Coronel-Aviador Luís Mauro
em 15 de outubro de 2007
Todos sabemos como é importante estarmos bem informados.
Os governos e as grandes empresas gastam verdadeiras fortunas para coletar e processar os dados necessários ao planejamento eficiente de suas ações.
Na maioria das vezes, tudo aquilo de que precisamos está bem próximo das nossas mãos ou, facilmente, ao alcance dos nossos olhos. Basta selecionarmos o que tem relevância, relacioná-lo com os demais conhecimentos disponíveis e, por meio de raciocínio lógico, trazermos à luz o que ainda não sabíamos.
Na gravíssima crise política em que vivemos, infelizmente, parece que quase todos perderam a capacidade de conjecturar. É verdade que, cada vez com maior freqüência, os principais formadores de opinião denunciam o complô em desenvolvimento contra a liberdade do nosso povo, mas isso não esta sendo suficiente, tamanho é o grau de alienação do “homo medius” brasileiro.
Ao observador atento, porém, fica a impressão de que a sociedade esta impossibilitada de ver além da interpretação oficial, divulgada pelos meios de comunicação, infiltrados pela militância subversiva ou comprados pelos governantes de plantão.
Vejamos algumas evidências, a começar por uma das mais difundidas, embora sem provocar grande impacto na população.
Autoridades e mídia cooptada propalam que a economia vai bem. O presidente chegou a comparar os números insignificantes da sua administração aos muito mais expressivos do milagre brasileiro, durante os governos ditos militares. No entanto, poucos percebem que, no período citado, crescíamos a taxas mais de três vezes superiores à média atual e que, hoje, o avanço do PIB somente é maior do que o do Haiti, pais incapaz de auto-administrar-se, que está ocupado por Forças da ONU, comandadas por um General brasileiro.
Com grande alarde, divulgam que, o desemprego diminuiu a níveis “nunca antes vistos”, contudo, ninguém parece entrever que as despesas com o seguro desemprego, estas sim, ascenderam a patamar jamais observado “na história deste País”.
Depois de estatísticas extremamente desfavoráveis, eis que começam a aparecer estimativas um pouco melhores. O que passou despercebido é que, pouco antes, noticiou-se que o IBGE alterara a metodologia, até então, usada nos cálculos. Não nos lembramos de nenhuma voz clamar pela necessidade de revisão dos índices antigos, conforme os novos critérios, para que qualquer comparação possa ser considerada válida.
Dizem que o combate à corrupção jamais foi tão intenso como agora, e que a Polícia Federal está investigando e prendendo como nunca, mas isso só acontece quando convém ao governo – sempre com ações cinematográficas. Mensaleiros, aloprados, sanguessugas, correligionários, ministros, parentes próximos e amigos íntimos do presidente, todos são “blindados” contra todas as investigações, com os fortíssimos recursos de que o poder dispõe. Orestes Quércia era acusado de tudo pelos petistas. Durante campanha da reeleição, começou a apoiá-los, virou um homem probo, e o deixaram em paz. O mesmo aconteceu com o Paulo Maluf. Exerciam uma marcação implacável sobre ele. Chegaram a prendê-lo, e ao filho, a quem algemaram pirotecnicamente. Depois que “aderiu”, nunca mais foi molestado. O Jader Barbalho é, hoje, conselheiro do presidente. E os tristes acontecimentos no Senado Federal? Esses falam por si.
Há alguns dias, a comentarista de um noticiário de televisão afirmou que o licenciamento de Renan Calheiros (por quarenta e cinco dias), acabava com a crise. A jornalista errou duas vezes. Primeiro, porque, devido à transitoriedade do afastamento, apenas diminuiu-se a intensidade e aumentou-se a duração das vicissitudes. O equívoco maior, contudo, foi pensar, como muitos, que a crise reside no presidente do Senado, quando ele é, simplesmente, mais uma manifestação de um fenômeno muito mais grave, a destruição sistemática dos valores da nossa nacionalidade, insidiosamente promovida por aqueles que têm o dever constitucional de defendê-los.
O Presidente vociferou, bem ao seu estilo, que nenhum partido governaria o País sem a CPMF, todavia, pelos antecedentes da sua gestão, o desespero com que a defende sugere sua destinação às bolsas-esmola, para a compra de votos e a perpetuação de seu grupo no poder.
