segunda-feira, 17 de março de 2008

IMPERDÍVEL: O crime mora no Palácio, o mundo procura Homens...

Um excelente dia a todos. Sim, hoje preciso dizer mais que bom dia. Um dia que começa com uma leitura como a que abaixo se segue, merece, sem dúvida, ser muito mais do que simplesmente um bom dia. O mais engraçado, para mim, no caso, foi que passei a madrugada escrevendo uma resposta a um senhor que muito educada e gentilmente perguntou-me, por e-mail, o por quê de eu estar pedindo que colaborassem com o meu trabalho, fazendo doações. Na seção FAÇA A SUA PARTE do meu site, eu coloco não só o meu apelo, mas como também o do Olavo de Carvalho, assim como divulgo o excelente trabalho do livro A REVOLUÇÃO QUILOMBOLA, de Nelson Ramos Barreto, cujo site divulgador oferece o livro, gratuitamente, mas que pede uma doação voluntária por parte de quem o receber. Pretendo fazer desta página (e quem quiser já pode ir enviando seu pedido e sua proposta) um braço de arrecadação de dinheiro para que nos organizemos e para que possamos promover a revolução que vai tirar, definitivamente, o comunismo e o marxismo de nossas vidas.

Um sonho? A abolição da escravatura também, um dia, foi apenas um sonho. A Independência de todos os países hoje reconhecidos como tal, certamente também começou como um sonho. E a cura para as doenças? A lâmpada? O telefone? O Homem na Lua? Tudo, tudo começa com um sonho, ou com vários sonhos....

O site Brasil Acima de Tudo publica hoje, em sua primeira página, um artigo histórico - eu diria mesmo antológico - que define muito bem a situação na qual nos encontramos e diz que precisamos de HOMENS, aqui e no mundo. Precisamos, sem dúvida, de Homens e de Mulheres (e eu sei, perfeitamente, que esse HOMENS está se referindo à raça humana) que se encaixem nas descrições feitas por Orison Swett Mardem, que foram perfeita e lindamente apresentadas pelo artigo. Mas, precisamos também de quem os apóie, ainda que e tão somente com pequenas contribuições financeiras. Gente, não se faz revolução sem dinheiro. Precisamos ter a coragem de falar no vil metal, precisamos não ter vergonha de dizer a verdade. E a verdade é a de que ainda não conseguimos nada de grandiosamente feito, algo que ninguém da grande imprensa pudesse deixar de publicar com o destaque merecido, algo que fosse impossível de ser escondido, simplesmente porque não temos dinheiro - dinheiro que poderia fazer com que nos organizássemos melhor (veja a minha resposta ao senhor, sobre meu pedido de doações, depois do artigo do Brasil Acima de Tudo, abaixo).

Vejam também o risco que estamos correndo ao nos fiarmos apenas neste nosso belo e árduo trabalho que fazemos pela rede mundial de computadores. Um belo dia, podemos acordar sem esse veículo - ou com ele totalmente censurado, como muito bem esclarece o artigo do BAT. Espero, sinceramente, que, desta vez, não aconteça aquela reação de sempre, que é boa, sem dúvida, que é a de que se espalhe este artigo pela rede, mas a de que partamos para a ação. Vamos perder o medo, vamos tentar, vamos arriscar a fazer as doações, vamos (vocês empresários que lerem este documento) nos arriscar a colocar anúncios nesses sites. Vamos reagir!!!!!! Já chegou a hora na qual , por mais que uns e outros não queiram acreditar, sobrará pouco a perder. Não vamos chegar ao fundo do poço para reagir (estamos quase lá)!!!! Você que é roubado diariamente em impostos que só servem para financiar o Mal que assola nosso país, arrisque 1, 2, 5, 10, 50 reais que sejam!!! Arrisquem-se a fazer a diferença na hora em que seus irmãos, seus filhos, seus netos, seu povo, seu país mais precisam  de você. Arrisquem-se a fazer o trabalho daqueles a quem a Lei impõe e que seus impostos financiam, mas que se recusam a fazê-lo, pelos mais variados motivos (não quero falar dessa gente agora).

Não estou pedindo que peguem em armas; não estou pedindo que descumpram nenhuma Lei; não estou pedindo caridade; não estou pedindo sacrifícios. Estou pedindo que cada um faça a sua contribuição, sem precisar mudar em um "milímetro" sequer a sua rotina diária. Estou pedindo que ajudem a fazer com que estes HOMENS, de que tanto se necessita, surjam como que das cinzas... Porque eles estão, com certeza absoluta, perambulando por este país... Perdidos... Sem capacidade de aglutinação... Trancados dentro de si mesmos diante da impotência... Vamos lá, Brasil, reaja!!!!!!!!

Meus parabéns ao site que, assim como alguns outros tantos, tem demonstrado uma coragem inegável - brilhante - ao publicar simplesmente a verdade - o que deveria ser o dever supremo de toda a mídia....

Um excelente dia a todos!!!!

Christina Fontenelle e Rebecca Santoro

O crime mora no Palácio, o mundo procura Homens...

06 de março de 2008

do site: BRASIL ACIMA DE TUDO

 

Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro

O governo brasileiro comete crime de omissão ao não se posicionar perante a opinião pública sobre a prática do terrorismo na América Latina e não baixar legislação competente em defesa da sociedade e do Estado sobre a realidade que se alastra pelo mundo. É de se supor que o assunto tenha ido parar no lixo do Gabinete de Segurança Institucional e da ABIN, depois que esta sofreu a intervenção branca de delegados da Polícia Federal.

