Déjà vu Piorado
Por Labieno
No período que antecedeu o 31 de Março de 1964, tínhamos instalados no país uma liderança que tinha por objetivo implantar um regime socialista. Do ponto de vista histórico, é perfeitamente inteligível que isso ocorresse, já que havíamos uma bipolaridade no mundo. O problema é que a implantação deste regime passa via de regra pelas armas. Tínhamos o Sr Adhemar de Barros com a sua Patrulha Auxiliar Brasileira, formada por desocupados, porém armados e o Sr Carlos Lacerda no Rio, ambos de extrema direita e ambos armados, prontos a se contrapor a qualquer ação armada da esquerda.
Por outro lado, o Sr Leonel de Moura Brizola, voltava da URSS com uma autorização de Mikhail Suslov para começar a revolução de esquerda, para tal, já havia organizado os grupos dos 5, tenho comigo uma declaração de missão desses grupos dos 5, em síntese, era começar uma revolta no campo, apoiada na cidade pela explosão de quartéis, destruição de meios de transporte públicos, aprisionamento de políticos, e caso o movimento não desse certo, deveriam matar estes políticos e magistrados para que eles não fossem testemunhas em possíveis julgamentos.
O Brasil era então a 54a economia do mundo. Vieram então os motins na Aeronáutica e na Marinha( Déjà vu?), o presidente João Goulart, ao invés de punir os criminosos, exonera o Ministro da Marinha, para completar, vai a um almoço no Cassino dos Sargentos, indicando não estar nem aí para a Hierarquia e Disciplina, princípios basilares de uma instituição que deve permanecer firme mesmo quando os poderes constitucionais não estão mais em condições de cumprir a sua missão.
A sociedade brasileira, àquela época, não era estupidizada pela mídia, viam naquele movimento uma ameaça aos seus valores mais profundos, pois como disse Lenin "Eu gosto da fome, não porque a fome faz o povo perder a fé no Czar, eu gosto da fome porque ela faz o povo perder a fé em Deus." As pessoas de bem, vão as ruas, solicitando do último bastião de esperança, os militares, uma ação para defender direitos básicos, como de crença, de ir e vir, pátrio poder, propriedade, entre outros. Diante deste apelo da imprensa, das famílias, os militares promovem um movimento popular, respaldado pela força das armas e depõe aquele governo e ao mesmo tempo desarma a direita e esquerda brasileiras naquilo que seria um banho de sangue.
Segue-se então uma revolução no plano econômico, com forte crescimento econômico e ações de infra-estrutura que dotaram o estado brasileiro de uma capacidade produtiva nunca imaginada, o Brasil, no auge do crescimento econômico chega a crescer 14% em um ano. Dizem alguns que neste período endividamos. Considerando verdadeira esta informação e, para tal, devemos desprezar o governo de Juscelino Kubitschek, poderia arrazoar que como historicamente nunca tivemos poupança interna, para crescermos teríamos duas opções: promover a entrada de capital de risco no país, como sempre volátil, de tal sorte que quando o mercado externo espirrasse, nós já estaríamos de cama com alta febre, ou pedir empréstimos, que àquela época eram muito vantajosos.
Os militares optaram pelo caminho do empréstimo, porém, esse dinheiro não sumiu, vimos Itaipu (o que seríamos de nós sem ela hoje), Embraer, Embrapa, Projeto Espacial Brasileiro, estradas, dentre outros significativos investimentos em áreas chave que pudessem capacitar o país a desenvolver-se sem a humilhante dependência que tínhamos do exterior. Chegamos até a produzir computadores, quando então, já no governo civil, tivemos a derrubada da proteção à Indústria de Informática, indústria essa que já faz mais ou menos 15 anos de falecida.
