quarta-feira, 28 de novembro de 2007

SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER...

MST: as milícias de Lula e do PT (Radar da Mídia)

A coluna de Sonia Racy no jornal O Estado de S. Paulo (8.nov.2007) registra as declarações do empresário Horácio Piva sobre o bom momento da economia nacional, com investimentos em marcha e aceitação internacional crescente dos produtos brasileiros.

Piva alerta, entretanto, para as medidas que se tornam necessárias para que o País possa escalar novas posições: o Brasil precisa avançar na questão da infra-estrutura - "e estamos dispostos a ajudar" - na adequação tributária e na definição clara dos marcos jurídicos para a questão florestal e, sobretudo, o governo precisa atentar para os riscos das ações estapafúrdias do MST e dos quilombolas.

O alerta é cheio de propósito! Sim, o Brasil está à mercê de ações estapafúrdias e criminosas que visam inviabilizar o agro-negócio.

Só faltou Horácio Piva apontar a fonte de tais ações: o governo e a pessoa do Presidente!

Estapafúrdios e crimes

Na verdade, os estapafúrdios que vêm sendo feitos em nome dos direitos quilombolas resultam diretamente de um decreto assinado pelo Presidente. O confisco, inclusive de terras produtivas, previsto no decreto se baseia numa simples auto-declaração da condição de descendente de quilombola por parte do interessado, sem necessidade de qualquer prova documental, o que de si subverte completamente o princípio constitucional da propriedade (ver post abaixo
A revolução Quilombola).
Por sua vez, as ações estapafúrdias do MST (melhor seria dizer, as ações criminosas do MST) só podem progredir pela aliança do PT com o movimento e pelo acobertamento com que Lula trata tal atuação. O MST vai se tornando aos poucos uma verdadeira milícia de Lula e do PT.


Encontro camuflado


Para quem tem alguma dúvida, basta ler o que a imprensa estampa sobre a reunião "às escondidas" de Lula com os dirigentes do MST na Granja do Torto. Noticia a Folha de S. Paulo (8.nov.2007):


"Na reunião, Lula mais ouviu do que falou. Por uma hora e meia, dirigentes do MST cobraram dele o assentamento de acampados, a atualização dos índices de produtividade, a reestruturação dos assentamentos e uma atenção ao avanço das monoculturas, como cana e soja, e dos transgênicos. Lula mostrou-se surpreso com as cobranças: "Estou chocado com algumas dessas questões. Pensei que estivessem resolvidas, mas não estão", disse.


Houve espaço para brincadeiras. Ao entrar na sala, Lula interrompeu uma conversa de ministros e sem-terra sobre tendências políticas no governo. "Quem está mais à esquerda no governo é o [Henrique] Meirelles [presidente do BC]", disse Lula, provocando risos. Mais adiante, Lula ouviu críticas ao modelo econômico.


Do governo, participaram os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e o presidente do Incra, Rolf Hackbart. Do MST, oito dirigentes nacionais, entre eles João Pedro Stedile, Jaime Amorim e Marina dos Santos.


O MST cobrava uma conversa com Lula desde o ano passado -a última havia sido em maio de 2005, após uma marcha entre Goiânia e Brasília. Em maio, um encontro às escondidas, nos mesmos moldes do ocorrido ontem, havia sido agendado para a residência da ministra Dilma, mas foi adiado em cima da hora por conta da crise da Operação Navalha.


Ontem, o Planalto tentou esconder a reunião. O encontro não constava da agenda oficial de Lula e só foi confirmado quando estava em andamento. Questionado, Cassel disse: "Essas reuniões são muito informais mesmo. São reuniões de conversas, reuniões longas".


É curiosa uma reunião "informal" com tantos ministros e com o Presidente da República. As brincadeiras mostram a grande intimidade com que o MST é tratado e dita sua agenda, quase como fazendo parte do governo.


É curioso também que Lula se diga "chocado" com as questões colocadas pelo MST. Mas não se choca com os crimes perpetrados pelo movimento.


Afinal, o que Lula faz reunido secretamente com líderes de um movimento para-guerrilheiro, que comete continuamente a afronta à lei? O que Lula tem que combinar com tais líderes do movimento, secretamente?


Só para recordar: há dias, João Pedro Stédile, em artigo comemorativo da Revolução Russa de 1917, propunha a mesma como modelo para o Brasil e pregava ações clandestinas para alcançá-la.


Será que o Presidente da República, guardião do Estado de Direito é conivente com tais iniciativas? É grave, muito grave e os brasileiros têm o direito de conhecer a verdade.


MST ataca a Vale e faz reféns


A campanha criminosa do MST contra a Vale do Rio Doce vai mar alto!


Já aqui tratei de como a estrategia do MST contra a Vale está em íntima conexão com as disposições do PT no seu recente Congresso (veja o post
MST e Governo: cumplicidade malfazeja).

