula cumprimentando-o pelo apoio e pela "vitória eleitoral" por duas vezes e seu nome aparece nas atas do Foro de São Paulo. Então ele era velho amigo, companheiro e colega de Lula, de MAG, e de toda a diplomacia brasileira comprometida com a revolução comunista latino-americana. Devemos respeitar a dor desta gente, mesmo que eles não respeitem a nossa.</div><br /><div align="justify">É de se convir que o Foro de São Paulo tem sofrido revezes importantes, e não apenas por culpa de Álvaro Uribe, o presidente colombiano carrasco dos terroristas das FARC. Uribe é amado pelo povo colombiano, cujo clamor recentemente chegou ao mundo todo. A imprensa grande do Brasil omitiu o fato: milhares de pessoas saindo às ruas no mundo todo exigindo o fim da guerrilha assassina comunista colombiana. Por sua vez, Chàvez acumula derrotas pessoais há meses. Fidel Castro, a múmia assassina, renunciou à ditadura formal de Cuba. Só falta o Brasil saber das coisas. Se depender da RBS não saberá nunca, e o povo brasileiro continuará a ignorar o que é o Foro de São Paulo.</div><div align="justify"><br />É do conhecimento público, entretanto, que os novos líderes comunistas da América Latina estão todos envolvidos em maracutaias e crimes diversos contra os direitos humanos. Mas assim como aqui, também é lá. Onde está a Justiça para os companheiros? Cristina Kirchner se elegeu com dinheiro venezuelano. Um novo tiranete cresce no Paraguay, e é imitador confesso de Evo Morales, o lamentável índio cocalero boliviano a quem o Brasil cedeu a Petrobrás e sua dignidade. Rafael Correa, o líder equatoriano do Foro de São Paulo, agora posa de vítima, embora tenha grande dificuldade de explicar porque as FARC estavam sob sua proteção no Equador. </div><br /><div align="justify">Então, não existe "contencioso diplomático" algum, como quis significar o jornalismo desinformado e "neutro" da RBS. A palavra usada no Atualidade não se aplica a guerrilhas comunistas que seqüestram pessoas por anos, comercializam cocaína nos morros do Rio de Janeiro, e fomentam a guerra revolucionária na América Latina. O sonho da "Pátria Grande" é o sonho marxista-leninista em curso amplamente divulgado pela propaganda comunista e sequer foi mencionado por Ana Amélia Lemos. A ladainha audaciosa de Chàvez é a mesma dessa gente toda. Apenas ele, como desmiolado que é, tem coragem de vocalizar, e agora se sabe, auxiliar as FARC com 300 milhões de dólares.<br /><br />Ouvir Hugo Chàvez bravatear e ameaçar a Colômbia e seu povo livre é a prova mais clara de como o golpe foi duro para os comunas do Foro de São Paulo. Foi duro também para essa imprensa infantil. Então não surpreende nada ver os comunistas todos se juntarem em desagravo à morte do guerrilheiro Raúl Reyes. E o que a imprensa nanica moral faz? Torna Lula mediador do conflito! É de dar risada a mediação de Lula! Alguém na Colômbia pensa que Lula é neutro nesta história? Desde quando Lula é juiz de alguma coisa? O próprio Lula em defesa das FARC acusou Álvaro Uribe de ser "terrorista de Estado"! E quem mais se esforçou para libertar Olivério Medina, chefe do tráfico da cocaína no Brasil? Graças aos esforços do PSol, do PT, do PSDB e da diplomacia brasileira, Olivério Medina (amigão de Olivio Dutra, lembram?) foi devolvido à guerrilha da cocaína por conta de um artifício jurídico muito conhecido nosso e que dá mole para bandidos e propagandistas da revolução. Ou alguém conhece algum traficante das FARC preso no Brasil, além do Fernandinho Beira-Mar? E os 5 milhões de dólares da cocaína na campanha de Lula em 2002? Já esqueceram também que Antonio Palocci queria fundar uma representação diplomática das FARC em Ribeirão Preto? Ah, homens e mulheres de pouca memória! Saibam que é por conta desta promiscuidade toda que Lula não pode chorar em público a morte do aliado.<br /><br /></div></span>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-62851056902312462102008-03-21T08:59:00.000-07:002008-12-11T11:36:31.719-08:00EXCLUÍDA SOU EU<span style="font-family:verdana;"><br /><div align="justify"><div align="justify">Por Juçara Mazza Zaramella</div><br /><div align="justify">Advogada OAB/SP n.º 39.110 - RG 4.708.362A </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCQTglJlKICEr6yByE3gXOFxBK3vOpJ5kQ5joW2LyZklyNEzygEgeAaBIv4hXyU9cnlshAh2JNGoyqhBD50BbAtZ_CuuZ8cNCqr9z7NxzUtAm_ddZzobSBwU87esP2ehRKwUHQxE-ZmMW/s1600-h/ArturK.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180238777477024018" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhCQTglJlKICEr6yByE3gXOFxBK3vOpJ5kQ5joW2LyZklyNEzygEgeAaBIv4hXyU9cnlshAh2JNGoyqhBD50BbAtZ_CuuZ8cNCqr9z7NxzUtAm_ddZzobSBwU87esP2ehRKwUHQxE-ZmMW/s320/ArturK.jpg" border="0" /></a>Prezado Senador Arthur Virgílio,Agradeço a atuação de V. Excelência, objetivando recorrer ao STF para postular a quebra de sigilo inerente às despesas efetuadas pelo Sr.Presidente da Repúblca, através do cartão coorporativo. </span></div></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Posso assegurar que seu pleito goza de amparo jurídico, qual seja, as disposições contidas no art. 37, 'caput', da Constituição de 1988.Por oportuno, solicito que encaminhe a proposta que segue abaixo, à apreciação do Judiciário e do Legislativo.</div><div align="justify"><br />PROPOSTA: </div><div align="justify"><br />O Presidente da República determinou o sigilo dos cartões corporativos, generosamente distribuídos aos servidores da Presidência da República em benefício da SEGURANÇA NACIONAL. POR ANALOGIA, recorremos ao PRINCÍPIO DA ISONOMIA (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza) para justificar que, na hipótese de deixarmos de entregar a 'DECLARAÇÃO DE BENS RENDIMENTOS' , exercício 2007, estaremos, apenas, salvaguardando a nossa SEGURANÇA PESSOAL. É inegável que nestes dias de violência e impunidade, a nossa SEGURANÇA PESSOAL está mais ameaçada que a SEGURANÇA NACIONAL. Portanto, nada mais justo que não divulguemos os nosso BENS e RENDIMENTOS, com o escopo de, em defesa da nossa SEGURANÇA PESSOAL, evitarmos exposição que poderá derivar em seqüestros, homicídios, furtos, roubos e todo tipo de violência patrocinado pela criminalidade incontida posto que, neste país, qualquer valor é suficiente para justificar a perda de vidas humanas.Fundamento jurídico: A proposta acima consignada está juridicamente amparada no artigo 37 da Constituição Federal que determina: 'Artigo 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... ' Por ANALOGIA, se o Sr. Presidente da República considera 'legal, impessoal, moral e eficiente' coibir a PUBLICIDADE de gastos com dinheiro público, furtando-se à observância do texto constitucional, nada mais coerente que adotemos todas as medida necessárias a evitar as exposições que comprometem a SEGURANÇA PESSOAL, mormente, considerando que o Sr. Presidente está sujeito àobservância do artigo 37 supra transcrito, o que NÃO É O CASO DOS MORTAIS CIDADÃOS BRASILEIROS.No aguardo das providências que o assunto requer, subscrevo-me.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Atenciosamente,Juçara Mazza Zaramella OAB/SP 39.110, A Excluída</div><br /><div align="justify"><br />Apesar de ser uma cidadã brasileira tenho consciência de que a Constituição deste país não me abrange, posto que só tenho obrigações, tais como: pagar impostos, tributos, e ser qualificada 'classe média alta'. Quanto aos direitos, esses são privilégios dos excluídos.Este país não me deu educação, saúde, segurança - princípios fundamentais consagrados na 'Carta Magna'. Educação? Se estudei, foi às custas do trabalho de meus pais que,embora de origem humilde, tiveram o bom senso de limitar o número de filhos ao poder aquisitivo correspondente ao orçamento familiar.Saúde pública é coisa que conheço apenas de televisão e jornal - sempre que necessitei, socorri-me dos planos particulares, também custeados pelo trabalho de meus pais e, posteriormente, pelo meu próprio.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">SEGURANÇA? Isso é utopia. Direitos humanos só para aqueles que, anteriormente à era 'politicamente correta' eram qualificados como marginais. Nós, os pobres mortais, não temos direitos humanos e sim, o dever de permanecer TRANCAFIADOS em edifícios, pagando módicas taxas de condomínio que incluem portões, câmaras internas e demais sistemas de proteção que nos são impingidos a título de ilusória sensação de segurança. Tudo o que as autoridades legitimamente constituídas, às quais é constitucionalmente outorgado o chamado 'poder de polícia' fazem por nós é divulgar o procedimento adequado a ser adotado em situações adversas: NÃO REAGIR quando os 'EXCLUÍDOS' nos agridem para apropriar-se de nossas vidas e pertences. Já não tenho mais parâmetro para posicionar-me. </div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Problema social?Como explicar o óbvio diariamente constatado: mulheres universitárias, presumivelmente 'informadas' , gerando vários filhos de pais desconhecidos; mulheres 'carentes' que moram em uns cubículos e a cada nove meses, dão à luz a mais um filho para passar fome e ser custeado pelos impostos dos que, de alguma forma, produzem e geram algum tipo de renda.Renda...Como se salário fosse renda. Paga-se imposto e até hoje não se sabe exatamente o que é esse 'ser alienígena' intitulado 'GASTO PÚBLICO'. </div><div align="justify"><br />Índio é inimputável, por disposição legal - 'silvícola' - mas tem helicóptero, telefone (via satélite), caminhonete importada... Tudo isso à custa de 'ARRENDAMENTO' (para exploração de pedras preciosas e madeiras nobres) em reserva indígena. E mais!... Arrendamento devidamenteformalizado, objeto de instrumento contratual firmado por pajé - pajé é o representante legal da tribo? Índio não é relativamente incapaz.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">'SEM TERRA', é profissão de profissionais agenciados por sindicatos organizados. .. Tem direito a descumprir a legislação em vigor sob a argumentação de estarem amparados por 'motivo socialmente justificável' que, inclusive, os autoriza a alienar o imóvel objeto doassentamento e, por incrível que pareça promover queimadas, destruição de vegetação etc. etc. Para eles, não há CRIME AMBIENTAL.Quanto a mim, se deixar de pagar IPTU, Taxa do Lixo, o imposto de transmissão e afins, o apartamento onde moro com meu filho vai a leilão. Se cortar uma árvore, serei condenada como criminosa -...risos... .PODE?</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Fico então me indagando: Afinal, quais são os MEUS direitos? Porque, enquanto cidadã brasileira só tenho obrigações - trabalho mais de 14 horas por dia, vou do trabalho para casa e vice-versa, contando com DEUS para chegar com vida de onde saí (pior que nisso estão os ateus que nem com DEUS podem contar). Meu direito é pagar, custear quem põe filho no mundo sem qualquer responsabilidade por sua criação e educação, é TENTAR sobreviver em uma sociedade onde o mais básico de meus direitos - o direito à vida, é totalmente ignorado...Isso é justo?Meu direito é custear estupradores, assassinos, estelionatários, seqüestradores, traficantes que destroem famílias, aterrorizam a nossa sociedade e aniquilam quaisquer valores até então preservados( quando as palavras como honestidade e ética estavam embuídas de significado e valor a ser respeitado e preservado). Os que custeio lotam os presídios e ainda rebelam-se por condições de vida melhor... só pode mesmo ser uma piada.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Seria hilário se não fosse a realidade! Meu direito é aplaudir o PT em sua grande obra de jardinagem: a estrela vermelha em prédio público. É assistir o PT, POR AMOR AO PODER, unir-se ao PMDB do Srs. Quércia e afins; ao PFL, do Sr. ACM e do Sr. Sarney (aquele, cuja filha guarda em uma gaveta um milhão e meio de reais para as despesas do fim de semana).Meu lazer? Ora, há a REDE GLOBO DE TELEVISÃO, a 'Vênus Platinada' orgulho nacional que vinha prestigiando a Srta. Solange, participante do BB Brasil 4, - exemplo de cultura que estimula o povo brasileiro a permanecer analfabeto - caminho para o sucesso e o reconhecimento. ...É...... a louca sou EU!!!!!!Por essas e outras, tenho que informar: A EXCLUÍDA SOU EU.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-33866675861929830722008-03-21T02:01:00.000-07:002008-03-21T02:02:24.195-07:00POR QUE LULA DESISTIU DO 3º MANDATO?<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Por Waldo Luís Viana</span></div><p><span style="font-family:verdana;"><br /> Luiz Inácio disputou três eleições presidenciais como empregado do PT. Morou de favor, por dez anos, graças aos préstimos de um compadre e teve empréstimos pagos graças a outro amigo, hoje albergado em cargo de confiança no próprio governo.<br /> Hoje, Da Silva, após seis anos de mandato, evoluiu muito financeiramente e não é nem será mais empregado de ninguém. O próprio filho percorreu caminho semelhante, de biólogo de zoológico chegou a fazendeiro de primeira linha. É deveras um "fenômeno", bem maior que o Ronaldinho. E tem "saúde de vaca premiada" - como diria Nélson Rodrigues...<br /> De correia de transmissão de seus interesses e objetivos, o Partido dos Trabalhadores passou a depender do presidente do Brasil como de uma droga pesada. Não subsiste sem ele.<br /> A fortuna de Lula, segundo relatórios informais dos serviços secretos norte-americanos que não podem ser comprovados, remonta a dois bilhões de dólares. Ela encontra-se no exterior, assim como os recursos valiosos que o PT detém em paraísos fiscais e que exigiram que o publicitário Duda Mendonça criasse conta e empresa em paraíso fiscal para receber pagamento por serviços prestados nas eleições de 2002. O PT é uma caixa-preta, uma espécie de "arquivo X", porque toda a sua verdade está lá fora...<br /><br /> A máquina era para ser gerenciada em silêncio por José Dirceu, o maior socialista de mercado da face da Terra. Interlocutor de enormes fortunas e grandes lobistas com interesses no país. Ele garantiria a estabilidade da gestão dos recursos, completamente extrínsecos a qualquer perseguição do fisco, mas que aparecem com fidelidade nos períodos eleitorais. Seu erro, todavia, foi deixar o sucesso majestático subir-lhe à cabeça, tal como um caipira deslumbrado, mistura de "gestalt" com Lombroso. Hoje é réu em crime menor, execrando a funesta sorte de ser advinhado pelo menos e não temido pelo mais...<br /> A grana estocada serve como reserva de valor para embates majoritários. Parece, então, que, estruturado nesse ambiente de grandes tacadas externas, esquenta-se o dinheiro no interlúdio entre as eleições em empreendimentos turísticos e fusões de empresas, o que, de resto, permitiria ao presidente vergar a coluna de adversários e comensais da burguesia nacional e demais agentes aos seus projetos de poder.