O presidente Álvaro Uribe está de parabéns e merece aplausos solidários do povo da Colômbia, martirizada há 40 anos pelos bandoleiros genocidas e narcoterroristas das FARC, que encontram simpatia e guarida dos que ocupam o Palácio do Planalto e se aproveitam do Estado Democrático de Direito para, cinicamente, não respeitar os limites da ética republicana.

Bandido das FARC com direito a passaporte brasileiro

O insano e criminoso morto Raúl Reyes desfrutou do beneplácito do presidente Luiz Inácio da Silva ao gozar das prerrogativas do uso de passaporte diplomático brasileiro para suas andanças como embaixador das FARC, acobertado pelos companheiros Marco Aurélio Garcia e o cineasta Celso Amorim, ministro das relações exteriores.

É dificil dissuadir a imprensa, a diplomacia e serviços de inteligência sobre as ligações das FARC com a Venezuela, Equador e o governo brasileiro, sobretudo com os dados capturados pela escuta eletrônica, registros de notebooks, agora integrados a outros conhecimentos, que permitirão a avaliação precisa da abrangência dos laços de amizade da organização narcoguerrilheira, pelos serviços de inteligência de Bogotá e Washington. Tudo graças à ação surpresa e precisa das forças colombianas que abateram Raúl Reyes e o grupelho, no quintal fronteiro equatoriano.

O inimigo mora no Planalto

O Palácio, com seu staff dos já anistiados egressos do terrorismo e da esquerda anárquico-sindical e de generais que não servem ao exército, que ponha as barbas do presidente de molho, face ao relacionamento subterrâneo de agentes do governo com as FARC, parceiras de diretoria do PT na plenária do Foro de São Paulo, sob as luzes do seu fundador Marco Aurélio Garcia, o Maga.

É no Palácio que mora o governo do crime, que ainda se mantem impune pela "inexplicável" morte sob tortura de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, e pela sequência de crimes que visaram calar testemunhas e provas. É no silêncio de suplício que o senador petista poderia disponibilizar as provas que estariam encerrando o caso e dando conta do destino maldito dos US$ 8O milhões.

É o governo do crime que não foi surprendido pela existência da denunciada quadrilha dos 40, sob a chefia de Zeca Diabo, ex-ministro-chefe da Casa Civil, instalada no próprio gabinete da Presidência da República. Hoje, endinheirados e aparentemente dispersos pela avenida Paulista e alamedas, ribeirões e ABCs, ainda agem e se beneficiam do Governo, comunicam-se e se encontram com palacianos, atuam com desenvoltura nos subterrâneos do poder, sujando as mãos com a imunda lavagem de dinheiro, com terras e lavras de ouro garantidas.

Escritórios do governo do crime

É o mesmo governo do crime que faz da República um balcão de negócios, que dispunha de um escritório secreto em tentacular instituição bancária em São Paulo com ramificações globais, que tem empresas madrinhas da familia Da Silva - Telefônica, Telemar, Vale do Rio Doce e tantas outras e que um dia deixará os palácios com a condição de construir seu próprio palácio, como nunca jamais se viu na história deste país.

É o governo que namora o poder das corporações empresariais para os ajustes de facilidades e que, hoje, na calada das madrugadas, onde todos os gatos são pardos, se faz presente na pessoa do presidente da República, no estilo da velha Chicago, em ambiente sigiloso que substitui o seu escritório secreto, sob a escolta de sua guarda pessoal federal muda e envergonhada.

É aquele que, discretamente, isola os guardiões da Nação, as Forças Armadas, negocia a soberania nacional e seu patrimônio mineral controlado pela Casa Civil e que, praticando o cambalacho montado no Palácio, ordena o aporte financeiro combinado aos movimentos sociais e  às manobras da Força Nacional de Guerrilha Rural e Urbana, sob liderança do denominado MST, treinado em armas brancas e de fogo por instrutores das FARC.

É o mesmo governo do crime que escolhe atalhos para se desviar da CGU, não dá a mínima para o TCU, duvida do Ministério Público, zomba das funções do parlamento e da Justiça, não respeita o erário público, distribuindo o dinheiro como festa de Cosme e Damião, e consegue não ter as suas contas de exercícios até agora apreciadas pelo parlamento.

A ordem é amordaçar a internet

É o governo do crime que pratica a farra dos cartões corporativos e que, se pudesse, amordaçaria a imprensa porque não suporta a verdade que ameaça.

Este é o próximo crime de interesse do Palácio e seus capachos aliados no Congresso Nacional, ameaçados com a provável abolição da Lei de Imprensa. Trata-se do projeto de lei que chegou ao Senado dispondo sobre a punição de usuários da internet, blogs e sites, policiando as manifestações julgadas ofensivas às autoridades. Será, então, a instituição da camisa de força que vestirá a sagrada liberdade de expressão do pensamento, apunhalando a Constituição Cidadã.

Na verdade, a internet tornou-se um poderoso instrumento no combate à corrupção pública e defesa da democracia, deixando o governo do crime atônito, a Secretaria de Imprensa e Propaganda do Sr. Frankenstein desesperada, e a ABIN e a PF atoladas de trabalho.

O Brasil e o mundo procuram Homens...

A propósito de tudo isso que dissemos e de tudo o que está engasgado naqueles que amam e darão a vida pela Pátria, Brasil acima de tudo lembra uma inspiradora mensagem a todos os aproveitadores da inocência da Pátria, do povo bom e generoso, e ao próprio Exmo. Sr. Presidente da República que, hoje, apoia o crime, alimenta o império do narcotráfico e dissemina o terrorismo em todos os seus matizes. (OI/Brasil acima de tudo) (Clique na foto para ampliar).

