sábado, 29 de setembro de 2007

RAMPAS HELICOIDAIS

RAMPAS HELICOIDAIS






















Todo mundo conhece as escadas de incêndio internas que são padrão nas construções de edifícios residenciais e comerciais. Mas, será que elas são eficazes para garantir a evacuação de grandes quantidades de pessoas em casos de incêndio ou de desabamento?

Vejam a argumentação deste senhor, um brasileiro - engenheiro civil - hoje com 72 anos de idade. Jason de Carvalho Gomes Junior projetou e patenteou o que ele afirma ser a melhor solução para salvar vidas em caso de emergências, em grandes edifícios, que exijam a evacuação de muitas pessoas num menor tempo possível.

As normas de prevenção contra incêndio - NBR 9077 de maio de 1993 - dizem que as Saídas de emergência em edifícios (título) têm o objetivo (1.1) de que a população possa abandoná-los, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física.(item a).).

Em sua argumentação, o engenheiro Jason alerta aos projetistas e às construtoras sobre os seguintes problemas das escadas de incêndio como estão hoje concebidas: mulheres grávidas, por exemplo, terão múltiplas dificuldades após aspirar fumaça, em caso de incêndio, assim como velhos, crianças e outras pessoas cuja atividade física é precária - ou seja, praticamente 90% da população!

Sabe-se que, nos grandes incêndios, a fumaça mata muito mais e mais rapidamente do que o próprio fogo (o recorde mundial de permanência sem respirar é de cerca de cinco minutos, no máximo). No entanto, as escadas são enclausuradas, protegidas ou simplesmente pressurizadas. No caso dos edifícios, Jason afirma que permitir uma única alternativa de evacuação e ainda mais enclausurada, é no mínimo falta de bom senso, "quanto mais se pensarmos que existe todo um loby para não se mudarem as coisas por causa dos custos do metro quadrado - que são mais importantes para alguns do que a vida (dos outros, é claro!)".

O engenheiro cita a aeronáutica, que há muito vem utilizando escorregadores para a saída de emergência dos aviões. Ele diz que isso acontece porque escadas nunca foram e nunca serão meios de evasão corretos, para grandes quantidades de pessoas, simplesmente pelo fato de que possuam quinas e degraus - em si já perigosos, porque são causas de acidentes graves, principalmente entre crianças e idosos -, além de demandar um tempo infinitamente maior para o abandono do local (do que se levaria através de rampas por exemplo).
No caso da maioria dos grandes prédios, cerca de 17 degraus de escada separam os andares entre si. Dez andares, 170 degraus; Vinte andares, 340 degraus. "Haja físico e saúde para enfrentar e sair de um edifício em chamas ou com probabilidade de desabamento! Que o digam as vítimas do Word Trade Center, do Andraus, do Joelma, do jornal A Noite (RJ) e, agora, mais recentemente, no Paraguai, na China, na Rússia. Os acidentes e a falta de prevenção se sucedem e as autoridades simplesmente jogam com a sorte!", afirma o experiente engenheiro.

Antecedendo as escadas de incêndio, é obrigatória a ante câmara: recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida, através de janelas para o exterior ou de dutos de saída do ar. Em alguns edifícios diz-se que algumas dessas câmaras são pressurizadas, por ventilação forçada (pressurização). Ora, conhecedor de física, Jason diz que os tais dutos de ventilação, que têm no máximo 0,60 m por 1,20 m, competem com túneis de escadas e elevadores com mais de 8 m2 - "a fumaça precisaria ter a inteligência obtusa destes senhores para seguir o caminho mais difícil. Infelizmente não tem e sai por onde é mais natural!", diz o engenheiro.