<br /> No entanto, ciente de que a imagem presidencial, de tão íntima dos brasileiros por tantos dias, acabaria por erodir-se em desgaste natural, o presidente raciocinou com pragmatismo que o período de 2010 a 2014 poderia ser ocupado por um regente, uma espécie de cooptado de seu partido ou candidato de coligação em grande acordo, eleito para esquentar o lugar que ele considera seu, por direito.<br /> Dizem que tal tese fora sugerida pela City britânica, o conjunto de instituições financeiras sob o comando da Coroa inglesa e que sucede a antiga Trilateral, não prescindindo do auxílio luxuoso das instituições multilaterais do vetusto sistema de Bretton Woods e frutos do chamado Consenso de Washington - que percebeu a urgente necessidade de renovação, com uma troca de guarda eficiente para a continuidade da política nacional. Vale dizer, como os franceses, mudar para manter a mesma coisa...<br /><br /> Tal transformação ficaria a cargo de Aécio Neves, que se imcumbiria da missão golberyana de trazer o PT para o centro e “cristianizar” o PSDB e a boa parcela “comestível” do PMDB. Os financistas consideram que o país deveria convergir para o centro, porque “é bom para os negócios” e manteria calmo o nosso eterno gigante adormecido.<br /> Nada melhor do que o neto de Tancredo Neves, um artífice da política de conchavos, da conversa mole entre as elites e que pugnou a vida inteira pela reconciliação vinda de cima, como concessão das minorias abastadas em direção às maiorias esperançosas, com seu herdeiro repetindo freudianamente o padrão de reunir num centrão democrático as forças políticas da nova geração, que se derrama entre nichos ideológicos de esquerda e centro-esquerda.<br /> Essa exigência é peculiar à política brasileira, vez que não existe mais direita configurada no país. Pelo menos uma capaz de ser levada a sério. Ela foi sepultada pelos erros dos militares e recebeu a pá-de-cal durante o governo Sarney, com moratória e tudo. A vitória de Lula tornou-se o jazigo perpétuo para essa parcela diminuta do eleitorado com seus sucedâneos, permitindo-se até o governo, sem qualquer desgaste, utilizar-se de medidas ortodoxas no controle da economia. Quem diria: Lula trabalha tranquilamente com os métodos da Escola de Chicago.<br /> E o presidente não briga com os de fora porque no exterior estão protegidos os seus interesses. Até sua amada esposa já detém cidadania italiana, no caso de algum perigo interveniente. Aqui dentro, todavia, ele poderá se divertir com uma candidatura ao Senado, para puxar a legenda petista em São Paulo e percorrer o mandato, como agora é moda, tomando várias licenças para descansar e construir outros horizontes. Nesse caso, seria cumprida rigorosamente a lei, respeitada a Constituição e não haveria qualquer percepção de ilicitude na rotação do poder.<br /><br /> Lula entendeu o jogo da alta finança e sabe que ela é hegemônica em tempos de globalização. Foi admitido num clube muito pequeno, jamais ocioso, e que tem recursos suficientes para trabalhar estrategicamente por espaços de dez anos. Esse é o clima de consenso oferecido pelo G8 e pelos plutocratas de Davos.<br /> O Brasil ficará muito bem, sim senhor, se continuar funcionando conforme os ditames da comunidade financeira internacional. E ela não deseja um terceiro mandato para o atual presidente, que foi aconselhado a dissuadir também seus companheiros, aboletados na burocracia federal, de lutarem por isso.<br /> Em troca, todas as portas permaneceriam abertas para manter-se como o operário que deu certo e eminência parda do governo seguinte, porque, por incrível que pareça, Lula é garantia de estabilidade ideológica na América Latina e isso a esquerda radical, propedêutica, já percebeu, torcendo-lhe francamente o nariz e chamando-o, à boca pequena, de traidor. O socialismo de Lula é de fancaria, apenas uma simbologia vaga para a manutenção do poder. Os movimentos sociais sabem disso, os sindicalistas e estudantes, também, mas recebem um cala-boca monetário e irresistível, como recomendava Golbery, quando financiava artistas no regime militar por baixo dos panos...<br /> Lula não traiu ninguém, apenas amadureceu. Sabe como o mundo funciona, quais são as elites e é completamente dócil a quem realmente manda. "Lula, os iluminados do mundo te saúdam!", desde que protegidos nas barganhas de juros, recebendo os resultados da coleta infinda dos superávits primários e acolhidos nos propósitos de seus fiéis representantes, os rentistas especuladores - todos os que, juntos, irão pavimentar a estrada de permanência da liderança útil do ex-operário. Ele ganha de cá, eles recebem de lá. E isso é política...<br /><br /> E tais movimentos não dependem mais da sustentação e do controle do mandato. Aliás, nesse sentido, os presidenciáveis petistas são apenas buchas de canhão ou somente bois-de-piranha, como repasto de antevéspera para o posterior jogo pesado. E o certame pressupõe um grande “acordão”, sob a chancela sedutora do marketing político, da aquiescência das redes nacionais de televisão mais importantes e da burguesia nacional, docemente constrangida, que virão sufragar o candidato do regime, que aparentemente hoje não existe.<br /> Mas, como diz atualmente a juventude, “ele já é” ! É uma realidade que está nas sombras, um saque de revólver a ser feito de repente e que precisa de que Lula saia provisoriamente de cena. É por isso que os candidatos do PT são todos provisórios, alguns até demissíveis “ad nutum” pelo presidente, personagens de um tudo ou nada que irá convergir para outro nome de consenso.<br /> E esse plano nem mórbido é. O povo irá até gostar, porque engole tudo, desde que sejam mantidos o carnaval, o futebol, a novela, o bolsa-família e o big brother. Tudo isso, porém, tem que ser supervisionado pela via confiável das elites mundiais que acionam os cordéis e fazem o possível para que não percebamos que somos palhaços e patetas no grande jogo. É esse jogo centro-periferia que movimentará, enfim, o xadrez de 2010. Um misto de explosão dialética entre o que dizia o marxismo e o que fez a globalização com o capitalismo.<br /> Por conseguinte, o futuro não pertence tanto a Deus. E Lula já percebeu isso...</span><br /> </p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-42120950103971446052008-03-21T00:30:00.000-07:002008-12-11T11:36:36.777-08:00DE TODOS OS PAIS, ESTE QUE SE APRESENTA, É O ÚNICO QUE, ATÉ ONDE SE SABE, RESOLVEU TOMAR ALGUMA ATITUDEDivulgado por: Por Juan Ygnacio Koffler Anazco<br /><br /><br />Professor-Orientador de Mestrado e Doutorado, Pesquisador Social, Consultor Internacional, Escritor, empresário.<br />Fonte: <a href="http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch</span></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"> </span><br /></span><br /><br /><br /><br /><div align="center"><span style="font-family:verdana;">EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROMOTOR DE JUSTIÇA<br /></div></span><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><br /><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyxnF0o_YFKAtiX8fuOgyh5ltrUWxuG_0tX64c8209wLHTPmLyiGHfHkdoFTrYNtXySqsO1bykWCwsujTDAzOt62fpTWji5wqR-56EFejA6DM-RSsmO-W41zN9XdhqzQeWR2EU9X2ndFtC/s1600-h/selo_.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180100204652185714" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyxnF0o_YFKAtiX8fuOgyh5ltrUWxuG_0tX64c8209wLHTPmLyiGHfHkdoFTrYNtXySqsO1bykWCwsujTDAzOt62fpTWji5wqR-56EFejA6DM-RSsmO-W41zN9XdhqzQeWR2EU9X2ndFtC/s320/selo_.bmp" border="0" /></a><br />, vem perante Vossa Excelência REPRESENTAR para que sejam tomadas as medidas cabíveis em razão dos seguintes fatos:<br /><br /><br />Que como munícipe da Cidade de Santos/SP, tem seus filhos matriculados na rede municipal de ensino público, mais especificamente nos anos 3º (terceiro), o mais novo de sete anos e, 6º (sexto), o mais velho de onze anos. Ambos na Escola Municipal Florestan Fernandes, situada na Rua Oswaldo Cochrane.<br /><br />Que no início do ano letivo de 2008 (dois mil e oito) seus filhos, assim como todas as crianças matriculadas na rede municipal de ensino público, receberam o material didático enviado pelo Ministério da Educação (livros, cadernos, lápis, etc.) as expensas dos recursos públicos.<br /><br />Que os livros recebidos por seus filhos bem como, acredita-se, todos os alunos da rede municipal de ensino público, contém inúmeras citações ideológicas e inclusive propaganda eleitoral, buscando claramente massificar a ideologia esquerdista, usando de um proselitismo que classifica sórdido, vil e criminoso.<br /><br />Criminoso, assim o classifica, pois tal proselitismo político e ideológico está doutrinando nossas crianças e lhes roubando a capacidade de sonhar e acreditar que podem ser mais que meros apadrinhados de um estado assistencialista. Note-se que o dito material didático não destaca imagens de profissionais com ensino superior ou liberais de qualquer formação.<br /><br />Pode apontar os seguintes indícios de veracidade e/ou indicar os meios de prova a seguir descritos:<br /><br />Do livro de história intitulado “HISTÓRIA E VIDA INTEGRADA”, de autoria conjunta de Nelson Piletti e Claudino Piletti, publicado pela editora Ática (pgs. 11; 12 e 13) pôde destacar:<br /><br />a) Já na página 9 (nove), em seu capítulo primeiro “Em busca do passado”, o que se vê é uma saudação ao primeiro de maio, data tão festejada por sindicalistas e seguidores de certos partidos políticos de ideologia esquerdista. Inclusive com a clara identificação da organização sindical “Força Sindical” no canto esquerdo da página (pg. 14). O livro deveria abordar a história antiga e não as conquistas trabalhistas.<br />b) Ao abordar profissões em suas páginas 15 (quinze) e 17 (dezessete), bem como em todo o conteúdo, não há referência a profissionais com ensino superior (pgs. 15 e 16). Como se isto fosse impossível e a única coisa válida fosse a luta pelos direitos dos trabalhadores assalariados sem formação superior.<br />c) Em sua página 45 (quarenta e cinco) o livro trás o seguinte texto ao abordar as pinturas rupestres: “Em muros e prédios de muitas cidades, especialmente das grandes, é comum vermos numerosos grafites, muitas vezes em locais de difícil acesso, como no alto de edifícios. Ao contrário do que poderíamos pensar, esse tipo de expressão não é nenhuma novidade, pois há milhares de anos os seres humanos costumavam deixar marcas nas paredes das cavernas e nas rochas a céu aberto, como nos informa o texto a seguir.” (pg. 17). Como se pode ver claramente, o autor, não se entende como, traçou um paralelo entre a pintura rupestre de nossos ancestrais e as pichações, que chamou de grafismos, feitas por marginais que se penduram em edificações públicas e privadas para lá deixar suas mensagens indecifráveis. Há claramente um enaltecimento do ato da pichação e, como pichação é crime, o leitor, no caso o aluno do ensino público municipal, é levado a encarar com naturalidade o crime cometido. Desinformação, para não dizer apologia.<br />d) Em sua página 107 (cento e sete) o livro trás a propaganda político partidária do presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e seu partido PT de maneira aberta e sem qualquer constrangimento. Ao abordar os Gregos o que se vê é a imagem do atual presidente da república segurando a bandeira de nosso país. Onde dever-se-ia ver o ato do sufrágio, identificamos apenas o Sr. Luis Ignácio sorrindo e ostentando na lapela de seu paletó a estrela do PT, partido do qual faz parte (pg. 18). Aqui vale lembrar, estamos em ano eleitoral.<br /><br />Os demais livros trazem de maneira mais sutil, mas evidente, esta doutrinação ideológica. Inclusive erros grosseiros na ortografia e análise de dados (pg. 19). Cita como exemplo o erro na analise do gráfico no livro Matemática na Medida Certa, onde o autor analisa incorretamente o gráfico dado e não contente incentiva o uso da calculadora, o que julga não ser possível para o exercício proposto, pois os números são muito grandes e não cabem em calculadoras, sugerindo ao aluno fazer a conta de um modo qualquer e depois “AJEITAR” o resultado. Ora o autor parece desconhecer os avanços da tecnologia. Bem como parece desconhecer que a matemática é uma matéria exata que não permite “jeitinhos”.<br /><br />Várias são as publicações a respeito do assunto e acredita ser pertinente citar algumas aqui:<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Educação ou lavagem cerebral? (por Juan Ygnacio Koffler Anazco) </strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:courier new;"><em>Iniciemos conceituando o termo “educar”: é o ato de preparação do indivíduo para o pleno ingresso ao ambiente social, em termos de preparação para a vida, para o trabalho, para o convívio respeitoso com o seu semelhante, para uma profissão e para o aprimoramento da espécie. Assim, longe da mera transmissão de posturas sociais e de conhecimentos acadêmicos, a educação se reveste de uma missão que transcende a exposição de simples disciplinas, para alcançar o ser humano como um todo, em sua função de célula vital da sociedade. </em></span><span style="font-family:verdana;"><br /></div><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">Como se educa? A priori, a educação se inicia no seio do lar e parte dos pais ou responsáveis pelo ser infante [1] se amplia mediante a inter-relação deste com o seu meio primário, cresce com a aquisição de experiências de vida e se complementa com a absorção de conhecimentos ao largo de toda sua existência, na formação profissional e humana. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">O que é necessário para que alguém seja um educador, no sentido estrito ao âmbito da escola? Certamente que uma formação especializada (pedagogia) e continuada, uma sólida formação ética e profissional, humana, uma escala de valores que privilegie princípios genéricos de compartilhamento, humildade, respeito, amor pelo outro, empatia, condescendência, capacidade de transigir, equilíbrio. E, com ênfase especial, uma postura profissional (em sala de aula) neutra, isenta de tendências estranhas àquelas específicas que compõem o processo ensino x aprendizado. Se não for assim, estar-se-á falando não de educação, mas sim de doutrinação. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">Neste momento, o leitor pode estar se perguntando: aonde é que este indivíduo quer chegar? Bom, a resposta poderia ser outra pergunta: onde é que se encaixa o Sr. Paulo Coelho, na comitiva do presidente Lula, no ato de oficialização do Brasil como sede da próxima copa mundial de futebol, em 2014? Ambas as questões possuem resposta fundamentada, embora a primeira derive de uma situação de mera curiosidade e expectativa, enquanto a segunda tem mais a ver com o caráter insólito e torpe de uma atitude: o abuso despudorado de poder de um mandatário que cria e mantém uma camarilha de apaniguados, observando um apelo populista deprimente. E isto também é educação, embora mais deseduque que eduque. