quinta-feira, 3 de abril de 2008

O PAÍS TRAÍDO


Por Cel Manoel Soriano Neto
Historiador Militar
A Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas vem causando muita apreensão aos bons brasileiros. Tal Declaração foi aprovada pela ONU, com o voto favorável do Brasil, em 13 Set 2007, porém é nefasta aos interesses nacionais, como evidenciaremos de forma muito sucinta, com a transcrição comentada, de algumas de suas cláusulas. Tudo começou no ano de 1993, declarado pela ONU, como "Ano Internacional dos Povos Indígenas", quando foi elaborada uma minuta sobre os Direitos desses Povos, gênese da atual Resolução de 2007. Diga-se que o Brasil sempre foi contrário à elaboração da mencionada Declaração. Porém, de uma hora para outra, de forma estupefaciente, votou a favor da mesma, que foi aprovada por 143 países, com 11 abstenções e quatro votos contrários: os do Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. Mas atentemos para alguns dos ditames insculpidos na dita Declaração, composta de seis Partes, com 15 parágrafos "preambulares" e 30 "operativos", cujos termos integrais poderão ser compulsados no site da ONU: www.onu-brasil.org.br. " As nações devem respeitar as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo indígena". Observação: assim, ficam criados Estados dentro de Estados...

"Os indígenas terão livres estruturas políticas, econômicas e sociais, especialmente seus direitos a terras, territórios e recursos". Observação: ficam estabelecidos, no País considerado, enclaves que poderão reivindicar a sua independência, já tacitamente reconhecida, "ex vi" deste mandamento. Acrescente-se, que pelo Art 231, da CF/88, os índios só teriam direito às terras que ocupassem em 5 Out 1988; mas, por força de "magnânima" legislação infraconstitucional, passaram a ter direito às terras que dispunham no passado ("imemoriais"), de dificílima precisão, evidentemente... Por isso, hoje, eles são donos de 13% do território nacional, discriminando-se, assim, o restante da população brasileira (aduza-se, por ilustração, que já teve início um processo semelhante, "mutatis mutandis", de concessão de terras às comunidades quilombolas, processo esse que vem também sofrendo acerbas críticas de acendrados patriotas que não desejam ver o amado Brasil secessionado em sua integridade territorial - herança de nossos avoengos lusitanos).
"O Estado deve reconhecer a necessidade de desmilitarização das terras e territórios dos povos indígenas". Observação: teremos, destarte, de retirar os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) sediados em Terras Indígenas (TI), como os que se encontram nas descomunais Reservas Indígenas das "orelhas" do estado de Roraima - em uma das quais (Raposa Serra do Sol) já se prepara uma operação de guerra para a expulsão de não-índios, plantadores de arroz, lá estabelecidos de há muito; e na qual foi recentemente proibido o livre trânsito do General responsável pela segurança da área... Caso seja cumprido tal mandamento, enormes tratos de terra, envolvendo a faixa de fronteira, estarão desprotegidos, entregues "ao deus-dará", presas fáceis da cobiça internacional.
A propósito, a Imprensa vem dando conta de afoitas e despropositadas declarações de autoridades da Polícia Federal, em Roraima, de que, a qualquer momento, expulsarão os arrozeiros da Reserva Raposa Serra do Sol. Esses cavalheiros, além de estarem alardeando a execução de uma operação que deveria ser sigilosa, conduzida com discrição, não se aperceberam de que ainda há Justiça nesse País e de que eles mesmos poderão ser processados, caso cumpram ordens que conflitem com o ordenamento jurídico nacional, antes que tramitem, nas esferas judiciais, os devidos recursos que podem se impetrados pelos plantadores de arroz. Tal fato nos faz lembrar de Frederico II, rei da Prússia, que, aborrecido por causa da existência de um moinho nas proximidades de seu palácio de Sans Souci, decidiu comprá-lo; porém, o moleiro não quis dele se desfazer. Frederico II - um "déspota esclarecido" - ameaçou tomar o moinho à força, mas recebeu do desassombrado moleiro, a seguinte resposta que a pátina do tempo não esmaeceu: "É impossível, Majestade, ainda há Juízes em Berlim!". A Justiça, segundo São Paulo Apóstolo, "é a primeira das virtudes"...