 

Minha Carta Resposta:

Caro Senhor,
 

Quando decidi pedir ajuda através do meu site, não o fiz somente para mim, mas também coloquei inclusive os pedidos de colaboração que outros sites também fazem (e pretendo expandir esse espaço) – todos, eu sei, com a intenção de combater a internacionalização febril do neo-comunismo (que é o nome que utilizo para me referir à intercessão perfeita entre o comunismo (às antigas) e o capitalismo, em sua parte mais selvagem (ou seja na parte em que visa só e somente o lucro, a despeito de tudo e de todos), que vem sendo acompanhado em sua ascensão pelo terrorismo e pelo fascismo, que criam as condições necessárias para gerar o clima de medo e de insegurança que , por sua vez, é o mecanismo utilizado como "desculpa" para, cada vez mais, impor-se o controle sobre as pessoas, tanto fazendo com que elas se permitam ser vigiadas "para sua segurança", como quanto minando suas forças para reagir ao que fingem não perceber que está acontecendo ao seu redor (o que chamo de fobia da realidade causada por impotência diante de inimigo poderoso, feroz, porém de identificação imprecisa, de caráter difuso).

 

Depois de trabalhar incessantemente durante 3 anos, hoje, posso afirmar, com certeza, que divulgar a verdade e a realidade sobre os fatos e publicar análises atrevidamente corretas sobre eles tem um preço. O preço é, na imprensa que temos aqui e agora no Brasil, literalmente, o desemprego. Não há como estar atrelado a anunciantes - muitos deles governamentais e/ou que dependem do governo para bem continuar existindo – e falar o que tem que ser dito. Não há mais pluralidade em uma economia fadada à cartelização e à ogopolização, como se tornou a nossa. A chave para que se possa falar a verdade é a INDEPENDÊNCIA.

Ou o profissional de comunicação passa a ser, como hoje eu já sou, um profissional multimídia (aquele que filma, investiga, bate fotos, entrevista, possui veículo de publicação próprio – caso dos sites e dos blogs -, compõe e veicula anúncios de pequenas e de médias empresas, e muito mais) ou ele passa a ser, inevitavelmente, por questão de sobrevivência, um profissional de meias verdades, limitado pelo que pode e pelo que não pode falar e/ou escrever. Isso (não precisaria nem dizer) é péssimo para o público em geral, que conta com o trabalho desses profissionais para manter-se bem informado sobre a realidade que o cerca – no seu bairro, na sua cidade, no seu Estado, no seu país e no mundo.

 

Quem não sabe o que se passa à sua volta é o idiota perfeito para que sobre ele se apliquem os mais diversos tipos de golpes, desde o financeiro, passando pelo eleitoreiro, até o maior de todos os golpes, que é permitir que uma determinada "elite" (esta sim muito bem informada) perpetue-se, indefinida e perversamente, no poder – e não falo aqui daquela elite intelectual de classe média e alta que tínhamos há poucos anos no país; falo de uma classe de indivíduos, uma nomenklatura, aos moldes do antigo regime comunista, que controla com verdadeiro absolutismo todo o sistema de comunicação social e, portanto, toda a informação – o que lhe dá um poder exacerbado e ditatorial que acaba por privar, propositadamente é claro, a população que está sob seu jugo, de enxergar a realidade e a ela poder reagir.

 

E por que esta classe chegou ao poder? Por que está espalhando seu domínio por todos os cantos do país? Simplesmente porque foi adequadamente financiada. Há todo o envolvimento de organizações supranacionais, muito intimamente ligadas à profusão do neo-comunismo, que está por trás de toda essa ascensão das esquerdas, de modo geral, no mundo todo (incluindo aqui, os defensores da natureza, as patrulhas do ecossistema, da volta do homem – dos menos favorecidos, é claro – a um certo estágio de primitivismo natureba "voluntário", o que, naturalmente, libera mais recursos naturais e mais desenvolvimento para o uso exclusivo daqueles que foram "os eleitos" para levar uma vida boa (que são justamente o grupo que financia todo esse engodo).

 

Como sair dessa encruzilhada? Como levar a verdade aos quatro cantos do mundo? Como fazer com que aos jovens de hoje sejam dadas as informações para que não venham a se tornar prisioneiros dessa elite universalista, radical, e que se apoderou do direito de achar que sabe como todos os outros homens devem ou não viver, privando-lhes do livre arbítrio de das condições até de progresso?

 

Só há uma chance para gente que deseja a vitória da liberdade: financiar a verdade. Isto é, pagar para que vários grupos de pessoas possam trabalhar pela e para a verdade, com compromisso exclusivo com quem lhes financia exatamente para que isso façam. De modo que as satisfações sejam todas devidas ao público e não aos anunciantes que, é claro, também são bem-vindos, desde que não sejam eles os responsáveis pela manutenção ou não do serviço prestado: que é o de levar informação verdadeira e ampla ao público. Ou seja, anunciante revoltado que se mude...

 

Profissionais deste tipo precisam de pouco para exercer seu trabalho e para dar a suas famílias um mínimo de segurança e de conforto. Tirando uma espécie de pró-labore, todo o resto do dinheiro deve e precisa ser usado para que se organizem palestras nas escolas e nas universidades, para que se publiquem livros e apostilas para distribuir nestes e em outros locais. É preciso que surja, o mais breve possível, uma associação dos profissionais encarregados de fazer a revolução – aos moldes da gramsciniana, porém com objetivos opostos – do Bem, da Liberdade, da Verdade.

Isso tem um preço e, como não há, atualmente, ninguém que financie o anticomunismo – a não ser um pequeno exército de republicanos norte-americanos, mas que, naturalmente, pensam muito mais no país deles do que no nosso – temos que nós, todos aqueles que queremos nos livrar desta praga escravisadora e homicida, financiarmos a nós mesmos.

 

Como você pode ver lá no meu site, há uma lista de sites e de blogs, todos com figurinhas que são links para que a eles se acesse. Assim também é a minha vontade de que todos nós unamos nossas forças para nos livrarmos desse neo-comunismo que se espalha muito rápido pelo mundo. Homens e mulheres dispostos nós temos – o que nos falta é dinheiro e um pouco de organização (organização esta que pode ser facilmente conseguida com a chegada do tal dinheiro).

 

Eu poderia, perfeitamente, mentir; fazer discurso de candidato a DCE de universidade; discurso de candidato a deputado. Mas não; estou sendo honesta: preciso de dinheiro para poder trabalhar em paz e com mais recursos para levar informação verdadeira e para patrocinar boas investigações. Não sei por mais quanto tempo resistirei (e muitos de nós já desistiram) fazendo o trabalho que faço, sem perceber tostão nenhum. Ao mesmo tempo, considero que esse é o tipo de trabalho que deve ser levado muito a sério e que precisa de dedicação integral – não pode ser um bico para depois do trabalho formal, digamos assim. Como eu, há vários outros profissionais nessa mesma situação. Quero que todos nós nos juntemos, com patrocínio só e somente daqueles que queiram participar do projeto para tirar o nosso país das garras dos neo-comunistas que dele se apossaram.

 

Quero um pequeno sustento. Quero organizar palestras, publicar livros e apostilas, realizar congressos, patrocinar projetos locais de conscientização popular, alocar pessoas de todo o Brasil – cada um nos seus bairros, nas suas cidades – para trazer boas informações, para fazer o trabalho de conseguir adeptos para a causa, para descobrir bons palestrantes... Enfim, quero uma corrente nacional – quero a prática, quero o pragmatismo óbvio da necessidade de dinheiro, quero partir para a ação, quero uma chance para que muitos tenham o verdadeiro prazer de fazer a diferença.

 

Bem, espero ter respondido à sua pergunta.

 

Um grande abraço,

 

Christina Fontenelle

 

LEIAM TAMBÉM:

 

Agora é tarde

Olavo de Carvalho

http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2008/03/06/pais20080306018.html

Muitas vezes um escritor, se é escritor genuíno e não apenas um vendedor de si mesmo, tem de escolher entre dizer a verdade e ser persuasivo. Isso acontece quando a verdade que ele encontra é tão inusitada e chocante que não pode amoldá-la nem aos hábitos mentais nem às preferências do público. Se ademais ela é também complexa e obscura, tudo o que ele pode fazer é tentar verbalizá-la o mais fielmente possível, sem buscar ser aprovado pela maioria ou compreendido por todos. Ele terá então de escrever só para as pessoas inteligentes e honestas, que não são abundantes em parte alguma do universo - e as demais o considerarão, na mais branda das hipóteses, um pedante empenhado em humilhá-las.

Nas últimas décadas, creio ter sido o único escritor brasileiro que viveu essa experiência, pois os outros, repetindo mensagens previamente aprovadas pelo consenso do seu grêmio e da platéia, podiam esmerar-se em tornar esse alimento costumeiro cada vez mais fácil de absorver, ao ponto de derreter na boca sem ser preciso mastigá-lo.

A verdade que encontrei é dura, temível e repugnante: há uma revolução comunista em marcha no continente, prometendo reencenar aqui a tragédia do Leste europeu, e fazê-lo sob os mesmos pretextos edificantes usados lá. Na implementação desse projeto macabro colaboram centenas de partidos políticos, ONGs, quadrilhas de narcotraficantes, seqüestradores e assassinos, bem como vários governos da América Latina, incluindo o nosso. É a maior articulação revolucionária que já se observou no mundo, e a entidade que a promove, o Foro de São Paulo, permaneceu durante 16 anos sob o manto do segredo protetor, estendido sobre ele pelo cinismo da desconversa governamental e pela solicitude abjeta da mídia cúmplice.

A expressão "verdade inconveniente" foi tão prostituída pelo senhor Al Gore que reluto em usá-la, mas não há outra para explicar a tempestade de ódio que se abateu sobre mim por ter contado essas coisas. Se os políticos que lucraram com o silêncio, e os chefes de redação que tentaram calar a minha boca, e os leitores que me insultaram, e os presumidos experts em América Latina que usaram o peso da sua autoridade como tampão para impedir o vazamento dos fatos tiverem de me pagar reparações, sem dúvida me tornarei milionário uns dias antes de ficar senil.

Mas o dano que sofri dessas criaturas é nada, rigorosamente nada, em comparação com o mal que fizeram ao seu país e a toda a América Latina. Agora, que a verdade rejeitada finalmente se impôs aos olhos de todos e os seus detalhes escabrosos começam a saltar incontrolavelmente como pulgas, o continente está em pé de guerra e o nosso governo já tomou posição, provando que é, como eu sempre disse que era, aliado incondicional das Farc, de Hugo Chávez, da ditadura cubana e, enfim, de tudo o que não presta.