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">Ora, a educação está, inclusive, nesses atos públicos de ostentação desse poder, através do qual o MEC criou verdadeira estratégia de massificação da ideologia esquerdista, adquirindo e distribuindo milhões de livros ostensivamente doutrinários desta e distribuindo-o a alunos da rede pública. Só por este episódio isolado, em meio a tantos outros que podem estar se mantendo solapados da grande imprensa, já se pode ter uma idéia bastante elucidativa de a quantas anda as estratégias de “lavagem cerebral” aplicadas pelos administradores da educação pública em nosso País. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">Permitam-me afirmar que a educação, historicamente, sempre se aproximou demais da doutrinação ideológico-partidária, comprometendo e enlameando a sagrada missão de ensinar. Os bancos escolares sempre serviram mais como auditórios manipulados por um palco professoral tendencioso e autoritário, ao invés de assumirem sua verdadeira e precípua função: acomodarem indivíduos sedentos do saber-sem-ideologias, de aprender uma arte ou uma ciência, de se formarem verdadeiros cidadãos do amanhã. </span></em></div><br /><br /><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:courier new;">Num curso de doutoramento em Educação Superior que atualmente acontece numa das mais famosas universidades da Argentina, a bibliografia preponderante é de autores como Freire, Bauman, Bunge, Marx e outros que seguem uma cartilha doutrinadora claramente voltada à esquerda, defendendo teorias de uma “sociedade ideal” onde tudo é perfeito, tudo está em seu lugar, todos os seres humanos são estritamente iguais entre si. Supõe-se, para um curso de doutorado, que o nível de debate deva ser eclético, não direcionado a uma determinada ideologia – sob pena de empobrecê-lo. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">Tal fenômeno, todavia, não parece ser exclusividade dessa universidade argentina, mas sim de se constituir num certo paradigma do ensino superior sul-americano, ambiente onde, com inegável teimosia, tenta-se ressuscitar o movimento alienador dos anos 60, onde os ícones idolatrados pela juventude eram Fidel Castro, Ernesto “Che” Guevara e compadrio. Atualmente, diante da incapacidade gestora e da falta de uma proposta condizente com os anseios populares, por parte dos governos ditos de direita (ademais dos conluios que tipificam a relação político-partidária em nosso País), as esquerdas ganharam crescente espaço mediante um discurso de mera retórica comunista, bem ao estilo do que se ouvia entre os anos 50 e 60 do século passado. Lá como cá, as massas – facilmente manipuláveis, historicamente – acabaram chancelando o ingresso ao poder do grupo petista e sua infame busca pela perpetuação nele. “O lema-convocação cunhado por Marx, ‘Proletários do Mundo, Uni-vos’, não se trata de mera peça de retórica ou de proselitismo, é um ideal político-globalizante!”, afirmava já em 2003 o economista e conferencista Armando Abreu [2], preocupado com o rumo que se mostrava claro nas estratégias do governo Lula – e que hoje define o caminho da educação brasileira, bem como de todo o entorno social lato sensu. </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">A constatação é mais do que fácil de comprovar. Desde uma professora da primeira série, até um douto mestre de pós-graduação universitária (salvaguardadas as raras exceções), o discurso segue a mesma retórica: a defesa das minorias e a inclusão social. Apenas deixam de apontar – capciosamente – soluções exeqüíveis, para preferir o discurso utópico do inatingível, pois, afinal, somos e devemos ser diferentes, como seres humanos. Uma igualdade paradigmática da espécie seria similar a um conjunto de robôs despersonalizados, sem pensamento próprio, sem as características da individualidade e do livre arbítrio que identificam o homem desde seus primórdios. Daí a célebre frase: “toda unanimidade é burra”, do não menos célebre dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues. “A educação é a arma mais letal de alienação e subversão social, quando em mãos de quem não a possui, efetivamente” (J. Koffler, 2000). </span></em></div><br /><br /><div align="justify"><br /><em><span style="font-family:courier new;">A escola, destarte, é âmbito dissociado de qualquer cor partidária, de qualquer ideologia predominante, pois, se assim não o for, terá deixado de cumprir com sua precípua missão: a formação do indivíduo em sua mais pura e equilibrada essência. O destino que desejamos, somos nós que escolhemos. Mas o nosso, pelo visto, é o da ignorância massificada que se nos está a impingir – pelo visto, de forma vitalícia. </span></em></div><br /><br /><br /><div align="justify"></span></div><span style="font-family:verdana;"><strong><span style="color:#ff0000;">O QUE ENSINAM ÀS NOSSAS CRIANÇAS?</span></strong> </span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">(por Ali Kamel)<br />Fonte: <a href="http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch"><span style="font-family:verdana;">http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch</span></a><span style="font-family:verdana;"> </span></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><em></em></span></div><br /><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:courier new;">Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.</span></em></div><br /><br /><div align="justify"><em><span style="font-family:courier new;"><br />Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários." </span></em></div><span style="font-family:verdana;"><em><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?" </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?" </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo? </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.</span><br /></em></span></div><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>LIVRO DIDÁTICO E PROPAGANDA POLÍTICA</strong></span> </span><br /><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">(por Ali Kamel)</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Ali Kamel é <a title="Jornalista" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalista"><span style="font-family:verdana;">jornalista</span></a><span style="font-family:verdana;"> e </span><a title="Sociólogo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Soci%C3%B3logo"><span style="font-family:verdana;">sociólogo</span></a><span style="font-family:verdana;"> </span><a title="Brasil" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil"><span style="font-family:verdana;">brasileiro</span></a><span style="font-family:verdana;">, atual diretor-executivo de jornalismo da </span><a title="Rede Globo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Globo"><span style="font-family:verdana;">Rede Globo</span></a><span style="font-family:verdana;"> e colunista do jornal </span><a title="O Globo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Globo"><span style="font-family:verdana;">O Globo</span></a><span style="font-family:verdana;">.<br />Fonte: </span><a href="http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch"><span style="font-family:verdana;">http://www.escolasempartido.org/index.php?id=38,1,article,2,196,sid,1,ch</span></a></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /></span><span style="font-family:courier new;"><em>Ainda os livros didáticos, um problema mais grave do que eu imaginava. Para 2008, o MEC me informa que já comprou mais de um milhão de exemplares do livro de história “Projeto Araribá, História, Ensino Fundamental, 8”, a ser distribuído na rede pública a partir de janeiro. Para ser exato, 1.185.670 exemplares a um custo de R$ 5.631.932,50. É agora o campeão de vendas. </em></span></div><span style="font-family:verdana;"><em><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Sem dúvida, o livro tem mais compostura que o “Nova História Crítica”, que analisei aqui há 15 dias, mas, em essência, apresenta os mesmos defeitos e um novo, gravíssimo: faz propaganda político- eleitoral do PT. Na unidade 3, “A primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa”, o livro diz o seguinte, logo na abertura, sob o título “Um sonho que mudou a história”: “Em 1º de janeiro de 2003, o governo federal apresentou o programa Fome Zero. Segundo dados do IBGE, 54 milhões de brasileiros vivem em estado de pobreza. Em nenhum país do planeta existem tantos pobres vivendo entre pessoas tão ricas. No mundo, segundo o relatório do Banco Mundial, 1,2 bilhão de pessoas vivem com uma renda inferior a 1 dólar por dia, cifra que deve chegar a 1,9 bilhão em 2015. Por que, apesar de tantos avanços tecnológicos, pessoas continuam morrendo de fome? É possível mudar essa situação? Os revolucionários russos de 1917 acreditavam que sim. Seguros de que o capitalismo era o responsável pela pobreza, eles fizeram a primeira revolução socialista da história. Depois disso, o mundo nunca mais seria o mesmo. Hoje, passado quase um século, o capitalismo retornou à Rússia, e a União Soviética, que nasceu da Revolução Russa de 1917, não existe mais. Valeu a pena? É difícil responder. Mas como dizia um membro daquela geração de revolucionários, é preciso acreditar nos sonhos.” </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Entenderam a sutileza? Os alunos são levados a acreditar que não há país no mundo com mais pobres do que o nosso (os autores esqueceram-se da Índia, para citar apenas um?). E que o Fome Zero seria o sonho de 1917 revivido. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">O livro prossegue com pequenos tópicos sobre os principais acontecimentos mundiais, a revolução russa e seus antecedentes: grande pobreza no campo, extrema exploração dos operários. Vitoriosos os revolucionários, seus primeiros feitos são assim descritos: “Estradas de ferro e bancos foram nacionalizados, as terras foram divididas e distribuídas entre os camponeses e a produção nas indústrias passou a ser controlada pelos operários. As medidas revolucionárias do novo governo feriram os interesses da burguesia e das grandes empresas que atuavam no país.” Segue-se um breve resumo da guerra civil — a burguesia e a aristocracia, apoiados pelos EUA e Grã-Bretanha, contra os revolucionários liderados por Lênin e Trotsky — e um pequeno verbete intitulado “A ditadura de Stálin”. Nele, lê-se que a URSS foi governada de 1924 a 1953 por Stálin, como um ditador. “As liberdades individuais foram suprimidas e os adversários do regime , inclusive os líderes da revolução, acabaram presos ou assassinados pelo regime.” Parece honesto, mas não é: omitir os detalhes da monstruosa ditadura de Stálin, que levou milhões à morte, é esconder dos alunos o mal que o socialismo real provocou. Especialmente porque os autores não se esqueceram de destacar o “bem” que Stálin proporcionou: “O Estado promoveu o desenvolvimento da indústria de base, como energia elétrica e metalurgia, investiu em educação e na qualificação de mão de obra e formou cooperativas agrícolas (...) para ampliar a produção no campo.” </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Bonito, não? No fim do capítulo, nas atividades propostas aos alunos, fica estabelecida a distinção entre capitalismo e socialismo: “Os anos 1920, nos EUA, caracterizaram-se por consolidar a sociedade de consumo. Numa cultura de consumo, grande parte do tempo e das energias humanas está voltado (sic) para a aquisição de bens materiais. Sob a orientação do seu professor, debatam os seguintes aspectos: a) dados que comprovam o caráter consumista da sociedade atual; b) os efeitos negativos da cultura do consumo para o indivíduo e a sociedade." </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">A orientação socialista do livro fica patente em muitas passagens. Veja por exemplo como os autores definem o Welfare State europeu: “Apesar de ter sido elaborado, no contexto da Guerra Fria, para afastar a ameaça representada pelo prestígio que o socialismo despertava no Ocidente, o Welfare State serviu, também, para concretizar antigas reivindicações do movimento sindical (...).” O livro se apressa a dizer que o Welfare State durou pouco, graças à crise do petróleo de 1973 (sic): “Nos anos 1980, os governos de Margareth Thatcher, na Inglaterra (sic), e de Ronald Reagan, nos EUA, adotaram o modelo econômico de livre mercado, tornando nula (sic) a intervenção do Estado na economia (...)." Os alunos devem achar que viver naqueles dois países é um horror. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">E Mao? Este parece ser um fetiche dos autores de livros didáticos. O livro conta que Mao derrotou o capitalismo na China e relata dois episódios, sem referência aos milhões de mortos que os dois eventos provocaram. “Em 1958, a fim de aumentar a produção, foram criadas cooperativas rurais e novas indústrias também. Essas iniciativas econômicas foram conhecidas como o ‘Grande salto para a frente’. Preocupado com a influência de valores ocidentais na China, Mao iniciou a Revolução Cultural, uma campanha oficial marcada por intensa doutrinação e repressão.” E mais não se diz. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Deixando de lado a História Universal, o que mais espanta no livro é a sua novidade: a propaganda político-eleitoral. Depois de relatar o sucesso do Plano Real no Governo Itamar, o livro explica assim a vitória de FH sobre Lula nas eleições de 1994: “Uma habilidosa propaganda política transformou o candidato do governo, Fernando Henrique, no pai do Plano Real.” Sobre os resultados do primeiro governo FH, o livro contraria tudo o que os especialistas dizem sobre os efeitos imediatos do Plano Real: “A inflação foi controlada, mas a um preço muito elevado. O desemprego cresceu, principalmente na indústria, elevando a miséria, a concentração de renda e a violência no país.” Herança maldita é pouco. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Depois de contar como o governo foi obrigado a desvalorizar o real, o livro diz que o segundo mandato de FH trouxe duas conquistas no campo social, como ampliar as matrículas no ensino fundamental e reduzir a mortalidade infantil. Mas o capítulo termina assim: “O PT chegou ao poder com a responsabilidade de vencer um enorme desafio: manter a inflação sob controle e combater a desigualdade social no Brasil, onde 54 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza.” Como os autores disseram no início, o sonho não acabou. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">O livro termina com oito páginas sobre a fome no mundo e no Brasil. Há afirmações assim: “Há mais pessoas desnutridas na Nigéria, um país de 120 milhões de habitantes, do que na China, onde vive mais de 1,2 bilhão de pessoas.” A China é socialista, certo? As causas da fome, apontadas pelo livro, são as dificuldades de acesso à terra, o aumento do desemprego e a divisão desigual da renda. Depois de repetir que “o nosso país tem fome” o livro “esclarece”: “O combate à fome é o principal objetivo do governo Lula, que tomou posse em janeiro de 2003. Para isso, o governo lançou o Programa Fome Zero. A implantação do programa tem como referência o Projeto Fome Zero _ uma proposta de política de segurança alimentar para o Brasil, um documento que reúne propostas elaboradas pelo Partido dos Trabalhadores em 2001. Leia agora parte desse documento.” </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">E as crianças são expostas a 52 linhas do documento de propaganda partidária elaborado em 2001 pelo Instituto da Cidadania, do PT. E a nenhum outro. O Fome Zero, que não conseguiu sair do papel, vira História. Tudo isso distribuído gratuitamente pelo governo federal a mais de um milhão de alunos. Isso é possível? Isso é republicano? </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Não acredito que o presidente Lula aceite que propaganda política de um único partido seja distribuída com o uso de dinheiro público como se fosse aula de história. Não acho também que o MEC concorde com isso. Fica aqui o alerta. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">Três detalhes. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">O livro, deliberadamente, confunde pobreza com fome. A OMS admite até 5% de pessoas magras em qualquer população (os geneticamente magros e não os emagrecidos pela falta de alimento). O Brasil tem 4% de magros e, em pouquíssimas áreas, esse percentual chega a 7%; a Índia tem 50%. A fome no nosso país é, portanto, um fenômeno localizado, na casa das centenas de milhares de pessoas, nunca na casa dos milhões. </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">O livro, que se bate contra a globalização e o neo-liberalismo, foi impresso na China. Usando uma linguagem que poderia ser a dos autores, “roubando empregos brasileiros.” </span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:courier new;">E, por último, para que o leitor tenha certeza da péssima qualidade do projeto, sugiro uma visita à página 83 do livro de geografia para oitava série, da mesma coleção (1.087.059 exemplares ao custo de R$ 4.859.153,73). Lá, num texto sobre o Islã, está escrito que a corrente sunita é a mais moderada e que “a xiita ou fundamentalismo islâmico é a mais radical”. Sim, eles acham que o xiismo e o fundamentalismo são sinônimos. Sim, eles ignoram que a Al-Qaeda, a manisfestação mais brutal do fundamentalismo, é sunita. No mesmo texto, está escrito também que a Arábia Saudita, o berço do sunismo radical, é ... xiita.<br />Pobres de nossas crianças.</span></em> </span></div><span style="font-family:verdana;"><br /><br />Esta denúncia fora feita verbalmente na própria escola, Florestan Fernandes, onde a Orientadora Pedagógica, Professora Maria Cristina classificou como normal o conteúdo do dito livro de história e a direção da escola, após visita da supervisora de ensino, limitou-se a lavrar uma mera ocorrência, da qual tomei ciência.<br /><br />A Ouvidoria do Município igualmente classificou como normal o conteúdo do livro de história. Segundo as palavras do ouvidor, o livro fora escrito por “pessoas gabaritadas” para isto e que o livro não fora “encomendado pelo governo” sendo um livro “vendido em livrarias”, como se isto por si só justificasse os abusos cometidos pelos “gabaritados” autores de tamanho descalabro.<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">De todos os pais, este que se apresenta, é o único que, até onde se sabe, resolveu tomar alguma atitude.</span></strong><br /><br />É realmente constrangedor ter seu filho estudando em uma escola pública e ser tratado como um idiota pelos ditos educadores que por conivência ou descaso preferem permitir que esta situação absurda continue.<br /><br />Igualmente constrangedor é ser tratado, pai e filhos, como se a escola pública fosse um favor, quando os impostos pagos em cada pacote de bolacha que seus filhos comem, em cada copo do achocolatado que eles tomam, em cada mínima coisa que toda sociedade, como cidadãos brasileiros, compram deveria servir para financiar esta escola.<br /><br />Isto posto vem a este Ministério Público praticamente, implorar para que as crianças da Cidade de Santos e do país possam decidir por elas mesmas se são de esquerda ou não.<br /><br />Vem a este Ministério público praticamente implorar para que este doutrinamento ideológico das crianças da Cidade de santos e de nosso país tenha fim.<br /><br />Vem a este Ministério Público praticamente implorar para que as Leis Eleitoral e Civil e a Constituição sejam respeitadas até mesmo como exemplo para nossas crianças.<br /><br />Vem a este ministério público praticamente implorar para que nossas crianças em especial seu filho possa ter um futuro.<br /><br />Por ser verdade, firma a presente e pede deferimento.<br /><br />Santos, 14 de março de 2008<br /><br />Paulo Vieira da Silva Filho<br /></span><br /><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Capa do livro História e Vida Integrada<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180111685099767938" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbOfWXBbhq-8ItxBqM0PUxqDOe5B9hAlHNLDABG4nTxreH5U1wMp0tWAIbK8HpyGWc3DAX1oSQm91iiaUmsNIM-qsiaiyXJuQYcWVG4R7kGmHWlwha6za7vfSGdHz3AoukEbNIoB9Ergcq/s320/1.bmp" border="0" /><br />Página um do livro História e Vida Integrada trazendo a qualificação dos autores.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180112097416628370" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTUudSBo8dD0I1JhjLwebEVPN9uHnpjDIUKtgVxCY0hj-5y1jR4J51Aah8yoZwNyY_FeQSouNVeUXVhqRnom0np7Z-XTK1Tu_s_fo2SR746kYFarDhXB1zhA5YN6ehnwScQ-JQdy0yxaO6/s320/2.bmp" border="0" /><br />Página 3 do Livro História e Vida Integrada (Editorial)<br /></div></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180112363704600738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsDdbz7N9hWu6NXX6Ldnj8tztyaUTjyBIIWCR8iujVI3clVYoRQXf8IxE5AAzrCy_-kwKgnUEwer70Gy2e_QeAfiWljQczjjaWLG54ZypjHnVP5ZjetvewZm0LcuHqrBn-AmgMKbw_xmyp/s320/3.bmp" border="0" /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Página 9 do Livro História e Vida Integrada, Capítulo Primeiro “Em busca do passado”.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180112574157998258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEJN5wtEDux2Ny9exGZlx3e8p6x5thmV555Ior74SZjg8WmKbk4cj2Vc33LzbQ2Hs7ysdTa__q4aroqgBWquQ5cdtGIbrAyCT2X9g_GpnhUSMJZeIDEEwROmnjsJBYzc5F_-XjhBuBJ9q4/s320/4.bmp" border="0" /><br />Página 45do livro História e Vida Integrada, onde se compara os pichações a pinturas rupestres.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180112926345316546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-oRBMoJmj4a1y_EGICpPKWNgkXdy2shzBHNhO9YBdjF_5wo50XUxfK_3Dvc9SmHwITdL27M7MEfwqgqke5SvNN2F9KafiChRhWuTeOCWaXCe02c6EGjlLrudbTPsKTTnRd-0K-z24AqZi/s320/5.bmp" border="0" /><br />Página 15 do livro História e Vida Integrada mostrando coincidentemente METALÚRGICOS.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180113222698059986" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkLUrNipfHcrrVDp6CrexXVEvgp5Pl-_7haYDKvF3XXkRiCMuX3GvTv3J0VFyldNXScWD42pYkU-0If4tWkT_4at4GtKB90FxIAtw45Fg0V70QldLm3av-7qH_PjuvMLKz53dFasN-9Z_M/s320/6.bmp" border="0" /><br />Página 17 do livro História e Vida Integrada mostrando profissões primárias em detrimento de outras mais especializadas.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180113467511195874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5l_rrH7Wy1Lxa7hx0ibtfNcWZAa2Mtmy1Ffu5wPTJwx1yIrpyyW0XznjuPPOohH2v8HigpDMDG8dh9IQHFjZ_Y1RGpzBGM4FUP6BmdYUGN9CCLxEO1IIa5z9I7vwA_NweD5ltBe_aCa3p/s320/7.bmp" border="0" /><br />Página 107 do Livro História e Vida Integrada. Capítulo décimo segundo.<br />Fatos históricos ou propaganda político partidária?<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180113720914266354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWyCe-rOr3EAvZuVdasOXsNlRnk55nyTkY9lTZjbNVw6fYmUMlAPI8P5p4VwdSFov6qhySwaZKwB2svxmIPK8JS9_lzRuHmwQlTFHgS-G2EXUZswB5VVOucJM8V17qTPepKrqAgqga4JhL/s320/8.bmp" border="0" /><br /><br />Página 27 do livro Matemática na Medida Certa. Erro grosseiro na análise do gráfico, e a palavra “ajeitar” o resultado.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBz4kY4S9FIjByFhru4jypHwQ866h_zAvyluyIvUupgc16gq4418sBXPEidFNaPcQDNCixaoJzcBgFsAiixYkKHYUB-fdvUuQqCBJVix-1w-Fgrfm9if6wy6RZ5wWUWwo5I2XzUztzZfp/s1600-h/9.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180113905597860098" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBz4kY4S9FIjByFhru4jypHwQ866h_zAvyluyIvUupgc16gq4418sBXPEidFNaPcQDNCixaoJzcBgFsAiixYkKHYUB-fdvUuQqCBJVix-1w-Fgrfm9if6wy6RZ5wWUWwo5I2XzUztzZfp/s320/9.bmp" border="0" /></a><br /><br /></span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-86774584011820652822008-03-20T23:38:00.001-07:002008-12-11T11:36:36.979-08:00Conheça toda a verdade sobre os crimes da Via Campesina em Rosário<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">É IMPRESSIONANTE O PONTO A QUE CHEGAMOS! O MST, JÁ COM A GERAÇÃO CRESCIDA SOB A LAVAGEM CEREBRAL DA GUERRILHA COMUNISTA, DOMINA O PAÍS E É UM DOS BRAÇOS ARMADOS DO FORO DE SÃO PAULO PARA FAZER A REVOLUÇÃO À CHINEZA, COM MUITO DERRAMAMENTO DE SANGUE. GERAÇÕES DE BRASILEIROS INTEIRAS ASSASSINADAS MENTALMENTE PELA SEDE DE SANGUE COMUNISTA - REGIME E IDEOLOGIA RESPONSÁVEL POR MUITOS MILHARES DE HOLOCAUSTOS, ATÉ HOJE MAL DIVULGADOS E MESMO ESCONDIDOS DA OPINIÃO PÚBLICA MUNDIAL. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">QUANDO VOCÊ ESTIVER EM FRENTE A UM GUERRILHEIRO, NÃO SE CONFUNDA: VOCÊ ESTÁ DIANTE DE UMA FORMA DE VIDA QUE NÃO SE ENQUADRA COMPLETAMENTE NA DE SER HUMANO - TRATA-SE DE UM ANIMAL, MOVIDO A ÓDIO, E QUE É INCAPAZ DE ENXERGAR A VIDA COMO VOCÊ, APESAR DE SUA APARÊNCIA HUMANA. TRATA-SE DE UMA MÁQUINA MOLDADA PARA ASSASSINAR SEUS SEMELHANTES E QUE É CAPAZ DE USAR INCLUSIVE SEUS PRÓPRIOS FILHOS (DELAS) COMO ESCUDO. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;">VEJAM, ABAIXO, A VERDADE QUE A IMPRENSA NÃO DIVULGOU SOBRE A INVASÃO DA VIA CAMPESINA EM ROSÁRIO:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A foto que ilustrava a reportagem do jornal Zero Hora do dia 4 de março sobre a invasão da fazenda Tarumã, Rosário do Sul, a 420 quilômetros de Porto Alegre, na área de florestamento da empresa Stora Enso, por integrantes da Via Campesina, poderia ter sido a imagem do ano, se tivesse sido feita por outro ângulo. Teria registrado a tentativa de assassinato do coronel Lauro Binsfield pela líder das invasoras, Irma Maria Ostroski. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Os fatos que a equipe desta página apurou nestes domingo, segunda e terça-feiras em Rosário e Livramento: o coronel Lauro Binsfield, acompanhado de 12 brigadianos, chegou à fazenda Tarumã por volta das 7 horas, uma hora após a invasão, e posicionou-se em um flanco, próximo das 900 mulheres, armadas com 315 foices novas (sem sinais de uso), 139 facões, 15 machadinhas, dez machados, nove enxadas, 23 escudos de lata e 50 de madeira. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Discutia a forma de ação com seus comandados, quando a líder da Via Campesina, Irma Maria Ostroski, acompanhada de duas dezenas de companheiras, partiu para cima do comandante, foice em punho, em posição de ataque.. Enquanto uma se atirava ao chão, tentando atingir as canelas do coronel, Irma lançava a foice na direção do pescoço do comandante, para decapitá-lo. Binsfield tentou proteger-se da agressão, sendo golpeado no braço, rasgando-lhe a carne - o que exigiria 20 pontos para ser suturada. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Apesar do mau corte da foto, dá para perceber a cena toda. É só prestar atenção nos detalhes. . Irma Ostroski, 36 anos, líder da Via Campesina, participou das ações em Porto Alegre, que resultaram na degola de outro brigadiano, o soldado Valdeci de Abreu Lopes (leia como foi o caso no endereço </span><a onclick="return top.js.OpenExtLink(window,event,this)" href="http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/reforma_agraria/arquivo/150890.html" target="_blank"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/reforma_agraria/arquivo/150890.html</span></a><span style="font-family:verdana;"> . Ela também liderou a invasão, sesquestros e destruições nos laboratórios da Aracruz, em Eldorado do Sul. O delegado regional de Polícia de Livramento, Ottelo Caiaffo disse aos enviados desta página que "<em>as 900 valentes campesinas armadas que enfrentaram os 11 covardes brigadianos, usaram formação militar característica</em>". </span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">O juiz Roberto Borba, de Rosário, que mandou soltar Irma, confirmou que recebeu mesmo um telefonema do ministério da Justiça, comandado pelo ex-prefeito gaúcho Tarso Genro, recomendando que libertasse a líder "campesina". O juiz disse que o telefonema não influenciou sua decisão. Os cinco advogados que defenderam Irma, o deputado Dionilson Marcon que peitou todo mundo na delegacia, todos eles fizeram o dever de casa, como o Sindicato dos Jornalistas, que bradou aos céus contra a falta de liberdade de imprensa no local. É o mesmo Sindicato que aplaude a falta de liberdade de imprensa em Cuba. <br /></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:180%;"><span style="color:#ff0000;">A verdade não contada da invasão da Stora Enzo</span><br /></span><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglakVwGD08CTBNQGTHIw89NLhVA7m20gKFLvBvvvdSILvl6d8bxGH9y1TXaupInY8Yt_BUXmdGBbhjnIkw1eEt0TJo_mgHIsMTRc0ZJtkDZRLy03B9Z_DEuqF4cJz-ILbzZPNYNjV0u0G/s1600-h/foto_zh.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5180080808579876946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglakVwGD08CTBNQGTHIw89NLhVA7m20gKFLvBvvvdSILvl6d8bxGH9y1TXaupInY8Yt_BUXmdGBbhjnIkw1eEt0TJo_mgHIsMTRc0ZJtkDZRLy03B9Z_DEuqF4cJz-ILbzZPNYNjV0u0G/s320/foto_zh.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;">A foto que ilustrava a reportagem do jornal Zero Hora do dia 4 de março, sobre a invasão da fazenda Tarumã, área de florestamento da empresa Stora Enso, em Rosário do Sul, por integrantes da Via Campesina, poderia ter sido a imagem do ano, se tivesse sido feita por outro ângulo. Teria registrado a tentativa de assassinato do coronel Lauro Binsfield pela líder das invasoras, Irma Maria Ostroski.