O jornal O Estado de S. Paulo (8.nov.2007) noticia: Sem-terra fecham ferrovia e depredam dois trens da Vale. É o seguinte o teor do noticiário assinado por Carlos Mendes, Kelly Lima e Wilson Tosta:


"Belém - Pela segunda vez em menos de 30 dias o Movimento dos Sem-Terra (MST) ocupou a Ferrovia de Carajás, no sudeste do Pará, que pertence à Companhia Vale do Rio Doce. Armados de picaretas, foices e facões, sem-terra bloquearam a saída de trens e depredaram duas locomotivas. Quatro funcionários foram mantidos reféns e liberados no começo da tarde.


A Vale suspendeu as operações na ferrovia e pediu a intervenção do Ministério da Justiça e da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), para que seja cumprida liminar da Justiça Federal de retirada dos invasores. A liminar foi dada em 17 de outubro, na primeira invasão.


Charles Trocate, coordenador do MST, disse que os invasores pretendem continuar no local até que os governos federal e estadual atendam às suas reivindicações - entre elas, a construção de escolas e o asfaltamento de estradas vicinais de acesso a assentamentos. Segundo ele, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, entrou em contato com as lideranças do MST e pediu tempo para avaliar as reivindicações, mas os manifestantes não aceitaram. O MST decidiu que só aceita negociar com a presença das autoridades no local.


A Vale anunciou ter registrado queixa na Polícia Civil do Pará acusando integrantes do MST de ameaçar atear fogo a uma composição ferroviária com 20 mil litros de combustível. Em nota, a empresa expressou preocupação com a segurança de mulheres e crianças que participam do movimento".


Espetáculo da impunidade


Coincidentemente (ou não) a ação criminosa do MST se concretizou no preciso momento em que Lula se reunia "às escondidas" com os líderes do MST e vários ministros, na Granja do Torto(veja o post
MST: as milícias de Lula e do PT).

Segundo noticiou a Folha de S. Paulo, Lula "fechou a cara" e "questionou o movimento" a respeito do ocorrido. Enquanto o MST invade uma ferrovia, depreda bens, faz reféns, Lula "fecha a cara"... e é tudo! Se é que fechou, afinal trata-se de um relato de um participante da reunião "às escondidas" do Presidente com o MST.


Onde estão os rigores da lei? Ora, a lei! Segundo a curiosa ideologia de Lula, os "movimentos sociais" (os fora-da-lei) não podem ser "criminalizados", mas os legítimos proprietários podem ser vítimas dos crimes dos "companheiros".


Aonde Lula pretende conduzir o País com seus aliados do MST? Por enquanto ao espetáculo da impunidade.


O triângulo PT, MST e crime organizado


A impunidade está triunfando no País! E sendo implantada pelo PT do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E com a conivência deste.


A cada dia fica mais claro que o MST (verdadeira milícia revolucionária do campo) pratica seus atos em profunda conivência com o PT e as autoridades.


No Pará, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) instituiu oficialmente a impunidade para as ações gravemente ilegais de sem-terras e grupos do crime organizado. E está abrindo caminho para a guerrilha ideológica.


Ameaças, crimes de extorsão, mortes


O promotor Daniel Barros advertiu a governadora que no Pará "está-se confundindo reforma agrária com crimes de extorsão, dano ao patrimônio, ameaças, lesões corporais e mortes". E, num contra-senso gritante, tudo com a proteção da autoridade máxima do Estado.


A reportagem da revista Veja (7.nov.07), intitulada Faroeste no Pará, fala por si:
"Hoje, a área, equivalente à do estado do Rio de Janeiro, abriga um dos maiores rebanhos do país. A economia floresceu, os investimentos chegaram e o preço do hectare dobrou desde 2004. Agora, uma onda de conflitos agrários e um surto de banditismo ameaçam interromper o desenvolvimento. Vinte e cinco fazendas já foram invadidas. Vinte delas ainda estão ocupadas e oito foram destruídas. A Justiça concedeu mandados de reintegração de posse a nove fazendeiros. Nenhum deles foi cumprido, porque a governadora Ana Júlia Carepa, do PT, editou uma portaria proibindo a polícia de interferir nos conflitos agrários. Pasme, mas é isso mesmo. A medida define esses casos como "conflitos sociais" e estabelece que eles devem ser dirimidos exclusivamente por uma delegacia de assuntos fundiários ....


A decisão da governadora beneficiou não só os sem-terra como também três quadrilhas de malfeitores que aterrorizam o sul do estado. Esses bandos invadem fazendas e cobram resgate dos seus proprietários. Quando não recebem o dinheiro, matam animais, queimam pastos e arruinam edificações. ....


Em meio à impunidade, uma recém-criada organização de sem-terra começou a aterrorizar a região: a Liga dos Camponeses Pobres, que mantém relações com remanescentes do Sendero Luminoso, o grupo terrorista de orientação maoísta que matou 30.000 pessoas no Peru nas décadas de 80 e 90. Os integrantes da liga andam encapuzados e armados. Dois deles contaram que a organização funciona com o dinheiro que cobra de pessoas interessadas em ganhar lotes da reforma agrária. ....