O pior, não obstante, ainda está por vir. É comuníssimos vermos políticos, jornalistas, intelectuais, empresários, estupidamente, insistirem em chamar de democracia à antevéspera da ditadura que apóiam e os destruirá, assim que se fizerem desnecessários. Pensam que repetir incontáveis vezes a mesma bobagem a fará verdade, e agem como avestruzes, que escondem a cabeça no primeiro buraco que vêem, enquanto expõe outras partes sensíveis de suas anatomias ao desfrute dos predadores, que terminarão por devorá-las.
Chávez financia a revolução bolivariana em todos os países latino-americanos, inclusive no Brasil, que nenhuma relação tem com Simón Bolívar. O nosso libertador foi outro e, graças a isso, permanecemos unidos, como uma grande nação. Já, os povos de colonização espanhola estão pulverizados em uma porção de pequenos Estados.
Enquanto o bufão venezuelano sustenta, com seus petrodólares, escolas bolivarianas no nosso País (O Globo de 30 de novembro), para intoxicar, ainda mais, as crianças brasileiras que, amanhã, se tornarão guerrilheiros e terroristas, um pseudo-historiador ridiculariza e desmerece a figura de D. Pedro I em um programa escatológico, veiculado por importante canal de televisão nacional.
Ao mesmo tempo em que o governo brasileiro dá provas de tolerância e amor ao “companheiro” Chávez, proclamando-lhe o direito soberano que tem de escravizar o seu povo, o coronel do exército venezuelano (lá, pode) interfere diretamente nos assuntos internos dos países vizinhos, e, se não for detido, transformará todo o continente em um inferno comunista, inadequado, extemporâneo e inaceitável.
A confirmação de tudo o que afirmamos encontra-se na seguinte matéria publicada na primeira página da edição de O Globo, de hoje (15 de outubro):
“Chávez ameaça usar força para apoiar Morales – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que transformará a Bolívia num “Vietnã das metralhadoras”, se os opositores do presidente Evo Morales tentarem derrubá-lo ou assassiná-lo”.
Isso dá a exata dimensão dos indivíduos com quem estamos lidando, tanto interna, como externamente.
O que está em jogo são os nossos mais sagrados valores, pelos quais lutamos a vida inteira, além da nossa sobrevivência como nação livre e soberana. E a maior ameaça já está instalada nos postos mais importantes do País.
Mas a situação torna-se simples, dentro de sua grande complexidade. O nosso futuro está em nossas mãos. Não somente o nosso, mas o de toda a América Latina.
Desperta, Brasil! Antes que seja tarde demais.
Todos sabemos como é importante estarmos bem informados.
Os governos e as grandes empresas gastam verdadeiras fortunas para coletar e processar os dados necessários ao planejamento eficiente de suas ações.
Na maioria das vezes, tudo aquilo de que precisamos está bem próximo das nossas mãos ou, facilmente, ao alcance dos nossos olhos. Basta selecionarmos o que tem relevância, relacioná-lo com os demais conhecimentos disponíveis e, por meio de raciocínio lógico, trazermos à luz o que ainda não sabíamos.
Na gravíssima crise política em que vivemos, infelizmente, parece que quase todos perderam a capacidade de conjecturar. É verdade que, cada vez com maior freqüência, os principais formadores de opinião denunciam o complô em desenvolvimento contra a liberdade do nosso povo, mas isso não esta sendo suficiente, tamanho é o grau de alienação do “homo medius” brasileiro.
Ao observador atento, porém, fica a impressão de que a sociedade esta impossibilitada de ver além da interpretação oficial, divulgada pelos meios de comunicação, infiltrados pela militância subversiva ou comprados pelos governantes de plantão.
Vejamos algumas evidências, a começar por uma das mais difundidas, embora sem provocar grande impacto na população.
Autoridades e mídia cooptada propalam que a economia vai bem. O presidente chegou a comparar os números insignificantes da sua administração aos muito mais expressivos do milagre brasileiro, durante os governos ditos militares. No entanto, poucos percebem que, no período citado, crescíamos a taxas mais de três vezes superiores à média atual e que, hoje, o avanço do PIB somente é maior do que o do Haiti, pais incapaz de auto-administrar-se, que está ocupado por Forças da ONU, comandadas por um General brasileiro.
Com grande alarde, divulgam que, o desemprego diminuiu a níveis “nunca antes vistos”, contudo, ninguém parece entrever que as despesas com o seguro desemprego, estas sim, ascenderam a patamar jamais observado “na história deste País”.
Depois de estatísticas extremamente desfavoráveis, eis que começam a aparecer estimativas um pouco melhores. O que passou despercebido é que, pouco antes, noticiou-se que o IBGE alterara a metodologia, até então, usada nos cálculos. Não nos lembramos de nenhuma voz clamar pela necessidade de revisão dos índices antigos, conforme os novos critérios, para que qualquer comparação possa ser considerada válida.
Dizem que o combate à corrupção jamais foi tão intenso como agora, e que a Polícia Federal está investigando e prendendo como nunca, mas isso só acontece quando convém ao governo – sempre com ações cinematográficas. Mensaleiros, aloprados, sanguessugas, correligionários, ministros, parentes próximos e amigos íntimos do presidente, todos são “blindados” contra todas as investigações, com os fortíssimos recursos de que o poder dispõe. Orestes Quércia era acusado de tudo pelos petistas. Durante campanha da reeleição, começou a apoiá-los, virou um homem probo, e o deixaram em paz. O mesmo aconteceu com o Paulo Maluf. Exerciam uma marcação implacável sobre ele. Chegaram a prendê-lo, e ao filho, a quem algemaram pirotecnicamente. Depois que “aderiu”, nunca mais foi molestado. O Jader Barbalho é, hoje, conselheiro do presidente. E os tristes acontecimentos no Senado Federal? Esses falam por si.
Há alguns dias, a comentarista de um noticiário de televisão afirmou que o licenciamento de Renan Calheiros (por quarenta e cinco dias), acabava com a crise. A jornalista errou duas vezes. Primeiro, porque, devido à transitoriedade do afastamento, apenas diminuiu-se a intensidade e aumentou-se a duração das vicissitudes. O equívoco maior, contudo, foi pensar, como muitos, que a crise reside no presidente do Senado, quando ele é, simplesmente, mais uma manifestação de um fenômeno muito mais grave, a destruição sistemática dos valores da nossa nacionalidade, insidiosamente promovida por aqueles que têm o dever constitucional de defendê-los.
O Presidente vociferou, bem ao seu estilo, que nenhum partido governaria o País sem a CPMF, todavia, pelos antecedentes da sua gestão, o desespero com que a defende sugere sua destinação às bolsas-esmola, para a compra de votos e a perpetuação de seu grupo no poder.
O pior, não obstante, ainda está por vir. É comuníssimos vermos políticos, jornalistas, intelectuais, empresários, estupidamente, insistirem em chamar de democracia à antevéspera da ditadura que apóiam e os destruirá, assim que se fizerem desnecessários. Pensam que repetir incontáveis vezes a mesma bobagem a fará verdade, e agem como avestruzes, que escondem a cabeça no primeiro buraco que vêem, enquanto expõe outras partes sensíveis de suas anatomias ao desfrute dos predadores, que terminarão por devorá-las.
Chávez financia a revolução bolivariana em todos os países latino-americanos, inclusive no Brasil, que nenhuma relação tem com Simón Bolívar. O nosso libertador foi outro e, graças a isso, permanecemos unidos, como uma grande nação. Já, os povos de colonização espanhola estão pulverizados em uma porção de pequenos Estados.
Enquanto o bufão venezuelano sustenta, com seus petrodólares, escolas bolivarianas no nosso País (O Globo de 30 de novembro), para intoxicar, ainda mais, as crianças brasileiras que, amanhã, se tornarão guerrilheiros e terroristas, um pseudo-historiador ridiculariza e desmerece a figura de D. Pedro I em um programa escatológico, veiculado por importante canal de televisão nacional.
Ao mesmo tempo em que o governo brasileiro dá provas de tolerância e amor ao “companheiro” Chávez, proclamando-lhe o direito soberano que tem de escravizar o seu povo, o coronel do exército venezuelano (lá, pode) interfere diretamente nos assuntos internos dos países vizinhos, e, se não for detido, transformará todo o continente em um inferno comunista, inadequado, extemporâneo e inaceitável.
A confirmação de tudo o que afirmamos encontra-se na seguinte matéria publicada na primeira página da edição de O Globo, de hoje (15 de outubro):
“Chávez ameaça usar força para apoiar Morales – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que transformará a Bolívia num “Vietnã das metralhadoras”, se os opositores do presidente Evo Morales tentarem derrubá-lo ou assassiná-lo”.
Isso dá a exata dimensão dos indivíduos com quem estamos lidando, tanto interna, como externamente.
O que está em jogo são os nossos mais sagrados valores, pelos quais lutamos a vida inteira, além da nossa sobrevivência como nação livre e soberana. E a maior ameaça já está instalada nos postos mais importantes do País.
Mas a situação torna-se simples, dentro de sua grande complexidade. O nosso futuro está em nossas mãos. Não somente o nosso, mas o de toda a América Latina.
Desperta, Brasil! Antes que seja tarde demais.
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