No campo político, a guerrilha de esquerda, agora já em armas, tentava obter uma faixa de terra livre da ação do governo, para que pudessem conseguir dos países comunistas o reconhecimento de um páis e aí então poderem obter ajuda econômica e militar, lá estavam os Genoínos da vida, que vivem hoje a se locupletar do erário público e de ocupar cargos de importância e sem o menor pudor envolvem-se em maracutaias e escândalos, é essa a moral dos que queriam o poder em 1964? Promovemos então vários heróis, Marighellas da vida (do ponto de vista técnico um terrorista), Lamarcas (do ponto de vista técnico um traidor) e os nosso jovens tomam estas histórias de canudinho, endeusando pessoas execráveis como Che Guevara. Os nossos heróis da FEB são desconhecidos, esses realmente lutaram pela liberdade. Os nosso heróis do CAN são desconhecidos, esses realmente integraram o país. Algum jovem conhece deles? Já passou na Globo algum filme sobre eles?
O Regime militar entregou o poder com o Brasil na 8a posição no Ranking das nações. Se aceitarmos todas as críticas que foram feitas, o que foi que o poder "democrático" realizou nos últimos 23 anos? Qual o grande feito no campo econômico, científico, político? Na verdade, o que foi feito foi destruir aquilo que foi feito de bom pelos militares.
Por outro lado, o Sr Leonel de Moura Brizola, voltava da URSS com uma autorização de Mikhail Suslov para começar a revolução de esquerda, para tal, já havia organizado os grupos dos 5, tenho comigo uma declaração de missão desses grupos dos 5, em síntese, era começar uma revolta no campo, apoiada na cidade pela explosão de quartéis, destruição de meios de transporte públicos, aprisionamento de políticos, e caso o movimento não desse certo, deveriam matar estes políticos e magistrados para que eles não fossem testemunhas em possíveis julgamentos.
O Brasil era então a 54a economia do mundo. Vieram então os motins na Aeronáutica e na Marinha( Déjà vu?), o presidente João Goulart, ao invés de punir os criminosos, exonera o Ministro da Marinha, para completar, vai a um almoço no Cassino dos Sargentos, indicando não estar nem aí para a Hierarquia e Disciplina, princípios basilares de uma instituição que deve permanecer firme mesmo quando os poderes constitucionais não estão mais em condições de cumprir a sua missão.
A sociedade brasileira, àquela época, não era estupidizada pela mídia, viam naquele movimento uma ameaça aos seus valores mais profundos, pois como disse Lenin "Eu gosto da fome, não porque a fome faz o povo perder a fé no Czar, eu gosto da fome porque ela faz o povo perder a fé em Deus." As pessoas de bem, vão as ruas, solicitando do último bastião de esperança, os militares, uma ação para defender direitos básicos, como de crença, de ir e vir, pátrio poder, propriedade, entre outros. Diante deste apelo da imprensa, das famílias, os militares promovem um movimento popular, respaldado pela força das armas e depõe aquele governo e ao mesmo tempo desarma a direita e esquerda brasileiras naquilo que seria um banho de sangue.
Segue-se então uma revolução no plano econômico, com forte crescimento econômico e ações de infra-estrutura que dotaram o estado brasileiro de uma capacidade produtiva nunca imaginada, o Brasil, no auge do crescimento econômico chega a crescer 14% em um ano. Dizem alguns que neste período endividamos. Considerando verdadeira esta informação e, para tal, devemos desprezar o governo de Juscelino Kubitschek, poderia arrazoar que como historicamente nunca tivemos poupança interna, para crescermos teríamos duas opções: promover a entrada de capital de risco no país, como sempre volátil, de tal sorte que quando o mercado externo espirrasse, nós já estaríamos de cama com alta febre, ou pedir empréstimos, que àquela época eram muito vantajosos.
Os militares optaram pelo caminho do empréstimo, porém, esse dinheiro não sumiu, vimos Itaipu (o que seríamos de nós sem ela hoje), Embraer, Embrapa, Projeto Espacial Brasileiro, estradas, dentre outros significativos investimentos em áreas chave que pudessem capacitar o país a desenvolver-se sem a humilhante dependência que tínhamos do exterior. Chegamos até a produzir computadores, quando então, já no governo civil, tivemos a derrubada da proteção à Indústria de Informática, indústria essa que já faz mais ou menos 15 anos de falecida.