"Os indígenas têm direito à autodeterminação, de acordo com a lei internacional". Observação: por esta norma, os silvícolas é que arbitrarão, autônoma e livremente, as suas relações com os Estados nos quais habitam. "Os indígenas possuem o direito de ter caráter específico devidamente refletido no sistema legal e nas instituições políticas, sócio-econômicas e culturais, incluindo, em particular, uma adequada consideração e reconhecimento das leis e costumes indígenas". Observação: trata-se de um dispositivo-corolário dos demais e que submete o Estado considerado às "leis" aborígines... Muito mais poderia ser dito acerca das esquipáticas regras da Declaração, a qual dará ensejo, com certeza, a reivindicações territoriais que poderão amputar parte da Amazônia, como bem alertou o eminente Professor, Dr Marcos Coimbra, advertindo que pode ocorrer no Brasil, "um processo de balcanização", com a eclosão de movimentos separatistas indígenas e, diríamos nós, também quilombolas, mercê da falta de visão (proposital??) estratégica das autoridades governamentais e da política externa brasileira.
Não nos esqueçamos de que mais de 40% do território de Roraima encontram-se, de fato, sob controle de inúmeras Entidades, nacionais e estrangeiras, dentre as quais avultam de importância o Conselho Indigenista de Roraima (CIR), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), várias ONGs, nacionais e forâneas - predadoras e espiãs -, e que perpetram, há muito tempo, uma "invasão branca" em áreas adrede escolhidas, em cujo subsolo (coincidente com terras indígenas, como os das colossais Reservas de Roraima!) são abundantes, minerais raros e de alto valor estratégico. Tudo isso faz parte do que hoje se denomina de "guerra ou estratégia de quarta geração", ou seja, quando um Estado Soberano é "invadido" por organizações, entidades, etc, como as já referidas ONGs, normalmente a serviço de nações hegemônicas. Elas são como "tropas de ocupação", sucedâneas de adestradas e bem equipadas tropas de um Exécito invasor. E na tarefa de internacionalizar a Amazônia brasileira, são, iterativamente, brandidos argumentos simpáticos à causa ambientalista-indigenista - tão em moda, nos dias de hoje...
Pode-se concluir, por derradeiro, que vários "Kosovos" poderão surgir em NOSSA Amazônia, nas reservas, linhas atrás assinaladas, e em outras áreas, como por exemplo, na "Cabeça do Cachorro", na região dos "Seis Lagos", onde se encontra a maior jazida de nióbio do mundo - mineral estratégico da maior importância para a tecnologia aeroespacial. É preciso, pois, que desenvolvamos um verdadeiro apostolado cívico, tornando-nos incansáveis ativistas da cruzada pela defesa da Soberania Nacional, usando os meios que estão a nosso dispor, em especial, a internet. Não podemos permitir que se consuma essa traição ao Brasil, que foi a aprovação, por meio de nossos representantes diplomáticos (!), da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, deletéria aos mais elevados interesses nacionais. Devemos agora pugnar, com denodo constante, para que ela seja obstada pelo Congresso Nacional, a fim de que se mantenha preservado o bendito solo da Pátria Brasileira, herdado de nossos avós e que devemos legar, como o recebemos, a nossos filhos e aos filhos de nossos filhos.

Omissão infame

Camilo Viana – em 1 de abril de 2.008

Nem ontem 31 de março, nem hoje 1 de abril, ninguém conseguiu ler nos jornais, ouvir nas estações de rádio ou ver nas televisões alguma airosa referência digna da passagem do aniversário do movimento militar de 1964, originado por intensa movimentação popular, massificada nas ruas para interromper a comunização do Brasil, posta em caminho pelo Presidente João Goulart e os afoitos seguidores do bolchevismo.

Acrescente-se a esta renúncia informativa mais uma página da história de um país sem memória, que despreza seus homens ilustres e, sem razão se envergonha do seu passado. Foi um movimento cívico de rara contundência, pacífico, persuasivo no qual participaram segmentos de todas as camadas sociais, felizmente ouvido e entendido pelas autoridades à época, lideradas pelo governador Magalhães Pinto e Gal. Guedes.

Não formulo regras de apoio ou desagravo posteriores ao acontecimento; lamento muito estar distante e distorcido nos livros de história hoje ensinada aos jovens. Desagrada-me ver o desinteresse, até como exemplo de força popular, no registro e sucesso absoluto nos acontecimentos importantes.

Ao Movimento de 64 junta-se os de Anita Garibaldi, guerra do Paraguai onde o Barão de Mauá foi figura expressiva, o nosso protesto contra os quinto do ouro confiscado contra o qual se rebelou Tiradentes, lembrado em feriado nacional sem nenhuma expressão cívica. De que servem feriados nacionais sem exaltações?

São tantos os movimentos patrióticos esquecidos, propositalmente por um deliberado desejo de evitar-se o aparecimento de lideranças nobres e fortes, por força dos bons exemplos dos nossos antepassados. Haverá um dia em que ergueremos um monumento em louvor ao herói, civil ou militar, em intencional esquecimento.

Volta e meia vê-se desfraldado um ridículo e despropositado estandarte com a estampa de um assassino, herói sem honra, a pedir clemência e oferecer relógio Cartier em troca da sua vida, admirado por jovens que não conhecem a história, chamado de Che Guevara, sem nenhuma importância para a vida do brasileiro.

Este co-autor da introdução e manutenção da mais longa, cruel e assassina ditadura imposta a um povo: o cubano, é louvado. aqui, não na Infeliz ilha, depois de 30 anos de Fulgêncio Baptista, obrigados pelas armas a suportar cinqüenta anos de assassinatos liderados por Fidel Castro, o impiedoso carrasco admirado por José Dirceu, Genuíno e d. Dilma, conhecida como companheira Estela a ladra de dólares em Santa Tereza, tendo mais o que fazer a prestar informações sobre atos espúrios.