<br /><br />. Do modo como foi registrada a foto de Zero Hora, o que chama a atenção é um brigadiano apontando uma pistola para uma mulher desarmada e supostamente indefesa, próxima ao comandante do Batalhão Regional de Policiamento Ostensivo da Fronteira Oeste, que segurava uma foice.<br /><br />. Examine você mesmo a foto e perceba a incongruência dessa leitura apressada.<br /><br />. A cena captada pelo fotógrafo sugeria o início do confronto entre 80 policiais militares e as 900 mulheres e 250 crianças que invadiram, na manhã do dia 4 de março, a área de 2,1 mil hectares da multinacional finlandesa Stora Enso, cujo resultado seriam 40 pessoas feridas, 39 delas da Via Campesina. Todas as informações que se seguiram àquele momento, fartamente registrado pela imprensa da Capital, avisada da invasão quatro dias antes, alimentaram as ações subseqüentes do MST e seus satélites aparelhados, tipo Via Campesina, Cpergs, Sindicato dos Jornalistas e CUT, no RS.<br /><br />. A delinqüência política tentou vender a informação que a Brigada Militar havia massacrado as mulheres com um arsenal de pistolas com balas de borracha, baionetas, bombas de efeito moral e cavalos, jogados sobre as invasoras.<br /><br />A líder, Irma, tentou degolar outro brigadiano<br /><br />O próprio ouvidor-geral da Secretaria de Segurança, Adão Paiani, que chegou ao local horas depois da desocupação da área, desautorizou o comandante Binsfield a se manifestar, confirmou os indícios de excessos cometidos pela BM e condenou, em nome da governadora Yeda Crusius, o uso da violência. Logo contra mulheres, às vésperas do Dia Internacional da Mulher. No dia 5, milhares de integrantes do Movimento dos Sem-Terra bloquearam rodovias importantes do Estado, em protesto contra a agressão. A Brigada Militar resultou manietada, “condenada” pelas “atrocidades” cometidas na Fazenda Tarumã.<br /><br />. Esperava-se que cabeças rolassem nos dias seguintes.<br /><br />. Uma cabeça, de fato, quase rolou, no sentido literal, é o que garantem diversas testemunhas dos momentos iniciais da invasão, ignoradas pela imprensa, mas não pela Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar o episódio. Se a foto de Zero Hora tivesse sido captada por outro ângulo, toda a história teria outro enredo. De vítimas, as integrantes da Via Campesina passariam a algozes.<br /><br />. Irma Ostroski, que foi detida por lesões corporais e enviada para a Penitenciária Estadual de Santana do Livramento, próximo a Rosário do Sul, não teria sido solta horas depois. E a Brigada Militar seria aplaudida pela ação eficiente e sem maiores conseqüências, salvo lesões leves em menos de 4% da massa delinqüente, que destruiu 7 mil pés de eucalipto, matou diversas galinhas e depredou a sede da fazenda.<br /><br />. A cena real será descrita no inquérito conduzido pelo delegado regional da Polícia Civil, Othelo Caiaffo, de Santana do Livramento, e revelada com exclusividade a esta página.<br /><br />Inquérito mostra violência do ataque traiçoeiro contra o coronel<br /><br />Os fatos: o coronel Lauro Binsfield, acompanhado de 12 brigadianos, chegou à fazenda Tarumã por volta das 7 horas, uma hora após a invasão, e posicionou-se em um flanco, próximo das 900 mulheres, armadas com 315 foices novas (sem sinais de uso), 139 facões, 15 machadinhas, dez machados, nove enxadas, 23 escudos de lata e 50 de madeira. Discutia a forma de ação com seus comandados, quando a líder da Via Campesina, Irma Maria Ostroski, acompanhada de duas dezenas de companheiras, veio em direção ao comandante, foice em punho, em posição de ataque.<br /><br />. Enquanto uma se atirava ao chão, tentando atingir as canelas do coronel, Irma lançava a foice na direção do pescoço do comandante, para decapitá-lo. Binsfield tentou proteger-se da agressão, sendo golpeado no braço, rasgando-lhe a carne, que exigiria 20 pontos para ser suturada.<br /><br />. Um segundo policial tentou segurar Irma, enquanto um terceiro sacou da pistola e apontou para as companheiras que se aproximavam para finalizar o intento: matar o coronel Lauro Binsfield.<br /><br />. Anulando o comandante, diz o delegado, pretendiam desestabilizar a tropa, tornando-a alvo fácil. Foi justamente a imagem deste policial com a arma em punho, descontextualizado, que abalou a opinião pública e escreveu a história equivocada.<br /><br />. Sob esta ótica, não percebida naquele momento, a foto de Zero Hora passa a ter outro sentido. Caiaffo pondera que, se houvesse a intenção da Brigada Militar de tomar a iniciativa de agressão, não o faria com poucas pistolas e um pequeno efetivo. Eram 13 policiais contra 900 mulheres. Descobriu-se, depois, que 20 homens do MST também participaram da invasão, ficando em segundo plano, misturados à multidão. Mas como foi descrito pela imprensa local, pareceu que o coronel Binsfield foi quem partira para cima de Irma, tentando desarmá-la e, ferido acidentalmente, deu à pequena tropa a impressão de que estava sendo atacado, iniciando uma reação em cadeia.<br /><br /><em><strong>“Massacre” foi de 13 policiais sobre 900 delinquentes armados</strong></em><br /><br />Em poucos minutos, descontrolados e sem comando, os policiais teriam desferido centenas de disparos com balas de borracha e bombas de gás, em direção à multidão, que não teria esboçado reações de defesa. Fossem balas de verdade, teria havido, ali, uma nova Eldorado dos Carajás. Ainda que presente ao local, toda a imprensa comprou a idéia tendenciosa e desinformada dos jornalistas de Livramento, que têm apoio do prefeito da cidade, Wainer Machado, do PSB, simpatizante desses movimentos sociais. Alguns veículos apenas descreveram resumidamente os acontecimentos do dia. Outros, o detalharam. Todos os deturparam, talvez porque, naquele momento, nada parecesse muito claro.<br /><br />. Era do que precisava a esquerda para disseminar a desinformação, que prevaleceu.<br /><br />. Aquela terça-feira foi longa.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><em><strong>O confronto foi inevitável. Crianças foram usadas como escudo<br /></strong></em><br />Durante todo o dia, com o efetivo recebendo o reforço de mais 67 policiais, vindos de Livramento e já sob as ordens do subcomandante-geral da BM, coronel Paulo Mendes – embora o coronel Binsfield, mesmo ferido, tenha permanecido na fazenda –, as militantes derrubaram sete mil pés de eucalipto, devastaram cinco hectares, montaram barracas e decidiram acampar no local. Como pretexto, o plantio de florestamento ilegal, por estar a menos de 150 quilômetros da fronteira com o Uruguai, vedado por uma lei federal do regime militar, de 1979, cuja revogação está em estudo pelo Congresso Nacional. Na visão da Via Campesina, a propriedade era mais ilegítima que a própria invasão.<br /><br />. Logo em seguida, a estrada de acesso à fazenda Tarumã foi bloqueada pela BM e os jornalistas, deslocados para cerca de 10 km de distância da área de conflito. Como o coronel Binsfield está proibido pelo Alto Comando de se manifestar, a possível justificativa para a atitude em relação à imprensa veio do delegado Caiaffo. Para ele, diante dos jornalistas, as invasoras se sentiriam protegidas e poderiam seguir no seu intento destrutivo e de fincar acampamento. Os policiais não ousariam usar de violência contra elas diante de lentes e câmeras. Até porque estavam em um número mais de dez vezes superior. Havia, ainda, as crianças, que jogariam na linha de frente, como escudos.<br /><br />. Também havia a questão da segurança. Alguém mais, além de policiais de invasores, poderia se ferir, já que a massa se descontrolaria diante de uma eventual necessidade de uso da força para retirá-las da área, protegida por um interdito proibitório e um mandato de reintegração de posse. Um oficial de justiça já estivera no local, no início da tarde, mas fora ignorado pelas manifestantes. Todas as tentativas de negociação, propostas pela BM, também. Os 80 policiais poderiam não ser suficientes para debelar a massa enraivecida.<br /><br />. Sem platéia (a imprensa), a Via Campesina teve de usar um “plano B”. Resistir o necessário para que muitas integrantes fossem feridas e armar um circo em torno de uma suposta truculência da Brigada. O dia estava quente, as mulheres usavam roupas leves, expondo pernas, braços, barrigas (duas delas, inclusive, estavam grávidas). Qualquer ferimento ficaria muito evidente. As marcas serviriam para sensibilizar a opinião pública através da imprensa, no momento de deixar a fazenda, como se um ato covarde e prepotente tivesse, ali, sido protagonizado. A indignação dos jornalistas, por terem tido cerceado seu direito de cobrir o evento, alimentaria ainda mais o falso drama.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><em><strong>Via Campesina usa formação militar para o enfrentamento<br /></strong></em><br />O delegado regional Othelo Caiaffo tem certeza de que Irma Maria Ostroski posicionou as integrantes da Via Campesina em formação militar para o confronto inevitável.<br /><br />. Baseado nos depoimentos, ele descreve a resistência da seguinte maneira:<br /><br />- Uma linha de frente foi montada, com mulheres armadas de foices, que se encarregariam de atingir as pernas dos policiais.<br />- Atrás, outro grupo, também com foices, os atingiria em partes vitais, como rosto e pescoço.<br />- Nas linhas anteriores, dezenas de escudos, machados e enxadas, menos letais.<br /><br />. A proporção era de 11 para 1. Os policiais seriam trucidados.<br /><br />. Ao perceber a desvantagem, o comando da BM teria ordenado o lançamento de bombas de efeito moral. Perdidas em meio à fumaça e com os olhos lacrimejantes, as guerrilheiras foram atingidas, sem poder revidar, por centenas de disparos de balas de borracha. O impacto, na hora, é de dor profunda, mas a lesão, superficial. Brigadianos a cavalo, penetraram entre as invasoras, desarmando-as. Dominadas, foram todas embarcadas nos 27 ônibus fretados – e pagos em dinheiro –que as trouxeram de diversos municípios do RS, principalmente Livramento, Bagé e Passo Fundo, sede estadual da Via Campesina.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><em><strong>Coronel sangrou mais do que as “campesinas”<br /></strong></em><br />O braço do coronel Binsfield verteu, sozinho, mais sangue que as 39 integrantes da Via Campesina que tiveram de ser medicadas no Pronto Socorro da Santa Casa de Livramento. Mas, por serem em maior número, gritando, chorando e gemendo, pareceu que as frágeis e indefesas mulheres tinham sido vítimas de uma violência descomunal e desproporcional por parte da BM.<br /><br />. Isto já era início da noite do dia 4. Os jornais precisavam do material para ser editado e ser veiculado na edição de quarta-feira. As fotos mais chocantes foram preferidas. A descrição do episódio, era baseada nas declarações da Via Campesina, apoiada por sua assessora de imprensa, a jornalista Raquel Casiraghi, e pela imprensa local. No dia seguinte, Zero Hora publicou o seguinte texto:<br /><br />“O tumulto, por volta das 17h, gerou o registro de um ferido entre os policiais militares, segundo a corporação: o comandante da BM de Livramento, Lauro Birnfield, levou um golpe de foice no ombro direito. A assessoria da Via Campesina também confirmou agressões contra os invasores, mas não sabia precisar o número de feridos. Ela afirmou que duas manifestantes acabaram no hospital por problemas de saúde decorrentes da tensão. A confusão não foi a primeira do dia. Outro incidente ocorreu às 11h, quando a BM tentou furar um bloqueio dos invasores. Policiais sacaram armas, e as mulheres ameaçaram revidar com golpes de foices e facões”.<br /><br />Ainda que verdadeiros, os fatos foram descritos de maneira inversa, segundo apontará o inquérito policial, o que compromete a compreensão das medidas adotadas pela Brigada Militar. Ajudada pela foto, sob um ângulo pouco privilegiado, a Via Campesina posou de vítima das circunstâncias. Assim como não foi mencionado que apenas uma, não duas mulheres, permaneceu internada na Santa Casa. Justamente uma das grávidas, sob ameaça de aborto. Todas as demais foram liberadas menos de uma hora depois de atendidas. A gravidade do suposto ataque foi descartada pelo próprio movimento, que já no dia seguinte, realizou uma imensa passeata pelas ruas de Livramento, incluindo as vítimas dos tiros da BM. Sinal de que os gemidos – ou a encenação – foram maiores que os ferimentos.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><strong><em>Juiz solta Irma depois de receber telefonema do Ministério Da Justiça<br /></em></strong><br />O pequeno município de Rosário do Sul, onde está localizada a Fazenda Tarumã, não tinha estrutura para abrigar tanta gente. Assim, todos os integrantes da Via Campesina foram levados para Santana do Livramento. A pedido do delegado regional Othelo Caiaffo, o prefeito da cidade disponibilizou o ginásio Guanabara para o pernoite das mulheres e crianças. O Município ainda ofereceu alimentos e água. Os pertences das militantes, que ficaram na fazenda, foram recolhidos por dois caminhões da prefeitura de Livramento, e levados para o ginásio. Entre esses, havia 40 botijões de gás e centenas de colchões, provas irrefutáveis de que a Via Campesina pretendia, sim, permanecer na fazenda por muito tempo.<br /><br />. Como as manifestantes cobriram os rostos com lenços, apenas a líder do movimento, Irma Maria Ostroski, foi identificada de imediato e presa em flagrante por lesões corporais contra o coronel Lauro Binsfield. Lavrada a ocorrência pelo delegado Eduardo Finn, da 1ª DP, foi conduzida à Penitenciária de Livramento. Para a surpresa do delegado regional, cinco advogados apareceram na delegacia logo após a detenção de Irma, mas apenas uma, Cláudia Ávila (OAB/RS 31017), de Porto Alegre, contratada pelo MST, respondeu pela líder da Via Campesina.<br /><br />. Também causou espanto a Othelo Caiaffo a rapidez com que todos se apresentaram à delegacia, como se a Capital não ficasse a 500 quilômetros de distância de Livramento. Entre eles, o presidente do Cpers de Livramento, Juca Sampaio, o deputado estadual Dionilso Marcon e um representante do deputado federal Adão Pretto, todos do PT. Marcon, aliás, protagonizou alguns escândalos na delegacia, descreveu Caiaffo. Abusando de seus privilégios parlamentares, gritou, fez discursos, agrediu verbalmente os policiais e exigiu a soltura imediata da guerrilheira. O representante de Pretto disse que iria comunicar o fato ao ministro da Justiça, Tarso Genro.