Por Reinaldo Azevedo
Portal da Veja On-lineQuando a esquerda desistir de ser o farol do novo homem, seus representantes devem ser contratados pelas agências de publicidade. Ela é craque em inventar “mitos”, e o mercado se aproveita disso imediatamente. Tanto os desarvorados frankfurtianos de província falaram do Capitão Nascimento, que a publicidade resolveu transformar a personagem num ativo.No intervalo do Jornal Nacional, vejo a propaganda da cerveja Antarctica. Wagner Moura, que interpreta o capitão, está no “Bar da Boa” — tanto a cerveja como a atriz Juliana Paes. Depois de algumas outras palavrinhas de duplo sentido, ela enche um copo de cerveja, põe no balcão e fala para Moura:— Agora mata! E ele, entre irônico e simpático:— Mata quem?
E, claro, resolve beber a cerveja. Havia muito a esquerda não tinha um grande fantasma a exorcizar. Ele virou cerveja.
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