Uma ante câmara, para ser a prova de fumaça, como a norma pretende dar a entender, não poderia ter saída para o exterior (Dutos), já que, para manter a sua parte interna efetivamente livre da fumaça, teria que sustentar uma pressão interna, evidentemente, maior do que a do eventual local do incêndio (o prédio). Para que isso aconteça, haverá que se usar energia - que, todos sabem, é uma das primeiras coisas que se cortam em casos de grandes incêndios. Mesmo que alguma fonte de energia extra emergencial possa ser usada, é preciso que haja absoluta certeza de que não haverá falhas - mas essa certeza não existe.

Nosso engenheiro civil propõe a instalação de Rampas Helicoidais. Mesmo não falando em custos, ele garante que o investimento - em termos de custo benefício - vale a pena, principalmente porque, neste caso, o tal do benefício pode ser a diferença entre a vida e a morte. Ele diz mais. Afirma que nem mais interesse financeiro teria na impalntação de seu projeto, já que, dada a sua idade, até que tal viesse a acontecer, demandaria tempo - e, segundo diz, tempo de vida é o que não lhe sobre tanto. Para Jason, o que importa é ter ajudado a salvar vidas. Simples assim.

O engenheiro estabele, abaixo, algumas razões para que as rampas helicoidais fossem adotadas:

Devemos estabelecer regras mínimas, que devam ser atendidas por qualquer instrumento que pretenda salvar vidas, ou dar evasão à pessoas em caso de incêndios e/ou catástrofes em edifícios de quaisquer alturas.Regras básicas de salvamento:
1. O instrumento deve ser rápido, com velocidade que não pode ultrapassar determinados parâmetros nem ser menor do que o mínimo admissível. Deve escoar a população de forma veloz e sem interrupções, capaz de atingir o objetivo proposto: Salvar vidas. O tempo de escoamento pode significar a diferença entre a vida e a morte!

2. O instrumento deve exigir um mínimo de esforço do usuário, porque muitos deles não terão condições físicas para descer grandes alturas, se depender do próprio esforço. Deve também, permitir ao usuário, que não dependa de terceiros. (Isto abrange mais de 95% da população. (Exemplo: Mulheres grávidas, velhos, crianças, deficientes físicos, incapacitados fisicamente por outro motivo!).

3. O instrumento não deve e não pode depender de muitos fatores de funcionamento, tais como motores, tubulações, exaustores, ou elevadores, de tal forma que as probabilidades possam agir ao contrário do que se pretende.( Probabilidade de falhas...)4. Deve permitir alternativas múltiplas de uso. Várias saídas alternativas e também permitir o livre fluxo do ar. Não deve proporcionar, em hipótese alguma, passagem da fumaça de forma a impedir o livre trânsito e a se transformar numa armadilha.

5. Deve permitir a molhagem dos corpos para atenuar o calor, para apagar o fogo, e também para aliviar dores de queimaduras, diminuindo o atrito - afim de permitir que as pessoas fujam, com vida e com um mínimo de fraturas ou danos físicos.
6. Não deve conter quinas vivas, nem obstáculos que possam impedir a passagem ou descida de pessoas em pânico. Pelo contrário devem favorecer ao máximo tais eventualidades, evitando atropelamentos, quedas, fraturas e bloqueios de passagem, que possam evitar o fluxo das pessoas e impedir sua saída, atrasá-las, ou causar afogamento do fluxo.
7. Deve auxiliar em emergência aos bombeiros, para que estes também tenham a chance de se salvar, ou pelo menos optar por saída que não seja bloqueada por obstáculos ou causas imprevisíveis de funcionamento, como também permitir velocidade e tempo mínimo para isto!
8. Deve permitir o fluxo de pessoas e crianças, com ajuda mútua se necessário, regularizando a passagem, organizando os acessos, como também a manutenção da tranqüilidade, pela certeza da probabilidade de salvamento.
9. Deve permitir um uso contínuo, com ou sem manuais de uso e treinamento virtual, que ateste a funcionalidade do instrumento, como também servir para outras finalidades se assim for exigido.
10. Deve ser esteticamente adequado à fachada dos edifícios, sem agredir os projetos, nem se transformar em anexos inadequados, nem estabelecer blocos completamente em desacordo com os projetos.
11. Deve permitir o uso simultâneo por edifícios vizinhos, com o custo dividido a fim de diminuir os encargos de ambos.
12. Deve ser de baixo custo de manutenção, com um mínimo de peças móveis e desgastantes, prever trocas de materiais e equipamentos sem que para isto se onere o condômino de forma ineficaz e com alto custo.
13. Deve permitir o acesso por todos os pavimentos, como também a manutenção da ordem, a visualização das pessoas, a tranqüilidade na espera, sem o risco iminente de calor ou de fogo.
14. Deve exigir dos projetos simplicidade nas especificações, como também minorizar o custo das instalações, de forma a complicar ao mínimo o seu emprego.
15. Deve prever uma saída segura e possibilidade de atendimento às pessoas, com controle de tráfego e de funcionalidade.
16. Deve conter instrumentos que possam, inclusive, auxiliar na extinção do fogo, conter segurança no uso e não permitir a invasão ao edifício. (caixas d´água adicionais, por exemplo...)
17. Devem conter estruturas estáveis e se possível independente do edifício sinistrado, para em caso de desmoronamento , ainda persistam por algum tempo afim de permitir a evasão.Regras legais e Posturas Municipais

