PORQUE O DESGOVERNO PETISTA NÃO É DESTITUÍDO
Por Geraldo Almendra
28/maio/2007
"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
Mourão Filho, Olympoio. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM 1978.
Esta pergunta, já feita por centenas de pessoas esclarecidas, e conscientes do torpe papel da escória da política que está conduzindo o país a lugar nenhum, nos leva a uma profunda reflexão, mais uma vez, sobre os ovos da serpente da corrupção e da prostituição do poder público, que procriam sem parar os vermes humanos que estão destruindo o futuro dos nossos filhos e de suas famílias.
No cerne dessa questão está o objeto da histórica decadência moral e ética do Poder Legislativo, representante, não do povo, mas das oligarquias calhordas que se mantêm no poder ou na sua periferia, fazendo do país um dos centros mundiais da corrupção e do corporativismo mais sórdido que se renova sem parar dentro das instituições que são bancadas pelos contribuintes.
Essas oligarquias sem valor, desprezíveis e ordinárias, têm colocado no poder seus representantes que fazem do Congresso uma Casa de Prostituição da Política, uma casa de tolerância da imoralidade e da falta de ética, um antro da patifaria que nos envergonha há décadas perante o mundo civilizado.
Políticos corruptos e prevaricadores assumem suas cadeiras no Congresso, nas Assembléias e Câmara de Vereadores nos estados, através do “voto comprado” dos ignorantes e dos excluídos. Essa gente escrota, que consegue ser eleita, conta sempre com o apoio da banda podre das elites dirigentes, e que financiam suas campanhas políticas para viver do usufruto da exploração do Estado e da corrupção das relações públicas e privadas.
Contudo, o grande e maior responsável pela decadência moral e ética do país, por permitir a impunidade dos corruptos e prevaricadores, tem sido o Poder Judiciário, tido nas conversas dos corredores da revolta social como o mais corrupto e o mais podre dos podres poderes da República.
Esse trágico papel exercido pelos representantes da Justiça tem escancarado, durante o desgoverno petista, a sua face mais sórdida, e que tem agredido mortalmente valores morais, éticos, a decência, bons costumes, e os mais básicos princípios que devem nortear o comportamento dos servidores públicos.
O relativismo dos foros privilegiados – entre tantas outras hipócritas maracutaias “legais” −, estão sendo vergonhosamente praticados pelos tribunais superiores para atender aos pedidos dos advogados da calhorda que é presa pela PF, para depois ser solta e a maioria ficar impune, com seus processos apodrecendo nas gavetas de uma Justiça corporativista por excelência.
O corporativismo na estrutura da Justiça e seus sistemáticos escândalos de corrupção denunciados nas páginas da mídia, e que envolvem “honoráveis” togados, fazem do país o centro da corrupção e da prostituição política do mundo, mesmo que, segundo a opinião de “especialistas” tenhamos os nossos códigos legais tidos como exemplos dos mais “bem elaborados” do ocidente.
Obviamente, esta auréola de “esplendor jurídico teórico” que martiriza os que não possuem recursos para contratar “bons” advogados − profundos conhecedores do submundo que antecede as salas de audiência e tribunais −, somente interessa às oligarquias detentoras do poder político, econômico e social.
A corrupção e o corporativismo criminoso dentro do poder público, que são “perseguidos” pela PF, mas sistematicamente protegidos pela Justiça, já se tornaram, na consciência dos mais esclarecidos, crimes hediondos, pelos danos que têm causado ao nosso país que está encurralado no seu subdesenvolvimento econômico, político e social.
Caso exemplar, que levantou a cortina da podridão de nossa Justiça e da grotesca hipocrisia do nosso Parlamento foi aquele da denúncia do Procurador Geral da República que acusou, mesmo com atenuantes corporativistas que salvaram o próprio presidente da República, uma gang e seu chefe, que estavam fazendo do poder público o escritório da máfia da corrupção, com uma sala de despachos ao lado do gabinete presidencial. Todos os 40 da gang denunciada e seu Ali-Babá continuam esquecidos, livres, leves, e soltos no submundo do jogo sujo do poder.
Diante dessa decadência moral e ética, que já afundou nosso Sistema de Justiça no mar de lama da corrupção, do corporativismo sórdido e da prostituição da política, podemos dar uma resposta alternativa à questão central que se coloca diante daqueles que ainda não se venderam: o desgoverno petista ainda não caiu porque isso não interessa a todos aqueles que o rodeiam, cúmplices das oligarquias fétidas que detêm o poder, e, também, principalmente, pela covardia que tomou conta da sociedade organizada, que têm cada vez mais medo da reação das hordas de excluídos que estão sendo comprados pelo populismo mais escrachado, que troca uma boa administração pública e a qualidade da educação, por bônus assistencialistas para manter seus mais de 50 milhões de beneficiários protegendo o “medíocre, louco ou semi-analfabeto” conforme o “elogio” feito no texto do senhor Mourão Filho, que sem saber, anteviu, na sua época, com precisão, nosso triste futuro, hoje transformado em presente.