<br /><br />. Ainda que detida em Livramento, coube ao juiz Roberto Coutinho Borba, titular da 2ª Vara Criminal de Rosário do Sul (onde ocorreu o episódio) decidir o destino de Irma Ostroski. Apesar de seu nome constar em dezenas de processos criminais, por ações semelhantes à da fazenda Tarumã, ela não possui nenhuma condenação. E, como fora detida em Livramento até então apenas por lesões corporais, o magistrado assinou o alvará de soltura. Irma foi liberada no início da manhã de quarta-feira, exatas 24 horas depois de invadir a propriedade da Stora Enso, cujos prejuízos superam os R$ 30 mil, segundo calculou a empresa. Bem a tempo de organizar e liderar a passeata pelas ruas de Livramento, agora sob o pretexto de denunciar as agressões sofridas por parte da Brigada Militar.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Ouvido pela equipe desta página, o juiz Roberto Borba revelou que recebera, ainda naquela madrugada, um telefonema do Ministério da Justiça, sugerindo que Irma Ostroski não deveria ser mantida presa. Ele garante que o pedido não teve qualquer efeito sobre sua decisão, que havia sido tomada momentos antes da ligação.<br /></strong></span><br />Como os pertences das invasoras ficaram para trás, quando de sua remoção de Rosário para Livramento, está sendo difícil para o delegado Othelo Caiaffo identificar as mulheres envolvidas na invasão e destruição da fazenda Tarumã. Sobretudo porque, na maior parte do tempo, os rostos estavam cobertos por lenços. Fotografias e filmagens feitas pelos policiais e pela imprensa o estão ajudando.<br /><br />. Todas serão indiciadas por co-autoria em tentativa de homicídio (Irma Ostroski o será como autora), esbúlio possessório, desobediência, desacato e formação de quadrilha, crimes pelos quais a líder também responderá. Ele já sabe, contudo, que nem todas eram da Via Campesina. Diversas funcionárias públicas do Estado e da União já foram reconhecidas. O delegado comunicará aos superiores delas para que abram processo administrativo disciplinar.<br /><br /></span><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:180%;">Saiba quem é Irma Ostroski</span><br /></span><br />Nascida em Erval Grande há 36 anos, Irma possui terras em um assentamento no 2º distrito de Piratini. É coordenadora do MST em Pedro Osório e uma das representantes da Via Campesina no Brasil.<br /><br />. Irma recebeu treinamento de guerrilha na Coréia do Norte e em Cuba. Ela teria sido a responsável por passar os ensinamentos às demais integrantes da Via Campesina, pela forma como agiram no confronto com a BM na fazenda Tarumã.<br /><br />. De quase uma dezena de processos referentes a ações da entidade no RS, Irma Ostroski aparece em todos. Responde a crimes como cárcere privado, seqüestro, roubo e destruição de propriedade privada. Foi ela quem liderou o ataque à Aracruz, em Barra do Ribeiro, em 2006, que destruiu o viveiro de mudas de eucalipto e o laboratório de pesquisas da empresa. Também participou ou organizou ataques em Candiota, Bagé e Porto Alegre. Sabe-se que recebe recursos de uma organização não-governamental alemã, ainda não identificada.<br /><br />. </span><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ff0000;"><strong><em>Em Livramento, onde Irma esteve presa, existem 37 assentamentos, com 1,5 mil famílias, ocupando uma área de 70 mil hectares. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Livramento, o também vereador tucano César Maciel, nenhuma área foi desapropriada. Todas as terras foram compradas pelo Incra, por valores várias vezes superior ao de mercado.<br /></em></strong></span><br />. Ele cita o assentamento Apolo como exemplo, junto à propriedade de sua família, com o qual possui 9 mil metros de cerca em comum. Anos antes de o Apolo ser criado, o pai dele comprou 350 hectares de terras lindeiras por US$ 350,00. Dois anos depois, a fazenda onde foi criado o assentamento foi oferecida a seu Irmao por US$ 700,00 o hectare. Como não houve interesse, os proprietários da fazenda propuseram a compra a Incra. O órgão federal aceitou, pagando US$ 1,4 mil o hectare.<br /><br /><strong><em>. César Maciel garante que as irregularidades não ficam por aí</em></strong>.<br /><br />. É comum um casal possuir duas áreas, uma em nome do marido, outra, em nome da esposa, como se fossem separados, embora vivam juntos em uma única área. Sob a segunda, constroem um barraco de dez metros quadrados, sem qualquer outra benfeitoria, apenas para não parecer ociosa. E a utilizam para a especulação agrária.<br /><br />. O ruralista vai mais longe. Ele assegura que a legislação que instituiu a reforma agrária veda a participação de assentados em movimentos de invasão, sob pena de perderem o direito sobre a terra. Entretanto, dos 23 ônibus que conduziram as integrantes da Via Campesina à fazenda Tarumã, cinco partiram de Livramento. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">. Um deles foi localizado pela equipe desta página. Pertence ao empresário Jorge Rodrigues, da JR Tur, que confirmou ter recebido R$ 800,00 para fazer o transporte. Seu contratante foi um assentado de nome Evaldo, conhecido na cidade. Rodrigues encontrou as manifestantes em um local pré-determinado e assegura que todas eram oriundas de assentamentos da cidade.</span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-77373435970384050762008-03-17T12:19:00.000-07:002008-12-11T11:36:37.352-08:00MENSAGEM AO PRESIDENTE LULA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlGz79F7Z7N6WyADvOP151A8poMZ7TXBgVmd1sHjF96-_IKruueaDU1g4n_7lSg7aN1321aC__0E8criIEkx5bZR3a6NroZL4Ela-JCB_P-OrAg4m60bArB1YI57gDfFWti6y3COxogJ8D/s1600-h/lula.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5178798111105265122" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlGz79F7Z7N6WyADvOP151A8poMZ7TXBgVmd1sHjF96-_IKruueaDU1g4n_7lSg7aN1321aC__0E8criIEkx5bZR3a6NroZL4Ela-JCB_P-OrAg4m60bArB1YI57gDfFWti6y3COxogJ8D/s320/lula.bmp" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:verdana;">Geraldo Almendra </span></div><br /><div><span style="font-family:verdana;">em 26/janeiro/2008.</span></div><br /><div></div><br /><div align="right"><span style="font-family:courier new;color:#ff0000;">"O comunismo é a corrupção de um sonho de Justiça” </span></div><br /><div align="right"><span style="font-family:courier new;color:#ff0000;">(Adlai Stevenson)</span></div><br /><div><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Senhor presidente,Começo essa mensagem dizendo o que penso do senhor. É um direito individual garantido pela Constituição do meu país, que ainda não é um Estado Comunista totalmente dominado pelo stalinismo petista, conforme seu profundo desejo.De uma forma objetiva acho o senhor uma absurda fraude como político e ser humano, e o pior estelionatário da política que a história do país há de registrar.O senhor é uma grotesca metamorfose ambulante, que não tem formação, patriotismo, princípios, nem ideais, a não ser a luta pelo poder ditatorial e pela sistemática manipulação da ignorância dos eleitores para garantir a sua permanência no controle da sociedade.Sua luta como político se resume a uma sede de poder para dominar o país, nos transformando reféns da burguesia petista, com a cumplicidade de suas 'gangs dos quarentas' e de todos os canalhas de ocasião, que colocam seus interesses patrimonialistas acima da educação, do patriotismo, da cultura, da dignidade, da honra, da honestidade, da ética ou da moral. </span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />O poder público, senhor presidente, sob seu comando, virou um inimigo dos que teimam em trabalhar com honestidade e estudar com esforço próprio para crescer na pirâmide social.O aliciamento, o suborno material, a covarde manipulação da ignorância das massas e do imbecil coletivo, são suas marcas registradas, senhor presidente. Ser vagabundo, corrupto e prevaricador viraram valores determinantes para esta nova sociedade petista que o senhor está construindo. O senhor representa, na minha visão, senhor presidente, o que de pior já foi produzido em matéria de político prostituído que está plantando as sementes para a destruição da democracia e das liberdades individuais no meu país.Seu sucesso como político, senhor presidente, está sendo possível pelo fato de nossa sociedade ter sido, criminosamente, levada à falência cultural e educacional por desgovernos civis contaminados pela presença de corporativistas-corruptos e canalhas da política prostituída, que afundaram o país no mar da degradação de valores morais, familiares e éticos.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Nos últimos cinco anos, senhor presidente, tenho gasto uma grande parte do meu tempo escrevendo o que penso dos seus atos de desgoverno, que está sendo apoiado por uma hedionda mutação do stalinismo - o petismo - e pelo mais escroto parlamento que se poderia imaginar poder existir.Tenho presenciado como cidadão e contribuinte, o funcionamento do seu balcão de compra e venda de alianças com todos aqueles que aceitam serem cooptados por dinheiro, assistencialismo, poder, status, sinecuras e mordomias, independente de formação e posição social - ignorantes, incompetentes, políticos, servidores públicos, meliantes, artistas, jornalistas, empresários, estudantes, professores, mestres e doutores. </div><div align="justify"><br />Percebo, também, senhor presidente, que tudo está sendo feito com a covarde e silenciosa cumplicidade da Igreja Católica, e com a cumplicidade explícita de outras igrejas; usam e abusam da ignorância da sociedade na cobrança dos seus dízimos - para fazer fortunas, mandar dinheiro para contas no exterior, e construir mansões - e manter suas pobres ovelhas caladas diante da destruição do futuro de seus filhos e de suas famílias. </div><div align="justify"><br />Todos estão sendo convencidos a lhe dar apoio, para que o senhor consiga implantar no país o domínio de um Estado Comunista de Direito, comandado por uma burguesia formada no submundo da corrupção e do mais sórdido corporativismo, que já provocaram o apodrecimento moral e ético dos podres poderes da República.Nossas Forças Armadas, senhor presidente, estão sendo colocadas em estado de inoperância, sucateamento, humilhação e desarticulação diante de nossa perda de soberania, risco crescente de invasão das forças comunistas de países vizinhos, falência da segurança pública, e da flagrante destruição da Amazônia e de nossas riquezas naturais.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Nosso Poder Judiciário está arcaico e corrompido pelo corporativismo sórdido, praticando duas justiças: uma para os ricos e poderosos, outra para os excluídos e para os que não pertencem aos grupos que apóiam o desgoverno petista e seus cúmplices.A Justiça, senhor presidente, se perdeu no submundo dos artifícios imorais que exploram as 'brechas' dos códigos legais para proteger de todas as formas as 'gangs dos quarentas'.Nosso Parlamento virou uma casa de tolerância da política prostituída que consegue envergonhar até os prostitutos e as prostitutas de 'profissão'.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">O Poder Executivo, sob seu comando, senhor presidente, já domina com folga os outros podres poderes da República, graças ao silêncio e a cumplicidade dos Tribunais Superiores, dos comandos das forças policiais federais do país, e dos comandantes das Forças Armadas.Contudo, reconheço que o pior do que está acontecendo com o meu país não é o senhor ser esta grotesca fraude como político e como ser humano.O pior é vivermos em uma sociedade hipócrita e covarde, que está permitindo que o senhor faça do país o quintal de suas doentias ambições de poder e patrimonialismo, que estão transformando, definitivamente, o poder público no paraíso da corrupção, da prostituição da política, do corporativismo sórdido e da prevaricação. </div><div align="justify"><br />Senhor presidente, confesso que estou cansado de escrever e não presenciar nenhum movimento relevante no país para destituí-lo do poder, que foi obtido através do maior estelionato eleitoral de nossa história.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Depois do início do julgamento da 'gang dos quarenta', não suporto mais acompanhar tamanha falência de nossa Justiça e a falta de protesto explícito de uma sociedade tão covarde. Estou cansado de ver os canalhas circulando pelas ruas com seus sorrisos hipócritas sem serem incomodados pelos palhaços e imbecis dos contribuintes.Estou cansado da ignorância deste povo, cansado de ver uma classe média deixar-se empobrecer sem reação, cansado da covardia da sociedade esclarecida, cansado do corporativismo público-privado que se vendeu à corrupção e ao petismo stalinista, cansando de uma convivência virtual de gente que protesta, mas não consegue se organizar para se apresentar nas ruas e lutar pelo nosso país. Somos uma sociedade apática dominada por ignorantes, corruptos, prevaricadores, hipócritas e covardes.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Senhor presidente, perdi a motivação para escrever e protestar no vazio da degeneração moral e ética de nossa sociedade.Voltarei à luta apenas se alguém estiver disposto a derramar seu sangue para livrar minha pátria das mãos dos canalhas que estão permitindo que se transforme o país em um Estado Comunista de Direito.Aos meus amigos de luta virtual, senhor presidente, peço desculpas, mas estamos nadando para morrer na praia do comunismo petista. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">A vitória está sendo sua, senhor presidente.Senhor presidente, vou apenas dedicar-me aos meus estudos acadêmicos e ao ensino, e continuar adquirindo a formação que um dia, depois do caos moral e ético que o senhor está provocando no país, vai me ser útil, para lutar nas ruas e presenciar seu alinhamento junto com todos os seus cúmplices no paredão da vergonha. Vou, também, escrever um livro cujo título já foi escolhido: O Retirante Pinocchio, com uma descrição histórica de sua fraude como político e ser humano. </div><div align="justify"><br />Que a ira de Deus se transforme em espadas que cairão sobre sua cabeça, senhor presidente, e de todos os seus cúmplices da destruição do meu país.'Adeus' senhor presidente, minhas palavras escritas estão indo embora. Não nos encontramos no outro mundo, pois não irei para o inferno.Nesta dimensão talvez nos encontremos depois do caos, se o senhor estiver vivo até lá, e eu também.Espero que estejamos senhor presidente, pois quero lhe ver pagando, da forma mais dura possível, pelos seus crimes de lesa-pátria que estão destruindo meu país e o futuro dos meus filhos e de suas famílias.</span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-61158086572451015302008-03-17T11:54:00.000-07:002008-03-17T12:19:21.336-07:00<div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Já saiu no Jornal "O Dia", RJ e no Blog Portal Militar.