No campo político, a guerrilha de esquerda, agora já em armas, tentava obter uma faixa de terra livre da ação do governo, para que pudessem conseguir dos países comunistas o reconhecimento de um páis e aí então poderem obter ajuda econômica e militar, lá estavam os Genoínos da vida, que vivem hoje a se locupletar do erário público e de ocupar cargos de importância e sem o menor pudor envolvem-se em maracutaias e escândalos, é essa a moral dos que queriam o poder em 1964? Promovemos então vários heróis, Marighellas da vida (do ponto de vista técnico um terrorista), Lamarcas (do ponto de vista técnico um traidor) e os nosso jovens tomam estas histórias de canudinho, endeusando pessoas execráveis como Che Guevara. Os nossos heróis da FEB são desconhecidos, esses realmente lutaram pela liberdade. Os nosso heróis do CAN são desconhecidos, esses realmente integraram o país. Algum jovem conhece deles? Já passou na Globo algum filme sobre eles?
O Regime militar entregou o poder com o Brasil na 8a posição no Ranking das nações. Se aceitarmos todas as críticas que foram feitas, o que foi que o poder "democrático" realizou nos últimos 23 anos? Qual o grande feito no campo econômico, científico, político? Na verdade, o que foi feito foi destruir aquilo que foi feito de bom pelos militares.
A nossa escola pública, por exemplo, que era modelo, em escolas particulares só estudavam os ricos que eram incapazes, pois os ricos inteligentes queriam estudar nas escolas públicas, não sei se você se lembra, mas quando alguém dizia que estudava em escola pública era PPP (Papai Pagou Passou). Cantávamos semanalmente o hino nacional, tínhamos aulas de OSPB (Organização Social e Política Brasileira), e hoje?
Nossos jovens estão, em sua grande maioria, alienados. Seus professores de história contaram a história dos derrotados e os militares, reais defensores da democracia, são os vilões. A escola forma indivíduos incapazes de processar a informação de um texto, são meros decodificadores de fonemas (e olhe lá!), a nossa televisão mostra que para se conseguir uma vida luxuosa, o caminho é o estelionado, a mentira, a fraude. A televisão ajuda muito também a se desestruturar a família através do aceite do adultério como um pequeno deslize, da mentira nas relações entre os membros da família, do comportamento hostil dos filhos em relação aos pais, etc. Mas ruins eram os militares e a censura, ruim era quando as crianças eram protegidas de uma programação perniciosa.
Para terminar, hoje vemos o mesmo caos de 1964. A única tábua de salvação do Governo Lula é a política econômica, ipsis literis, a do governo FHC, e mesmo assim com a sorte de não ter enfrentado nenhuma turbulência internacional (O FHC enfrentou duas). O que fez o governo Lula até agora, qual a grande realização para a posteridade?
As realizações mais importantes são mensalão, valerioduto, máfia dos sangue sugas, mas ele não sabia de nada. O poder executivo e o legislativo estão corrompidos, perdidos. E o Judiciário? Juízes e desembargadores envolvidos em corrupção, tenho certeza de que isso é somente a ponta da ponta do iceberg. Os três poderes estão incapazes de cumprir a sua missão. Mas diferentemente de 1964, o povo já não consegue enxergar, não tem capacidade para tal, anos a fio assistindo a TV Globo e indo a uma escola abaixo da crítica, os deixaram burros demais, cegos demais. Estamos desestruturados, incapacitados de dar um rumo diferente a nossa história.
O Sr Hugo Chavez se arma até os dentes e assume a liderança na AL. É estúpido pensar que ele está se armando para se contrapor aos EUA, é lógico que ele está se armando para firmar nas armas a sua liderança sobre nós. Enquanto isso os nossos projetos de modernização ficam parados nos computadores de um grupo de militares que, certamente, passaram noites em claro para terminar os requisitos de qualificação. O que esperar do futuro com um caudilho desse nas nossas barbas?
Só há uma classe capaz de dar um rumo a isso e nós sabemos qual.
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