Estamos inseridos em um cenário político apodrecido nas suas entranhas, e marcado:
- por movimentos sociais que querem destruir as raízes do progresso econômico e social;
- por um sindicalismo pelego na sua pior versão;
- por um incontrolável empreguismo estatal que vergonhosamente já está utilizando o artifício de empresas prestadoras de serviços privadas para empregar, como “temporários”, os militantes agentes do PT;
- por uma Igreja omissa que lava suas mãos diante da destruição do país pelos vermelhos corruptos e prevaricadores;
- por Forças Armadas que se esqueceram sua principal missão constitucional;
- por uma educação pública falida e por um movimento estudantil comprado por verbas públicas e assistencialismos que promovem a ignorância universitária;
- por uma elite acadêmica que está vendendo a pátria em troca do escambo das sinecuras das salas fechadas e fétidas, onde passam seu tempo no círculo vicioso da produção acadêmica inútil paga pelos contribuintes;
- por um meio artístico que vive de vender ilusões a um povo transformado em uma massa ignorante e sem cultura, que quer ser sustentada pelo assistencialismo do Estado, em troca dos votos para deixar no poder seus “protetores”;
- por uma parcela da mídia que trocou o bom jornalismo pelo conluio covarde e silencioso, ou pela meia verdade da edição dos fatos, em troca de verbas públicas de propaganda;
- por uma OAB que esbanja um discurso hipócrita fazendo de conta que protesta contra o desgoverno enquanto advogados deitam e rolam ganhando dinheiro na defesa da prostituição do desrespeito às leis do país;
- por uma elite dirigente calhorda que trocou o amor pelo neoliberalismo corrupto de FHC pela escória dos restos da versão comunista decadente do PT que está capturando o Estado e leiloando as fatias do poder para quem quiser se corromper;
Estamos vivendo em um regime de plena corruptocracia que tomou conta do Estado com seus agentes e que, com raras exceções, impõem a responsabilidade de pagar pelo desrespeito às leis apenas aos excluídos, protegendo através do corporativismo mais sórdido o “Príncipe” apedeuta e suas gangs.
28/maio/2007
"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
Mourão Filho, Olympoio. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM 1978.
Esta pergunta, já feita por centenas de pessoas esclarecidas, e conscientes do torpe papel da escória da política que está conduzindo o país a lugar nenhum, nos leva a uma profunda reflexão, mais uma vez, sobre os ovos da serpente da corrupção e da prostituição do poder público, que procriam sem parar os vermes humanos que estão destruindo o futuro dos nossos filhos e de suas famílias.
No cerne dessa questão está o objeto da histórica decadência moral e ética do Poder Legislativo, representante, não do povo, mas das oligarquias calhordas que se mantêm no poder ou na sua periferia, fazendo do país um dos centros mundiais da corrupção e do corporativismo mais sórdido que se renova sem parar dentro das instituições que são bancadas pelos contribuintes.
Essas oligarquias sem valor, desprezíveis e ordinárias, têm colocado no poder seus representantes que fazem do Congresso uma Casa de Prostituição da Política, uma casa de tolerância da imoralidade e da falta de ética, um antro da patifaria que nos envergonha há décadas perante o mundo civilizado.
Políticos corruptos e prevaricadores assumem suas cadeiras no Congresso, nas Assembléias e Câmara de Vereadores nos estados, através do “voto comprado” dos ignorantes e dos excluídos. Essa gente escrota, que consegue ser eleita, conta sempre com o apoio da banda podre das elites dirigentes, e que financiam suas campanhas políticas para viver do usufruto da exploração do Estado e da corrupção das relações públicas e privadas.
Contudo, o grande e maior responsável pela decadência moral e ética do país, por permitir a impunidade dos corruptos e prevaricadores, tem sido o Poder Judiciário, tido nas conversas dos corredores da revolta social como o mais corrupto e o mais podre dos podres poderes da República.
Esse trágico papel exercido pelos representantes da Justiça tem escancarado, durante o desgoverno petista, a sua face mais sórdida, e que tem agredido mortalmente valores morais, éticos, a decência, bons costumes, e os mais básicos princípios que devem nortear o comportamento dos servidores públicos.
O relativismo dos foros privilegiados – entre tantas outras hipócritas maracutaias “legais” −, estão sendo vergonhosamente praticados pelos tribunais superiores para atender aos pedidos dos advogados da calhorda que é presa pela PF, para depois ser solta e a maioria ficar impune, com seus processos apodrecendo nas gavetas de uma Justiça corporativista por excelência.