Ao longo desses anos, dezenas de milhares de pessoas morreram sob o impacto da criminalidade crescente, do narcotráfico, das guerrilhas - e a maré montante da violência revolucionária, longe de arrefecer, ameaça agora subir mais alto ainda, com a eclosão da guerra longamente preparada pelo senhor Hugo Chávez e pelas Farc, tramada nos encontros do Foro de São Paulo sob o sorridente patrocínio do nosso presidente da República.

Tudo isso poderia ter sido evitado, bastando que os formadores de opinião cumprissem o seu dever em vez de xingar e boicotar quem o cumpria. Agora é tarde. Tudo o que eles podem é elevar a farsa à segunda potência, passando a falar do assunto com ares de quem o viesse fazendo há séculos.

A negação da existência e das atividades do Foro de São Paulo foi um crime comparável à negação do Holocausto, guardadas, é claro, as proporções, mas ressalvado também o fato de que uma buscou encobrir os horrores do passado, a outra os horrores presentes e futuros.

Ameaça terrorista no Cone Sul
por Carlos I.S. Azambuja em 06 de março de 2008

Resumo: Desde alguns anos, viagens de personagens vinculados a organizações etno-nacionaistas de países latino-americanos a centros de formação religiosa islamita e, talvez, a campos de treinamento armado no Paquistão, vêm sendo registradas.

© 2008 MidiaSemMascara.org

“Os terroristas não reconhecem regras. Nenhuma pessoa, lugar ou objeto de valor está imune ao ataque terrorista. Não há inocentes”.

(“Terrorismo, Um Retrato”, David J. Wittaker, Biblioteca do Exército, 2005)

Como se sabe, o Paraguai é, sem dúvida, um centro de atividades de criminosos, nacionais e estrangeiros.

Após um longo período sendo alvo de uma ampla campanha contra as suas atividades ilegais, tanto os chefes das organizações criminosas quanto as pessoas mais vigiadas por sua relação com o terrorismo, passaram a transferir suas atividades desde Ciudad del Leste para Pedro Juan Caballero, Porto Alegre, Curitiba, Puerto Iguazu e outras cidades argentinas, incluindo Buenos Aires.

Segundo Horacio Calderon, jornalista argentino, expert em Oriente Médio e África do Norte e especialista em contraterrorismo, uma fonte libanesa confidencial assinalou que os Serviços de Inteligencia paraguaios poderiam ter novos problemas para identificar os criminosos e os militantes islamitas que chegaram recentemente à região, pois a Venezuela está fornecendo documentos pessoais originais com nomes castelhanos a pessoas do Oriente Médio. Por ejemplo, em lugar de Hussein Assad, o portador do passaporte poderia utilizar o nome de Juan ou José, ou qualquer outro, bem como poderiam mudar seus nomes de guerra, comprando certidões de nascimento.

Por outro lado, fontes de Inteligência exterior estão devidamente informadas sobre os vínculos entre Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, e alguns homens de negócios libaneses filiados ou simpatizantes do grupo Hezbollah, como Fuad Jamil, que desenvolve suas atividades ilegais em Pedro Juan Caballero e outras cidades paraguaias.

Sabe-se que o relativamente recente seqüestro e assassinato, em 2005, de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente Raúl Cubas, foi planejado e concretizado por Omar Martinez, líder do grupo esquerdista paraguaio Partido Pátria Libre. Durante a apuração das responsabilidades pelo sequestro, segundo foi noticiado, foram mencionadas várias mensangens eletrônicas (e-mails), vinculando o citado Martinez com Rodrigo Granda – membro do Departamento Internacional das FARC -, mensagens com detalles de assessoramento e treinamento para o seqüestro*.

Por outro lado, a convergência entre as tríades chinesas e organizações terroristas não estão limitadass ao Hezbollah. Os serviços regionais de Inteligência admitem que eles também operam com a organização sunita egípcia Gama Islamiyah, entre outras. Além disso, sabe-se que as “famílias” mafiosas chinesas Ming e Sung-I estão envolvidas em transferência de dinheiro e de venda de armas à Gama Islamiyah.

A maioria dos imigrantes procedentes do Oriente Médio contribuem – voluntariamente ou não – com as operações de arrecadação de fundos em favor de organizações xiitas, como Hezbollah e Amal. Além disso, os cidadãos locais de origem árabe não ocultam suas simpatias e apoio financiero ao Hezbollah, o qual consideram como um partido político legítimo.

Na área da Tríplice Fronteira são as seguintes as principias atividades criminosas:

- Tráfico de Drogas;

- Sistema de transferências de dinheiro pelo método Hawallah, no qual o dinheiro original não passa pelas fronteiras e nem é cambiado por moeda estrangeira. O esquema típico é o seguinte: um imigrante que vive em Ciudad del Leste, por exemplo, paga 2.500 dólares a um “intermediário” ou “hawallador” A. Esse “hawallador” A contacta um sócio ou amigo, o “hawallador” B, que se encontra no Oriente Médio, que entrega a soma a quem o remetente indique, seja um familiar, um amigo ou uma organização.

Fontes policiais e de Inteligência que monitoram essas atividades legais, confirmam que desde o Paraguai e Brasil são transferidos milhões de dólares a contas ou pessoas em outros países;

- Lavagem de Dinheiro;

- Tráfico de armas e contrabando de mercadorias (drogas, cigarros, armas e documentos falsificados).

Embora não esteja provado que na área do Cone Sul existam células de ataque de organizações terroristas, existem suficientes elementos que permitem identificar atividades desenvolvidas por ativistas relacionados com o Hezbollah libanês e o movimento palestino Hamas, FARC colombianas e o peruano Sendero Luminoso.