Reverenciam a Prestes, outro traidor da pátria, da família, assassino de jovem, sem citar o safanão que levou na cara desferido pelo antigo membro da Polícia Especial do Rio de Janeiro, Mario Vianna, em repúdio a intolerável arrogância.

E tantos outros se espalham por aí com expressivos serviços prestados aos mensalões e similares, e, em adendo, aos cartões coorporativos, gastos misteriosos em segredo de estado sob a proteção da corja.

Hoje, passeatas protegidas sem povo produtivo são feitas pelos arruaceiros do MST, instrumento de discórdia, violência e saques acolhido pelo PT e que tanto interessa ao presidente Lula, haja vista seus pronunciamentos instigando conflitos de classes sociais, passivamente ouvidos pelos comandantes militares, forjados após o movimento de 64, incongruência para sociólogos decifrarem.

Como voluntário civil apresentei-me no Pandiá Calógeras, recebi com muito orgulho a braçadeira LIBERTAS QUAE SERÁ TAMEM e um parabelum para defender a honra brasileira enxovalhada, como agora o fazem os atuantes de esquerda.

Felizmente os covardes baderneiros entregaram as armas e se fez a paz e o progresso durante vários anos.

Hoje por obra e graça de uma súcia incompreensivelmente dirigente, os combatidos traidores vivem regiamente às custas dos cofres públicos a título de vítimas da revolução.

Nunca houve uma revolução, jovens enganados. Aconteceram durante o período militar rebeldias esparsas provocadas por elementos treinados em Cuba, sob as barbas do Fidel.

O movimento de 64 foi uma manifestação do povo saído às ruas exigindo o cessar dos desmandos e da desordem, posição que a mocidade de hoje, embalada por ritmos importados, costumes deformados, hábitos degenerados, é incapaz por covardia, desamor ou desinteresse, de exigir que se acabem pelo menos com as escancaradas roubalheiras petistas.

Louvo a todos que participaram daquele movimento popular, com denodo e bravura, voluntariamente oferecendo suas vidas ao Brasil.

MÁRTIR POR ENCOMENDA

Por César Souza


A propósito da ampla rememoração pela mídia, no 27 de março último, da morte do estudante Edson Luiz, inclusive com a exploração da presença da mãe do rapaz, retransmito para as novas gerações um depoimento que desmistifica o que Elio Gaspari, o ”especialista em governos militares”, narrou em seu livro, com detalhes, a morte do estudante Edson Luiz, ocorrida no restaurante do Calabouço, em 27 de março de 1968. Detalhes tão precisos como se ele estivesse lá, assistindo a tudo. Não estava. Tanto não estava que escreveu que o fato ocorreu a “três quarteirões do hospital da Santa Casa”. Outra inverdade. Do restaurante ao hospital bastava atravessar a rua Santa Luzia. Eu estava lá e vi.
No entanto, sobre outro episódio, acontecido na Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, de onde era aluno, Gaspari narra a morte, por um tiro de revólver disparado por um seu colega, de um estudante da mesma Faculdade. E só. Por que Gaspari, um historiador, evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido, que disparou a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da morte tenha sido processado por esse crime. Seu nome? Apenas as iniciais, pois não desejo prejudicá-lo, onde quer que esteja. Assim, aquilo que ele julga que ninguém sabe, ele vai saber que eu sei: ACFPP.

Na verdade, sobre a morte do Edson, após o inquérito, ficaram evidentes duas verdades desagradáveis, que os agitadores de então não comentam, por razões óbvias:

- o tiro foi de revólver 32 ( que a polícia não usava);

- um caixão fora encomendado pela manhã, ANTES QUE OCORRESSE O INCIDENTE GERADOR DO ÓBITO, indicando QUE O MESMO JÁ FORA PROGRAMADO, para criar o clima de consternação; só faltava a vítima.

Mas, a História daqueles dias está totalmente deturpada, contada livremente, hoje, nos principais meios de comunicação, justamente pelos malfeitores. Os estudantes que foram enquadrados “em massa” nem sabiam do que se passava. Podem, perfeitamente, acreditar nas versões que são contadas hoje.

Lembro-me de um jovem universitário, filho de família “burguesa” amiga nossa, que quando lhe perguntei por que ele, cursando Engenharia, com tanta coisa para estudar, se metia naquelas passeatas (até perigosas!), da turma de Direito, Psicologia e outras “Humanas”, ele me disse: - “César, tem cada guria de tirar o fôlego e bem assanhadas! Sempre acaba bem pro meu lado!”...

Pois era isso mesmo. Como diriam mais recentemente, participar de passeatas ERA UM BARATO! Só não percebiam que estavam servindo de MASSA DE MANOBRA. E isto no mundo inteiro, pois era a ordem de Moscou, em 1968.

Fraternal abraço, de quem não esquece da História, porque a viveu um pouco.