O corporativismo na estrutura da Justiça e seus sistemáticos escândalos de corrupção denunciados nas páginas da mídia, e que envolvem “honoráveis” togados, fazem do país o centro da corrupção e da prostituição política do mundo, mesmo que, segundo a opinião de “especialistas” tenhamos os nossos códigos legais tidos como exemplos dos mais “bem elaborados” do ocidente.
Obviamente, esta auréola de “esplendor jurídico teórico” que martiriza os que não possuem recursos para contratar “bons” advogados − profundos conhecedores do submundo que antecede as salas de audiência e tribunais −, somente interessa às oligarquias detentoras do poder político, econômico e social.
A corrupção e o corporativismo criminoso dentro do poder público, que são “perseguidos” pela PF, mas sistematicamente protegidos pela Justiça, já se tornaram, na consciência dos mais esclarecidos, crimes hediondos, pelos danos que têm causado ao nosso país que está encurralado no seu subdesenvolvimento econômico, político e social.
Caso exemplar, que levantou a cortina da podridão de nossa Justiça e da grotesca hipocrisia do nosso Parlamento foi aquele da denúncia do Procurador Geral da República que acusou, mesmo com atenuantes corporativistas que salvaram o próprio presidente da República, uma gang e seu chefe, que estavam fazendo do poder público o escritório da máfia da corrupção, com uma sala de despachos ao lado do gabinete presidencial. Todos os 40 da gang denunciada e seu Ali-Babá continuam esquecidos, livres, leves, e soltos no submundo do jogo sujo do poder.
Diante dessa decadência moral e ética, que já afundou nosso Sistema de Justiça no mar de lama da corrupção, do corporativismo sórdido e da prostituição da política, podemos dar uma resposta alternativa à questão central que se coloca diante daqueles que ainda não se venderam: o desgoverno petista ainda não caiu porque isso não interessa a todos aqueles que o rodeiam, cúmplices das oligarquias fétidas que detêm o poder, e, também, principalmente, pela covardia que tomou conta da sociedade organizada, que têm cada vez mais medo da reação das hordas de excluídos que estão sendo comprados pelo populismo mais escrachado, que troca uma boa administração pública e a qualidade da educação, por bônus assistencialistas para manter seus mais de 50 milhões de beneficiários protegendo o “medíocre, louco ou semi-analfabeto” conforme o “elogio” feito no texto do senhor Mourão Filho, que sem saber, anteviu, na sua época, com precisão, nosso triste futuro, hoje transformado em presente.
Estamos inseridos em um cenário político apodrecido nas suas entranhas, e marcado:
- por movimentos sociais que querem destruir as raízes do progresso econômico e social;
- por um sindicalismo pelego na sua pior versão;
- por um incontrolável empreguismo estatal que vergonhosamente já está utilizando o artifício de empresas prestadoras de serviços privadas para empregar, como “temporários”, os militantes agentes do PT;
- por uma Igreja omissa que lava suas mãos diante da destruição do país pelos vermelhos corruptos e prevaricadores;
- por Forças Armadas que se esqueceram sua principal missão constitucional;
- por uma educação pública falida e por um movimento estudantil comprado por verbas públicas e assistencialismos que promovem a ignorância universitária;
- por uma elite acadêmica que está vendendo a pátria em troca do escambo das sinecuras das salas fechadas e fétidas, onde passam seu tempo no círculo vicioso da produção acadêmica inútil paga pelos contribuintes;
- por um meio artístico que vive de vender ilusões a um povo transformado em uma massa ignorante e sem cultura, que quer ser sustentada pelo assistencialismo do Estado, em troca dos votos para deixar no poder seus “protetores”;
- por uma parcela da mídia que trocou o bom jornalismo pelo conluio covarde e silencioso, ou pela meia verdade da edição dos fatos, em troca de verbas públicas de propaganda;
- por uma OAB que esbanja um discurso hipócrita fazendo de conta que protesta contra o desgoverno enquanto advogados deitam e rolam ganhando dinheiro na defesa da prostituição do desrespeito às leis do país;
- por uma elite dirigente calhorda que trocou o amor pelo neoliberalismo corrupto de FHC pela escória dos restos da versão comunista decadente do PT que está capturando o Estado e leiloando as fatias do poder para quem quiser se corromper;
Estamos vivendo em um regime de plena corruptocracia que tomou conta do Estado com seus agentes e que, com raras exceções, impõem a responsabilidade de pagar pelo desrespeito às leis apenas aos excluídos, protegendo através do corporativismo mais sórdido o “Príncipe” apedeuta e suas gangs.
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