As atividades nos países do Cone Sul fazem parte de um sistema – o terrorista - que não consiste na etapa final de lançamento de um ataque suicida ou de outra espécie, mas sim inclui a propaganda distorcida do Islam, o recrutamento de quadros, seu posterior doutrinamento e treinamento em campos especiais, propaganda, arrecadação de fundos e a armação de células de apoio logístico, que podem , a qualquer momento, converter-se em células de ataque, uma vez que sua preparação prévia lhes permite fazer essa mudança.

Ou seja, quando uma organização lança um ataque terrorista suicida, como sucede quase diariamente em numerosos lugares do mundo, esse é o escalão final de uma longa cadeia de partes integradas a um sistema altamente complexo, que individualmente não teriam, certamente, tanta efetividadde.

Na região da Triplice Fronteira foi detetada a presença de militantes de diversas organizações, inclusive a rede Al-Qaeda, muito embora os maiores simpatizantes e quadros pertençam ao Hezbollah e ao Hamas, conforme acima mencionado. Os membros dessas organizações estão asimilados pela comunidade árabe local e costumam aparecer como homens de negócios e vendedores em centros comerciais, nos quais encobrem suas atividades.

Alguns suspeitos de conexões com o terrorismo e com o crime organizado já estariam oficialmente identificados, especialmente os membros do clã Barakat: Hatim Ahmad Barakat, proprietário de negócios em cidades da Tríplice Fronteira, Hamzi Ahmad Barakat, Muhammd Fayez Barakat, todos envolvidos em negócios com casas comerciais e em arrecadação e transferênia de dinheiro para o Hezbollah.

Como pontos comuns entre o chamado Crime Organizado e as Organizações Terroristas pode ser apontada a posse de milhões de dólares, os quais são pontualmente transferidos a depósitos fixos em contas de pessoas ou organizações de caridade no estrangeiro, através de sistemas muito complexos de transferência de dinheiro; criminosos e terroristas utilizam os mesmos métodos e rotas para o tráfico de drogas, armas, mercadoria falsificada, etc.; criminosos e terroristas usam passaportes falsos obtidos de maneira fraudulenta e todo o tipo de documentos de viagem, credenciais de empresas e carteiras de motorista.

As redes da Al-Qaeda e organizações criminosas estão, também, sempre buscando tecnología de ponta para ocultar ativos e conduzir seus negócios usando medidas e contramedidas sofisticadas para evitar detenção, monitoramento e ações positivas das forças da lei.

Entre outras teconologias de ponta utilizadas estão a utilização de telefones por satélites, celulares, sistemas de rádio móvel celular de acesso múltiplo por divisão de códigos, técnicas de comunicações seguras e sistemas de mensagens criptografadas pela Intenet. Não obstante, para evitar riscos, é comum a utilização em suas comunicações redes de correios humanos da mais estrita confiança.

É importante assinalar que, embora as atividades mais perigosas na região do Cone Sul estejam representadas por organizações criminosas, em muitos casos estas constituem um braço do terrorismo regional ou global, com o objetivo de arrecadar fundos e desenvolver ações, utilizando metodologias que permitem ocultar sua verdadeira condição.

Além desses dados específicos que abrangem os países do Cone Sul, pode-se observar o processo de convergência existente entre atores estatais como Irã, por um lado e Venezuela, Cuba e Bolivia por outro, cujas agendas têm um objetivo comum: o enfrentamento com os EUA. À dita agenda confluem numerosas ONGs, que contam com importantes financiamentos de atores estatais, não estatais e particulares.

Não são alheios a esse processo de convergência formações como o denominado Foro de São Paulo e Fórum Social Mundial. Organizações terroristas, como a Al-Qaeda e o Hezbollah são de alguna maneira aliadas na luta contra a hegemonia global dos EUA.

Por outro lado, seria injusto acusar somente a esquerda de deixar-se deslumbrar pela perspectiva de debilitar os EUA e seus aliados, porque a Internet está infestada de mensagens com desejos e loas de glória ao terrorismo islamita.

A sinergia que se produz entre o crime e o terror contribui, sem dúvida, para debilitar as alianças internacionais, a liquefazer o poder político dos Estados e a minar progresivamente a efetividade das forças de segurança e policiais.

As lideranças políticas em nível mundial não começaram, sequer, a tomar consciência desse fenômeno de convergência antes mencionado e muitos dirigentes parecem, às vezes, coincidir em que a exposição dessa realidade é somente o produto de thinks tanks e experts.

Os cérebros do tecnoterrorismo marcham sempre um passo adiante das forças da lei, quando se trata de detectar medidas e contramedidas de segurança para penetrar a defesa de alvos.

A atual situação na Bolivia é, sem dúvida, outro importante e sensível fator de risco à segurança regional, dado que as organizações terroristas islamitas – que possuem células no Paraguai, Argentina e Brasil – poderiam vislumbrar uma oportunidade para estabelecer suas redes longe do monitoramento dos países vizinhos.

Desde alguns anos, viagens de personagens vinculados a organizações etno-nacionaistas de países latino-americanos a centros de formação religiosa islamita e, talvez, a campos de treinamento armado no Paquistão, vêm sendo registradas.

Nesse panorama que se levanta no futuro da Bolivia e regiões adjacentes, o terrorismo com perfil etno-nacionalista poderia converter-se em uma nova ameaça à segurança regional.

