Suspeito de roubar armamento é localizado em favela; militares não entram no morro porque área é de risco
A Marinha pediu ajuda à Polícia Civil para prender o principal suspeito de um roubo de armamento ocorrido em agosto deste ano, segundo reportagem do "RJTV", da Rede Globo. O suspeito foi localizado numa favela do Rio, mas o homem não teria sido preso pelo fato de a área ser considerada de risco.
Em agosto, na Rua Venâncio Ribeiro, no Méier, subúrbio do Rio, uma quadrilha comandada por Leandro Barbosa da Silva e Alexandre Ribeiro roubou um carro da Marinha que estava com dois militares.
De acordo com depoimentos dos cabos Martins e Braga, além do carro, foram roubados coletes, munição e duas pistolas. Leandro foi preso pela Polícia Militar três dias depois do crime. O outro bandido ainda está foragido.
As investigações feitas pela Marinha mostraram que Alexandre Ribeiro estava escondido com o material roubado na Favela Camarista Méier. Os militares chegaram a preparar uma operação, mas ela teria sido descartada por falta de segurança.
Segundo a reportagem do "RJTV", documentação oficial da Marinha mostra que o militar responsável pela investigação enviou ofícios pedindo ajuda à Polícia Civil e ao Comando da Marinha para que fosse feita uma operação conjunta na favela. Na falta de respostas, uma equipe de quatro fuzileiros foi sozinha ao morro. Mas os militares teriam sido aconselhados a não entrar na comunidade, porque a área é altamente perigosa e dominada por traficantes de drogas.
Em novo ofício, assinado pelo comandante do Primeiro Distrito Naval, a Marinha pediu ajuda à Polícia Civil para prender o suspeito. O argumento era de que a Marinha não tinha meios operacionais suficientes para executar o mandado de prisão. A Secretaria de Segurança Pública alegou critérios técnicos para não ajudar a Marinha a fazer uma operação para prender o suspeito.
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