<br /><br />Caríssimos amigos,<br /><br />A ser verdade, a notícia de 4% em abril e 4% em agosto, informo-vos o seguinte:tentei acessar o site das FARB, para filiar-me e oferecer-me para quaisquer tipo de atitude.A mensagem é que o site não pode ser aberto.<br /><br />Considero um desrespeito e achincalhe ao meu passado de 41 anos de serviço, formando gerações nas Escolas Militares, representando meu País em locais distantes e delicados, pela divergência cultural,servindo de exemplo para meus familiares e amigos, para ser tratado como vagabundo por um Governo que, além deste título, é corrupto, miserável, mentiroso e impiedoso ao tirar da boca de famintos e sustentar suas vaidades com os chamados cartões corporativos.Ontem teve o displante e cara-de-pau, para oferecer aos irmãos sertanejos o projeto "território da cidadania".Pura babaquice eleitoreira para um povo ignorante.<br /><br />4%, para um coronel com todos os cursos, como eu, e proventos de Gen Bda, representa, meus amigos, um acréscimo de R$ 280,00 nos vencimentos líquidos.<br /><br />Diante do desrespeito a minha pessoa e aos meus companheiros, devolvo a gentileza com a indicação de que R$140,00 sejam enfiados no trazeiro da inútil 1ª, dama uma ova, e outros R$ 140,00 no fêofó do Min da Defesa.Eu, não quero esse aumento.<br /><br />Se algum superior achar que estou incitando indisciplina e faltando com respeito, posso pedir emprestado outros R$ 140,00 para adotar os procedimentos anteriores.<br /><br />Paulo Cesar Romero Castelo Branco<br />Cel Inf QEMA Refo<br />Ex-Cmt 23ºBC<br />Ex-ADIFA no Iran<br />Dionísio Torres-Fortaleza-CE</span></div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-70740595911872020322008-03-17T10:14:00.002-07:002008-12-11T11:36:37.457-08:00AMARGO PRONUNCIAMENTO - vendilhões da pátria e nacionalisteiros 1000 x 0 patriotas e sociedade brasileira<p align="justify"><span style="font-family:verdana;">Recebi do meu amigo e mestre Rui a notícia que um general havia feito um amargo pronunciamento, por ocasião da sua despedida do serviço ativo. Fiz a minha caminhada diária com isso na cabeça, pensando em se tratar de mais um daqueles que só resolvem falar quando não tem mais poder para agir.<br /></p></span><div align="justify"><br />O mestre Rui me passou uma cópia que, à medida que eu lia, sentia que a primeira impressão estava equivocada. Começava a se avivar na minha cabeça a figura do capitão Giovanni Drogo, a figura central do excelente “O deserto dos tártaros”, de Dino Buzzati.<br /></div><br />Desde que li esse livro, quando ainda professor do Colégio Militar de Porto Alegre - o que já faz mais de 20 anos-, é que vejo no capitão Drogo o retrato do oficial brasileiro, agora personificado neste brilhante oficial.<br /><br /><br /><div align="justify">O livro, escrito antes da Segunda Guerra Mundial, conta a desventura do oficial Giovanni Drogo, o qual, aos vinte anos, é nomeado, em seu primeiro posto, para o forte Bastiani, que se ergue imponente e solitário às margens abandonadas do “deserto tártaro”. Drogo, que espera ficar ali poucos meses, aguardando uma transferência, vê a vida transcorrer sem que sua razão de ser se realize: “transformar-se num soldado verdadeiro, conhecer a glória de participar de uma guerra que, tudo indica, não vai acontecer....".<br /><br />No romance, o jovem tenente Giovanni Drogo, chega numa manhã de setembro ao seu primeiro posto militar: o Forte Bastiani, para o que deveria ser uma curta temporada de quatro meses e que termina sendo a história de uma vida frustrada. O jovem tenente Drogo, preso de uma angústia indefinível, quer voltar a sua cidade próxima, chegando mesmo a participar de uma ridícula audiência para transferência, sem êxito; porque há algo indefinível que o força a ficar. Drogo tinha um sonho, sim, mas nada fez de concreto para realizá-lo.<br /><br />O sonho de um ideal de heroísmo militar, de uma carreira e uma vida inteira dedicada à caserna é dissipado com um dia-a-dia rotineiro – em meio à disciplina e as atividades do quartel – do refeitório ao jogo de cartas e de xadrez etc.<br /></div><div align="justify">E a rotina no forte Bastiani o retém até que a velhice o capture, impotente para reagir ao inimigo real, de forma mais intensa e devastadora do que o invasor que chega: a vida que não se realiza.<br /><br />O Deserto é o romance de um jovem oficial que passa a vida inteira, frustrado, numa fortaleza de fronteira, esperando o ataque de inimigos que talvez não existam. De um personagem em sua eterna vigília na fortaleza, à espera de um ataque que traga honra e glória.<br /><br />Este livro, lido há mais de vinte anos, marcou-me muito e traços dele podem ser notados ao longo de tudo que escrevi sobre o papel que nós, militares, deveríamos assumir no pós-regime militar. Como disse um crítico: “O Deserto dos Tártaros é um livro para ou te fazer mudar de vida ou para abandonar essa, dada a profundidade do tema tratado”. Trata-se de uma aguda reflexão sobre a inutilidade do poder.<br /><br />“Afinal, Buzzati nos conta um pouco da vida de todos nós. Você não tem a impressão que, às vezes, está esperando algo acontecer para mudar de vida? Que esse algo está ali, logo ali, virando a esquina, mas você nunca chega à esquina? E que, na verdade, você até sabe disso, mas não quer admitir, que você é o único responsável pelas mudanças?”, continua. Essa a grande lição deste magnífico livro: você é o único responsável pelas mudanças!<br /><br />De uma crítica, das muitas que colecionei sobre o livro: “O final do livro emociona os que acompanham toda a vida de Drogo dedicada ao forte. De certa forma nos remete aos dias atuais em que muitos se dedicam obstinadamente a objetivos ilusórios, passam sua juventude lutando por um sonho e deixam de viver a vida verdadeiramente. Depois da leitura podemos nos questionar: o que ando fazendo da minha? Pelo quê ando lutando? Em pleno século XXI, se ainda não temos respostas, pelo menos conseguir formular mais claramente nossas perguntas...”.<br /><br />Assim como Drogo, o jovem Tenente Peret, tinha um sonho. “A formação da minha geração foi pautada pela constante preparação para o combate. Víamos a possibilidade de emprego assim que saíssemos da Academia”, disse ele na sua despedida.<br /><br />Uma espécie de vaidade militar, misturada ao desejo de uma carreira heróica, e ao fascínio impressionante pelas “terras do Norte”, pelo deserto dos Tártaros - selvagem e desolado – molda uma espécie de areia movediça em que o personagem se afunda, lenta e progressivamente, até ao final nada heróico. Tudo conspira para que Drogo fique de olho voltado para o deserto, de onde pode partir o fato que mudará sua vida.<br /><br />O fascínio impressionante pelas “terras do Norte”, um fascínio pelas guerras dos outros cujos inimigos e cenários eram e são bem diferentes dos nossos. “Testemunha ocular do planejamento estratégico militar dos EUA, antes e depois do 11 Set 2001. Vi um fantástico estado de prontidão para a guerra”, relembra o general sobre a sua primeira missão nos USA.<br /><br />Eu tentei fazer com que não nos transformássemos em uma fábrica de Drogos, como o nosso general Peret. Um desperdício. Uma geração perdida.<br /><br />Em 1991, fui convidado para fazer uma conferência na IX Conferência Continental da Associação Americana de Juristas, precursor do Fórum Social Mundial: coronel recém punido por entrevista no JB, achavam que estaria ali uma oportunidade para “bater nos milicos”.<br /><br />Defendi um novo papel, ajustado às nossas demandas e recursos. Mostrei que não tínhamos os bilhões que o Saddam Hussein havia gastado para montar um exército que acabava de ser triturado na Guerra do Golfo, mas que nada nos impedia de sermos astutos.<br /><br />Aquela poderosa máquina de guerra dos Estados Unidos dependia da opinião pública americana, dependia dos contribuintes para se mover. Bastaria que não déssemos razões para que usassem desculpas para fincar o pé nas nossas imensas riquezas minerais, escasseadas com as incertezas do desmanche da URSS.<br /><br />Meio ambiente, índios e narcotráfico, três razões que poderiam sensibilizar os contribuintes americanos a autorizar aventuras em nosso território. Bastavam políticas inteligentes nessas três áreas.<br /></div><div align="justify"><div align="justify">O resto seria se dedicar ao nosso grande inimigo: a miséria. Evitar que se transformasse em combustível para agitação social e para o surgimento desses que aí estão. Em vez de armamentos modernos, preconizava o emprego da política do “forte apache”, da idéia dos pólos do general Rodrigo Otávio, da ocupação dos bolsões de miséria.<br /><br />Lembro-me que quase fui linchado na tal conferência. Chegaram à conclusão de que eu estava sugerindo abortar movimentos como o dos sem-terra. Acabar com as razões que as ONGs alardeavam pelo mundo para pressionar pela demarcação de reservas indígenas. Acabar com a massa de manobra que a Esquerda disputava com traficantes nas favelas.<br /><br />Desnecessário provar que teríamos feito uma revolução, a revolução que não fizemos nas décadas anteriores.<br /><br />Por tudo isso, eu lamento ver um potencial como o desse general ser desperdiçado. Uma geração desperdiçada na “eterna vigília na fortaleza, à espera de um ataque que traga honra e glória”. O sonho de um exército profissional, sem missão, sem recursos para aparelhar e sem uma política para manter esses profissionais.<br /><br />No fundo, fica aquela frase do crítico citado lá no início, a tocar a consciência de todos nós: “E que, na verdade, você até sabe disso, mas não quer admitir, que você é o único responsável pelas mudanças?”.<br /><br />Péricles da Cunha<br /><br /><strong><span style="color:#ff0000;">O pronunciamento do General Peret:</span></strong><br /></div><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5178781549711371730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK3X4pWzmzvNobmY-29rU5xwWt1yn4R0IWf2WJtrUOkzzt-WMFq07wCVc03Op-1Ha7Sko71Z3TbLKNdioRObWmTjTwv59J6aURMir42Dyb5jQuXfJLfNOtRSg7qHQIUn1mVzuooAONVvrm/s320/general+peret.bmp" border="0" /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Exmo Sr Gen Ex Carvalho , Ch EME,<br />Senhoras aqui presentes,Sr Gen Div,Demais Of Gen, Of e praças,Convidados e amigos, </em></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Inicialmente, agradeço a presença de todos, o que muito me honra. </em></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Agradeço a referência elogiosa a mim concedida pelo Ch EME nesta cerimônia. </em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><br />Devo lhes dizer que não trabalhei no último mês em virtude de ter sido dispensado pelo Ch EME..<br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Hoje encerro mais de 37 anos de serviço exclusivo ao Brasil e ao Exército. Gostaria de relatar alguns pensamentos que nortearam a minha carreira.<br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Em primeiro lugar, a minha vocação veio crescendo na medida em que fui amadurecendo o sonho que vinha acalentando desde a infância e vendo o exemplo ímpar de oficial de Infantaria que foi meu pai. Formado no ambiente da 2a Guerra Mundial, sempre pautou a sua vida pelo profissionalismo, dedicação exclusiva e amor ao Exército e ao Brasil.<br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Outro grande atrativo da carreira militar foi a possibilidade de vencer desafios.</em></span> </div><p align="justify"></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Os valores do Exército também foram um grande incentivador do meu ingresso na carreira. Lealdade, camaradagem, desprendimento, responsabilidade e probidade sempre foram considerados durante a minha vida.<br /></p><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Digo que nasci no Exército e dele não mais sai. Em 1963 fui matriculado no Colégio Militar de Recife e, junto com a luta de meu pai, acompanhei a Revolução de 31 Mar 64. No ambiente revolucionário, ingressei na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1970. A formação da minha geração foi pautada pela constante preparação para o combate. Víamos a possibilidade de emprego assim que saíssemos da Academia. Os instrutores, muitos especializados em cursos de combate, foram os grandes moldadores e incentivadores para que no futuro eu viesse a me candidatar a esses cursos. Tenho convicção de que o ambiente vivido na amada AMAN foi decisivo para a minha incessante busca pelo estado de prontidão, meu e da tropa sob meu comando, durante toda a minha carreira.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Como Oficial de Infantaria, não pude me descuidar da minha responsabilidade como líder. Sempre advoguei que para que um subordinado meu realizasse alguma tarefa, eu teria que fazê-la antes. Mais ainda, tudo aquilo que falasse em minhas alocuções para a tropa teria que ser por mim praticado. Após concluir a minha formação, em todos os cursos que realizei, com grande carga intelectual, psicológica e física, sempre me dediquei ao extremo. Tenho convicção de que a profissão militar é uma das mais exigentes em termos de atualização. É um constante aprender. Termos como Operações Centradas em Redes, Guerra de 4a Geração e Operações de Informação são corriqueiros no linguajar de hoje e devem ser do nosso conhecimento.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Me lembro, ainda 2o Tenente em 1974, no 24o BIB, quando fui ao Palácio Duque de Caxias, no Rio, para solicitar ao pessoal da Missão de Assistência Militar dos Estados Unidos os cadernos de instrução referentes ao Pel Fuz Bld e à Cia Fuz Bld com o objetivo de traduzi-los e adaptá-los ao nosso emprego. Em 1972, havíamos recebido os M113 e ainda utilizávamos os Manuais de Campanha do Half Track e do Scout Car, ambos da 2a Guerra Mundial.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A Amazônia sempre me fascinou. Os nossos instrutores na AMAN, que eram especializados no combate na selva, nos motivavam a servir na região e a especializarmo-nos. Infelizmente, no ano de conclusão de meu curso de formação, não houve vagas em OM da região. Mas não desisti, e ainda 2o Tenente me candidatei ao Curso de Operações na Selva. Ao concluí-lo fui convidado para ser instrutor e retornei para ficar por quase três anos no CIGS, em época de poucos voluntários para tal missão.Nos Batalhões de Infantaria e nas funções de instrutor dos Cursos de Infantaria da AMAN e da EsAO, de instrutor da ECEME e da ECEMAR procurei pesquisar e adquirir conhecimentos atualizados para serem repassados à minha tropa e aos meus cadetes e alunos.