Acrescente-se a tudo isso, que o Ministro de Inteligência iraniano Gholam-Husseis Mosheni-Ezhei, manifestou, em 13 de julio de 2007 que “se a América ou qualquer outro país atacar o Irã, estará pondo em perigo seus intereses e suas vidas econômica, política e social”. Isso foi também confirmado por The Middle East Media Research Institute, citando a agência Irna (http://www.irna.ir/fa/news/view/line=2/8504259863110433.htm) que diz: “O país que tente atacar o Irã necessita saber que pagará um preço exorbitante (...) As fronteiras geográficas de nossa guerra contra os americanos não se limitarão simplesmente ao solo americano. Ao contrário, teremos como objetivo todos os interesses desse país ao redor do mundo”.

*Leiam também “A mão que afaga é a mesma que apedreja

Um comentário:

Horacio Calderon disse...

Sr. Autor. Sería importante aclarar al lector que todas las frases siguientes pertenecen a mi trabajo: "Crimen Organizado y Terrorismo en la Triple Frontera". Usted profesionalmente debería haber mencionado que el trabajo fue obtenido en www.horaciocalderon.com.

Atentamente.

Horacio Calderón

Dear Sir,
It should be importan to make it clear to yor readers that the following excerpts belong to my article "Organised Crime and Terrorism in tne Triple Border Area"

You should have also mentioned that you took my article from my website www.horaciocalderon.com

Sincerely,

Horacio Calderón
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TEXTO DE MI TRABAJO

CITA

Segundo Horacio Calderon, jornalista argentino, expert em Oriente Médio e África do Norte e especialista em contraterrorismo, uma fonte libanesa confidencial assinalou que os Serviços de Inteligencia paraguaios poderiam ter novos problemas para identificar os criminosos e os militantes islamitas que chegaram recentemente à região, pois a Venezuela está fornecendo documentos pessoais originais com nomes castelhanos a pessoas do Oriente Médio. Por ejemplo, em lugar de Hussein Assad, o portador do passaporte poderia utilizar o nome de Juan ou José, ou qualquer outro, bem como poderiam mudar seus nomes de guerra, comprando certidões de nascimento.


Por outro lado, fontes de Inteligência exterior estão devidamente informadas sobre os vínculos entre Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, e alguns homens de negócios libaneses filiados ou simpatizantes do grupo Hezbollah, como Fuad Jamil, que desenvolve suas atividades ilegais em Pedro Juan Caballero e outras cidades paraguaias.


Sabe-se que o relativamente recente seqüestro e assassinato, em 2005, de Cecilia Cubas, filha do ex-presidente Raúl Cubas, foi planejado e concretizado por Omar Martinez, líder do grupo esquerdista paraguaio Partido Pátria Libre. Durante a apuração das responsabilidades pelo sequestro, segundo foi noticiado, foram mencionadas várias mensangens eletrônicas (e-mails), vinculando o citado Martinez com Rodrigo Granda – membro do Departamento Internacional das FARC -, mensagens com detalles de assessoramento e treinamento para o seqüestro*.


Por outro lado, a convergência entre as tríades chinesas e organizações terroristas não estão limitadass ao Hezbollah. Os serviços regionais de Inteligência admitem que eles também operam com a organização sunita egípcia Gama Islamiyah, entre outras. Além disso, sabe-se que as “famílias” mafiosas chinesas Ming e Sung-I estão envolvidas em transferência de dinheiro e de venda de armas à Gama Islamiyah.


A maioria dos imigrantes procedentes do Oriente Médio contribuem – voluntariamente ou não – com as operações de arrecadação de fundos em favor de organizações xiitas, como Hezbollah e Amal. Além disso, os cidadãos locais de origem árabe não ocultam suas simpatias e apoio financiero ao Hezbollah, o qual consideram como um partido político legítimo.


Na área da Tríplice Fronteira são as seguintes as principias atividades criminosas:


- Tráfico de Drogas;


- Sistema de transferências de dinheiro pelo método Hawallah, no qual o dinheiro original não passa pelas fronteiras e nem é cambiado por moeda estrangeira. O esquema típico é o seguinte: um imigrante que vive em Ciudad del Leste, por exemplo, paga 2.500 dólares a um “intermediário” ou “hawallador” A. Esse “hawallador” A contacta um sócio ou amigo, o “hawallador” B, que se encontra no Oriente Médio, que entrega a soma a quem o remetente indique, seja um familiar, um amigo ou uma organização.


Fontes policiais e de Inteligência que monitoram essas atividades legais, confirmam que desde o Paraguai e Brasil são transferidos milhões de dólares a contas ou pessoas em outros países;


- Lavagem de Dinheiro;


- Tráfico de armas e contrabando de mercadorias (drogas, cigarros, armas e documentos falsificados).


Embora não esteja provado que na área do Cone Sul existam células de ataque de organizações terroristas, existem suficientes elementos que permitem identificar atividades desenvolvidas por ativistas relacionados com o Hezbollah libanês e o movimento palestino Hamas, FARC colombianas e o peruano Sendero Luminoso.


As atividades nos países do Cone Sul fazem parte de um sistema – o terrorista - que não consiste na etapa final de lançamento de um ataque suicida ou de outra espécie, mas sim inclui a propaganda distorcida do Islam, o recrutamento de quadros, seu posterior doutrinamento e treinamento em campos especiais, propaganda, arrecadação de fundos e a armação de células de apoio logístico, que podem , a qualquer momento, converter-se em células de ataque, uma vez que sua preparação prévia lhes permite fazer essa mudança.