Os crimes dos bandoleiros e dos sem-terra, combinados com a impunidade assegurada pelo governo do PT, levaram fazendeiros a contratar empresas de segurança. .... "É a única alternativa que temos, porque o pouco de presença de estado que existia aqui desapareceu", afirma a presidente do Sindicato Rural de Redenção, Rosangela Hanemann. O Pará da governadora Ana Júlia Carepa é uma terra sem lei".


A revolução Quilombola
(Radar da Mídia)

Lula colocou em marcha mais uma "revolução" no País. A chamada revolução Quilombola, uma revolução de raças e de classes. O governo do Presidente Lula tem o singular plano de desapropriar arbitrariamente 30 milhões de hectares para assentar “quilombolas”.


O assim chamado "decreto quilombola" (4887/2003), assinado pelo Presidente Lula, gera sérias preocupações nos meios rurais e produtivos. O confisco, inclusive de terras produtivas, previsto no decreto se baseia numa simples auto-declaração da condição de quilombola por parte do interessado, sem necessidade de qualquer prova documental, o que de si subverte completamente o princípio constitucional da propriedade.


Esta é, em essência, a denúncia que o jornalista Nelson Ramos Barretto, um especialista em assuntos do campo, estampa em seu livro, justamente intitulado
A Revolução Quilombola.

Revolução em nome da luta racial


Nelson Ramos Barretto já apresentou o livro em diversas cidades do País, e hoje o fará em São Paulo, no Saraiva Mega Store do Shopping Ibirapuera, a partir das 19:30.


Após participar do Forum Empresarial do Agronegócio, promovido pela CNA em Brasília, em março de 2007, onde ficou abismado com os depoimentos de proprietários de várias regiões espoliados pelo INCRA, Nelson Barretto decidiu escrever um livro.


O jornalista percorreu diversas regiões do País em busca de depoimentos e documentação. Colhidos os depoimentos, aprofundados os estudos teóricos e legais, Nelson Barretto conclui que está em curso no Brasil uma sorrateira mas bem articulada revolução, que se serve da bandeira da luta racial para derrubar um dos pilares da civilização cristã, o direito de propriedade.


O quilombismo, segundo Nelson Barretto, poderá facilmente degenerar numa fonte sem fim de conflitos raciais, desorganizar o agronegócio e criar dentro do Brasil uma imensa área de terras coletivizadas, como em Cuba e na China.


Espécie de Reforma Agrária paralela


O jornalista concedeu importante entrevista ao Canal do Boi, no programa Zebu para o mundo, que obteve grande repercussão nacional. Recentemente Nelson Barretto esteve na cidade de Londrina, durante o segundo tecno-show da agro-pecuária, e ali apresentou sua obra. A Folha de Londrina (23.out.2007), sob o título Metáfora dos Quilombolas, publicou matéria a respeito:


"No ponto de vista do jornalista Nelson Ramos Barretto, que atua no Distrito Federal (DF), autor do livro ''A Revolução Quilombola - Guerra Racial Confisco Agrário e Urbano Coletivismo'' (Editora Artpress), o céu é o limite ao representar, o que considera uma grande enganação do governo em relação ao decreto de 2003, que modifica o artigo 68 das disposições transitórias da Constituição Federal sobre os quilombolas, descendentes dos remanescentes de quilombos no Brasil.


''Com as mudanças serão reconhecidos como quilombolas os remanescentes que ocupam a terra com o título de quilombola. Só que o decreto de Lula diz que os que se intitularem quilombolas podem se estabelecer na terra'', comenta Barretto, destacando que antes do decreto existiam 50 comunidades quilombolas e que o número aumentou para pelo menos 5 mil, cobrindo uma área de 30 milhões de hectares.


O autor diz que o decreto é uma espécie de reforma agrária paralela, que passaria por cima da escritura de propriedades produtivas. ''Não são apenas propriedades rurais, mas também urbanas. No Rio de Janeiro, na região portuária, tem uma situação que exemplifica isso. Em São Mateus, no norte do Espírito Santo, outra área quilombola representa 80% do município'', acrescenta o jornalista. Para definir os remanescentes quilombolas é preciso fazer uma pesquisa antropológica, entre outros estudos, que o autor do livro questiona ao afirmar que estão generalizando o processo.


''Um segundo ponto é que essas pessoas estão sendo enganadas e, por isso, alguns negros estão se voltando contra o decreto, que os obriga quase a voltar à escravidão. Os negros não querem viver em comunidades, como se fossem comunidades comunistas. A alternativa é que se reconheça o título de propriedade individual dos remanescentes e não cabe desapropriação de terras produtivas'', conclui Barretto".

Nenhum comentário: