DIVAGAÇÕES
Caros Amigos:
No último final de semana estive afastado da 'internet' e assim, tive tempo para pensar. Ainda consigo...
1. Os novos parâmetros do IBGE, acreditando-se que não sejam uma vil manipulação, trouxeram boas notícias para o desgoverno e más notícias para os brasileiros. Primeiro, a taxa de poupança interna que julgávamos ser de 21 a 23 % baixou para 16%, ou seja, nossa capacidade de investimento é MUITO MENOR do que se esperava. Em conseqüência, crescimento de 5% em 2007 é um sonho lullista. Segundo,a parcela do PIB relativa à produção industrial caiu de 38% para 30%. Isto demonstra o sucateamento e o desmonte da indústria brasileira, que tem como causas: juros altos, tributação elevadíssima, dólar com cotação baixíssima e boas condições para transferência para outros países (China e Argentina). Assim, indústrias estão se transferindo ou fechando, falências acontecendo, mudanças de ramo e de rumo sendo decididas. Os exemplos são evidentes. Definitivamente, as perspectivas não são boas, apesar do PAC e do sonho lullista dos 20 anos. Quem viver verá!
2. Na posse dos ministros, sexta-feira pp., Lulla, dirigindo-se ao recém-empossado Reinhold Steffanes, da Agricultura, disse: "Não permita que o teu ministério atenda apenas aqueles que gritam mais, porque milhões de agricultores não podem gritar". Esta frase era endereçada à 'bancada ruralista', que não compareceu à posse, pois não acredita no novo ministro - uma indicação do governador do Paraná, Requião, inimigo feroz e 'louco' do agronegócios, das pesquisas agropecuárias, dos transgênicos e amigo dileto de Hugo Chaves, do MST, das invasões de terra e de empresas de pesquisas, de Marx e de Gramsci.
3. Lulla, na mesma solenidade, declarou: "esta é uma coalizão para dar sustentação ao governo, não apenas nos próximos 4 anos, mas para os próximos 20 anos". Traduzindo: elle espera que a união Pt/Pmdb seja duradoura para manter esses dois partidos no poder pelos próximos 20 anos. Se vai conseguir é outra coisa, mas que esse é o objetivo, não tenho dúvida. Não se vê na oposição alguém com gabarito para se contrapor a essa intenção. Entretanto, o teste final para Lulla e seus seguidores será 2008, nas eleições municipais. Se surgir o "NOME" para se contrapor ao 'lullismo', a 'coalizão', ou seja lá o que for esse loteamento explicito de cargos e sinecuras e tudo mais que ainda vem por aí, EXPLODE. A oposição bem que poderia acender o estopim...
Edgard LC França
Brasil Verde Amarelo!
No último final de semana estive afastado da 'internet' e assim, tive tempo para pensar. Ainda consigo...
1. Os novos parâmetros do IBGE, acreditando-se que não sejam uma vil manipulação, trouxeram boas notícias para o desgoverno e más notícias para os brasileiros. Primeiro, a taxa de poupança interna que julgávamos ser de 21 a 23 % baixou para 16%, ou seja, nossa capacidade de investimento é MUITO MENOR do que se esperava. Em conseqüência, crescimento de 5% em 2007 é um sonho lullista. Segundo,a parcela do PIB relativa à produção industrial caiu de 38% para 30%. Isto demonstra o sucateamento e o desmonte da indústria brasileira, que tem como causas: juros altos, tributação elevadíssima, dólar com cotação baixíssima e boas condições para transferência para outros países (China e Argentina). Assim, indústrias estão se transferindo ou fechando, falências acontecendo, mudanças de ramo e de rumo sendo decididas. Os exemplos são evidentes. Definitivamente, as perspectivas não são boas, apesar do PAC e do sonho lullista dos 20 anos. Quem viver verá!
2. Na posse dos ministros, sexta-feira pp., Lulla, dirigindo-se ao recém-empossado Reinhold Steffanes, da Agricultura, disse: "Não permita que o teu ministério atenda apenas aqueles que gritam mais, porque milhões de agricultores não podem gritar". Esta frase era endereçada à 'bancada ruralista', que não compareceu à posse, pois não acredita no novo ministro - uma indicação do governador do Paraná, Requião, inimigo feroz e 'louco' do agronegócios, das pesquisas agropecuárias, dos transgênicos e amigo dileto de Hugo Chaves, do MST, das invasões de terra e de empresas de pesquisas, de Marx e de Gramsci.
3. Lulla, na mesma solenidade, declarou: "esta é uma coalizão para dar sustentação ao governo, não apenas nos próximos 4 anos, mas para os próximos 20 anos". Traduzindo: elle espera que a união Pt/Pmdb seja duradoura para manter esses dois partidos no poder pelos próximos 20 anos. Se vai conseguir é outra coisa, mas que esse é o objetivo, não tenho dúvida. Não se vê na oposição alguém com gabarito para se contrapor a essa intenção. Entretanto, o teste final para Lulla e seus seguidores será 2008, nas eleições municipais. Se surgir o "NOME" para se contrapor ao 'lullismo', a 'coalizão', ou seja lá o que for esse loteamento explicito de cargos e sinecuras e tudo mais que ainda vem por aí, EXPLODE. A oposição bem que poderia acender o estopim...
Edgard LC França
Brasil Verde Amarelo!
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