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Sempre foi um sonho comandar o CIGS. A oportunidade surgiu em 1993, no meu segundo ano de instrutor na ECEME. Não estava no universo daqueles selecionados para o Comando, uma vez que ainda era moderno. No entanto, soube que ninguém naquele ano havia priorizado o Centro. Estranho, não havia candidato para comandar a escola de guerra na selva mais famosa do Mundo. Não podia admitir que um oficial fosse compulsado para comandar o CIGS. Aproveitei a minha situação de árbitro da Operação SURUMU e me apresentei ao Gen Ex José Sampaio Maia, Cmt CMA e ex-Cmt CIGS, dizendo-lhe da minha intenção. Assim, mesmo fora da relação de Comando, fui selecionado.<br /></div><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A vivência de mais de cinco anos no CIE me proporcionou uma visão bastante acurada dos cenários internacional e nacional, contribuindo ainda para um conhecimento amplo de nosso público interno. Também ajudou-me a entender outras culturas e fazer novas amizades nas reuniões que tivemos com os Exércitos das nações amigas. </em></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A minha primeira passagem pelos EUA, como Oficial de Ligação junto ao Centro de Armas Combinadas, de 2000 a 2002, foi muito marcante. Primeiro por ter convivido dois anos com os militares e seus familiares no interior do Fort Leavenworth, no estado do Kansas. Segundo, por ter sido testemunha ocular do planejamento estratégico militar dos EUA, antes e depois do 11 Set 2001. Vi um fantástico estado de prontidão para a guerra. Basta dizer que menos de 30 dias após os ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágno, o Afeganistão estava sendo invadido. Exatamente no dia 07 Out 2001. Nesse período visitei diversas organizações militares e acompanhei alguns exercícios de adestramento. Tive a ventura de acompanhar, no Deserto de Movaje, na Califórnia, o adestramento da 4a Divisão de Infantaria, uma divisão blindada, a primeira divisão totalmente digitalizada do Exército dos EUA. </em></span></em></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Ao voltar dos EUA fui classificado no EME, por ter sido acatada a minha indicação pela antiga D Mov. Julguei que deveria transmitir a minha vivência para o Exército e assim contribuir para a sua evolução doutrinária e operacional. Fui o primeiro oficial superior a ser responsável pelo projeto da Brigada de Operações Especiais (Bda Op Esp). Cuidei da transferência de dois concludentes da ECEME para o Cmdo da Bda Inf Pqdt para ser o embrião do futuro Estado-Maior da Bda Op Esp. O primeiro Quadro de Cargos e o primeiro Quadro de Distribuição de Material foram por mim feitos e remetidos para esses dois oficiais. Viajei a Goiânia, acompanhado de engenheiros da Comissão Regional de Obras da 11a Região Militar para escolher as instalações da Bda. Aliás, todos se lembram que, por Decreto Presidencial, a Brigada foi colocada, inicialmente, no Rio de Janeiro. </p><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Embora estivesse gostando do trabalho que realizava como Chefe da Seção de Doutrina Militar Terrestre da 3a Subchefia, fui convidado e aceitei o desafio para gerenciar o projeto de modernização do Sistema de Inteligência do Exército. Julguei que o meu passado na Inteligência e a minha vivência no exterior seriam úteis para o projeto. </div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Ao ser promovido a General fui brindado com o comando da 17a Bda Inf Sl. A decisão do Exército foi igual ao de uma empresa privada que investe na formação e no aperfeiçoamento de seu pessoal e depois requer retorno desse investimento. Assumi o comando em operações – Operação Mamoré, e passei o comando logo após a Operação Timbó III (Jul 2005). Foi uma grande realização profissional.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>O convite e a nomeação para o cargo de Adido do Exército nos EUA e Canadá me fez, mais uma vez, acreditar na busca de pessoal com experiência para levar adiante uma missão que põe em evidência o nome do Brasil e do Exército. Após dois anos no cargo, posso afirmar que a equipe sob meu comando, com a diretriz e o apoio do EME, conseguiu melhorar o relacionamento com o Exército do Canadá e, em especial, com o dos EUA.No contexto de buscar o aperfeiçoamento do nosso relacionamento com o Exército dos EUA, fui convidado pelo própio Exército e aceitei ser o Dean (Presidente) da Associação dos Adidos Militares de Washington. Esta congregava 187 Adidos e Adjuntos, de 109 países, dos cinco continentes. Assumi em Jan 2006 e transmiti o cargo em 05 Set 07. Não preciso lhes dizer que para ser o Dean é necessário fluência no idioma inglês, excelente relacionamento com os Adidos e seus familiares e entrosamento com o Exército dos EUA.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>O ambiente vivido na Embaixada do Brasil em Washington me permitiu fazer amigos e consolidar o binômio diplomacia – Forças Armadas em prol dos interesses do Brasil. Realizamos, conjuntamente, uma série de reuniões com o Departamento de Estado e o de Defesa. Além disto, fomos parceiros em diversos seminários e painéis patrocinados por entidades acadêmicas.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Ao findar a missão de Adido fui condecorado com a Medalha da Legião do Mérito, outorgada pelo Presidente dos Estado Unidos da América, em razão do meu trabalho em prol do relacionamento bilateral e entre os Adidos.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Às vezes nos enganamos, por considerarmos que todos são iguais e que, portanto, podem ocupar qualquer cargo, indistintamente. Não é uma questão de ser melhor ou pior. É uma questão de resgatar o investimento feito ao longo de uma vida profissional e colocar a pessoa mais adequada em determinada missão, particularmente quando se coloca o nome do Brasil e do Exército.<br /></div><div align="justify"><br />Cito o exemplo recente, do conhecimento de todos, de termos proposto Oficial-General para o comando das tropas da ONU no Haiti e não ter sido aceito por não preencher o requisitos exigidos pela organização. Na última hora, tivemos que substituir a nossa proposta e escolher aquele que se enquadrava no perfil.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Baseado na minha convicção de que um Exército só existe para cumprir a sua destinação constitucional e que nesta, a tarefa mais importante em tempo de paz é a preparação para a guerra e que tudo mais é secundário, pautei a minha vida militar. Sempre honrei o Exército, no Brasil e no exterior. Jamais deixei de cumprir uma missão da melhor maneira possível, embora reconheça as minhas limitações ...Sempre advoguei que o General é um decisor e que está nos cargos para levar adiante a melhoria das condições operacionais da tropa sob seu comando. A ele cabe o desgaste e não ao subordinado.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Agora mesmo, vi nos EUA generais com apego ao cargo e que sacrificaram a vida de diversos soldados nas Guerras do Afeganistão e do Iraque por não terem tido a coragem moral de desafiar ordens que tinham consciência de que estavam erradas.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Ao regressar dos EUA, há quase dois meses, tinha a expectativa de que seria aproveitado em um cargo que viesse aproveitar a minha experiência no Brasil e no exterior. Afinal, nesta última, acompanhei a evolução das Forças Armadas dos EUA e do Canadá antes e depois do 11 Set 2001. Em 2005 e 2006 vi toda a reestruturação das Forças Armadas Canadenses, que partiram de um cenário voltado quase que exclusivamente para forças de paz para um com características de defesa do território e expedicionário.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Infelizmente, o processo que levou à minha classificação na Diretoria de Transporte e Mobilização (D T Mob), sob o meu ponto de vista, distorceu o verdadeiro objetivo de uma instituição que tem o dever de buscar retorno, no mais curto prazo, do investimento feito em seus recursos humanos.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Inicialmente, o DOU me classificou como Adido à SGEx, no dia 03 Jul 07. Logo depois, em 25 Jul 07, foi retificada para Adido ao EME. Por quê? Qual era a intenção? Recentemente, um companheiro me informou que dois generais-de-divisão haviam comentado que eu iria ser classificado naquela Diretoria três semanas antes da publicação do Informex, em 30 Out 07. Concluo que antes de me apresentar pronto para o serviço no EME já estava decidida a minha classificação. Por que não me informaram antes da publicação no Informex? Quando questionei, me disseram que era sigiloso e não poderiam me informar. Ora, era sigiloso só para mim. Na véspera da publicação, escutei no rancho dos generais um deles, sentado ao meu lado, dizendo para onde estava sendo transferido e tenho certeza que outros também sabiam de seus destinos.. Um general da reserva me informou que já sabia da minha classificação antes do Informex. Como se transfere um Oficial-General do EME sem que o Chefe do EME tenha conhecimento? Mais ainda, tentaram me convencer que eu iria para a Diretoria porque estava para ser extinta.<br /></div><div align="justify"><br />Pode haver uma série de justificativas. Eu não as aceito.<br /></div><div align="justify"><br />O que mais pesou na minha decisão de pedir passagem para a reserva foi, sob o meu enfoque, a falta de consideração, a deslealdade e a falta de camaradagem. Jamais esperei que fosse ser tratado dessa maneira, até porque não havia motivos para tal. Só posso concluir que a minha classificação foi baseada em critérios políticos e não profissionais.</em></span> <span style="font-family:trebuchet ms;"></div></div></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span></em></span><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Diante desse quadro, reafirmo a minha decisão irrevogável de passar para a reserva. Tomei a atitude correta em face da situação em que me colocaram. Ser disciplinado não é ser subserviente.<br /></em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em></em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>A Instituição é muito maior que todos nós.<br /><br />Quero deixar algumas idéias para reflexão àqueles que têm a responsabilidade de conduzi-la. </em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Em uma sociedade democrática, a defesa da nação não está afeta apenas aos militares. Portanto, mais do que nunca, o Executivo deve ser fiscalizado, e mesmo pressionado, pelo Congresso e pela sociedade. Os meios acadêmicos devem ter participação ativa nas questões de defesa. É importante ter o respaldo da nação para levar adiante a modernização das Forças Armadas. Temos que discutir defesa com a sociedade. </em></span></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em></em></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Não existem mais operações singulares. O ambiente conjunto terá que reduzir a individualidade em prol da visão pluralista. Ou partimos para a integração das Forças ou seremos ultrapassados e receberemos a ordem de fazê-la e, talvez, não nas condições mais satisfatórias.<br /></em></span></p><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Um planejamento estratégico militar deve estar concernente com um ou mais cenários. A estruturação de um Exército deve estar coerente com o seu emprego operacional. Da mesma forma, o reequipamento deve privilegiar o conjunto dos sistemas operacionais em determinado escalão e dentro de prioridades. Embora estejamos sendo exitosos nas operações de paz, em particular no Haiti, elas não se constituem em nossa principal missão. Não temos tido a oportunidade de adestrar e operar os sistemas operacionais. Isto é uma grande deficiência para o Exército de um país continental, que possui dez vizinhos. Uma atenção especial deve ser dada ao soldado. Em termos de evolução tecnológica, não é possível ter armamento e equipamento que remontam a meados do século passado. É um grande desafio.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>É hora de dizer adeus.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Inicialmente, agradeço a Deus, por ter me guiado e aos meus subordinados. Aos meus pais que me deram uma sólida formação moral e educacional. À minha mulher Isabel, amiga e esteio por mais de 31 anos, e às minhas filhas e filho, pelo desprendimento, pelo sacrifício da profissão, dos estudos e do lazer e pela compreensão das minhas responsabilidades ao longo da minha vida profissional.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Aos meus ex-comandantes, o meu reconhecimento pelo irrestrito apoio, segura orientação e inequívocas provas de confiança que sempre me dispensaram. Aos meus verdadeiros amigos pelas manifestações de apreço para comigo e meus familiares. Aos meus subordinados que foram sempre a grande motivação para que superasse as minhas limitações e pudesse liderá-los. Eles não escolhem os comandantes. Por isto, nenhum comandante tem o direito de conduzir seus homens ao combate sem ter a certeza de lhes ter ensinado tudo aquilo necessário para tal mister.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Mais uma vez agradeço a presença de todos.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Que Deus os acompanhe e ao nosso Exército.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Muito obrigado.<br /></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>Gen Bda Luiz Roberto Fragoso Peret Antunes</em></span> </div>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-34113585204192651722008-03-17T10:14:00.001-07:002008-11-21T02:32:29.226-08:00NELSON JOBIM NO RODA VIVA - 10/10/2007<p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/nPv5Fqi6jPI&color1=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" color2="0xcfcfcf&fs="></embed></p><br /><br /><p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/HAaUrktMklk&color1=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" color2="0xcfcfcf&fs="></embed></p><br /><br /><p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/ChUfv3HH9uw&color1=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" color2="0xcfcfcf&fs="></embed></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-82802380823871255702008-03-17T10:11:00.001-07:002008-11-21T02:38:48.894-08:00Che Guevara - Anatomía de Un Mito (Completo)<p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/B8U-bhwNOD4&color1=" color2="0xcfcfcf&fs=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1234978975576915505.post-18927799048018246822008-03-17T10:10:00.001-07:002008-11-21T02:50:55.906-08:00Paul Potts singing Opera<p align="center"><embed src="http://www.youtube.com/v/9oxTy7KIAaA&color1=" color2="0xcfcfcf&fs=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></p>Christina Fontenellehttp://www.blogger.com/profile/00969286393871497162noreply@blogger.com0