Logicamente um instrumento novo, dependerá de leis que o instituam como um instrumento válido. No caso da Rampa já existe em Norma da ABNT, a previsão do seu uso, pois na Lei Federal n.º 4.591 de 16 de Dezembro de 1964, em Norma NBR- 9077 de maio de 1993, em seu artigo 4 , parágrafo 4.2.1 , item b, prevê a alternativa do uso de escadas ou rampas.

Com base nisto Cornélio Procópio, através do Vereador engenheiro Valmir da Silva Matos, fez um projeto e o aprovou transformando-o na lei n. 274/01 de 18/04/2001, sancionada pelo Prefeito José Antonio da Fonseca, o que demonstrou a preocupação com a vida e com a segurança dos moradores de edifícios de qualquer altura.

Além disto, estão sendo encaminhadas novas leis, em algumas capitais e cidades brasileiras, para sermos os pioneiros perante o mundo e a engenharia internacional. Existem outros países nos quais foram patenteados instrumentos com uma superficial semelhança, porém, sem a adequação de cálculos e os cuidados de engenharia que teriam sido tomados com o nosso instrumento.

Com o apoio de nossa engenharia, com a análise consciente de nossos órgãos de segurança, certamente colocaremos nosso país na vanguarda dessas medidas, que atestarão a nossa também preocupação, em dotar o mundo e os edifícios neles construídos, de uma melhor segurança na evasão em casos de incêndio e também, em alguns casos, até de desabamentos e terremotos.

Sabemos que é ambicioso o nosso projeto, mas o salvamento de uma vida sequer que seja terá respondido por todos os nossos esforços.

A TELEVISÃO MOSTROU AO MUNDO O HORROR, NOS EUA, EM QUE CORPOS SE PRECIPITAM NO AR, PELO DESESPERO DE NÃO HAVER OUTRA SAÍDA. QUEM SABE QUANTAS VIDAS CONSEGUIRIAM SER SALVAS SE PRÉDIOS COMO OS TRADES CENTERS ESTIVESSEM EQUIPADOS COM AS RAMPAS HELICOIDAIS? OU MESMO TUBOS DE AÇO DE DESCIDA, COMO FOI POR NÓS, TAMBÉM, PREVISTO EM PATENTE?

Apontamos os problemas e apresentamos a solução. Mas a burocracia prevalece sobre a vontade de salvar vidas, por razões mesquinhas como cujo vaidade, corrupção, ou defeza do indefensável!Jason de Carvalho Gomes Junior – Engenheiro Civil, carteira 1464/D – Crea Pr. Fones (0 xx 41) 3244-5803 e 3016 – 5440 9235-6063E-mail jasoncgjr@terra.com.brÀ disposição para quaisquer esclarecimentos necessários.










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