Ou seja, quando uma organização lança um ataque terrorista suicida, como sucede quase diariamente em numerosos lugares do mundo, esse é o escalão final de uma longa cadeia de partes integradas a um sistema altamente complexo, que individualmente não teriam, certamente, tanta efetividadde.


Na região da Triplice Fronteira foi detetada a presença de militantes de diversas organizações, inclusive a rede Al-Qaeda, muito embora os maiores simpatizantes e quadros pertençam ao Hezbollah e ao Hamas, conforme acima mencionado. Os membros dessas organizações estão asimilados pela comunidade árabe local e costumam aparecer como homens de negócios e vendedores em centros comerciais, nos quais encobrem suas atividades.


Alguns suspeitos de conexões com o terrorismo e com o crime organizado já estariam oficialmente identificados, especialmente os membros do clã Barakat: Hatim Ahmad Barakat, proprietário de negócios em cidades da Tríplice Fronteira, Hamzi Ahmad Barakat, Muhammd Fayez Barakat, todos envolvidos em negócios com casas comerciais e em arrecadação e transferênia de dinheiro para o Hezbollah.


Como pontos comuns entre o chamado Crime Organizado e as Organizações Terroristas pode ser apontada a posse de milhões de dólares, os quais são pontualmente transferidos a depósitos fixos em contas de pessoas ou organizações de caridade no estrangeiro, através de sistemas muito complexos de transferência de dinheiro; criminosos e terroristas utilizam os mesmos métodos e rotas para o tráfico de drogas, armas, mercadoria falsificada, etc.; criminosos e terroristas usam passaportes falsos obtidos de maneira fraudulenta e todo o tipo de documentos de viagem, credenciais de empresas e carteiras de motorista.


As redes da Al-Qaeda e organizações criminosas estão, também, sempre buscando tecnología de ponta para ocultar ativos e conduzir seus negócios usando medidas e contramedidas sofisticadas para evitar detenção, monitoramento e ações positivas das forças da lei.


Entre outras teconologias de ponta utilizadas estão a utilização de telefones por satélites, celulares, sistemas de rádio móvel celular de acesso múltiplo por divisão de códigos, técnicas de comunicações seguras e sistemas de mensagens criptografadas pela Intenet. Não obstante, para evitar riscos, é comum a utilização em suas comunicações redes de correios humanos da mais estrita confiança.


É importante assinalar que, embora as atividades mais perigosas na região do Cone Sul estejam representadas por organizações criminosas, em muitos casos estas constituem um braço do terrorismo regional ou global, com o objetivo de arrecadar fundos e desenvolver ações, utilizando metodologias que permitem ocultar sua verdadeira condição.


Além desses dados específicos que abrangem os países do Cone Sul, pode-se observar o processo de convergência existente entre atores estatais como Irã, por um lado e Venezuela, Cuba e Bolivia por outro, cujas agendas têm um objetivo comum: o enfrentamento com os EUA. À dita agenda confluem numerosas ONGs, que contam com importantes financiamentos de atores estatais, não estatais e particulares.


Não são alheios a esse processo de convergência formações como o denominado Foro de São Paulo e Fórum Social Mundial. Organizações terroristas, como a Al-Qaeda e o Hezbollah são de alguna maneira aliadas na luta contra a hegemonia global dos EUA.


Por outro lado, seria injusto acusar somente a esquerda de deixar-se deslumbrar pela perspectiva de debilitar os EUA e seus aliados, porque a Internet está infestada de mensagens com desejos e loas de glória ao terrorismo islamita.


A sinergia que se produz entre o crime e o terror contribui, sem dúvida, para debilitar as alianças internacionais, a liquefazer o poder político dos Estados e a minar progresivamente a efetividade das forças de segurança e policiais.


As lideranças políticas em nível mundial não começaram, sequer, a tomar consciência desse fenômeno de convergência antes mencionado e muitos dirigentes parecem, às vezes, coincidir em que a exposição dessa realidade é somente o produto de thinks tanks e experts.


Os cérebros do tecnoterrorismo marcham sempre um passo adiante das forças da lei, quando se trata de detectar medidas e contramedidas de segurança para penetrar a defesa de alvos.


A atual situação na Bolivia é, sem dúvida, outro importante e sensível fator de risco à segurança regional, dado que as organizações terroristas islamitas – que possuem células no Paraguai, Argentina e Brasil – poderiam vislumbrar uma oportunidade para estabelecer suas redes longe do monitoramento dos países vizinhos.


Desde alguns anos, viagens de personagens vinculados a organizações etno-nacionaistas de países latino-americanos a centros de formação religiosa islamita e, talvez, a campos de treinamento armado no Paquistão, vêm sendo registradas.


Nesse panorama que se levanta no futuro da Bolivia e regiões adjacentes, o terrorismo com perfil etno-nacionalista poderia converter-se em uma nova ameaça à segurança regional.


Acrescente-se a tudo isso, que o Ministro de Inteligência iraniano Gholam-Husseis Mosheni-Ezhei, manifestou, em 13 de julio de 2007 que “se a América ou qualquer outro país atacar o Irã, estará pondo em perigo seus intereses e suas vidas econômica, política e social”. Isso foi também confirmado por The Middle East Media Research Institute, citando a agência Irna (http://www.irna.ir/fa/news/view/line=2/8504259863110433.htm) que diz: “O país que tente atacar o Irã necessita saber que pagará um preço exorbitante (...) As fronteiras geográficas de nossa guerra contra os americanos não se limitarão simplesmente ao solo americano. Ao contrário, teremos como objetivo todos os interesses desse país ao redor do mundo”

FIN DE LA CITA